sábado, 31 de outubro de 2015

Ignorar a merda não vai fazê-la sumir

Reconhecê-la pode torná-la menos incômoda em nossas vidas




Gostaria de falar da merda.

Nós precisamos falar da merda. Porque ela existe.

Ninguém gosta de estar na merda. As pessoas não gostam nem de falar sobre a merda. Na maioria das vezes, é melhor ficar de bico fechado sobre a merda. A gente finge que a merda não existe. Só que ao querer torná-la invisível só estamos admitindo o quanto ela nos incomoda e o quanto não sabemos lidar com ela.

Nobody loves you when you’re down and out/Nobody sees you when you’re on cloud nine  (“Ninguém lhe ama quando você está para baixo e pobre/Ninguém lhe percebe quando você está extremamente feliz”, na canção de John Lennon.)

A gente foge das coisas que nos botam medo. Colamos em quem trilha o caminho de sucesso eternamente ensolarado (e falso) que desejamos para nós. E isolamos quem está triste. E nos afastamos de quem descarrilou, e nos desinteressamos de quem escolheu outro caminho.

Hoje, como diria uma amiga, “o mundo é flores”. Ela brinca com a concordância para discordar dessa ideia de que tudo são sorrisos, de que só há gente feliz e realizada para todo lado que você olha. Nas redes sociais isso é mais claro do que em qualquer outro lugar. Quase todo mundo ali é belo, radiante, colorido.

Não há espaço para o cinza. E o cinza não é um inimigo da cor. Às vezes é um respiro no gradiente que permite às demais cores serem ainda mais intensas. (O cinza também é uma cor.) Não há espaço para momentos de introspecção, para momentos de dúvida ou de cansaço ou mesmo de tristeza. No mundo da aprovação instantânea, vivemos a ditadura da euforia. Você está proibido de parar de mostrar os dentes.

Não estou aqui para celebrar a merda. Não estou aqui para glorificar a merda. Eu sei bem como é a merda. Sei bem como é estar na merda. E lhe digo: a merda é uma merda. Não sou fã nem amigo da merda.

Mas também não acho que essa mentira coletiva faça algum sentido. Alegria é uma coisa boa, mas não é humano esperar que ela preencha 100% dos espaços em nossas vidas. E nós precisamos ser mais humanos, nos admitir humanos. Nada é mais triste do que um alegria falsa, do que um clima de festa forçado.

O belíssimo filme “Divertida Mente”,  Inside Out, da Pixar, trouxe para a luz a importância do entendimento de cada emoção e sentimento. Perceber o papel da tristeza em nossas vidas, compreender que a alegria infundada e alucinada não resolve tudo, de forma tão poética, bem humorada e divertida talvez tenha sido uma das maiores colaborações recentes da arte para a vida concreta das pessoas. Se você não viu, veja. Se você já viu, veja outras vezes. Os sentimentos precisam ser reconhecidos e respeitados. Todos eles nos formam e nos ajudam e devem ter seu lugar e sua vez dentro de nós.



O mundo superficial das redes sociais expressa a nossa dificuldade em lidar com isso. Aqui embaixo, na vida real, física, de carne e osso, a coisa pega ainda mais.

Falemos do mundo corporativo, onde boa parte de nós desenvolve suas carreiras. O ambiente executivo tem pavor da merda. Não há espaço para dor. Não há espaço para os altos e baixos da existência. Depressão é vista como um crime hediondo, uma palavra que você não ousa pronunciar e que a maioria das pessoas afoga em comprimidos de variadas cores e efeitos.

Todo mundo tem seus dias sem cor e seus desvãos da alma. Isso é humano. Mas ninguém fala sobre isso. Por vergonha. É preciso estar sempre pra cima. É preciso estar sempre animado. Não importa o terremoto, o tsunami ou a bomba atômica que estourem sobre a sua cabeça, ou que existam dentro de você.

A dor psíquica é proibida. Algumas emoções são vistas como fraqueza, como bobagem, como um elemento a ser banido. Como se não falar sobre a coisa – que existe dentro de todos nós – fosse fazer a coisa desaparecer.

Você é convidado, no mundo das empresas, a ser um super-homem e uma supermulher. Esse é o mito que nos move na vida profissional: cavaleiros solitários que passam incólumes por tudo, gente durona que não sente as coisas, que trata apenas de resolvê-las. As relações de trabalho não devem lhe afetar pessoalmente. E você não pode contaminar o ambiente como uma fruta podre. Mantenha as aparências. Mantenha o espírito exultante. O escritório dever ser como numa colônia de férias excitada por G.O.s (lembra dos “gentis organizadores”?).

Eis a vida adulta como ela se apresenta para nós. A gente tem contas pra pagar. A gente tem responsabilidades. Não podemos levar “nossos problemas de casa” para o trabalho. Como se a gente não fosse a “casa” dos nossos problemas…

Para algumas pessoas é tranquilo fingir, esconder, sublimar, criar uma personagem e atuar a partir daquela persona, cujas falas às vezes divergem completamente daquilo que estamos sentindo e pensando de fato. Para outra, é impossível manter todas as aparências por todo o tempo. (Graças a Deus!)

Quem se deixa entrever por trás da marca acaba sofrendo. O sistema não lida bem com verdades que destoem do coro geral. Como nos tempos de escolas, nas turmas de amigos, a tendência é quase sempre deixar para trás o que é triste – afinal, ninguém está a fim de “bad vibes” (se estou represando as minhas, por que esse cara não dá um jeito nas suas também?).
Há um jeito melhor de conviver com a merda?

Penso que ajuda admitirmos que ela existe. E que fazer de conta que ela não está ali só a torna mais poderosa.

Depois, nos admitirmos humanos vivendo entre humanos. Não somos perfeitos – então devemos tratar a imperfeição alheia com humildade e compaixão. Só a empatia – outro sentimento exclusivamente humano – pode ajudar. Tentar entender, se colocar no lugar do outro, ouvir – como é importante saber ouvir! –, admitir o outro, sem julgamentos, reaprender a vê-lo. Tudo isso pode diminuir a pressão. Não apenas sobre o outro, mas também sobre si mesmo – sim, você também pode ter um dia ruim, amigo. E eu não lhe abandonar por causa disso. Acolher é melhor do que excluir. Acolher o outro significa também ser acolhido. Excluir o outro é se excluir também.

Ao longo da minha carreira, vi muita gente ser excluída. O sistema expele de modo sumário e cruel peças que deixam de performar bem. Só que nós não somos peças. E o sistema não é algo externo – nós somos a engrenagem. Não somos apenas vítimas dela. Somos também seus pilotos. Então podemos influir no jeito com ela vai funcionar. Se as coisas estão tortas, temos participação nisso. E podemos ajudar a melhorar.

Lembro de um amigo, atravessando um momento ruim, com a vida encrencada em casa e com um problema de coluna que lhe causava dores crônicas, ser ejetado do mundo corporativo. Pouco tempo depois, eu mesmo, afundado na depressão que me trazia dores emocionais e físicas, também fui convidado a me retirar.

Naquele momento, a exclusão me fez muito mal. Mas, hoje, olhando para trás, acredito que, no fim das contas, me fez bem. Não ser aceito, vivendo o que eu vivia e sendo quem eu era naquele momento, só potencializava tudo o que podia haver de pior. Continuar ali, daquele jeito, não era nada bom. Sair abriu um novo caminho, uma nova perspectiva.

A experiência de cair e de levantar me ajudou a entender melhor o sistema. Me ajudou a fortalecer dentro de mim meus valores em relação ao mundo, ao trabalho, às pessoas, a mim mesmo. A gente aprende. Inclusive, e principalmente, com a dor. (Outra razão para admitirmos, sem noias, que ela é parte integrante em nossa vida e que cumpre uma função.) Hoje compreendo melhor meus desejos, minhas crenças, minhas particularidades.

A exclusão me fez trilhar um caminho diferente. Encontrei a oportunidade de aprender a usar o amor para lidar com dores muito maiores do que as minhas, me abrindo a outras pessoas, de forma positiva e otimista. Tal como meu trabalho com crianças com câncer e suas famílias, desenvolvido no Beaba, ONG da qual eu orgulhosamente faço parte. (Entra o merchan: colabore com a nossa cartilha  “Beaba do Câncer”, clicando e doando aqui.)

Falei desse assunto pela primeira vez numa  carta para mim mesmo, 10 anos atrás, num projeto do site Hypeness, publicada em março de 2014. Algumas pessoas me criticaram. Acharam que eu estava me expondo demais. Na era apenas um desabafo. Era a tentativa de capturar, entender e explicar a realidade que eu estava vivendo naquele momento. Justamente por isso, eu não poderia mentir para mim mesmo, ali, falando comigo mesmo. E compartilhar a sua verdade com os outros não poder ser algo ruim. Nem para você nem para os demais.

A depressão é uma doença. É importante dizer que ela não é uma tristeza banal, uma melancolia qualquer ou uma coisa apenas emocional. É um baita desequilíbrio no organismo, de aspectos químicos e energéticos. Não consigo entender exatamente o que me levou a ela, mas tenho a compreensão de diversos fatores, desde uma tendência familiar – um histórico que vem do bisavô – ao fato de a vida ter me colocado num caminho no qual fiz escolhas que não deram muita chance de olhar para mim mesmo, jogando muita sujeira para debaixo de um imenso tapete. Uma hora, a coisa acumula tanto e só aí a gente vê o estrago que isso faz.

Enquanto estive na merda, houve gente que passou pelo meu caminho e me aqueceu o coração. Gente que estendeu a mão. Ou apenas perguntava, todos os dias, como eu estava. Posso dizer que essas pessoas me salvaram.

Eu lutava para vencer a barreira que colocava para quem queria chegar perto. Quando eu digo “todos os dias” não é figura de linguagem. Há gente no mundo que já percebeu a importância de ser gente – antes de ser qualquer outra coisa. Elas têm minha gratidão. E elas me inspiram a perguntar, hoje, para outras pessoas, “todos os dias”, literalmente, “como você está?” Quem recebe, como eu recebi, tem a obrigação de oferecer também. Não tenho o direito de questionar quem não percebeu ou o tanto de gente que nem soube como chegar perto. Poucas coisas são tão difíceis na vida como lidar com o sofrimento do outro. Mas eu peço: insista. Com delicadeza, mas insista. Ninguém consegue sozinho. Eu não consegui.

A merda existe. Outros dias escuros e frios virão. Cada dia é único e deve ser vivido com toda a intensidade e paixão que ele merece – os bons e os não tão bons. O único tempo que existe é o presente. Ela é parte da vida. E a vida é real, é única, é fantástica com tudo de bom e de ruim que ela traz – inclusive a merda.

Reconhecer seu valor – da vida, não da merda – é o que pode ajudar a ultrapassar as piores fases de nossas vidas. Perder essa capacidade é morrer. E, na boa, eu não estou a fim disso.



Por que ser pioneiro pode não ser tão bom assim

Um pioneiro só não tem mais vantagem do que aquele que aprende com seus erros




A “vantagem do primeiro a atuar” (first-mover advantage) é uma ideia que simplesmente não morre. Eu ouço isso de toda turma de estudantes, e toda vez eu tento por um fim a essa ideia.

Aqui vai mais uma tentativa de explicar por que confundir adrenalina com estratégia é uma má ideia.

A vantagem do primeiro a atuar – ótima péssima ideia

A expressão “vantagem do primeiro a atuar” foi inicialmente popularizada em um artigo de 1988, de um professor da Escola de Administração de Stanford, David Montgomery, e seu co-autor, Marvin Lieberman.

Essa expressão se tornou o sustentáculo teórico para os gastos fora de controle com as startups na época da bolha das “ponto-com”. Com o tempo, a ideia de que vencedores em novos mercados são os primeiros a entrar (não apenas aqueles que chegaram cedo) em suas categorias tornou-se sabedoria popular inquestionável no Vale do Silício. O único problema é que isso simplesmente não é verdade.

A ironia é que, em um artigo de revisão dez anos depois (1998), os autores voltaram atrás em suas afirmações. Mas já era tarde demais. Usando essa ideia para se diferenciar como os novos empreendedores do Vale do Silício, alguns de seus alunos fizeram dessa expressão seu mote. Logo, todos os outros empreendedores estavam utilizando essa expressão para justificar suas estratégias irresponsáveis de “crescer muito e rápido” para as startups “ponto-com” durante a bolha da Internet.

Seguidores rápidos – uma ideia melhor

Na verdade, um artigo de 1993, escrito por Peter N. Golder e Gerard J. Tellis, tinha uma descrição mais acertada sobre o que acontece com empresas startup quando entram em novos mercados. Em sua análise, com amostra de 500 marcas em 50 categorias de produtos, Golder e Tellis fizeram uma importante descoberta:

Quase a metade dos pioneiros (primeiros a atuar) em seus mercados falharam.

O que é ainda pior, os sobreviventes tinham uma fatia de mercado menor do que aquelas encontradas em outros estudos.

Além disso, o estudo deles mostra que líderes recentes de mercado (Seguidores Rápidos) têm maior sucesso de longo prazo; os seguidores rápidos na amostra entraram no mercado com uma média de treze anos de vantagem em relação aos pioneiros. O que é diretamente relevante do trabalho deles é uma hierarquia que demonstra o que realmente significa ser o primeiro para startups entrando em mercados novos ou ressegmentados:

  • Inovador: o primeiro a desenvolver ou patentear uma ideia
  • Pioneiro de produto: o primeiro a ter um modelo funcional
  • Primeiro a atuar: o primeiro a vender o produto (47% de taxa de fracasso)
  • Seguidor rápido: entrou no mercado cedo, mas não foi o primeiro (8% de taxa de fracasso)


A corrida para fracassar primeiro

O que isso significa é que a “vantagem do primeiro a atuar” (no sentido de literalmente tentar se o primeiro em uma estante, ou com um release para a imprensa) não é real, e que a corrida para ser a primeira companhia a entrar em um novo mercado pode ser destrutiva.

Startups cujo mantra é “temos que ser os primeiros a entrar no mercado” geralmente perdem.

O que as startups perdem de vista é que existem poucos casos nos quais um segundo, terceiro, ou até mesmo um décimo a entrar no jogo não conseguem de jeito nenhum se tornar um player de negócios lucrativos ou até mesmo dominantes (essas regras são diferentes na arena vida-ciências).

Ford x GM, Overture x Google

Por exemplo, Ford foi o primeiro carro a ser produzido em massa, de forma bem-sucedida, nos Estados Unidos. Em 1921, Ford vendeu 900.000 Modelos T, representando 60% do mercado, se comparado aos 61.000 Chevys da General Motors, com 6% do mercado. Nos dez anos seguintes, enquanto a Ford focou em redução de custos, a General Motors construiu uma linha de produtos mais diversa e diferenciada. Em 1931, a GM tinha 31% do mercado, contra 28% da Ford – assumindo uma liderança a qual ela nunca renunciou.

Só para reforçar que mercados nunca são estáticos, a Toyota, companhia que vendeu seu primeiro carro feito para o mercado norte-americano em 1964, tende a superar a GM como a líder nos Estados Unidos. O problema não é ser o primeiro a entrar no mercado, mas entender o tipo de mercado no qual sua companhia irá entrar.

Se o setor automobilístico for distante demais da realidade high-tech para servir de exemplo, que tal a história do Overture? Em 1998, Goto.com, uma pequena startup (posteriormente chamada Overture, agora parte do Yahoo!), criou a ferramenta de busca com o sistema de anúncios de remuneração por clique e fez uma demonstração na conferência TED.

Somente em outubro de 2000 a Google disponibilizou sua versão de um sistema de anúncios de remuneração por clique – o AdWords –, permitindo que anunciantes criassem anúncios textuais para exibição na ferramenta de busca do Google.

O Google é uma companhia de US$ 25 bilhões, cuja maior parte de sua renda decorre do AdWords.

A Overture foi adquirida pelo Yahoo por US$ 1,6 bilhões.

Descoberta de clientes e validação em seguidores rápidos

Por que seguidores rápidos ganham com mais frequência? É muito simples. Os primeiros a atuar tender a lançar seus produtos/serviços sem realmente entender os problemas de seus clientes, nem as utilidades que podem resolver esses problemas. Eles adivinham em seus modelos de negócios e então fazem relações públicas prematuras, agressivas e sonoras, além de lançamentos rápidos de suas companhias, gastando rapidamente seu dinheiro. Isso é uma ótima estratégia quando há uma bolha em seu mercado e você quer apostar todas as fichas para preparar sua empresa para uma venda. Caso contrário, o veredito é mesmo esse: não há vantagem alguma.

Seguidores rápidos mais astutos reconhecem que parte da descoberta de clientes é aprender a partir do primeiro a atuar ao verificar as “flechas em suas costas”. E então evitá-las.

Lições aprendidas

  • Acreditar na vantagem do primeiro a atuar implica que você entende seu modelo de negócios, os problemas de seus clientes e as características necessárias para resolver esses problemas;
  • Isso é pouco provável;
  • Portanto, ou você gasta todo seu dinheiro, ou reza para que a alta do mercado te ajude a vender sua companhia;
  • Nenhum dos líderes do mercado em tecnologia foram os primeiros a atuar.




Inteligência emocional: como lidar com emoções difíceis

Inteligência emocional é fundamental para diversos contextos de nossas vidas. Estudos da CareerBuilder – líder mundial na área do capital humano – mostraram que 71% dos empregadores nos Estados Unidos consideram o QE (Inteligência Emocional) é mais importante do que o QI




Empregadores escolhem, frequentemente três vezes mais, pessoas com inteligência emocional a pessoas com habilidades técnicas. Por isso, o controle das emoções, autoconsciência e a capacidade de se motivar são temas muito importantes que devem ser considerados. Neste artigo você encontrará uma descrição do que é emoção e 8 técnicas para lidar com emoções difíceis.

Nervosismo não te dá acesso a todos recursos.

O nervosismo pode fazer com que você não se lembre de algo durante um exame e você sai dele decepcionado. Ou em uma entrevista de trabalho você treme tanto que cria uma impressão negativa ao seu potencial chefe. Ou tem de ter uma conversa séria com seu parceiro e por alguma razão adia, procrastinando, mas na verdade está fugindo do medo que está sentindo. Ou está numa situação muito comum, quando seu computador deixa de responder, e você, em vez de respirar fundo e usar o botão do lado para desligar e voltar a ligá-lo, bate no teclado, o que não ajuda nem o computador, nem você, nem seu ambiente. Por isso, vale a pena saber como lidar com emoções difíceis, como o nervosismo, que é uma emoção.

Emoções e necessidades fisiológicas.

Se estiver com fome, isso não é uma emoção, mas uma sensação fisiológica que faz parte do seu material genético. Você precisa sentir fome para poder satisfazer certas necessidades e para seu corpo sobreviver. Sem fome não teria motivação para comer. Mas, se estiver com fome e por alguma razão não pode comer, seja por falta de tempo ou por você não ter organizado previamente acesso a comida, poderá ficar zangado e frustrado. Frustração é emoção que foi resultado de uma necessidade fisiológica, portanto, você precisa saber distinguir emoções das necessidades fisiológicas.

Emoção consiste na interpretação de pensamentos que desencadeiam em reações no corpo.

Emoção é uma reação do corpo ligada a um pensamento. Emoção é fato. Se alguém disser que está sentindo algo, por exemplo, orgulho, tristeza ou desejo, com certeza estará descrevendo algo que é sua experiência. Porém, os pensamentos que causam a existência de uma emoção já não são fatos e podem ser interpretados. Cada emoção depende do impulso que a cria. Se não houver uma interpretação de nossa mente que diga: “Aranhas são perigosas, deve-se ter medo”, “Turbulência causa medo, deve-se ter pensamentos negativos e entrar no medo”, “Ver alguém atrativo causa desejo, deve-se concentrar na maneira de olhar dum certo modo”, “Estar malvestido na presença de outra causa vergonha” etc.., então, em primeiro lugar, não somos capazes de sentir a emoção e, em segundo lugar, mantê-la.

Emoções não duram para sempre.

Se souber como acelerar esse processo, terá mais controle sobre ele. Não há boas ou más emoções, porque elas são sempre definidas pelo contexto. Dizer que não sentir medo é bom é um erro cognitivo. Alguém está num jardim zoológico, olha para uma jaula com um leão e se sente seguro. A certa altura, a porta da jaula abre e o leão sai. Obviamente, é aconselhável você sentir medo porque assim fugirá depressa e graças a isso talvez possa se salvar. Se não tiver medo do leão, provavelmente estará mais disposto a fazer algo estúpido ou a não fazer nada ou aproximar-se dele e acariciá-lo – assim, talvez perca a mão.

Não há emoções só boas ou só más – o importante são as proporções delas e o contexto em qual são usadas.

Portanto, dizer que medo é mau é errado. Medo é bom em um contexto apropriado, no qual mobiliza, e em uma proporção adequada. Se você for se apresentar em um palco, para apresentar suas capacidades a um certo grupo, então sentir medo do nível, por exemplo, 2 (em uma escala de 1 a 10, onde 1 significa sentir algo e 10 – sentir muito) poderia mobilizá-lo; porém, se o medo ultrapassar 4 ou 5, já para não falar de 6 ou 7, começará a perder o controle sobre seu comportamento. As perguntas relacionadas com o medo são sempre as seguintes: “O que estou sentindo? ”, “Onde é suposto eu aproveitar isto? ”, “Em qual proporção seria mais adequado? ”.

Pergunte a si mesmo: onde, quando, quantas emoções quero sentir?

Quando você fizer isso, tente definir e especificar uma maneira apropriada para a emoção que estiver sentindo. Estou sentindo tristeza, remorso, estou sentido desejo, estou sentindo orgulho, estou sentindo vergonha, estou sentindo entusiasmo. Independentemente do fato de aquilo ser algo positivo ou negativo, naquele momento você já está autoconsciente. Autoconsciência de emoções é fundamental porque, se alguém não souber definir suas emoções, não saberá que está lidando com ela naquele momento. Deve-se evitar absolutamente declarações do tipo: “Estou irritado”. Em vez disso é melhor dizer: “Estou sentindo irritação”.

Não se identifique com emoções, observe-as.

Se você disser: “Estou irritado”, vai programar a entrada das emoções ao nível da personalidade, ao nível da identidade. Na verdade, você está dizendo que eu = emoção. Isso não é verdade, porque você é seu criador: você a cria, você a produz, e, sendo assim, você a está sentindo. É melhor você dizer: “Estou sentindo medo” em vez de: “Estou com medo”.

Só você é responsável por aquilo que está sentindo, mais ninguém.

O segundo elemento é claramente voltar a ter a responsabilidade. Não diga, por exemplo, que o Carlos irritou você. Em vez disso é melhor dizer: “Minha interpretação daquilo que o Carlos tem dito resultou em eu estar sentindo irritação”. Fazendo algo assim, você tomará controle daquilo que sente e não será sujeito das ações de outras pessoas.

Agora vamos às técnicas através das quais você conseguirá lidar com emoções difíceis.

1. Quando estiver sentindo algo e já o tenha definido, pergunte a si mesmo: “Isto é baseado em fatos? ”

Este é o contexto: está viajando em um avião que está passando por uma zona de turbulência e o avião começa a tremer. Em vez de segurar a poltrona com força – o que não fará com que você pare a turbulência, mas provavelmente lhe causará mais tensão porque contraindo os músculos vai dar sinal ao seu corpo para secretar mais cortisol, o hormônio do estresse, o que vai criar um “perpetuum mobile” de uma emoção negativa – pergunte a si mesmo:“O que estou pensando agora se baseia em fatos? ”. Ou seja: quando você identificar o pensamento, neste caso de medo, está pensando que o avião vai cair, portanto, o que você está pensando é baseado em fatos? É baseado em fatos que o avião vai cair? No momento quando você começar a pensar racionalmente sobre o que está sentindo, terá controle sobre aquilo.

a)     Uma ferramenta efetiva para trabalhar com convicções é a Terapia Racional de Comportamentos.

A ideia de que um avião que está passando por uma zona de turbulência cai não se baseia em fatos. A maioria dos aviões passa por zonas de turbulência e, estatisticamente, muito raramente algum deles cai. Portanto, a pergunta se a ideia é baseada em fatos é fundamental. Quando a fizer, certamente vai ajudar a si mesmo. Você pode também usar uma outra técnica chamada teste da câmera.

b)     Teste da câmera

É uma boa maneira de lidar com memórias difíceis em quais ainda temos algumas emoções negativas.

Imagine a seguinte situação: um menino participa de um espetáculo na escola, infelizmente esquece o texto, fica com vergonha, se sentiu mal, sentiu que estava quase morrendo e naquele momento este acontecimento negativo ficou na sua memória em forma de fobia. Decidiu naquela altura que não voltaria a aparecer em público. Com esta técnica ele pode voltar àquela história para mudar a interpretação do ocorrido e assim mudar a emoção que aquele contexto dispara:

1º passo: Descreva o acontecimento negativo no papel, assim como ficou na sua memória.

Você escreve o texto e depois faz o teste da câmera. Você olha para aquilo como olharia através de uma câmera. Mas ela não vê medo, vê só os fatos, não vê as emoções, a câmera descreve só aquilo que é realidade. O menino faz então o teste da câmera com o texto e fica com o seguinte resultado.

Diz: “Estava quase morrendo...” e pergunta a si mesmo o que a câmera vê. A câmara não verá aquilo, portanto o menino pode riscar aquela parte e assim fica somente com: “Entrei no palco, esqueci o texto, as pessoas estavam me olhando de uma maneira estranha...”.

2º passo: Use o filtro de não-julgamento da câmera com o texto.

A câmera verá as pessoas que estão sendo filmadas de uma maneira estranha? Não, a câmera não consegue ver coisas “estranhas”, porque isto é uma opinião, então o menino risca aquela parte também. No fim, quando ler o texto mais uma vez, ficará com: “Entrei no palco, esqueci o texto, sai do palco”. E esses serão os fatos, fatos não são emocionais, e assim ele conseguirá funcionar facilmente.

2. Descubra suas convicções
Uma convicção é um julgamento de causa e efeito relacionado com a realidade.

Equilibre convicções com seus opostos.

Por exemplo, uma mulher está pensando: “Se ele como homem me dá flores, certamente quer alguma coisa. Quer me convencer de algo, quer me manipular. ” Quando encontrar uma convicção dessa, encontre instantaneamente seu oposto e pelo menos três exemplos contrários que mostram que o oposto também é verdade. Então se você pensava que ele lhe deu flores para te manipular, agora encontre três provas que ele fez isso para lhe mostrar seu reconhecimento. E lembre-se, por exemplo, de uma situação quando você recebeu flores do seu pai, que não o fizera para te manipular, mas só quis ser simpático. Lembre-se de quando você estava fazendo aniversário e todos lhe trouxeram flores. Usando a técnica apresentada, encontre três exemplos concretos que mudarão sua convicção.  

3. Mude o ambiente

Se você se sentiu mal em uma situação em que estava em uma clínica e sentiu estresse, por exemplo, antes de entrar no consultório de um dentista, é necessário você sair e ir dar um pequeno passeio. A emoção mudará automaticamente.

4. Mude a posição corporal

Se você estava curvado, deve se endireitar ou até se levantar, fazendo gestos adicionais.

O corpo influencia estados emocionais

Se espreguice. Só o fato de você levantar o queixo para cima do horizonte, esticar os braços, abrir o peito, automaticamente lhe causará mudanças hormonais. Essas ações físicas aumentarão seu nível de testosterona, baixarão o nível de cortisol e você se sentirá melhor.

5. Mude a entoação da sua voz

Se você estava falando consigo de uma certa maneira e estava com estresse, comece agora, propositadamente, a falar de uma maneira diferente, assim sua reação emocional será completamente diferente. Pode até exagerar para que seu cérebro receba um sinal concreto de que deve mudar de emoção.

6. Respire fundo

Assim você se sentirá presente, no aqui e agora, e conseguirá observar as emoções sem se identificar com elas.

Controlando sua respiração você controla suas emoções

Quando você está andando por sua casa e de repente bate em, por exemplo, uma cômoda, em vez de ranger os dentes respire fundo; assim verá seus músculos relaxarem, voltará a se sentir no aqui e agora e definitivamente sairá das emoções ligadas a histórias relacionadas com o passado ou o futuro.

7. Observe as emoções

Depois de respirar fundo e mudar o ambiente, observe a emoção.

As técnicas de mindfulness (atenção) ensinam a observar emoções sem as julgar.

Imagine que tristeza “entra” e você diz: “Sinto você e é uma visita bem-vinda”. Não entre em tristeza, porque assim iria depender dela, mas também não fuja dela, porque assim o criador da emoção iria fugir da sua criação e isso significaria que uma cadeira feita por um carpinteiro é mais forte do que ele, mas não é verdade. Observe a emoção, deixe ela ser um elemento de si, o que fará com que você fique acostumado a ela. Você pratica o músculo da presença e, em certo momento, fica muito mais forte. Depois de fazer isso, se lembre de no fim usar a técnica Huna.

8. Huna

No momento que uma certa emoção aparecer, feche os olhos e imagine que está trabalhando com ela de uma certa maneira.

Huna oferece muitas técnicas para trabalhar com emoções.

Por exemplo: estou sentindo uma emoção que parece ser um nó na garganta. Como consigo tirá-la? Imagine que, por exemplo, você faz um gesto físico – faça-o mentalmente – e tira o nó da sua garganta, e depois jogue no lixo que está ali perto.

Fazendo algo assim, se sentirá muito melhor, porque começará a trabalhar com suas imagens usando seu corpo. Se você sentir um nó no estômago, pergunte a si mesmo como se deve livrar dele. Sua imaginação lhe dirá o que fazer, esse é o início do relacionamento com a parte mais sútil de você.

Convido-o a usar as técnicas apresentadas. Obviamente, é preciso praticar para as pôr em ação. Lembre-se que depois de fazer algo sistematicamente por mais ou menos duas ou três semanas, um hábito é criado. Só o fato de você ler este texto é um bom começo, pois estimula você cognitivamente para que coloque isso em prática. Já sabe o quê; agora você pode dedicar duas semanas para cada técnica e em alguns meses se tornará muito melhor em relação à autoconsciência e à gestão de suas emoções. O que, no final, fará com que você se sinta incomparavelmente mais feliz.



sexta-feira, 30 de outubro de 2015

De onde saiu esse Wesley Safadão?

Conheça a trajetória do cantor e como o forró se transformou em uma grande indústria




De repente descubro que Wesley Safadão se tornou um dos cantores mais bem pagos do Brasil. Alguns veículos especulam que o forrozeiro cobra R$ 500 mil por apresentação, ficando atrás apenas de Ivete Sangalo. No próximo sábado (1), o Safadão vai colocar em prática um projeto audacioso: gravará seu terceiro DVD no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A produção será masterizada em Los Angeles e lançada pela SomLivre. Quem quiser participar pode comprar os ingressos a R$ 40 (VIP), R$ 180 (prime), R$ 420 (exclusive – mulheres) e R$ 520 (exclusive – homens), a variedade de preços expressa a essência do forró, que tem como objetivo tocar para um público diverso.

Se você acredita que o Safadão é uma novidade musical, saiba que ele tem 12 anos de carreira. Ele começou por acaso na banda Garota Safada, formada pela mãe, pelo tio e por outros integrantes da família. Um certo dia, o antigo vocalista se negou a subir no palco minutos antes do show e Wesley assumiu o microfone. A carreira foi crescendo progressivamente e a fama começou no Nordeste. Em 2013, ele assinou um contrato com duas empresas, uma delas administrada pelos sertanejos Jorge e Mateus.

A cultura brasileira é tão rica quanto diversificada. Enquanto muitos perdem tempo debatendo a qualidade musical de determinados gêneros, empresários, artistas e fãs lucram ao passo que se divertem.

De Luiz Gonzaga a Wesley Safadão, a história do forró une todos os elementos de um case de sucesso. Foi preciso quebrar estigmas, inovar, usar o marketing e olhar para o cliente que, aparentemente, ninguém queria.

A inovação de Emanuel Gurgel

Na década de 1990, o forró se reiventou como ritmo e abriu caminhos para cantores como Wesley Safadão. Um dos protagonistas da transformação do forró de um ritmo esquecido em um grande negócio foi Emanuel Gurgel. O empresário conta que gostava de dançar forró, mas não existia um lugar em que pudesse fazer isso, já que o gênero era considerado brega e visto com muito preconceito. “As pessoas não queriam se assumir como forrozeiras. Eu não só assumi, mas vi uma oportunidade de negócio. Antes, as bandas não eram profissionalizadas, não usavam a tecnologia e não possuíam esquemas de divulgação. Nós mudamos isso”, me contou o próprio Gurgel em entrevista que fiz há alguns anos para uma revista do Nordeste.

Após gerir alguns fracassos, Gurgel lançou a banda Mastruz com Leite e com essa veio um sucesso estrondoso. Antes as bandas só tocavam três músicas de forró no Nordeste, geralmente nos intervalos dos shows. O Mastruz, criado por Gurgel, tocava durante cinco horas. Para segurar a festa, a formação da banda possuía dois músicos para cada função. Introduziu guitarra, baixo, dançarinas e jogos de luz nos shows recriando o estilo.

Ele contou que então decidiu investir 150 mil dólares na época em um estúdio apenas para forrozeiros. “Muitos me chamaram de louco e achavam que eu nunca teria retorno, mas apenas a música ‘Meu Vaqueiro, Meu Peão’ pagou a conta”, disse.
Gurgel não parou por aí. Ele ainda lançou as bandas Cavalo de Pau, Brucelose, Cavaleiros do Forró e Magníficos (os nordestinos que estão lendo com certeza reconhecem ao menos um desses nomes). Depois do estúdio, ele criou a SomZoom, uma empresa que reunia rádio, emissora de TV e um parque de vaquejada, todos voltados para o forró, chegando a administrar 80 produtos fonográficos e dominar 8,4% do mercado nos anos 2000.

O marketing

Enquanto o mundo brigava contra a internet e a pirataria, os empresários do forró desenvolveram uma estratégia que usava ambos como instrumento de divulgação. Eles passaram a distribuir os CDs gratuitamente e lucrar a partir dos eventos e menções a empresas dentro das músicas. Calma, eu vou explicar. No meio do show, o cantor dava um “alô” para determinada marca. Esse show era gravado e distribuído gratuitamente, nos CDs e posteriormente, via downloads na internet, espalhando o nome da empresa junto. Uma estratégia muito parecida com essa foi adotada também na cena tecnobrega, na região Norte, alguns anos depois do forró. 

Para driblar o preconceito, os empresários também passaram a comprar horários em rádios de outras regiões a fim de tocar apenas o ritmo, fidelizando a audiência dos nordestinos espalhados pelo país e apresentando o estilo a outros.

É difícil medir o impacto econômico do forró. São milhares de bandas que animam cidades que você nem desconfia que existem. Empresas especializadas cuidam das bandas de forró e fazem uma gestão de marca eficiente e cuidadosa, trabalho que conseguiu elevar o status de bandas como Aviões do Forró, além de tantas outras famosas localmente. 

Em seus shows, Wesley Safadão costuma dizer que não morre de inveja, mas mata muita gente. Com tamanho sucesso, quem duvida disso? 



Franquia: a arte de encontrar bons sócios

Trata-se de uma via de mão dupla, onde todo cuidado é pouco




Para as franquias que desejam crescer com solidez, uma das tarefas mais difíceis é escolher seus franqueados - ainda mais quando a economia do país não vai bem. Isso porque, encontrar bons gestores e parceiros, com espírito empreendedor, necessário para operar as unidades da franquia e ainda seguir os princípios da marca, é uma raridade. O franqueador deve entregar a marca nas mãos de investidores capazes e comprometidos com o resultado.

Além disso, tem como missão treinar e dar todo o suporte para o novo franqueado. Esse apoio é fundamental para que a rede cresça e o franqueado atue de forma tranquila, visando apenas atingir suas metas e objetivos. Trata-se de uma via de mão dupla, onde todo cuidado é pouco. Afinal, cada franqueado torna-se praticamente um sócio da franqueadora. Por este motivo, listei alguns pontos fundamentais antes de assinar a COF.

Escolha bem seu franqueado - Há muitas franquias que querem mais é vender, sem se preocupar com quem está trazendo para a rede. Na nossa, menos é mais. Buscamos qualidade e não quantidade. Quando alguém demonstra interesse em se tornar nosso franqueado, é convidado a passar alguns dias com a gente, conhecendo nossa operação de perto. Mostramos todos os desafios e, se ainda assim houver interesse, falamos sobre valores, ponto de venda, contrato. Antes de passar por uma “prova de fogo”, nada de negociar.

Fique atento à gestão - Ter uma boa equipe e processos de gestão bem definidos é primordial para uma rede de franquia. Na Global Study, nos atentamos muito a isso. Os resultados são perceptíveis. Tratar os franqueados como gestores, e não como meros executores, é importante. Trocar ideias com quem está na linha de frente é sempre enriquecedor. Tem que haver uma relação de muita sinergia, com foco nos resultados.

Motive seus franqueados - Sempre fomos estimulados a competir e, no mundo empresarial não é diferente. Motivar os franqueados é peça fundamental para que eles busquem alternativas para fazer o negócio crescer. Em nossa rede, temos como prática incentivar competições saudáveis interna e externamente, entre diferentes unidades. Assim, os bons resultados deles refletem no negócio como todo, em uma reação em cadeia.

Realize treinamentos periódicos - O conhecimento é fundamental para o crescimento da rede e, para difundir essas informações estratégicas, dá-lhe treinamento! O ideal é que esse processo já seja inserido logo no contato inicial com o possível franqueado. Na Global, realizamos dois treinamentos semanais, um com foco em gestão e outro em produtos. Também fazemos muitas conferências sobre a situação do mercado. Há uma aproximação entre as unidades para um melhor acompanhamento das atividades e resultados, assim como maior suporte e frequência nos treinamentos.

Tomar todos esses cuidados é imprescindível para crescer de forma sustentável. Para a Global Study, a taxa de franquia é a eterna transferência de know how de quem tem mais experiência aos que estão entrando no segmento. Estar atento às tendências do mercado e posicionando a marca para que o franqueado tenha sempre sucesso é uma de nossas principais funções. Trazer produtos adequados, com liquidez e com preços competitivos também faz parte do pacote franqueador.

Todos querem ter uma rede grande, com muitos franqueados. Mas, isso não pode comprometer a qualidade na entrega. Esse tem sido um dos segredos do crescimento da Global Study. Estamos investindo no capital humano e na construção de uma rede sólida - o que só é possível com a escolha dos parceiros certos. Por isso, haja cuidado na hora de encontrar os “novos sócios”.



Educação e doutrinação

É difícil educar sem impor sua vontade?




Há muito tempo, quando eu ainda era professor de graduação, tive problemas com um certo colega de trabalho. Eu dava aula de algo chamado “Estratégia Empresarial”, que é uma forma de determinar como as empresas chegam ao lucro e o que fazer para melhorar.

Acontece que os alunos chegavam até mim, após passarem por esse sujeito, professor de Direito (até onde me consta, podia até ser um bom advogado), com colocações do tipo: “Professor, o professor de Direito disse que lucro é ruim e só sobra para o patrão”; “Mas professor, competição tira empregos das pessoas”. Eram coisas que comecei a escutar como “fatos" relatados na aula de Direito.

Certa vez peguei uma prova do sujeito. Ele só falava de exemplos de trabalho escravo, casos de assédio moral que beiravam o absurdo, processo trabalhistas que fariam qualquer um querer pular de um precipício. Não é de admirar que meus alunos, todos com vinte e poucos anos, chegavam a mim achando que o mundo empresarial era uma safadeza só. E lá ia eu, perder horas e horas de aula para desfazer a atitude preguiçosa e covarde do sujeito.

Preguiçosa porque é muito fácil empurrar uma “verdade" qualquer a um punhado de jovens em um contexto educacional. Basta apresentar seu lado como “fatos" da vida. Preguiçosa porque, não tendo nada a ver com sua matéria, o professor não apresentava o contexto das tais teorias da luta de classes, não apresentava os contrapontos, não deixava os alunos pensarem por si. Apresentava, de forma sutil e covarde, “o mundo como ele é”, como se processos de trabalho escravo fossem a regra, não a exceção.

Para quem gosta de um pouco de história, como eu, sabe que esse não é um recurso novo. Prisioneiros de guerra por toda a história foram obrigados a ressaltar as belezas do inimigo e delatar os horrores de sua pátria natal. Na guerra da Coréia, por exemplo, era comum que prisioneiros norte-americanos só tivessem algum conforto após declamarem redações sobre as maravilhas do comunismo.

O cérebro é algo engraçado. Quando você recebe uma informação e a declara em voz alta, algo muda e você passa a se identificar um pouco mais com aquela ideia. Isso não é segredo. Aliás, o objetivo inicial de muitas terapias é mudar nossa “conversa interna” para lidarmos melhor com os problemas que enfrentamos.

Educação e a confiança dos alunos são coisas preciosas. Veja, caro leitor, não estou dizendo que ideias diferentes não devem ser apresentadas. No mínimo, alguém que tem um compromisso real com a postura de professor, deveria mostrar os diferentes ângulos de uma discussão. Pode até honestamente mostrar sua posição. Nunca, a meu ver, apresentar algo como fato consumado da forma como meu colega fazia.

Se quisesse, o sujeito poderia muito bem desenvolver um curso a respeito, se colocar como especialista no assunto para aí, sim, mostrar determinado ponto de vista aos alunos interessados. Inserir sua visão de mundo em outra disciplina é jogo baixo. É uma injustiça com alunos que se matriculam em um curso com um objetivo e de repente recebem outra coisa.

Estou contando essa história em meio a mais uma daquelas confusões causadas pela prova do Enem. Algumas questões, diz-se, possuem viés ideológico (a questão que cai na minha área de conhecimento, em que a globalização teoricamente aumenta os níveis de desemprego no mundo é uma bela porcaria, diga-se de passagem).

Os defensores de todos os lados dizem que estão exagerando, que a coisa não é bem assim, ou que as questões sempre pedem aos alunos para marcar a opção correta de acordo com o texto.

Bem, o “de acordo com o texto” é um comportamento tão ruim quanto os soldados norte-coreanos pedindo aos inimigos para marcarem a “opção correta” na hora de comer, ou meu colega covarde impondo sua versão sobre o mundo em uma aula de direito empresarial. Se você é justo consigo mesmo, não precisa impor sua visão de mundo dessa forma.

Eu não consigo deixar de comentar que, em uma prova que visa determinar quem é mais apto a entrar em uma faculdade, políticos, comentaristas e analistas terem tantas opiniões diferentes é um mau sinal. Faz algum tempo que saí das salas de aula de graduação, mas, se bem me lembro, preferia que meus alunos chegassem com um pouco mais de domínio sobre matemática, lógica, língua portuguesa. As questões que geram problemas são exercícios toscos de interpretação de texto. O aluno, mesmo não acreditando que a globalização causa problemas ou que as mulheres são socialmente construídas, se vê forçado a marcar a opção que lhe dará maior probabilidade de passar na prova. Questões complexas que poderiam ser alvo de anos de estudo são relegadas a uma “certeza" de acordo com um trecho curto.

Não sei em que isso ajuda a determinar se tal aluno será um bom profissional no futuro. Sei que foi perdida uma bela oportunidade de avaliar. É difícil educar sem impor sua vontade.



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Está esperando o quê? A crise passar?

Se você pretende aguardar a crise passar para começar a agir, poderá esperar indefinidamente




Provavelmente, a pior atitude que alguém em dificuldades econômicas pode ter é esperar a crise passar para tomar decisões em sua carreira e finanças. O tempo passa, a crise se prolonga, as reservas financeiras terminam e o desespero se instala.

O problema está em a pessoa focar exclusivamente na crise, e não no que precisa ser mudado em sua mentalidade e em seu comportamento.

O foco tem de estar na solução. Se o profissional pretende continuar na mesma área em que trabalha, então, além de manter-se atualizado, deve incrementar exponencialmente seu networking. Não é a quantidade que conta, mas a qualidade dos contatos, quantas pessoas em posições maiores e mais relevantes que a sua o conhecem. Afinal, são diretores que contratam gerentes. E gerentes contratam supervisores. Ter uma grande rede de contatos, mas formada por pangarés, não ajuda sua carreira.

Se o profissional pretende mudar de área, deve dar preferência às novas fronteiras. Elas são formadas por novas tecnologias, combinadas com legislação favorável. A vantagem em dar atenção a essas áreas é estar em pé de igualdade com os demais participantes, já que são setores que nunca existiram antes e, portanto, ninguém tem experiência a respeito: impressão 3D e 4D, marketing digital, aplicativos de colaboração e compartilhamento, entre outros.

Quem não está afetado pela crise pode se dar ao luxo de dizer que ela não existe, mas esse não é o caso de todos. Esta crise será mais profunda e longa, portanto, precisaremos de mais persistência. E, para quem não está afetado por ela, de generosidade para ajudar aqueles que estão. Essa situação pode piorar, se houver um colapso econômico nas economias da China e dos Estados Unidos, o que é bem provável que aconteça.

Entretanto, lembre-se que, no Brasil, a crise começou em 1500 e vem até hoje. Portanto, se você pretende aguardar a crise passar para começar a agir, poderá esperar indefinidamente.

Períodos de expansão e contração econômica são da natureza do País e do mundo. Você deve ter uma estratégia que permita passar por ambos, aprender sempre, adaptar-se e crescer.

Vamos em frente!



6 coisas com as quais você não sabe que concordou ao criar uma conta no Facebook

Para começar, parabéns à rede de Mark Zuckerberg: os termos ali presentes são simples e curtos, bem fáceis de entender. Porém, não importa quão simples e pequeno seja o texto; quase ninguém lerá




Você já leu termos de uso e compromisso quando assina algum serviço online? Provavelmente essa resposta é não. É comum, ao baixarmos programas, criarmos contas em redes sociais ou realizamos compras virtuais apenas concordar com tudo, clicar no quadradinho, e pronto. O Facebook, por exemplo, tem um. São mais de 10 mil palavras! Para saber o que estava por lá, decidi ler.

Para começar, parabéns à rede de Mark Zuckerberg: os termos ali presentes são simples e curtos, bem fáceis de entender. Porém, não importa quão simples e pequeno seja, quase ninguém lerá. Ou seja, a maioria das pessoas concordam sem nem saber com o que estão concordando.

Concordar sem ler dá direito à muitas coisas para a companhia. Aliás, só pra deixar bem claro: o termo "uso", para eles, significa usar, executar, copiar, agir ou expor publicamente, distribuir, modificar, traduzir e criar trabalhos derivados.

Confira 6 coisas que você concordou sem saber ao criar uma conta no Facebook:

1 - Você deixa o Facebook ler suas mensagens

Dependendo dos serviços usados por você, diferentes informações são coletadas. "Coletamos o conteúdo e outras informações transmitidas por você quando usa nossos Serviços, incluindo quando se cadastra em uma conta, cria ou compartilha conteúdos, envia mensagens ou se comunica com os outros. Isso pode incluir informações presentes no conteúdo ou a respeito dele [...]".

Óbvio, eles deixam bem claro que isso não será divulgado - afinal, eles também tem deveres entre os termos de serviço -, mas ainda assim é algo que você concordou.

2 - Você deixa o Facebook monitorar o local que você está e até quanta bateria resta em seu celular

"Coletamos informações de ou sobre computadores, telefones e outros dispositivos em que você instala ou acessa nossos Serviços, dependendo das permissões concedidas. [...] Localizações do dispositivo, incluindo localizações geográficas específicas, por meio de GPS, Bluetooth ou sinal Wi-Fi."

Sim, o Facebook sabe exatamente onde você está, além de identificar outras coisas também. Como, por exemplo, quanta bateria ainda tem em seu smartphone: "Atributos, como sistema operacional, versão de hardware, configurações do dispositivo, nomes e tipos de arquivos e softwares, bateria e intensidade de sinal, e identificadores de dispositivo."

Além disso, ele sabe também informações de conexão, como o nome da sua operadora de celular ou ISP (Internet Service Provider), tipo de navegador, idioma, fuso horário, número de celular e endereço IP.

3 - Você concede licença sobre conteúdos intelectuais criados por você e publicados na rede, tudo, livre de royalties

Criadores de conteúdo, como escritores e artistas, muitas vezes postam coisas diretamente no Facebook. Calma, você continua sendo o proprietário! Proprietário de todas as informações e conteúdos que publica, além de controlar o modo como serão compartilhados por meio de suas configurações.

Mas existe um pequeno twist. Os termos e serviços falam assim: "Para conteúdos protegidos por leis de direitos de propriedade intelectual, como fotos e vídeos (conteúdo IP), você nos concede especificamente a seguinte permissão, sujeita às suas configurações de privacidade e de aplicativos: você nos concede uma licença global não exclusiva, transferível, sublicenciável, livre de royalties para usar qualquer conteúdo IP publicado por você ou associado ao Facebook (Licença IP). Essa Licença IP termina quando você exclui seu conteúdo IP ou sua conta, exceto quando seu conteúdo é compartilhado com outras pessoas e este não é excluído por elas".

4 - Você concede sua imagem para ser usada em marketing

Na parte que fala de propagandas (e outros conteúdos comerciais fornecidos ou aprimorados pelo Facebook) eles explicam alguns dos objetivos da rede social: "divulgar anúncios e outros conetúdos comerciais ou patrocinados que sejam importantes para nossos usuários e anunciantes", de acordo com os Termos de serviços.

Mas e como você entra nessa equação? Bom, para ajudar o Facebook nisso você concorda em conceder permissão para uso do seu nome, imagem do perfil, conteúdos e informações relacionadas a conteúdos comerciais, patrocinados ou relacionados (como uma marca que você curtiu) fornecido ou aperfeiçoado pela rede. "Isto significa, por exemplo, que você permite que uma empresa ou outra entidade nos pague para exibir seu nome e/ou imagem do perfil com seus conteúdos ou informações sem receber qualquer compensação por isso". Porém se você tiver selecionado um público específico para seus conteúdos ou informações, respeitaremos sua escolha ao usar esses dados".

5 - Você permite que o Facebook use os anúncios pagos por você para fins comerciais ou promocionais

Para as pessoas que gerenciam páginas relacionadas ao trabalho na rede, os anúncios são uma boa forma de expandir o alcance de publicações. Porém, com isso, o Facebook pode usar seus anúncios e conteúdos, além de informações relacionadas, para fins comerciais ou promocionais deles.

6 - Você permite que o Facebook utilize toda informação disponível sobre você para te vender produtos

Que o Facebook tenta te vender produtos não é novidade - e nós já falamos na Revista Administradores sobre o mito das redes sociais "grátis" -, mas você sabia que ele rastreia todos seus passos para isso? E pior: ele analisa tudo que seus amigos postam sobre você para melhorar o serviço de oferecer anúncios?

​O aplicativo, por exemplo, já pode ser usado para identificar amigos que estão próximo de você. Ao concordar com os termos, o ​​Facebook ganhou nossa permissão para isso. "Podemos oferecer nossos Serviços, conteúdos personalizados e fazer sugestões usando essas informações para entender como você usa e interage com nossos Serviços, com as pessoas ou coisas a que você está conectado e pelas quais se interessa, dentro e fora dos nossos Serviços", além de também especificar o uso disso para mostrar anúncios que você possa estar interessado: "Usamos as informações que temos para melhorar nossos sistemas de publicidade e medição; assim, podemos mostrar anúncios relevantes a você dentro e fora dos nossos Serviços, além de medir a eficácia e o alcance dos anúncios e serviços".

Especial: Você permite que o Facebook leia suas SMS e veja seus contatos no smartphone (no Android)

Ok, essa aqui é bem exclusiva. Primeiro porque só acontece em usuários Android. Segundo porque eles deixam bem claro quando pedem isso. Isso é, se você realmente presta atenção quando baixa o aplicativo. Apesar disso, é algo bem invasivo. E eles sabem: "Percebemos que algumas permissões podem assustar um pouco", revelam eles durante as explicações, que você pode conferir aqui.



Quais cuidados tomar ao vender imóvel antes de quitar o financiamento?

Além de quitar o débito com a instituição financeira, o proprietário pode lucrar grandes valores, de acordo com a valorização do imóvel no período da venda




A venda de um imóvel ainda financiado está cada dia mais comum. Quem comprou um apartamento ou uma casa há mais de cinco anos, se beneficiou, e muito, com a valorização imobiliária ocorrida nos últimos tempos. Com isso, não é incomum os preços terem quintuplicado nesse período, como aponta o diretor do escritório de representação da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) em Pernambuco, Felipe Borba Britto Passos.

Nesse cenário, ele destaca que as dívidas dos financiamentos imobiliários se tornaram percentualmente pequenas, se comparadas ao valor de mercado do bem. “O que tem encorajado muitas pessoas a vender (ou trocar) a unidade, antes mesmo do fim do prazo contratado, e sem quitar o empréstimo habitacional”, acrescenta Passos.

O diretor da ABMH conta que, até o final da década de 1990, era comum que, nesse tipo de transação (compra e venda de imóvel financiado), o empréstimo fosse transferido ao comprador que, a partir daí, assumia o pagamento das prestações. “Como às vezes a transferência junto ao banco não era possível (por exemplo, por impossibilidade de comprovação de renda), as partes acabavam por recorrer ao chamado ‘contrato de gaveta’, pelo qual o comprador continuava a pagar prestações e acessórios (inclusive seguro por morte e invalidez permanente) em nome do vendedor, e só teria a escritura definitiva na quitação do financiamento.”

De acordo com Passos, atualmente, essa alternativa é pouco utilizada. “Era (e ainda é) muito arriscada, tanto para o comprador como para o vendedor, podendo implicar, por exemplo, na negativação do nome do vendedor (quando existe atraso no pagamento das prestações) e até na perda do imóvel por parte do comprador, por eventuais dívidas do vendedor que vierem a ser cobradas judicialmente.”

Hoje em dia, a venda de um imóvel objeto de financiamento não traz grandes complicações, e por isso mesmo tem caído no gosto dos proprietários. “O financiamento não impede que o bem seja vendido. A negociação é feita como se o bem estivesse livre e desembaraçado de quaisquer ônus. A única diferença é que o produto da venda será utilizado, primeiramente, para quitação do financiamento existente, e o restante será entregue ao vendedor”, explica.

Ele acrescenta dizendo que o comprador tem a possibilidade de adquirir o imóvel como outro qualquer, ou seja, pode pagar o preço da compra e venda com recursos próprios, FGTS, financiamento ou consórcio imobiliário. “A lógica é a mesma: se o imóvel adquirido estiver financiado, e o comprador também pretende financiar uma parte do preço, o dinheiro disponibilizado pelo novo financiamento vai quitar o empréstimo anterior (do vendedor) e o restante é repassado ao vendedor.”

Assim, a pessoa que pretende vender (ou trocar) um imóvel, esteja ele financiado ou não, deve ter os mesmos cuidados, tais como:

- Ter a segurança que o comprador terá condições de arcar com o preço combinado;
- Verificar quanto terá que pagar ao corretor de imóveis (se for o caso de venda por imobiliária ou corretor autônomo).
- Averiguar se e quanto terá que pagar de Imposto de Renda sobre o ganho de capital (se houver);
- Programar-se para fazer a entrega das chaves dentro do prazo estipulado no contrato;
- Certificar-se que todos os débitos do imóvel estão quitados, especialmente IPTU, taxas condominiais, água e energia elétrica;
- Contratar um profissional habilitado e com experiência, para elaboração do contrato de compra e venda, no qual devem ser especificados todos os detalhes da negociação (inclusive o financiamento existente – se houver), do estado e da conservação do imóvel;
- Se o imóvel vendido estiver financiado, verificar previamente qual o valor necessário para fazer a quitação do empréstimo, e – assim – saber quanto vai efetivamente receber pela venda.



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Designer cria mesa de trabalho que se transforma em bar

O projeto pode ser desenvolvido por qualquer pessoa que domine a arte da carpintaria, uma vez que o seu criador disponibiliza o modelo na internet




Se você adora a ideia de um espaço pequeno, mas extremamente bem aproveitado, vai curtir a nova criação do designer Jonathan Odom, de São Francisco, EUA. Jonathan, que trabalha no Instructables Design Studio, desejava ter um bar em casa, apensar do seu apartamento ser muito, mas muito pequeno. Então, por que não unir o útil ao agradável e desenvolver uma mesa que se transforma em um bar?

Segundo o Hypeness, foi desse modo nasceu a 'Transforming Bar Desk'. Todo o projeto foi feito no programa de modelagem 3D Fusion 360 e, o melhor, ele pode ser desenvolvido por qualquer pessoa que domine a arte da carpintaria, uma vez que o Jonathan disponibiliza o projeto para quem quer se aventurar no mundo do design.

Abaixo você pode conferir algumas fotos divulgadas por ele mesmo, além de um gif que mostra todo o processo de transformação da mesa de trabalho em uma mesa de bar: