sábado, 31 de dezembro de 2016

Carreiras: O princípio da Competência




O mundo empresarial passa por uma transição sem volta, sendo que a chave do êxito se encontra na formulação e equivalência do comportamento variável dos fatores globais com os processos de adequação e gerenciamento dos negócios, através de sistemas que se apropriem para vencer sazonalidades.

Nossa condição fixa ou variável já não possui vínculos com o patrimônio das organizações, que por sua vez não são mais representativos pelo imobilizado, mas pela qualidade do mobilizado.

O jogo que tem valor está exatamente no campo de batalha e, portanto é de alto risco e feito para uma nova safra de destemidos, loucos e determinados conquistadores. Ao contrário, num passado muito próximo, o show era ser parte de um staff, medido por reuniões intermináveis, junto a um grupo de estratégicos pensadores.

Sem questionamentos, nosso sonho era poder se deslocar para área nobre das organizações, local reservado e blindado para os altos escalões. O resultado da conquista somava-se a uma sala decorada com direito a cafezinho servido pela copeira, ser tratado por senhor ou doutor, e paparicado por uma exclusiva secretária. Daí para frente o sucesso ficaria na dependência das articulações sociais entre os habitantes deste requintado e exclusivo mundinho.

Os tempos mudam, e com eles novas necessidades e exigências criaram a percepção de um modelo enxuto próximo às coisas praticas e operacionais, e assim gradativamente os velhos sistemas foram sendo condenados pelo próprio distanciamento tático que definiram a sua própria ascensão.

No mundo competitivo, gradativamente fomos assistindo ao fim do status do isolamento, valorizando aqueles naturais do campo das ações. Ser executivo, independente do tamanho das ambições passou a ser sinônimo da frase “ter capacidade de executar” de tal forma que o custeio do passe fica pela medição direta dos resultados produzidos. Desta forma presenciamos a extinção da garantia fixa de ser e estar para um perfil necessário de participar e agir, dependente direto do êxito das próprias realizações e da capacidade criativa de inovar com soluções frente a um mundo articulado para ser desigual.

Quando definimos o comportamento empresarial moderno, temos a clara visão de que todos participantes do meio devam estar necessariamente ligados e conectados para a produção geradora de negócios, ou seja, arte de executar fica na dependência do profundo vínculo e afinidade com o conhecimento das variáveis conectadas diretamente com o mercado. Desta forma o segredo e êxito do desenvolvimento de uma atividade estão na quantidade qualificada de profissionais competentes, feitos pela média ponderada dos pontes fortes de cada geração de profissionais que fazem o time, para interpretar e agilizar soluções de retorno ao mesmo mercado.

A pró-atividade passou a ser mandatária nos quesitos do mundo variável, e desta forma não ser animadamente atirado é estar convicto de que será fuzilado, internamente ou pela concorrência mais esperta. No mundo variável tudo que não está no foco para definir resultado, independentemente de ser humano ou técnico, são repassados para quem possa dar mais variabilidade de execução.

A solução estrutural está no conceito de um modelo permanente e elástico, do tipo ser “resiliente” o suficiente para atacar e recolher sem grandes perdas, mas com velocidade suficiente para continuar o jogo da ação, reação e resultados. Estamos na era do soltar a franga, porque a produção do valor está em ser variável e continuamente solucionador das coisas que a maioria não consegue.

O mundo continuará sendo seletivo pela busca dos qualificados, sendo que, o que se espera de cada um de nós é um fôlego adicionado de razões para que possamos nos adaptar ao que as transformações venham a exigir para viabilizar as  atividades e sua transferência de ganhos tangíveis ou não à própria vida.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 31 de dezembro 2016.


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O Ovo de Colombo e o Universo Corporativo




Reza a lenda que certo dia, em um banquete comemorativo pela descoberta da América, que na época ainda não se chamava América, mas Novo Mundo, o navegador Cristóvão Colombo foi perguntado se acreditava que outra pessoa seria capaz de fazer o mesmo, se ele não tivesse feito.

Para explicar, Colombo então desafiou todos os presentes a colocar um ovo de galinha sobre uma das suas extremidades. Houve um silêncio no salão…

Mas antes de contar qual a moral dessa história, vamos conhecer a história por trás da história, que é ainda melhor.

Moral 1: O Ovo de Colombo

É claro que, por se tratar de um personagem histórico, várias são as versões dessa narrativa. Porém, a mais repetida diz que o Cardeal Mendoza, da Espanha, ofereceu um banquete após Colombo ter descoberto a América.

Como muita gente invejosa havia sido convidada para a boca-livre, algumas pessoas se puseram a diminuir os méritos de Colombo, dizendo que qualquer um, com um barquinho e um pouco de sorte, poderia ter chegado aonde Colombo chegara.

Colombo, então, os desafiou a colocar um ovo em pé.

O garçom, que na época também não era garçom, mas Juan, providenciou um ovo fresquinho e todo mundo tentou, mas ninguém conseguiu. Porque ninguém pensou no que Colombo faria a seguir – quebrar uma das extremidades do ovo.

Simples né?

Moral da história: depois que alguém mostra o caminho, é fácil segui-lo.

Moral 2: O Ovo de Brunelleschi

A história é ótima, mas os historiadores afirmam que o verdadeiro pai do ovo não foi Colombo. Foi um arquiteto italiano da Renascença, Filipo Brunelleschi, que havia feito o mesmo truque alguns anos antes.

Nesta versão, Brunelleschi havia sido incumbido de projetar uma estrutura para a Catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença, mas recusou-se a mostrar seu modelo para os governantes da cidade, que o exigiam.

Ao invés disso, desafiou um grupo de arquitetos a colocar um ovo de pé.

Estes não conseguiram, e então Filipo demonstrou a solução da mesma forma que Colombo viria a fazer poucos anos depois.

Os arquitetos protestaram, alegando que também conseguiriam isto, e Filipo respondeu-lhes que da mesma forma poderiam construir a estrutura após olharem seu modelo.

Colombo, que era italiano, sabia da história. Mas os espanhóis não sabiam e ficaram encantados com a criatividade de Colombo.

Segunda moral da história: quando uma ideia é boa e sua autoria é duvidosa, leva vantagem quem tem mais prestigio.

Moral 3: O Ovo sem dono

Agora vamos adaptar essas lendas para o mundo corporativo, que é o que verdadeiramente nos importa aqui.

Nesse universo, é muito comum um funcionário ter uma ideia e apresentá-la ao chefe. Aí, o chefe diz que a ideia não é boa e pede ao funcionário para esquecê-la. Ou diz que irá pensar a respeito e oportunamente dará uma resposta.

Tempos depois, o chefe apresenta a ideia como se tivesse sido dele, e não do funcionário.

Terceira moral da história: só bote um ovo em pé na mesa do seu chefe se houver testemunhas.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 30 de dezembro 2016.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Quer dar a volta por cima em 2017? Saiba como reagir

O importante agora é arregaçar as mangas e correr atrás do prejuízo. Comece a identificar suas prioridades, aquilo que realmente importa para você



Estamos na reta final de 2016. Foi um ano difícil, com crises e tragédias de todos os tipos. Há muitas pessoas que não veem a hora deste ano chegar ao fim. Mas se você pensa que a chegada de 2017 será a solução dos seus problemas, está enganado. Tudo continua igual. Os desafios e os obstáculos permanecerão ali. Se você realmente quer uma mudança positiva em seu novo ano, será preciso muito mais que seguir as velhas tradições do réveillon. Para uma virada em 2017, o primeiro passo é mudar seu comportamento e sua visão perante à vida. E, para isso, as palavras de ordem são iniciativa e motivação.

Mas como não desanimar e manter a motivação diante de tantas dificuldades? Para algumas pessoas que já conseguiram atingir um bom nível de autoconhecimento e levam suas vidas apoiadas em seus valores, é mais fácil lidar com as incertezas do destino. Mas para quem não chegou neste nível, acaba seguindo em frente sem muito planejamento e alinhamento com seus objetivos, perdendo grandes oportunidades de atingir suas metas e trazer melhorias em sua vida.

Para esse segundo grupo de pessoas, o importante agora é arregaçar as mangas e correr atrás do prejuízo. Comece a identificar suas prioridades, aquilo que realmente importa para você. E não me refiro apenas a coisas materiais, mas aos valores que você pretende seguir e que poderão refletir positivamente ou negativamente em sua vida, dependendo das suas escolhas. Vale frisar que valores têm mais relação com “o que você quer ser” do que com “o que você quer ter”. Identificar seus valores já será um primeiro e importante passo para uma mudança positiva em sua vida. Essa evolução te ajudará a fazer escolhas coerentes e a trilhar caminhos mais produtivos, evitando que você perca tempo com aquilo que irá te acrescentar pouco.

Outra dica importante é saber enxergar nas crises econômicas excelentes oportunidades. Muitas pessoas encaram as mudanças como algo ruim, pois se sentem fora da zona de conforto. No entanto, outras pessoas aproveitam estes momentos para inovar. Se você perdeu o emprego, por que não tirar da gaveta aquele projeto dos seus sonhos que estava à espera de uma oportunidade para ser executado? Pode ser um negócio próprio, uma mudança de área, uma mudança de cidade... É melhor ter um Plano B para possíveis imprevistos. Lembre-se: a vida tem imprevistos o tempo todo, e você deveria estar preparado para quando eles surgirem.

Momentos como esses podem ser motivadores para repensarmos e planejarmos a vida, e podem se tornar sua grande virada pessoal e profissional. Mas isso só será possível se você realmente colocar a mão na massa e encarar os sacrifícios. Nada cai do céu. Para conseguir o que se quer, é preciso ter foco, determinação e não deixar que as dificuldades te façam desistir. Agora, se você escolher se lamentar e se fazer de vítima do momento difícil que enfrentamos, tenha certeza que seu 2017 não será tão diferente do ano que se encerra!

Momento do ADM, Nicodemos Borges - 29 de dezembro 2016.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Profissão, Empresas e Crescimento




Ao longo da minha vida profissional e em todos os casos e cases que tive a grata possibilidade de vivenciar, em comum, nunca conheci uma história de empresas ou de profissionais que pudessem ser relatadas sem a ocorrência de desvios que necessariamente provocassem mudanças e novas adequações.

Evolução é uma palavra que exige adições, pois naturalmente se antes você se contentava com pouco, é porque de alguma forma não lhe era oferecido tantas novas situações para poder desequilibrar a sua vontade e assim estimular o seu desejo incluído mais critérios seletivos e qualidade. É do ponto de vista da sua própria mudança como consumidor que podemos enxergar o que vamos ter que propor para continuar pela evolução do lado profissional e dos resultados.

Nosso grau de exigência é proporcional as opções e seu volume de alternativas. De fato se retrocedermos ao passado não tão distante verifica-se que o gosto pelo comprar não se alterou, mas as condições e opções hoje são infinitamente maiores, assim evoluímos exatamente pelo fato que o mesmo capital que destinamos ao consumo pode ter infinitos destinos, adicionando mais dúvidas, e por tabela instintivamente mais suporte, para o clareamento da melhor opção.

O poder do cliente veio exatamente acompanhado por uma seleção natural do que é ser bom no mercado. As leis tipo “do consumidor” vieram em conjunto com as certificações (ISO) traduzindo uma mensagem de que para estar atuando com alguma atividade profissional, tem que ter como base a qualidade e como missão muita competência na arte de negociar e atrair desejos. Se por um lado a seleção gera buscas pela evolução para conquistas e formação de referências, por outro, as empresas que no fundo somos nós, devem ter um poder inesgotável para criar novas situações e assim ter formas para manter seus holofotes dirigidos e segmentados para sermos a primeira luz procurada quando do despertar das aquisições.

Se o mundo se faz complexo, o grande desafio que temos é exatamente o de continuar produzindo “um você precisa, eu ou nós somos a garantia da melhor solução” através de uma linguagem perceptiva a todos, e isso só pode ser feito quando você de fato se encontrar nas duas pontas, estudando os desejos segmentados do mercado e desenvolvendo formas do como personalizar para interagir com ele.

O poder da informação, seu entendimento e contribuição para as ações, têm tudo a ver com o nosso envolvimento do vai e volta do mercado, com a preocupação com os detalhes para sermos bons negociadores, produtores de novas políticas, novas responsabilidades e com a habilidade quase natural de adesão de novos componentes para criar melhorias entre você, sua empresa e mercados.

Estar preparado facilita o entendimento das mudanças, capacita o seu crescimento pela construção de equipes, de parceiros sólidos e focados,  estabelece a segurança e a autoconfiança por um qualificado relacionamento interno e com o mercado. É dessa forma que substituímos em grande parte os riscos das grandes mudanças, já que elas devem ter sempre um sentido diário de criações com renovações e assim serem naturalmente adicionadas e assimiladas.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 28 de dezembro 2016.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Pelo fim do "achismo" no Empreendedorismo




Essa semana eu mais uma vez pude comprovar algumas premissas que as teorias da gestão enxuta e do empreendedorismo moderno sempre deixaram bem claras:

  1. Mais importante do que o dinheiro, as primeiras versões do seu produto devem ter o propósito de validar as premissas da sua ideia.
  2. Antes de atingir a maior parcela de consumidores que compõem o seu mercado, o seu produto deverá mirar um micro nicho. Serão essas pessoas que espalharão a sua ideia para os demais, caso aquilo que você ofereça seja algo de valor, é claro.


Ou seja, ao executar o que você a tanto custo planejou, muito cuidado para não criar expectativas em obter excelentes resultados financeiros no curto prazo, pois será perfeitamente normal caso isso não aconteça.

Por sinal, hoje esse ensinamento é tão valioso, que uma frase dita pelo fundador do Linkedin, Reid Hoffman, é praticamente certa em qualquer treinamento de novos empreendedores. Em suas palavras:

“Se você não se sente envergonhado da primeira versão do seu produto, você lançou ele tarde demais”.

(Antes de prosseguir com o texto, eu sugiro que você tome nota dessa frase, pois se você pensa em se envolver de alguma forma com o lançamento de algum produto, com certeza ela lhe será útil em algum momento).

Dado o contexto da teoria, agora vamos a minha aplicação prática.

Como tudo começou

Há cerca de dois anos, eu identifiquei em minha cidade algo que naquele momento me parecia ser uma boa oportunidade de negócio.

Essa lâmpada acendeu devido a minha profissão de professor, pois além de ter a necessidade de ouvir várias apresentações de seminários dos meus alunos, eu também frequentava muitos congressos e palestras. Ou seja, foi justamente essa vivência que me proporcionou um bom panorama de um serviço que eu viria a desenvolver anos mais tarde.

Voltando ao início, uma coisa sempre me incomodou ao ter que assistir tais apresentações: a falta de preparo das pessoas quando o assunto é falar em público.

E olha que quando eu digo pessoas, não estou me referindo apenas aos alunos, muito pelo contrário, profissionais já formados, como os próprios professores, também se mostravam despreparados para exercer suas atividades, pois apesar de trabalharem na área, muitos jamais fizeram um curso de oratória, algo que eu considero como uma obrigação.

E olha que desse problema, a falta de preparo, eu entendo bem, já que enquanto aluno da graduação, eu pude sentir na pele como é ruim sair com essa desvantagem perante os demais.

Naquela época, não foram poucas as vezes em que vi um colega que mesmo não fazendo quase nada do trabalho, acabava recebendo a maioria dos elogios pelo simples fato de ter se apresentado melhor do que o restante do grupo.

Quer você ache justo ou não, e na época eu não achava, para o público que está assistindo o julgamento é que aquele que melhor apresentou provavelmente foi o que mais fez, o que convenhamos, quase nunca é verdade.

Já para os profissionais que estão no mercado, a consequência pode ser ainda mais grave, visto que a falta de habilidade para expor suas ideias pode acarretar em um péssimo pré-julgamento do seu cliente.

Pois bem, sabendo dessa importância que um curso de oratória proporcionaria em minha carreira, foi ainda naquela época, durante a faculdade, que eu resolvi fazer três cursos na área.

E foi juntando essa teoria que adquiri com os cursos, e mais a experiência prática de ter ministrado e assistido inúmeras palestras e aulas, que eu resolvi criar o meu próprio Curso de Oratória.

Hora da Action

Dado a concepção que resultou no posterior planejamento da ideia, era chegado a hora de colocar o produto no mercado para testes – Aqui está o pulo do gato.

Durante as três primeiras turmas, eu fiz todos os testes que vocês possam imaginar.

Primeiro eu testei o preço e a quantidade de alunos por turma: coloquei um preço bem baixo e compensei com um grande número de alunos, depois aumentei o preço e diminui o número de alunos, depois aumentei ainda mais o preço e dessa vez resolvi limitar o número máximo de alunos.

Depois eu testei a carga horária do curso: primeiro com duração de 6 horas, depois de 8 horas, até que finalmente consegui encontrar o modelo ideal: um máximo de 12 alunos e o número de 16 horas.

Ah, nesse tempo eu também testei a quantidade de exercícios práticos que o curso deveria ter, e também consegui chegar ao número ideal.

E o resultado? Será que deu bom?

No curto prazo, financeiramente, nem tanto. Mas isso são águas passadas.

O que importa é que na semana que vem a sétima turma do meu Curso de Oratória se formará, turma essa que esgotou as vagas 2 semanas antes de finalizarmos as inscrições, ou melhor, que teve lista de espera.

E detalhe: sem precisar investir absolutamente nada em publicidade.

E por que eu resolvi te contar tudo isso?

Pelo fato de estar publicamente envolvido com a disseminação de conteúdo sobre Gestão de Empresas, com muita frequência costumo ver pessoas desistindo de suas ideias por não alcançarem os resultados que haviam previsto nas primeiras semanas de lançamento do seu produto.

Elas desistem antes de dar tempo ao tempo.

A lição que eu gostaria que você extraísse desse texto é que se você tem a intenção de lançar algum novo projeto no mercado, é importante que dentro do seu planejamento inicial você já se prepare psicologicamente, financeiramente e estrategicamente para que as primeiras versões do seu produto sejam concebidas para dois objetivos principais:

  1. Testar as suas hipóteses
  2. Reunir um bom material de marketing.


O que estou querendo dizer é que se você começar pensando exclusivamente no dinheiro, a chance de você se frustrar logo de cara será enorme.

Repare bem e veja se não é exatamente isso que todos os grandes players do mercado estão fazendo atualmente.

É por esse motivo que as primeiras etapas são as mais difíceis. É nela que você terá que adequar suas estratégias de precificação e promoção por um motivo até que óbvio: se o seu produto ainda não está pronto, o valor que ele poderia alcançar ao longo do tempo ainda não foi criado, e por esse motivo talvez não seja a hora de você cobrar o preço que você sabe que ele vale.

Você perceberá que com o passar do tempo, suas hipóteses começarão a se confirmar, ou não. Nessa etapa, mais importante do que o dinheiro, é o aprendizado.

Essa será a hora de você colher depoimentos dos seus clientes confirmando a qualidade do seu produto, e também de tirar fotos e gravar vídeos das pessoas comprovando o resultado que obtiveram após utilizá-lo.

Percebam que tudo o que eu falei até agora não se trata de achismos. Tudo isso funciona através de processos muito bem definidos.

Esse método é garantia de resultados?

É claro que não.

Veja, NENHUMA técnica, método, fórmula, ou qualquer que seja o nome que você queira dar, poderá te garantir resultados no Empreendedorismo. Isso simplesmente não existe.

O que esse método faz é diminuir as suas chances de fracasso.

Entretanto, para você começar bem, é sempre necessário ter essa premissa em mente: toda e qualquer ideia, seja ela inovadora ou não, está sujeita a fracassar.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 26 de dezembro 2016.


domingo, 25 de dezembro de 2016

Brand experience: a importância da experiência do cliente com a marca

É fundamental que hoje uma marca faça muito mais do que simplesmente se vender



Nos últimos 10 anos, a forma como os consumidores se relacionam com as marcas se transformou profundamente. E esse processo de mudança continua acontecendo em um ritmo bastante acelerado. As inovações tecnológicas e a conseqüente redefinição de hábitos provocada pelo surgimento de gadgets, aplicativos, redes sociais e outros produtos digitais estão criando um novo mundo. Nesse ambiente, as marcas não são mais conceitos fixos que um departamento de marketing impõe de cima para baixo. São o resultado de um trabalho feito a várias mãos, permanentemente, e sobre o qual a empresa não tem mais controle total.

Nesse contexto, qual a importância da experiência do cliente em relação a uma marca? Julia Souza, líder de comunicação e branding da divisão de Soluções Comerciais para a América Latina da 3M, enxerga o consumidor como um "co-criador" da marca. "O consumidor deixou de ser audiência e passou a ser uma mídia, porque ele opina, fala, interage. O cliente passa a ter muito mais força para uma marca do que qualquer peça de comunicação que possamos fazer", afirma, referindo-se ao potencial que as mídias sociais e outras ferramentas de comunicação oferecem.

Por esse motivo, é fundamental que hoje uma marca faça muito mais do que simplesmente se vender. É preciso engajar. Ou seja, transformar clientes em embaixadores, criando com eles vínculos fortes e duradouros. E é aí que chegamos ao conceito de brand experience. "Há várias definições, mas, essencialmente, é quando uma marca gera emoções, impressões, pensamentos, respostas comportamentais. Uma estratégia de brand experience pode afetar os índices de lealdade e engajamento do cliente com a marca", ressalta Julia.

Como definir uma estratégia eficiente de brand experience?

Quando o assunto é branding, é preciso proatividade. Quando o tema envolve também experiência, a iniciativa por parte da empresa é ainda mais importante. Muito provavelmente, você já ouviu alguém dizendo que, pela força que tem, a Coca-Cola nem precisaria fazer propaganda. Mas não se engane. Se é para dar ouvidos ao senso comum, nesse caso, é melhor considerar quem diz que o produto da Coca-Cola é muito mais a marca do que o refrigerante. O mito de que um negócio é capaz de se vender sozinho é uma grande armadilha.

As marcas líderes já entenderam que mais do que comunicar, vender e prestar serviços, é necessário se conectar com seus consumidores. É preciso proporcionar experiências únicas, diferenciadas, inovadoras. É preciso ter uma estratégia consistente de Brand Experience. “São as experiências que cada consumidor tem com uma marca que vão construindo o que a marca representa”, define a especialista de branding e comunicação da 3M.

E é para melhorar a experiência entre marcas e consumidores que - entre milhares de soluções - a 3M trabalha também com produtos e serviços para comunicação visual, retrofit de ambientes, cuidados com a limpeza e higienização e tratamento de pisos.

“O primeiro passo é entender que experiências que marcam, são intencionais e devem despertar o lado emocional, não só o tangível. Isso passa pelo estudo do cognitivo e estimulo dos sentidos: tato, olfato, audição, visão, paladar. E é preciso desenhar uma boa estratégia para cada ponto de contato com o consumidor”, destaca Julia Souza.

“Depois, é claro, uma marca deve entregar o básico (qualidade no produto ou serviço, entrega on time, entre outros pontos) e ir além do esperado. Deve surpreender o cliente de forma única e alinhada com a sua personalidade. Por fim, é preciso buscar mais do que o customer satisfaction, que, por si só, não é garantia de recompra. É necessário desenhar interações que cultivem a lealdade”, finaliza a especialista.

Outros cases

Algumas marcas cresceram e se tornaram gigantes em seus segmentos graças ao posicionamento que construíram junto ao público. Abaixo, elencamos alguns exemplos:

Apple

Pioneiro na computação, foi responsável por colocar no mercado o primeiro desktop da história. Mas só se tornou a marca mais valiosa do mundo quando entendeu que oferecer um produto não era suficiente. Era preciso se tornar parte da vida das pessoas. Com o lançamento do iPhone, isso se tornou realidade e hoje a companhia tem muito mais que clientes, mas fãs, que a seguem de maneira quase religiosa.

Zappos

Esse e-commerce de calçados dos EUA nem tem atuação no Brasil, mas é muito conhecida por aqui no meio empreendedor pelo sucesso que conseguiu com sua estratégia de encantamento de clientes. A empresa poderia ser só mais uma loja qualquer da internet, mas com ações que vão desde a motivação da equipe até o encantamento do cliente com a embalagem que chega às suas casas, conseguiu se tornar uma das mais amadas pelo público do país e faturar milhões todos os anos.


Momento do ADM - 25 de dezembro 2016.


sábado, 24 de dezembro de 2016

Vida, Comportamento e Produtividade




Não gosto de política, não gosto de discutir religião, não sou torcedor de times de futebol, mas reconheço que tenho que conviver com os amantes de tudo isso, pois querer desviar das coisas pelo simples fato de que não gostamos é perder as maiorias das oportunidades que surgem a nossa frente.

A primeira lição para um candidato a uma vida produtiva é a que o tempo é sempre pequeno e melhor para aqueles que se ocupam. A grande medição para testar se o seu caminho está sendo bem trilhado é a de conseguir naturalmente se distanciar do relógio no sentido de não se viciar em ficar contando às horas que ainda faltam para certas coisas terminarem.

O ser produtivo valoriza seu tempo emprestando-o sem vendê-lo, e por saber seu custo de importância, quase sempre está correndo contra ele, tentando fazer o máximo e lamentando ao fim de cada etapa, o fato de um dia ter somente 24 horas. Na verdade não estamos falando de temperamentos “workaholic”, típicos de pessoas que quando dormem reservam a maior parte dos sonhos para os números, mas de gente que consegue equilibrar seu mundo produzindo, compartilhando e amando.

Nosso equilíbrio é o único fundamento necessário para conseguirmos andar de bem com a própria capacidade pelo prazer de exercê-la, pois visualizando e pesquisando nosso cérebro é possível entender que nosso motorzinho foi construído com dois lados, o esquerdo onde prevalece a razão e o direito responsável pela imaginação e criatividade. Na nossa realidade imposta pelo dia a dia acabamos, por necessidade e obrigação, abusando do nosso lado racional e lógico, quase dispensando o lado onde podemos de fato alimentar as energias da renovação pelas reinvenções. O ritmo imposto pelo ter que cumprir as obrigações pelas metas, acabam por nos transformar em seres sem ar e graça. Devemos aprender a reservar e educar nossas vidas com valores que possam adoçar nossas emoções e subsidiar em vontade e disposição as determinações para que sejamos mais comprometidos e envolvidos.

Nossos segredos para um estar de bem com a vida, vêm da disciplina pelas buscas de novidades, para que não sejamos rotina. É muito desestimulante ter que adicionar evolução sem as mudanças que justifiquem o querer mais, sem o se afastar das chatices de viver de dias certinhos e previsíveis, sem emoções para se surpreender.

Vencer o que nos bloqueia, o que nos oferta de medos e receios, é o inicio a um estimular de razões para saber escolher, se interessar e aprender a julgar pelo melhor a ser seguido, unindo em equilíbrio os estímulos para alimentar o seu lado racional com o criativo. Imaginações férteis, combinadas com a visão lógica facilitarão para que prevaleçam os lados positivos diante das insatisfações naturais do dia a dia.

Retirando o que não se gosta, e o que achamos que não podemos, abriremos horizontes para novas percepções do como podemos andar, ampliando mais as possibilidades por um despertar de novos benefícios dentro das condições que dispomos, incluindo coisas do tipo, se não der para ir de avião, devemos evoluir pelo gosto em ir a pé. O importante é nunca andar de ré, de lado ou ficar parado!

Nossas vidas estão na frente, e não adianta viver montando castelos de areia em maré baixa, já que são de tempo curto, de sustentação temporária. Melhor então é pensar em construir uma visão própria e global, pois se o mundo insiste em classificar-nos em gerações X, Y ou Z, eu diria a você, que para ser diferente, esqueça os rótulos e crie o seu estilo baseado nas procuras e encontros que o harmonizem com uma rica média ponderada de pessoas, que em comum reúnam motivos para compartilhar coisas interessantes que alimentem e valorizem a vida com qualidade, admiração e uso.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 24 de dezembro 2016.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ser quem lidera ou seguir quem lidera. Não existe meio termo.




Essa é, pelo menos em minha opinião, a melhor foto tirada até agora nesses Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Quem é muito jovem talvez ainda não compreenda essa filosofia, mas meu amigo, o fato é que conforme o tempo passa, você perceberá que existem basicamente dois caminhos para percorrer em sua vida: ser aquele que lidera, ou ser aquele que segue quem lidera.

É claro que ser o primeiro a propor as coisas não é uma tarefa fácil. Dentre as inúmeras barreiras que você precisa quebrar, a cultural é, de longe, a mais difícil. Como já dizia Platão em seu Mito da Caverna, é difícil mostrar o lado de fora para quem passou a vida inteira acostumado a viver no escuro.

Muito mais fácil é ser aquele que copia, pois basta justificar o que você pretende propor baseando-se em projetos que já deram certo.

Quem alguma vez na vida já tentou executar algum projeto inovador deve saber do que eu estou falando…

Mas será passar a vida inteira “copiando”, ou melhor, “adequando”, o projeto dos outros, é o melhor caminho a se seguir no longo prazo?

Quer saber o que essa foto representa pra mim?

Ela representa aquele certo professor, esforçado, que em vez de seguir aquele plano de aula feito há 10 anos por sabe-se lá quem, resolve dar uma aula totalmente fora do convencional.

Representa aquele certo funcionário público, insatisfeito, que em vez de se acomodar com as mordomias que o sistema oferece, resolve revolucionar o seu departamento, que até então encontrava-se totalmente defasado.

Representa aquele certo político, ético, que em vez de usar a verba pública como fonte de propina para comprar propriedades luxuosas, prefere usá-la para construir algo que beneficiará toda a sociedade.

Representa aquele aluno, corajoso, que em vez de propor mais um plano de negócios visando a abertura de outra pizzaria, sorveteria, ou qualquer coisa terminada em ria, mete a cara nos estudos e propõe a criação de um aplicativo que irá resolver um problema que as pessoas ainda nem sabem que possuem.

Enfim, todas essas pessoas, todos esses vencedores, preferem focar no SEU PRÓPRIO JOGO, e não no jogo dos outros.

Por sinal, os mais fanáticos vão se identificar com a cultura que o Steve Jobs sempre defendeu na Apple e que não à toa deu início a esse texto:

Na vida você pode ser aquele que lidera ou aquele que segue quem lidera. Não existe meio termo.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 23 de dezembro 2016.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

As 3 estratégias de marketing que toda empresa precisa ter

Especialista em Marketing Digital de Performance ensina o que três tipos diferentes de estratégias de marketing podem fazer por uma empresa



Empresários ou empreendedores querem, essencialmente, vender mais. Para isso, são necessárias diversas estratégias que visam fortalecer a marca e criar um vínculo forte com o cliente, conforme explica Fabio Ricotta, CEO da Agência Mestre. “O importante é saber analisar o próprio negócio e definir quais estratégias são mais importantes para cada um”, explica. No entanto, a título de estudos e uma compreensão mais abrangente, o especialista conta que é necessário dividir estas estratégias em “caixinhas” diferentes. “Muitas pessoas me perguntam a diferença entre Marketing Digital, Marketing de Relacionamento e Marketing de Conteúdo”, conta Ricotta, que lista o que são e como se diferenciam estes tipos de marketing, necessários para toda empresa.

Ricotta explica que todo processo realizado com o intuito de levar a um público qualquer produto ou serviço a ser comercializado é considerado Marketing. “Conforme as estratégias utilizadas, o marketing recebe ‘sobrenomes’ diferentes”, explica. O especialista conta que, hoje em dia, existem três tipos de marketing essenciais para as empresas:

1. Marketing Digital

O termo é muito amplo e engloba todas as estratégias de marketing realizadas em mídias digitais. “Ações físicas, como panfletagem e propagandas na TV, por exemplo, não são digitais, mas tudo o que for feito em um ambiente online se caracteriza como Marketing Digital”, explica o especialista. Como praticamente todo mundo já está online e presente em alguma rede social, investir em estratégias de Marketing Digital é obrigatório nos dias de hoje. “Ter um bom site e estar presente nas redes sociais é o mínimo que deve ser feito”, resume. Ricotta também alerta para o mito de que o marketing digital é fácil e barato. “Hoje em dia, é necessário investir. O ambiente digital permite um bom controle dos investimentos e análise precisa do retorno, mas exige um investimento inteligente”.

2. Marketing de Relacionamento

O especialista ensina que o Marketing de Relacionamento corresponde a toda e qualquer estratégias que faça o público se sentir especial e bem atendido. “Mesmo quando alguém não compra o seu produto, o resultado vai ser positivo”, explica. Para deixar claro, Ricotta explica que o Marketing de Relacionamento pode funcionar dentro do Digital, com uma comunicação forte junto ao cliente, mantida através do uso de e-mails ou ainda por interações específicas através de redes sociais. “Fora do digital, uma empresa pode ter um telefone de SAC e enviar brindes, por exemplo”, explica.

3. Marketing de Conteúdo

Outro “tipo de Marketing” que ganhou força com o crescimento do digital, o Marketing de Conteúdo se baseia na ideia de criar fãs e seguidores para que eles se tornem clientes. “A essência do marketing de conteúdo é entregar algo de valor para quem te acompanha ou para aqueles que virão a conhecer seu trabalho”, explica. O especialista conta que um conteúdo de qualidade pode ser a porta de entrada para que muitas pessoas sintam confiança em adquirir algum produto ou serviço. Embora o Marketing de Conteúdo faça muito sentido no ambiente digital, ele pode ser visto em situações off-line. “Empresas que montam suas próprias revistas ou enviam conteúdo físico a uma audiência são exemplos de Marketing de Conteúdo, também”.

Por fim, Ricotta explica que todos os tipos de Marketing devem ser trabalhados pelas empresas. “Cada uma possui um perfil e deve encontrar o seu próprio caminho, mas todos esses conjuntos de estratégias precisam estar alinhados”, conclui.


Momento do ADM - 22 de dezembro 2016.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Não se perca nos planos!




Aprenda como elaborar o documento que pode mudar para melhor os resultados da sua loja com as dicas de consultores.

Um cliente entrou na loja, mas saiu logo em seguida porque todos os vendedores estavam ocupados e ele não tinha tempo nem disposição de esperar para ser atendido. Outro cliente seguiu o mesmo caminho porque entrou na loja disposto a comprar o produto ”modelo A”, mas a loja só tinha o ”modelo B” para oferecer.

Enquanto isso, numa rede social não muito distante dali, um cliente soltava os cachorros na loja porque cansou de esperar a entrega da mercadoria prometida para duas semanas atrás. Como se não bastasse, a loja concorrente, que fica na mesma rua, passou por uma grande reforma e reinaugurou em grande estilo com uma promoção de parar o trânsito.

Sabe qual a melhor maneira – e talvez a única – de não passar por nenhuma das situações acima? Planejamento! É por meio do planejamento que o lojista visualiza suas necessidades (mais funcionários, incremento no mix de produtos, presença digital, inovação no ambiente de loja, promoções especiais, entre outras) e estabelece as ações que deverá colocar em prática para supri-las. Mesmo que o ano já tenha começado, nunca é tarde para planejar. Para ajudar nesta tarefa, confira as dicas dos consultores Sérgio Dal Sasso e Cláudia Montezuma.

Por onde começar

O lojista sabe que precisa planejar, mas também precisa saber como dar início a essa tarefa de forma eficiente e organizada. ”Todo planejamento começa com as definições das estratégias a serem desenvolvidas”, diz Sérgio Dal Sasso, consultor, escritor e palestrante especializado em gestão de negócios e empreendedorismo. Já para Cláudia Montezuma, consultora especializada em varejo da Ponto de Referência, o primeiro passo para o planejamento deve ser avaliar muito bem a equipe da loja, seus potenciais, competências e habilidades. ”É importante ver em quais setores os funcionários precisam ser treinados, quem está com problemas, quem precisa ser mais incentivado e até quem não tem que ficar”, diz Cláudia. ”Nenhum planejamento anual se mostrará eficaz se as pessoas certas não estiverem nos lugares certos.”

Sobre os primeiros passos do planejamento, Sérgio Dal Sasso destaca que o lojista precisa antes de tudo conhecer a fundo seu negócio. ”Isso depende da visão, da capacidade e do nível de conhecimento da equipe para formar um ‘pensar, desenvolver e planificar’ que retrate as reais possibilidades e caminhos para o desenvolvimento futuro das atividades”, diz. Na opinião do consultor, o primeiro passo para um planejamento reúne o que ele chama de ”pleno conhecimento” do que está sendo feito do negócio, com a inclusão de novos planos e investimentos que devem ser retratados de forma lógica em números.

”A ampliação da loja ou a inclusão de novos fornecedores impacta em perspectivas de crescimento em vendas, novos funcionários, novos treinamentos, mudanças do quadro funcional, etc. Todos estes detalhes devem ser considerados para que as projeções retratem e espelhem da melhor forma o que pode acontecer em relação às evoluções das atividades”, aponta.

Ingredientes indispensáveis

Como em qualquer atividade empresarial, o varejista precisa reunir alguns pré-requisitos para dar conta de uma tarefa essencial para o crescimento do negócio. E com o planejamento não é diferente. Disposição é apenas um dos muitos ingredientes que um lojista precisa ter para fazer do planejamento um sucesso. Cláudia Montezuma cita equipe motivada, vontade e determinação de atender muito bem, histórico dos números e análise das ações. Se o planejamento for para uma loja nova, a consultora sugere que o empreendedor busque informações em entidades representativas e também com outras empresas (concorrentes e fornecedores) do mesmo ramo de atuação.

Já Sérgio Dal Sasso, criatividade e inovação são dois ingredientes que não podem faltar. ”É algo a ser sempre estimulado, proposto e testado em cada etapa a ser desenvolvida e enriquecida pela participação do grupo”, explica o consultor. ”A missão de uma empresa depende da forma como conseguimos criar diferenciações das mínimas coisas e sempre pensando em poder desenvolver fórmulas que conquistem novos clientes e consigam criar fidelidade aos já conquistados.” 

Cláudia Montezuma afirma que o importante no final de tudo é ter muito G.A.S., ou Gestão de Atendimento e Serviços. ”Se alguma coisa está dando muito certo, copie”, afirma. ”Não há nada de errado nisso e o segredo é copiar fazendo ainda melhor”. Ela diz que o lojista com verdadeira vocação e capacidade de implementação de idéias e ações saberá fazer isso. Mas adverte: por mais capacitado que seja, o lojista nunca vai conseguir fazer isso sozinho. ”Portanto, atenção ao pessoal é um ingrediente que não pode faltar”.

Seguindo a mesma linha, Sérgio Dal Sasso lembra que auto-avaliação é outro ingrediente que deve ser adicionado à receita de sucesso de um planejamento. ”Caso um lojista sinta que todo seu esforço não vem atingindo os objetivos, o mesmo deve reavaliar seu modelo, seus colaboradores e tudo o que movimenta seu negócio”, sugere. Dessa forma, na avaliação de Dal Sasso, o lojista troca o ”eu consigo” por uma visão do conjunto para desenvolver novas idéias. ”Normalmente nos limitamos quando achamos que podemos fazer tudo sozinhos, sem dividir responsabilidades, sem reconhecer as próprias imperfeições”, alerta Dal Sasso.

Planejamento realista

Quando decide colocar no papel o que deseja para seu estabelecimento é até compreensível que o lojista fuja um pouquinho da realidade e coloque metas e objetivos distantes de serem alcançados. O desafio é fazer um planejamento adequado à realidade da empresa e do mercado para que o que for planejado possa ser mesmo colocado em prática. ”Um sistema de planejamento sobrevive como objeto de gerenciamento de uma atividade lojista, quando conseguimos trabalhar de forma hábil, competente e periódica com o modelo de gestão”, ensina Dal Sasso. ”Assim, sua qualidade depende da velocidade e poder analítico do grupo para que se possa projetar, revisar e redirecionar caminhos quando isso se fizer necessário”, aponta.

Cláudia Montezuma diz que para que o planejamento esteja em sintonia com a realidade do negócio e do mercado, a primeira providência é estabelecer uma meta junto com todos. Para ela, nenhum resultado é bom o suficiente se não houver meta a atingir. ”A meta deve ser desafiadora, mas atingível para haver motivação”, lembra a consultora. O planejamento, ensina Cláudia Montezuma, deve ser mensurável e ”acompanhável”, o que não significa dizer que as metas devam ser apenas quantitativas. ”O lojista pode querer vender X, mas o cliente tem que querer comprar”, diz. ”Para que isso aconteça, é preciso pensar na qualidade da venda, estimular a atitude de servir da equipe e só então pensar nos números e no mercado.”

”Os mercados estão em permanente mudança, e todos que ficarem perdidos na multidão de lojas que fazem a mesma coisa estarão fadados ao fracasso”, diz Cláudia. ”Por isso, é importante analisar o mercado e planejar como sair da mesmice.” Neste contexto, Sérgio Dal Sasso resume dizendo que o lojista deve elaborar um planejamento que possa ser revisado com praticidade para permitir mudanças e tomadas de decisão com grande agilidade. ”Com isso, o lojista evita desperdícios e cria antecipadamente condições para uma movimentação rica em alternativas pela rentabilidade do negócio”, explica.

Participação da equipe

Não ouvir os funcionários da loja é abrir mão de uma vantagem competitiva que faz toda diferença. Um planejamento feito sem a participação deles corre sério risco de ficar no papel. ”Só quem participa se sente comprometido”, lembra Cláudia Montezuma. Além disso, na opinião da consultora, as empresas – inclusive no varejo – gastam muito dinheiro com pesquisas quando deveriam se lembrar que seus funcionários, especialmente aqueles que estão na ponta do negócio, como os vendedores, sabem muito.

O consultor Sérgio Dal Sasso vai além. Para ele, seja qual for o modelo de gestão da empresa, para o desenvolvimento do negócio é preciso trabalhar pelo crescimento da utilidade das funções. Ou seja, formar especialistas em cada área da empresa, o que favorecerá certamente a elaboração do planejamento. ”A grande vantagem dessa política é garantir mais velocidade e qualidade nas tomadas de decisões.”

Tire o plano da gaveta

Para quem já tem o hábito de fazer seu planejamento anual, o cuidado é com aquelas idéias e ações que por alguma circunstância não foram colocadas em prática. A consultora Cláudia Montezuma diz que não é recomendável simplesmente ”reaproveitar” ações de um planejamento para outro. ”Tudo muda de um ano para o outro”, observa. A cada novo planejamento é preciso fazer uma avaliação profunda para ter certeza de que não houve mudança de prioridades. ”Se estava previsto para o ano anterior e não foi executado, provavelmente não era prioridade”, avalia.

Para Dal Sasso, ações que não deram certo são passíveis de ajustes para que alcancem os resultados desejados. ”O planejamento é um sistema gerencial diário que reúne e integra as pessoas através de um modelo que estabeleça a qualidade dos caminhos que o negócio vai seguir”, explica. ”O grande diferencial de um bom planejamento está justamente neste exercício obrigatório e constante entre o prever, o planificar e o agir em conjunto pela espera dos avanços, resultados e mudanças”, diz. Encarando o planejamento desta forma, é possível resgatar uma idéia da gaveta com grandes chances de sucesso ao colocá-la em prática.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 21 de dezembro 2016.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Por que a Interação é tão necessária ao Administrador?




Poxa vida, como é triste ver a quantidade de pessoas que ainda acredita nas promessas desses “cursos” online na área de Administração.

Digo isso porque esse formato no qual a maioria deles se baseia, onde não há nenhum tipo de interação entre professor e aluno, é muito, mas muito ultrapassado.


Em minha opinião, esse modelo de curso, onde só um lado é o detentor da verdade, tendo o outro a obrigação de aceitá-la passivamente, está se tornando cada vez mais ineficaz.

Aula, curso, reunião, mastermind, ou qualquer outro nome que você queira dar para um encontro de pessoas que estão em busca de aprendizado na área de Gestão PRECISA ter INTERAÇÃO.

E quando digo Interação, não estou me referindo a obrigatoriedade dessas aulas ou cursos serem realizados presencialmente, não é isso.

O segredo aqui é a necessidade de colocar esses participantes para debaterem e refletirem sobre o assunto em questão, não importando se isso será feito de forma presencial ou online.

Porém, fazer isso dá trabalho…

E para que fazer algo que gastará muito mais tempo sendo que as pessoas estão dispostas a consumir aquilo que está sendo oferecido, não é mesmo?

A interação vale pra tudo?

Veja, pode ser que em outras áreas essa interação não seja tão necessária quanto é para a Administração. No Direito, por exemplo, é muito comum ver cursos  sem nenhum tipo de interação com excelentes índices de aproveitamento . É claro que o debate poderia enriquecer ainda mais a aula, mas a falta dele não necessariamente prejudica a compreensão do que foi dito pelo professor.

Isso acontece porque apesar de existir margens para interpretações, a lei é uma só para todos, e como tal, deve ser cumprida como descrita no código.

Mas na Administração não existem leis.

Nós, administradores, como eu sempre deixei bem claro por aqui, trabalhamos em cima de boas práticas. E uma boa prática que está funcionando e produzindo excelentes resultados em uma empresa, pode simplesmente não funcionar em outra.

Pode parecer estranho, mas é perfeitamente normal ver isso acontecer no mercado.

É por esse motivo que a Interação entre os participantes se torna tão importante em nossa área.

Pode ser que aquela determinada prática, que na maioria das vezes surgiu lá nos Estados Unidos, precisou sofrer diversas adaptações para que pudesse funcionar aqui. E são essas adaptações que precisam ser compartilhadas entre os alunos do curso.

Me pegando como exemplo, como participante, eu fico completamente frustrado quando assisto alguma palestra em que não há espaço para o debate nas perguntas finais.

Para vocês terem uma ideia, certa vez, em uma apresentação sobre Neuromarketing, o palestrante discursou em um longo período sobre as práticas que ele estava utilizando em seu laboratório – um ambiente totalmente controlado –Diego Andreasi longe de qualquer variável externa que poderia alterar os resultados de seus experimentos.

Tá, muito legal, eu pensei, mas como é que tudo aquilo se aplicaria a uma pequena empresa que não possui recursos para investir no uso daquelas ferramentas?

A resposta dessa pergunta eu nunca soube, pois, infelizmente, não nos foi concedido a oportunidade do debate final.

Uma experiência sem volta

Desde que assumi o princípio de interação como modelo de ensino, as minhas aulas e cursos estão sendo muito mais produtivas, para ambos os lados.

Por sinal, não à toa esse é o tema da minha dissertação de mestrado.

Eu te garanto uma coisa, o dia que você fizer parte de algo assim, onde você participa e contribui, nunca mais irá querer voltar ao método do qual estava acostumado.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 19 de dezembro 2016.


domingo, 18 de dezembro de 2016

O que deve ter um bom curso de Administração?

Buscar uma instituição de qualidade, reconhecida academicamente e também pelo mercado, é fundamental



A hora de escolher qual carreira seguir costuma ser marcada por muitas dúvidas, que vão desde o questionamento sobre se aquele é mesmo o momento de entrar na faculdade até a definição de qual graduação cursar. Quando a razão e o bom senso prevalecem, a resposta à primeira dúvida é simples: é inimaginável hoje optar por não ter nível superior. É o mínimo que o mercado espera quando busca pessoas para suas melhores vagas. Resolvido isso, vem o desafio maior: escolher o curso.

Seu perfil e seus objetivos devem conduzir essa decisão. Para você que escolheu Administração, temos algumas considerações especiais a fazer. Afinal: o que você deve esperar de um bom curso na área? A demanda por profissionais da área é alta e tende a se tornar ainda maior nos próximos anos. Hoje, essa graduação disputa ano a ano com Direito a liderança do ranking de maior número de matrículas. O que o curso deve garantir que colocará grandes profissionais no mercado?

Buscar uma instituição de qualidade, reconhecida academicamente e pelo mercado é fundamental. O cenário de negócios do País e do mundo muda a todo instante e estudar num curso que se atualiza de forma contínua e conta com um grupo de professores qualificados, capazes de fazer a ponte entre a teoria e a prática, é indispensável.

O prof. Ricardo Balistiero, coordenador do curso de Administração da Mauá, que a propósito está com vagas abertas para o vestibular, ressalta alguns diferenciais que acredita que o curso deve ter e que implementa na instituição. Ele explica, que o curso de Administração da Mauá é focado em Empreendedorismo, no qual “o estudante aprende a identificar oportunidades e a alcançar resultados com base na metodologia PBL – problem based learning - e o curso também está integrado com as atividades de Engenharia e de Design, o que permite que o estudante tenha a possibilidade de compartilhar esse conhecimento e colocá-lo em prática desde as primeiras semanas de aula”.

O professor acrescenta ainda “a importância da titulação e da experiência do corpo docente. Na Mauá os professores são mestres ou doutores e têm cargos e posições de destaque no mercado de trabalho, o que permite uma integração maior entre a teoria e a prática. Outro diferencial é a questão da internacionalização, o aluno da Mauá pode ter dupla diplomação na De Montford University”.


Momento do ADM - 18 de dezembro 2016.


sábado, 17 de dezembro de 2016

Preparação para o empreender!




O melhor da vida é poder dormir quando o sono vem, garantindo que as entradas de sonhos bons possam estimular as possibilidades e interesses da própria evolução. Na contra partida para se conquistar um sentimento de paz e felicidade devemos enfrentar o mundo da forma como ele realmente se apresenta pensando sempre que as oportunidades existem, mas que se formam diante das dificuldades que os outros encontram para resolvê-las.

Carreiras, sucesso e negócios são apetites necessários aos que pretendem usufruir plenamente ao que a vida e suas 24 horas diárias possam ofertar para adições de desejos e realizações. Talvez a única coisa comum entre os seres humanos é carga horária disponível a todos. Dos que a sabem usar escuta-se que o dia está curto ou que está passando muito rápido, dos outros um desejo de que o tempo passe rápido diante da vontade de fuga por um esconder das coisas que não andam bem. Na verdade nossa competição é pessoal e vem, resumidamente, da forma do como vencemos barreiras para o equilíbrio pela qualificação do dia a dia, e por sentimento diário de poder ter conquistado pelo dever cumprido, isso estendido a profissão e a vida pessoal.

Toda receita de bolo é simples, mas estão no despertar dos interesses os fatores que farão com que os resultados possam surgir contribuindo para que os estímulos sigam pelos caminhos do avançar. Assim no mundo competitivo o que se espera de cada um de nos é que realmente sejamos pessoas interessantes, apoiadas pelas construções de novidades e sustentação de “feedbacks” favoráveis. Para estarmos no grupo dos interessantes devemos atentar no fortalecimento da comunicação e da negociação, pois é nesse esforço pelo expositivo que nos destacaremos para que a capacitação do conhecer das coisas seja transferível, criando vínculos pelo reconhecimento das nossas competências.

Lembremos sempre que o nosso dia útil é sempre recheado por uma maioria de obrigações e que estas demandam de fatos para se fazer o dia, que exigem a revisão dos anteriores, garantindo em possibilidades a construção e solidez do amanhã.  Nesse sentido, qualquer que seja sua função e pretensão deve-se atentar que o seu dia, mesmo que sempre possa estar nascendo de boas intenções e desejos, seja incluindo por uma prévia de um bom planejamento, para que sua visão estratégica tenha formas, organização e disciplina, itens facilitadores e quase que indispensáveis às garantias de que seu lado tático esteja próximo do cumprimento do que se pensou em fazer.

“O empreender é poder se realizar bem, quando do evoluir das capacidades e competências pelas decisões”

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 17 de dezembro 2016.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

O sucesso externo começa com um trabalho interno




Certa noite, um menino pulou no colo do pai e sussurrou:

“Pai, a gente não passa muito tempo juntos”.

O pai, que amava muito o filho, sabia que ele tinha razão, e respondeu:

“Você tem razão; peço desculpas. Mas prometo que vou recompensá-lo. Já que amanhã é sábado, por que não passamos o dia inteiro juntos? Só você e eu!”.

Fechado o plano, o menino foi para a cama naquela noite com um sorriso no rosto, imaginando o dia seguinte, animado com as possibilidades das aventuras que viveria com o pai.

Na manhã seguinte, o pai acordou mais cedo do que o habitual. Queria certificar-se de poder ainda desfrutar o ritual de tomar uma caneca de café lendo jornal antes que o filho acordasse, todo animado e pronto para brincar.

Perdido em pensamentos, lendo a seção de negócios, foi pego de surpresa quando o filho puxou o jornal de repente e gritou, entusiasmado:

“Pai, acordei. Vamos brincar!”.

O pai, embora animado em ver o filho e a fim de começar o dia juntos, percebeu-se desejando um pouco mais de tempo para terminar o ritual da manhã.

Botando a massa cinzenta para funcionar, chegou a uma ideia promissora. Pegou o filho, deu um grande abraço nele e anunciou que a primeira brincadeira seria montar um quebra-cabeça juntos, e, quando terminassem, “vamos lá fora brincar até o fim do dia”.

Mais cedo, enquanto lia, vira um anúncio de página inteira com uma foto do mundo. Achou-o rapidamente, rasgou-o em pedacinhos e espalhou-os sobre a mesa. Pegou fita-crepe para o filho e disse:

“Quero ver quanto tempo você leva pra montar esse quebra-cabeça”.

O menino embarcou na brincadeira com entusiasmo, enquanto o pai, achando que conseguira um pouco de tempo extra, meteu-se novamente no jornal.

Em questão de minutos, o menino puxou novamente o jornal do pai e
anunciou, orgulhoso: “Pai, terminei!”.

O pai ficou atônito. O que tinha em frente – inteira, intacta e completa – era a foto do mundo, colada do jeito que estava no anúncio, nem um pedaço fora de lugar.

Num tom misto de orgulho e assombro, ele perguntou: “Como foi que você conseguiu fazer isso tão rápido?”.

O menino ficou radiante.

“Foi fácil, pai! Não estava conseguindo, no começo, e pensei em desistir, porque estava muito difícil. Mas então eu coloquei um pedaço no chão, e porque o tampo da mesa é de vidro, olhei por baixo dela e vi que, atrás, tinha a foto de um homem. Isso me deu uma ideia! Quando montei o homem, o mundo se arrumou junto”.

Ouvi essa inocente narrativa pela primeira vez na adolescência e nunca me esqueci dela. É uma história que reconto continuamente para mim mesmo.

O que me mobilizou não foi o problema aparente do equilíbrio na vida do pai, algo que certamente captei. O que me sensibilizou e permaneceu comigo foi a solução inspirada do filho.

Ele desvendou um segredo mais profundo: uma abordagem mais simples e direta para viver. Um ponto inicial para qualquer desafio que possamos enfrentar pessoal ou profissionalmente.

A ÚNICA Coisa que devemos entender se queremos alcançar resultados extraordinários no mais alto nível possível. Sem dúvida. Sem questionar.

Está curioso para saber qual é?

Moral da história: O sucesso é um trabalho interno. Monte-se, e o mundo se arruma junto.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 16 de dezembro 2016.