segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Planejamento de carreira - como vencer na crise

Não fazer o planejamento de carreira é equivalente a navegar sem saber para onde ir. O mercado pode levar você, mas a grande chance é de um naufrágio profissional. Saiba como fazer o seu planejamento de carreira e vencer, também, na crise




Este artigo abre uma série de sete publicações semanais sobre planejamento de carreira. Esta série é destinada tanto a um estudante do ensino médio, quanto a um profissional experiente ou um aposentado querendo uma segunda carreira. Portanto, dependendo de seu nível de interesse, você pode pular algumas das publicações. No entanto, sugiro que comece pelo início, afinal, carreira e mercado são dinâmicos.

O trabalho é uma constante na vida da maioria das pessoas, é dele que vêm realização, renda e o senso de utilidade. Por isso o salário é um dos fatores que não ocupa a primeira posição em todas as pesquisas sobre satisfação no trabalho. O sucesso profissional é maior entre os que sabem o que querem e desenvolvem estratégias para alcançar estes objetivos. Esta série de artigos tem o propósito de auxiliar você nesta jornada.

Existe uma diferença fundamental entre quem precisa escolher uma graduação como parte da carreira e quem já possui uma. Para quem ainda vai escolher um curso isso é parte da carreira. É comum a imprensa publicar matérias sobre os cursos mais quentes ou os empregos à prova de crise. Muitas pessoas escolhem estes cursos pensando no presente, mas o mercado para eles deve ser pensado em termos de futuro, após a formatura. Qual o contingente estes cursos terão colocado no mercado quando a sua turma terminar? Neste futuro, o seu curso ainda será quente em termos de oportunidades? Além disso, você deve levar outros fatores em consideração na hora de escolher um curso e planejar a sua carreira como, por exemplo, pensar em pelo menos três cenários: otimista, neutro e pessimista. Lembre-se que um curso dura de 2 a 8 anos e que tanto os mercados quanto as profissões mudam no decorrer do tempo.

Este artigo é a introdução da série e tem o objetivo de oferecer a visão geral sobre o que é planejamento de carreira e quais partes são fundamentais para que este planejamento leve, de fato, a uma carreira de sucesso. Aqui um alerta é essencial para você continuar a leitura da série: todo planejamento só fará sentido em sua vida se você tiver as atitudes necessárias para colocá-lo em ação. Qualquer estratégia de carreira será inútil sem a ação. Planejar é pensar, agir é a tática operacional. Portanto, seu comportamento e o desenvolvimento de habilidades serão determinantes para o fracasso ou o sucesso de seu planejamento de carreira.

Planejamento de Carreira - motivos para faz um

  • Inserir-se no mercado de trabalho (você é um estreante);
  • Mudar de área de atuação, desenvolver uma nova carreira (você é um profissional experiente ou um aposentado);
  • Insatisfação com o trabalho atual (a empresa está em dificuldades, seu gestor é centralizador ou a empresa tem uma administração amadora);
  • Falta de perspectivas de crescimento no setor ou emprego atual;
  • Você fez uma escolha errada e quer corrigir as coisas;
  • Sua carreira está estagnada e você quer algo mais empolgante e financeiramente compensador.

Planejamento de carreira - um modelo para iniciar

Para começar, é necessário avaliar a si mesmo, ter visão de mercado e desenvolver seu planejamento de carreira com a certeza de que ele é flexível e adaptável às variações de cenários. Estes cenários podem ser econômicos, políticos, tecnológicos, setoriais etc. 

Planejamento de carreira: autoavaliação

  • Quais são seus valores fundamentais? O que você quer alcançar com seu trabalho?
  • Quais são seus interesses profissionais? Que tipo de trabalho você deseja realizar?
  • Quais são suas principais habilidades? O que você faz bem?


Planejamento de carreiras: avaliação do mercado

  • Que tipos de empregos estão disponíveis e que se enquadram ao seu perfil atual?
  • Quais opções de carreira são possíveis é prováveis para você?

Pesquise por outras oportunidades em áreas nas quais você tem pouco conhecimento, mas que suas habilidades e experiências poderiam ser relevantes.

Planejamento de carreira: as três etapas iniciais


Planejamento de carreira: a importância do propósito

A pergunta “O que você quer alcançar com seu trabalho?” exige que você reflita sobre o significado do seu trabalho. Essa reflexão requer que você entenda quais as relações seu trabalho terá com as demais áreas de sua vida. Como ele influenciará sua saúde física e mental? Como ele contribuirá com a sua família? Como ele se encaixa no escopo de sua carreira? Como seu trabalho contribuirá com sua vida social e com seus relacionamentos? Como ele fomentará a sua vida econômica e financeira? Como seu trabalho se insere no seu autodesenvolvimento? Como seu trabalho criará sua autonomia pessoal?

Na próxima semana você iniciará o seu planejamento de carreira. Você aprenderá como fazer o seu mapa de interesses para determinar que tipo de trabalho você gostaria de fazer. Aproveite esta semana e releia este artigo, faça reflexões sobre os questionamentos apresentados no texto e anote as respostas – você vai precisar delas para fazer o seu planejamento de carreira.



A inovação não é sua amiga fofinha e você precisa entender isso

Um texto sobre falácias que estão nos matando




Quem segue essa coluna sabe que volta e meia comento sobre o uso de modelos e os erros aos quais eles nos induzem. Se, por um lado, modelos são úteis para nos ajudar a imaginar e analisar algo, por outro limitam nosso raciocínio e reduzem o mundo real a uma simples imagem.

Pense, por exemplo, no modelo biológico “nascer, crescer, reproduzir, morrer”. Apesar de no mundo real existirem inúmeras variações desse formato, ainda nos prendemos a ele quando se trata de imaginar empresas e produtos. Achamos natural que as coisas comecem pequenas, se desenvolvam, amadureçam e morram.

Acontece que na vida real empresas podem ser divididas em duas. Podem ser compradas por concorrentes, podem ser destruídas por brigas entre sócios. Podem servir de aprendizado para futuros empreendedores. Todos acontecimentos bastante rotineiros, que escapam ao modelo mental de “como as coisas são”.

Quando falamos de inovação, a diferença entre o que as pessoas pensam que é e o que é, de fato, passa a ser ainda mais gritante. Vamos começar pela velha ideia de que inovações geram empregos. Não, não geram.

Se olharmos setores intensivos de tecnologia, não podemos olhar apenas os empregos gerados em uma nova empresa, precisamos olhar os cargos destruídos pela atuação da mesma. E quando falamos de tecnologia, o que vemos não é uma lenta e certa procissão em direção ao crescimento, mas sim um ciclo de destruição com muitas inovações destruindo velhos cargos e empregos, para talvez criarem outros em outro lugar.

Pense no carro sem motorista, uma invenção que parece cada vez mais viável. Se, por um lado, tirar o erro humano do trânsito é uma ideia fantástica, que sem dúvida salvará muitas vidas, por outro acabará com toda uma categoria de motoristas profissionais – motoristas de ônibus, táxis e particulares precisarão procurar emprego em outro lugar.

Mesmo no nível empresarial, onde imagina-se que a criação de empregos seja sempre positiva, isso não é verdade. Basta dizer que a General Electric, exemplo de “gigante" do século passado, possui 305.000 empregados. O Facebook? 10.000.

A inovação é necessária. Graças a ela, temos uma expectativa de vida maior do que nossos avós tinham no passado. Temos confortos e facilidades que eram impensadas a uma geração atrás. Podemos nos comunicar com qualquer lugar do mundo a uma fração do custo em um mundo que há não muito tempo precisava de mensageiros para carregar cartas.

Mas a inovação não é limpa. Não é sua amiga fofinha que vai criar empregos e facilitar a vida de todos. Ela pode ser muito boa a nível societário, mas cria problemas no nível individual. Para cada startup que dá certo, há centenas que vão para o chão sem uma lembrança. Todas essas pessoas precisam se reinventar, encontrar o que fazer e aprender a viver em um mundo que as deixou momentaneamente para trás.

É uma corrida, aos trancos e barrancos. A profissão dos nossos filhos provavelmente ainda não foi inventada. Sua profissão daqui a dez anos também provavelmente ainda não foi. Em um mundo assim, podemos nos zangar, querer “regular”, brigar e limitar.

Ou podemos aceitar e nos preparar.



Comunicação interna: há muito não é mais o pessoal do jornalzinho

O termo colaborador nunca fez tanto sentido para se referir a um funcionário - trabalhar em comum na mesma obra, cooperar - inclusive e principalmente para a comunicação direcionada a ele




O mundo mudou, isto é fato. Hoje é muito difícil, quase impossível, viver sem celular, internet, computador e um sem fim de novas necessidades que criamos/adquirimos com o passar dos anos. O modo de trabalhar também mudou, fax é quase um aparelho em extinção, as máquinas de escrever há muito não são vistas e aquele monte de papel impresso está dando lugar a revistas digitais, arquivos armazenados na nuvem, e-mails etc. Sem mencionar aspectos da administração moderna, que busca gestores mais completos que também possuam visão de liderança e excelente relacionamento interpessoal.

O jeito de fazer comunicação em pouquíssimo tempo também passou por uma grande revolução, tanto no que diz respeitos aos canais (redes sociais, TVs pela internet, sites, blogs...), como no que diz respeito ao modus operandi em si (hoje os públicos são mais exigentes, também produzem conteúdo, são um canal e colaboram para o sucesso ou insucesso de uma marca).

Quando analisamos a comunicação direcionada ao público interno, é possível observar que as grandes empresas, as que integram as listas das melhores para trabalhar, há tempos não diferenciam mais o jeito de fazer comunicação para o público externo e interno. Se com o primeiro há uma preocupação em estar onde o público está – de forma organizada, com conteúdo relevante, interativo e dinâmico –, com o segundo o cuidado é o mesmo.

Para essas corporações, foi-se o tempo em que a área de comunicação interna era do pessoal do jornalzinho, do mural e das festinhas [ainda bem]. Há planejamento, há investimento e busca-se dar atenção para canais mais dinâmicos e interativos como as redes sociais e TVs corporativas e dá-se importância para: o efeito cascata entre líderes e liderados; a abertura para o diálogo; as informações transparentes e em primeira mão para os funcionários; a produção de informações sobre metas, anseios, importância para o negócio e atribuições e a disponibilidade para ouvi-los (quando a comunicação interna apenas informa, está realizando metade do trabalho).

O termo colaborador nunca fez tanto sentido para se referir a um funcionário - trabalhar em comum na mesma obra, cooperar -  inclusive e principalmente para a comunicação direcionada a ele. É preciso buscar formas de interagir, de ser colaborativo, conectar o conhecimento interno gerando inteligência coletiva e inovação por meio da co-criação. Considerando, assim, a comunicação como uma ferramenta estratégica da gestão empresarial, que contribui para a geração de resultados e o crescimento organizacional.

Assim, atentar-se para o fato de que cada funcionário é um multiplicador que replica os valores e a imagem corporativos em seus círculos sociais, entre amigos, familiares e conhecidos é trabalhar para que sejam porta-vozes de mensagens positivas da companhia. Por isso, é importante produzir conteúdo relevante que conquiste a audiência e a atenção dos colaboradores e, por vezes, oferecer ações em que eles opinem, participem e colaborem, ampliando o senso de pertencimento.



domingo, 30 de agosto de 2015

Redes sociais: você é o produto

Um texto para discutir a forma como esses espaços têm promovido a mercantilização de nossas vidas




Whatssapp, Waze, Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat, Periscope, YouTube, Google.  Muito mais do que meros ícones presentes em telas sensíveis ao toque de nossos smartphones, são aplicativos que fazem parte de nossas vidas de forma cada vez mais íntima e intensa. Muito se discute hoje em dia sobre essas chamadas redes sociais digitais. O que elas estão fazendo conosco, com nossos afetos, com nossos relacionamentos, com nossos negócios? São perguntas ainda sem respostas definitivas e que merecem reflexões cada vez mais profundas e essenciais. E as redes sociais hoje ganham a atenção de estudiosos de todo o mundo, nas mais diversas áreas do conhecimento: psicologia, medicina, marketing, antropologia, direito, entre outras, tamanha a complexidade de entendimento desses novos espaços online difusos que ganham cada vez mais presença no nosso cotidiano.

Acordamos e a primeira coisa que fazemos é pegar o celular, desligar o despertador e dar aquela olhada básica nas últimas conversas do Whatsapp, nos últimos likes do Instagram e nas últimas notificações do Facebook. Feito isso, pronto! Podemos começar nosso dia, ir ao banheiro, escovar os dentes, tomar café. Começamos o dia com nossos mil afazeres e esses aplicativos também merecem nossa atenção centenas de vezes ao dia. Rolamos o dedo pela tela de nosso smartphone às vezes sem mesmo perceber. É um ritual já tão impregnado nos nossos hábitos que nem nos damos conta de que o smartphone praticamente faz parte de nosso corpo. Não conseguimos mais imaginar nossas vidas sem a presença dessas ferramentas. Somos enquanto conectados, disse certa vez Massimo di Felice da ECA-USP.

O que pouca gente sabe e que, para mim, se trata de um dos pontos centrais desse debate é a lógica algorítmica desses aplicativos. Tudo isso é regido por um algoritmo. Tinder tem um algoritmo. Netflix tem um algoritmo. Facebook é regido por um algoritmo que muda todo santo dia. Twitter tem um algoritmo. O Waze tem um algoritmo incrível que sabe onde transitamos o dia inteiro. O algoritmo do Instagram nos sugere perfis que ele entende que poderíamos curtir. Ou seja, todos esses aplicativos possuem uma lógica algorítmica que absolutamente desconhecemos e que rege tudo que acontece ali dentro. Mas a serviço de quem trabalham esses algoritmos?

Como eles se apropriam de você

Toda vez que apertamos o ícone do Facebook na tela de nosso smartphone, o algoritmo nos sugere posts na nossa timeline que ele entende que gostaríamos de ver, e não necessariamente o que realmente gostaríamos de ver. E ele seleciona e categoriza essas publicações baseado em toda e qualquer interação que já tivemos com o Facebook, sobretudo no celular. O que clicamos, o que curtimos, a foto em que paramos com o dedo, o zoom que damos em uma foto, o que escrevemos, os check-ins, absolutamente tudo isso vira um log de programação lá dentro do Facebook, e os algoritmos vão fazendo isso milhões de vezes ao dia, juntos aos mais de 1,5 bilhão de usuários que temos hoje no planeta Terra. Há quem diga que até o que escrevemos e depois deletamos (sem postar) é capturado pelo algoritmo do Facebook. Há quem diga que o Google está capturando e gravando tudo que conversamos e distribuindo por geolocalização para seus mainframes no Vale do Silício.

As obscenidades que escrevemos no nosso Whatsapp estão sendo vigiadas pelo algoritmo? Claro! As intimidades que digitamos no Messenger do Facebook estão sendo fiscalizadas pelo algoritmo? Mas é lógico. E essa vigilância cada vez mais intensa existe para que eles nos conheçam mais de perto e usem as nossas ricas informações em formato de ads junto às marcas anunciantes que pagam caro por isso. Não pretendo aqui demonizar essa prática, mesmo porque vivemos num regime capitalista e de livre mercado. E, além disso, quando entramos nesses aplicativos nós aceitamos os termos e condições (e certamente não lemos). Enfim, topamos jogar o jogo e aceitamos as regras sem lê-las.

Recentemente os europeus venceram uma batalha contra essa lógica algorítmica. Um cidadão europeu possuía uma dívida no passado e um dia conseguiu resolvê-la. Mas o algoritmo do Google insistia em mostrar resultados de busca como se esse cidadão ainda fosse inadimplente. O caso foi parar na suprema corte europeia, que deu ganho de causa para o homem. Resultado: qualquer cidadão europeu tem a opção de não aparecer no Google. Afinal, como assim um buscador (com uma lógica algorítmica secreta e misteriosa) rege a nossa visibilidade perante as demais pessoas? Realmente, se pararmos para pensar, é algo muito esquisito. Parece que esse debate ético-jurídico ainda está em curso. Mas vitória para os europeus.

Como você se apropria deles

Há alguns anos, eu me aventurei a nadar nos revoltos mares da pesquisa acadêmica para tentar me aproximar de respostas. E para cumprir a difícil missão de achar essas respostas sobre como se dão as lógicas das turvas águas das redes sociais digitais, percebi que precisamos deixar de lado o snorkell e colocar um respirador com um tubo de oxigênio, quem sabe até mesmo um escafandro. O fato é que nesse mar difuso, complexo, dinâmico que é a comunicação digital, temos os sites de redes sociais digitais como atores fundamentais. Mas, apesar da imensa popularidade, na verdade, esses sites, eles próprios são meros atores coadjuvantes. O protagonismo está mesmo na forma como as pessoas se apropriam deles. O protagonismo está na apropriação social. Sem as pessoas e suas complexas formas de uso e apropriação desses espaços, de nada seria o Facebook. Mas não podemos desconsiderar que o Facebook (que adquiriu o Instagram e o Whatsapp) é que começa a ganhar cada vez mais a “batalha das audiências”, usando emprestado aqui o termo usado pelo pesquisador argentino Roberto Igarza.
  
O que são afinal essas redes sociais digitais? Como se dão as estratégias de uso e apropriação desses espaços virtuais? Por que as pessoas constroem modo de apresentação de si na cena digital que destoam de sua persona offline? É com base em tais questões que me debruço hoje. Mas sem pretender aprofundar na seara da psicanalítica, porém tomando emprestada a sua principal contribuição para o entendimento das complexas motivações do comportamento humano, podemos dizer que de modo consciente ou inconscientemente cada pessoa/usuário desenvolve uma série de estratégias de apropriação de um site de rede social digital como o Facebook.

Quem está certo e quem está errado nesse palco? Quem usa bem e quem usa mal as novas, magnéticas e sedutoras ferramentas digitais? Quem é mais competente e quem é menos competente em suas escolhas sobre o tipo de conteúdo que irá produzir e tornar público nos ambientes online? Não nos cabe oferecer simples respostas para essas perguntas. Devemos analisar e entender essas estratégias discursivas com o foco bem ajustado, conferindo-lhe o devido tamanho, sem euforia contida na retórica da “revolução” digital, porém com serenidade, rigor e sensatez.

Continuo mergulhando nessas águas, já não tão turvas e agitadas como eram há alguns anos atrás. Na verdade, percebi que não se trata de um mar, mas de um oceano. Profundo, imenso e imponente. Tenho hoje várias respostas para questões que me incomodavam, mas também tenho muito mais perguntas hoje. São novas perguntas. Mais complexas. Sem exercitar nenhum tipo de futurologismo, como estará essa arena online daqui 50 anos? Todos do planeta estarão devidamente conectados? E a lógica algorítmica estará regendo cada vez mais nossas vidas, mercantilizando nossas relações, dominando nosso dia a dia e nos deixando cada vez mais dependentes desses dispositivos de conexão? De que modo a forma com que nos apropriamos desses espaços está impactando as lógicas dos afetos? Quais seriam os efeitos danosos do uso irrefreado de sites de redes sociais? Até que ponto poderia se afirmar que as interações em aplicativos como Facebook, Instagram e Whatsapp intensificariam uma espécie de desconexão social nas pessoas? Já somos uma nova espécie por conta desses dispositivos online? Afinal, fazemos absolutamente tudo pelo celular hoje. Enfim, são questões candentes e entendo que os efeitos de longo prazo de nossas interações mediadas por esses dispositivos necessitem ainda de muito estudo.



Por que a morte é fundamental para que o mundo evolua

Sentimos pela saudade que você sente dos tempos em que ouvia músicas no Walkman. A destruição criativa deve ter matado muitas coisas que você amava. Mas admita: você nem sente mais falta delas




Tudo começou com o fogo. Em um mundo pré-histórico, foi ele o responsável pelos primeiros passos do que chamamos de civilização. Depois, saudamos a roda, a eletricidade e tantas outras invenções que nos trouxeram ao mundo conforme conhecemos. No entanto, esses instrumentos de progresso nem sempre foram aceitos de imediato pela sociedade. Em diversas vezes o choque cultural foi tão intenso que fomos incapazes de perceber a revolução que ocorria diante dos nossos olhos, tanto a tecnológica quanto a de costumes. 

As próprias empresas e o mercado foram responsáveis por promover a resistência em relação aos novos produtos que mudariam nossa forma de viver. Muitas vezes as companhias não queriam se reinventar. Por isso, promoviam ódio aos novos produtos, mais ou menos como vemos hoje nas guerras entre taxistas e Uber, companhias de telefonia e Whatsapp, emissoras de TV e Netflix.

Em meio às brigas, muitas vezes, o consumidor saiu como vencedor. O que alguns classificam como guerras entre mercados, o economista Joseph Schumpeter chamava de “destruição criativa”. Embora tenha morrido há mais de 50 anos, ele foi capaz de enxergar o empreendedorismo e a tecnologia como a pedra angular do próprio capitalismo. Para ele, a força vital da economia é a inovação. Por ser produto da Grande Depressão nos EUA e das instabilidades econômicas que tomaram conta da Europa após a Primeira Guerra Mundial, Schumpeter buscou as causas fundamentais para os ciclos de negócios. Para ele, a chegada de determinadas inovações foi responsável tanto pelo progresso quanto pelas instabilidades do capitalismo.

Essas instabilidades ele atribuiu ao princípio da "destruição criativa", um processo no qual novas tecnologias, novos tipos de produtos, novos métodos de produção e novos meios de distribuição fazem os antigos obsoletos, obrigando as empresas existentes a se adaptar rapidamente a um novo ambiente. 
Acompanhamos esse fenômeno no momento com serviços como o Spotify, Netflix, Uber e outros atualmente. Mas já vimos acontecer no passado algumas vezes. Talvez você tenha até vivido alguns desses períodos. Confira abaixo:

Câmeras analógicas x digitais x smartphones

Desde que surgiram, ainda no século 19, o mercado e os hábitos de fotografia sofreram diversas mudanças, mas nada comparado ao processo que se iniciou nos anos 2000. Primeiro, tivemos a chegada das máquinas digitais que desestabilizaram e provocaram o encerramento da fabricação do filme Kodachrome, da Kodak. A preferência dos consumidores pelos novos aparelhos era óbvia: eles dispensavam o uso de filmes, permitiam que as pessoas tirassem inúmeras fotos e ainda vissem as imagens na hora. Esse leque de opções levou mesmo a Polaroid a parar de produzir filmes e a máquina de revelação instantânea - decisão revertida anos depois, movida por outro fenômeno muito forte do novo capitalismo, que é a cultura retrô, da qual já falamos aqui. 



Para se ter ideia, durante o século 20, na época de ouro das analógicas, o mundo chegou a ter 85 bilhões de fotos físicas. Em 2000, já tínhamos a marca de 2,5 mil fotos sendo feitas por segundo.

A febre das máquinas digitais durou menos de uma década e a bola da vez já passou para os smartphones. Hoje, 92% dos usuários de celulares utilizam o dispositivo para fotografar. Segundo dados da Comtech, os compradores consideram a qualidade da câmera um dos critérios mais relevantes na hora de comprar um aparelho. Além disso, dizem que a câmera é o recurso mais utilizado nos smartphones. Com o predomínio desses gadgets, as marcas tradicionais de fotografia tentam encontrar uma maneira de sobreviver.

Quanto às analógica, elas permanecem vivas como itens “retrô”. Empresas como a Lomographic resgata as câmeras da marca russa Lomo PLC, criada em 1914. Vendidas em pequena escala, elas se tornaram objetos de desejo e navegam com maestria pela onda da nostalgia ao lado dos vinis, por exemplo.

E-books x livros impressos

Oito anos após a chegada do Amazon Kindle e cinco anos após o primeiro iPad da Apple, os livros de papel parecem ter superado a guerra da coexistência. Os dois finalmente entenderam que podem sobreviver e que há mercado para todos. Mas nem sempre foi assim. Em 2014, o mercado “de papel” caiu 10,3% nas vendas, durante o período em que o outro formato ganhava força. Por causa disso, iniciou-se uma guerra pela sobrevivência que agora, parece ter pelo menos dado uma trégua.

De acordo com uma pesquisa da Nielsen BookScan, que avalia a compra de livros, a venda das obras em papel aumentou 2.4%, incluindo na Amazon e outras livrarias. A Publishers Week afirmou que em 2014 os impressos tiveram seu melhor ano de vendas desde a explosão dos e-books em 2010, puxado pelos livros infantis, não-ficção e didáticos - 57% dos estudantes afirmam que preferem os formatos tradicionais. 

Outro fator que contribui para que os livros de papel continuem vivos é que as pessoas que buscam esse formato gostam de estar livres das distrações oferecidas pelos tablets na hora da leitura. Além de poderem usar ferramentas não intuitivas, como um marca texto e uma caneta por exemplo.

Mas o futuro de tudo isso é incerto. Paulo Coelho, por exemplo, o escritor mais lido do Brasil no mundo, afirma que não lê mais livros de papel e faz forte campanha pela completa migração para o digital.

Enciclopédias x Internet

Antes de ser palco de embates como Uber x Táxis ou CDs x downloads de música, a internet promoveu o fim de um tradicional modelo de negócios: a enciclopédia. Os livros que ajudavam os estudantes já agonizavam quando veio o golpe final. Vendida desde 1768, há três anos a Encyclopedia Britannica deixou de ser impressa. Isso por que a tradição precisou ceder às pressões da internet. Já não valia mais a pena para o consumidor comprar as coleções da empresa se podia encontrar qualquer informação na rede, mais precisamente na Wikipedia, uma plataforma colaborativa de verbetes.

É importante destacar que esse foi um caso singular. 



Embora a Encyclopedia Britannica tenha deixado de lado suas famosas coleções, a empresa detentora da marca seguiu rentável por ter se envolvido com negócios em aprendizado digital de ensino médio e fundamente. Na época em que a publicação da tradicional enciclopédia foi encerrada, esse produto representava apenas 1% do faturamento da companhia.

CD-ROM X Pen Drive X Cloud

Quando a computação surgiu, a indústria discutia frequentemente modelos de armazenamento. Fomos de disquetes para o CD-ROM depressa, mas nada tão rápido como quando pulamos do disco para o cartão de memória, o pen-drive e, finalmente, chegamos à computação em nuvem.

A história começa para valer em 1981, quando a Sony lançou um disquete de 1,4 MB no mercado, produto que hoje é item de colecionador (os últimos exemplares foram produzidos em 2010). O dispositivo se popularizou na década de 1990 podendo guardar até 1,44Mb de conteúdo (isso era muito para a época, pode acreditar!).



O disquete começou a sentir a concorrência do CD-ROM, que tinha a capacidade de 500 disquetes. No meio disso tudo, ainda existia o ZipDrive, que possuía o tamanho de um disquete de 3,5 polegadas e podia armazenar 100 Mb. Apesar de ser uma tecnologia considerável para os padrões da época, o ZipDrive não sobreviveu a ações judiciais contra a marca lideradas por fabricantes de CDs e DVDs. Nos anos 2000, pouco se ouvia falar sobre o produto.

Embora inovador, o ZipDrive não causou metade do impacto dos cartões de memória, Pen Drive e hoje, da computação em nuvem. Depois de tantas mudanças, chegamos no momento em que não precisamos mais de dispositivos físicos para transportar nossos documentos. Hoje, pen drives e nuvem coexistem pacificamente.


Walkman x Discman x MP3 x iPods

Akio Morita, fundador da Sony, queria escutar ópera no trabalho sem incomodar ou ser incomodado. E a partir disso, surgiu a ideia para o Walkman, o primeiro aparelho de reprodução de som portátil e individual. Foi início de uma revolução no mundo da música. Em 1979, a empresa passou a produzir o produto em série e ao contrário do que imaginavam os diretores, foi um sucesso absoluto. Nos dois primeiros anos, foram 1,5 milhão de aparelhos vendidos atraindo a concorrência. Em pouco tempo a Panasonic, Toshiba e AIWA também lançaram aparelhos similares.

Não perdendo o rumo para inovação, em 1984, a Sony reinventou seu próprio produto. Se antes o Walkman permitia que as pessoas escutassem suas cassetes e rádio AM/FM, agora era a vez do Walkman CD ou Discman. Apesar da boa qualidade e de ser moderno, o Discman não superou o Walkman tradicional por dois motivos: era muito caro e consumia muitas pilhas. Isso levou a uma produção de pilhas recarregáveis, impulsionando dois tipos de produtos.

A gigante de tecnologia não parou aí. Disposta a continuar líder em inovação, colocou no mercado o MD Player e que em 2002, virou o NetMD que permitia conexão computadores via USB e os usuários podiam transferir músicas no formato MP3. Este equipamento era alimentado por uma bateria de lítio capaz de suportar até 24h de reprodução ininterrupta e ainda permitia conversão de músicas do CD para MP3 e a transferência de arquivos entre computador e aparelho. Tinha tudo para dominar o mercado, se não fosse um outro produto que estava ganhando o mundo, o iPod.

“Mil músicas no seu bolso”, assim foi apresentado por Steve Jobs o iPod, ainda em 2001. 



Embora não tenha sido o primeiro reprodutor de MP3 no mundo, a Apple promoveu o aparelho como se fosse. Hoje as várias gerações do iPod somam os modelos: iPod Classic, iPod Mini, iPod Shuffle, iPod Nano e iPod Touch, que ganharam ao longo de suas gerações diferentes funcionalidades e mais capacidade de armazenamento.

Com o iPod a sociedade abandonou os CDs, as fitas e as pilhas. A indústria fonográfica precisou se reinventar. Comprar músicas agora significava ir no iTunes. Hoje, acompanhamos uma nova fase com o surgimento de streamings como Spotify e também da ascensão dos próprios smartphones como reprodutores de música. É mais um capítulo que se abre na indústria da música que pode levar aparelhos como o iPod ao desuso, mas aí só o tempo poderá dizer.



Como a comunicação entre a equipe pode influenciar nas vendas

A comunicação está muito além de trocar ideias com colegas de trabalho




Uma boa comunicação entre todos os colaboradores de uma empresa é fundamental para o bom andamento dos negócios. Ao contrário do que muitas empresas e colaboradores possam imaginar, a comunicação vai muito além de dizer algo ou dar voz a uma ideia, mas sim, de fazer com que o outro lado compreenda aquilo que realmente queremos expressar, sem que haja ruídos e falhas neste processo.

Quando há uma boa comunicação entre os membros de uma equipe há também um melhor relacionamento e uma melhor interação de todo o grupo de trabalho. Sendo assim ideias, opiniões, sugestões, teorias, são compartilhadas e desse modo podem ser aprimoradas e colocadas em prática, quando necessário. Afinal, comunicação é o segredo para ter uma equipe alinhada e motivada. E tudo isso é essencial para conquistar bons resultados em vendas.

Provavelmente, quando criança, você brincou de telefone sem fio, certo? E quase nunca o que foi dito no começo da brincadeira era dito no final? A mesma coisa acontece em empresas que não têm uma comunicação eficaz com seus colaboradores. E isso pode ocorrer tanto entre os funcionários, quanto de um líder para os funcionários.

Se todos os colaboradores falam a mesma língua e trabalham efetivamente em equipe, ainda que em áreas distintas de uma mesma empresa, todos sabem o que acontece, os possíveis problemas e as melhores soluções para resolvê-los. E com certeza, esse alinhamento vai refletir para o cliente e para os resultados.

Já pensou em trabalhar sem nunca ser informado sobre o que está acontecendo, nem de quais são os objetivos da empresa? Uma empresa emque você não tem liberdade para conversar com seus superiores ou expressar sua opinião? A comunicação é importante também para manter a equipe motivada a trabalhar e a buscar fazer sempre o melhor. E claro que a motivação ajuda nas vendas, pois uma equipe motivada vende mais e melhor.

Uma pesquisa realizada pelo Zeno Group com 300 executivos americanos e mais de mil trabalhadores apontou que somente 19% dos gestores se sentem muito confiantes de que os profissionais de suas empresas e companhias conseguem comunicar as estratégias efetivamente e de forma eficiente para seus colaboradores. Em contrapartida um terço dos participantes disseram ser nada confiantes com a comunicação dentro dos negócios.

Segundo dados do Sebrae e da ABF – Associação Brasileira de Franchising divulgada no início deste ano, hoje, uma em cada quatro franquias brasileiras está fora das capitais e das regiões metropolitanas, o que faz do interior do estado um expressivo mercado a ser explorado por empreendedores. Por consequência, a comunicação destas empresas em crescimento não pode ser esquecida. Sejam grandes ou pequenas as equipes, é fundamental que a boa comunicação esteja presente no ambiente de trabalho.

Acredito que alguns pontos devem ser levados em consideração para uma boa comunicação, com ou entre a equipe, e que traz bons resultados para os negócios:

Conheça melhor as pessoas

Conversar corretamente, ser simpático, e lembrar-se dos nomes de seus colegas também são atitudes essenciais. É necessário praticar esses gestos e sempre que possível buscar feedback com amigos e colegas para saber como você está se saindo.

Saiba escutar

Para comunicar-se bem, é fundamental saber ouvir. Neste processo você pode aprender mais sobre o trabalho, conhecer novas ideias e sugestões de como conduzir os negócios.

Saiba conversar

Como dito anteriormente, se comunicar é diferente de apenas falar. Preocupar-se em como irá transmitir uma mensagem a sua equipe ou entre seus colegas é essencial. Fique atento a sua linguagem corporal, postura e entonação.

A comunicação na equipe reflete o bem ou mal estar entre os colaboradores e isso pode se refletir nas vendas e nos resultados da empresa. Uma equipe que se comunica bem conhece melhor sua empresa e como ela funciona, desse modo, resultados positivos podem ser alcançados com mais facilidade.



sábado, 29 de agosto de 2015

E quando o “jeitinho brasileiro” sai pela culatra?

O “jeitinho malandro” que se atribui ao povo brasileiro é um sintoma psíquico e social de reação ao comportamento perverso de nossas elites e instituições pela forma como tratam as pessoas




Dentro do assunto de atendimento ao cliente, é possível de se verificar um quesito chamado de pré-abordagem, momento no qual o atendente tenta esboçar mentalmente uma primeira opinião sobre o cliente para que assim ele consiga prestar o melhor atendimento possível. Em um restaurante, por exemplo, um casal de namorados que saíram para comemorar o seu 5º aniversário de namoro deve ser abordado de forma diferente em comparação a um grupo de amigos que estão comemorando o fechamento das metas da empresa. O garçom que possui essa sensibilidade em perceber essas diferentes necessidades, com certeza terá grande sucesso em sua profissão.

Entretanto, quando um determinado grupo de clientes forma um estereótipo, fruto de constantes comportamentos que tendem a se repetir, para ou bem ou para o mal, os atendentes passam a fazer generalizações em seu atendimento, e é justamente aí que mora o perigo.

Em sua obra "O executivo e o martelo", os filósofos brasileiros Clóvis de Barros Filho e Arthur Meucci contam que os restaurantes importantes de Paris têm má vontade com clientes brasileiros. Quando buscaram explicações para essa discriminação, se depararam com a triste justificativa de que o brasileiro é “mal-educado”.

Ao investigar a raiz do problema, eles alegam que, de fato, é fácil verificar que nossos educados e endinheirados conterrâneos da elite se comportam em restaurantes, aqui e lá fora, de maneira ofensiva aos valores éticos e políticos enraizados na Europa.

Acenam acintosamente para ser atendidos e, se o garçom demora mais de trinta segundos, comportam-se como costumam fazer aqui: reclamam em voz alta ou fazem gestos grosseiros exigindo atenção imediata. Quando o garçom chega e não sorri, ou se recusa a comparecer repetidas vezes à mesa (pois não temos o hábito de pedir prontamente tudo de que precisamos), esquecem a nossa condição mítica de povo cordial e assumem atitudes impensáveis para seres civilizados, como usar o argumento que julgam definitivo: “Eu estou pagando!”.

Um verdadeiro desrespeito à cultura alheia, algo como se você resolvesse levar uma picanha para jantar na casa do seu amigo indiano.

Os autores continuam dizendo que é comum o brasileiro, que se considera “cordial”, recorrer à violência verbal e psicológica para agredir todo tipo de trabalhador que não faz o que ele deseja, que não sacia suas vontades. Afinal, nas escolas e na televisão nos ensinam que a única violência que existe é a física e que essa se pratica apenas nas camadas mais pobres da população. As violências simbólicas e psíquicas, cometidas constantemente pela elite e pelas empresas, não são classificadas como tal – no máximo, são consideradas “teste de resiliência”. Pune-se de forma rápida e rígida o aluno briguento, mas aquele que comete bullying sempre é aliviado.

Ao enquadrar como “servos” os garçons, balconistas, porteiros, motoristas e enfermeiros, negamos a humanidade deles exigindo que em qualquer circunstância nos atendam alegremente, realizando todos os nossos desejos prontamente, e que nos ajudem, ou melhor, “quebrem o galho” toda vez que as regras do estabelecimento não permitem (para a mudança de ingredientes em cardápios, prorrogação de prazos para pagamentos de boleto por esquecimento, visitas aos amigos no hospital fora do horário previsto etc.).

A condição de prestador de serviço em nosso país pesa como opressão.

E aí, meu amigo, vale o velho ditado: toda ação, no caso a falta de educação, gera uma reação.

É a partir desse momento que inúmeros exemplos do cotidiano, como a cuspida na bebida dada por um balconista depois de o cliente arrogante ofender sua dignidade no balcão exigindo presteza; as fofocas para desmoralizar o chefe que nos submeteu à humilhação; o atestado de saúde fraudado para conseguir uma folga após três semanas fazendo hora extra sem remuneração – resistência silenciosa, mas manifestada em pequenas atitudes contra o sistema, começam a se manifestar.

Para concluir o texto, utilizarei as palavras dos próprios autores:

O “jeitinho malandro” que se atribui ao povo brasileiro é um sintoma psíquico e social de reação ao comportamento perverso de nossas elites e instituições pela forma como tratam as pessoas.

Esse assunto acerca do “jeitinho brasileiro”, é claro, não tem nenhuma pretensão de se apresentar como novidade para você. Mas se for, fica aqui o alerta.

Fonte: Administradores


5 ferramentas para aumentar seu desempenho em pouco tempo

Livre-se da procrastinação com estes cinco aplicativos para computadores e smartphones




Quem nunca foi vítima daquele 'ataque de procrastinação' e viu as horas correrem como maratonistas e, em um piscar de olhos, o dia acabar e os afazeres se multiplicarem em centenas, milhares, milhoes... tá, talvez nem tanto. Porém, é fato que se distrair é umas das coisas mais fáceis que podemos fazer em nosso dia a dia. Seja no trabalho, em casa, na escola, na universidade, não importa, sempre há aquele momento em que o smartphone é mais atraente, a TV e/ou player de música é mais legal e o trabalho... que trabalho? 

Se você é uma vítima deste problema, saiba que nós entendemos e até trazemos o que pode ser uma solução ou, ao menos, uma baita ajuda. Abaixo você pode conferir uma lista com 5 aplicativos e programas que irão te ajudar na árdua tarefa de se concentrar e fazer o que você tem que fazer. Confira!

Procrastination Punisher

Com o Procrastination Punisher você bloqueia temporariamente o acesso aos aplicativos que mais lhe tomam tempo, tal como Whatsapp, Facebook, Instagram ou, quem sabe, aquele joguinho viciante.

O app também tem um lado social bastante agradável. Caso você escolha usar os aplicativos bloqueados, tudo bem, você pode. Porém, terá que pagar uma quantia para uma instituição de caridade escolhida por você mesmo. Genial, não? Se você se interessou pelo Procrastination Punisher, ele está disponível na Google Play.

Write Room

Você é daqueles que devem escrever textos e sempre perdem a concentração com alguma notificação, site ou outras coisas visuais do seu computador? Se sim, os seus problemas acabaram!

A função do Write Room é deixar toda a tela do seu computador completamente escura. Quer dizer, quase toda a tela. A única parte "visível" será um espaço dedicado para que você digite algo. Desta forma você poderá escrever o que quiser, pelo tempo que quiser, sem se distrair com a própria tela do computador. Ela está disponível para Mac. A versão para Windows deve ser baixada diretamente no site dos desenvolvedores.

Self Control

Você tem dificuldades em estabelecer e cumprir metas? O Self Control foi desenvolvido para ser a solução (ou uma das) para usuários com sérios problemas em cumprir prazos. O sistema do app faz algo parecido com o 'Procrastination Punisher', porém, com sites ao invés de outros aplicativos. Em resumo, a ferramenta bloqueia redes sociais, sites de jogos e afins, visando um maior interesse do usuário pelo trabalho.

Porém, há um 'plus' no Sel Control. Ele bloqueará os sites até o fim do prazo de verdade. Segundo os desenvolvedores, por mais que você reinicie o computador ou exclua o programa, ele continuará a ser executado e você vai ser impedido de perder seu precioso tempo navegando na internet. Gostou? Ele pode ser instalado através deste link.

Finish

O Finish foi criado com o objetivo de auxiliar estudantes a manter o foco em seus estudos. Porém, há quem também o utilize em seu local de trabalho e até nos afazeres de casa.

O sistema divide as obrigações em três categorias: pouco, médio e muito essencial. Deste modo, o app guia o usuário sobre a importância de realizar aquela tarefa em um determinado tempo, sem que isto atrase o horário das demais atividades. O funcionamento é simples e o app está disponível somente no iTunes.

Priorities

A tradução do nome já diz tudo: prioridades. Sua utilização é bem similar ao Self Control. O app permite enumerar as prioridades do dia, facilitando assim a organização do trabalho e o cumprimento das metas, algo bem difícil pra quem adora perder tempo. Ele está disponível no iTunes.



Pela primeira vez no ano, vendas de livros apresentam resultado negativo

Apesar do resultado negativo dessa última pesquisa, as vendas de livros registram crescimento de 6,61% em volume e de 6,05% em faturamento, no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período de 2014




Pela primeira vez este ano, as vendas de livros no varejo em todo o país apresentou resultado negativo, contrariando a tendência que vinha sendo observada desde janeiro. Entre os dias 13 de julho e 9 de agosto, o setor livreiro registrou variação negativa tanto em volume (-5,5%) quanto em faturamento (-3,1%), em comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas no período atingiram um montante de R$ 100,4 milhões.

Os dados constam do 6º Painel das Vendas de Livros do Brasil, divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros e pelo Instituto de Pesquisas Nielsen. Os números têm como base o resultado do BookScan Brasil, sistema de monitoramento que apura as vendas de livros nas principais livrarias e também em supermercados.

Apesar do resultado negativo dessa última pesquisa, as vendas de livros registram crescimento de 6,61% em volume e de 6,05% em faturamento, no acumulado do ano, em comparação com o mesmo período de 2014. O crescimento, no entanto, ficou abaixo da inflação do período, que é de 9,5%.

De acordo com o sindicato, para esse segundo cálculo são analisados fatores como número de exemplares vendidos, preço e desconto médio oferecidos pelos livreiros. Realizado pela entidade em parceria com o Instituto Nielsen, que atua em mais de 100 países, o Painel das Vendas de Livros tem como objetivo dar mais transparência à indústria editorial brasileira.



sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Chargeback: o mal

Como evitar que pagamentos feitos pelo cartão de crédito sejam cancelados e quebrem o seu negócio online




Responsável por milhões em prejuízos, o chargeback é conhecido como o pesadelo de lojistas e-commerces e um mal que assombra os novos empreendedores do comércio eletrônico. Alguns remédios e tratamentos paliativos contra o modelo de fraude já se tornaram de uso popular, mas o mercado espera por uma solução definitiva para a erradicação do mal. Mas será que existe uma cura para o Chargeback?

Para obter um diagnóstico mais preciso, analisei o chargeback em partes e com foco nas fraudes a crédito, que são as mais comuns junto às lojas virtuais. A trilogia, com artigos focados no mal, no remédio e na esperança de cura, é resultado de minha experiência como gerente de contas na Magamobi, onde me tornei especialista em prevenção à fraude e responsável pelas operações antifraudes da holding e-commerce especializada em celulares e smartphones, uma das categorias mais visadas pelos fraudadores por ser de fácil liquidez.   

Chargeback: o mal

A legislação garante ao usuário de cartão de crédito o estorno, por parte do banco, de valores cobrados indevidamente. Assim, quando o cliente informa que não reconhece uma compra, a administradora do cartão cancela o pagamento e quem arca com o prejuízo é o lojista. Esse mal é tão conhecido que existem inclusive fraudadores profissionais e até quadrilhas especializadas em chargebacks que, com foco em negócios na fase inicial e em empreendedores com pouca experiência, acabam dando prejuízos a inúmeros e-commerces, levando-os inclusive ao fechamento.

Para o processo da venda online através de cartão de crédito, o lojista precisa estabelecer um contrato de adesão para a prestação de serviços com uma administradora de cartões. Depois, no momento do pedido, deve coletar os dados necessários para completar a venda – como nome, CPF, endereço de entrega, telefone para contato, e-mail – e os dados para realização do pagamento via cartão – como titular, número, validade, bandeira, código de segurança. Com as etapas de compra completas, o lojista envia para a administradora de cartão o valor da compra, o número do cartão, a data de validade e o código de segurança. A administradora entra em contato com o banco emissor para a verificação de limites para a compra ou registros de cartão vencido, cancelado, roubado ou perdido. Após o consentimento do banco, a administradora fornece ao lojista um número de autorização da venda, mas não realiza nenhuma análise de risco. Como em nenhum momento da compra ou da autorização do pagamento existe uma verificação da identidade do comprador, não há como o lojista se certificar da autenticidade dos dados fornecidos, ou seja, não há como saber se o cartão de crédito utilizado na compra é realmente do cliente.

Aí está o problema. É diante desta fragilidade do meio de pagamento via cartão que compradores mal-intencionados ou vítimas de dados roubados praticam os chargebacks, questionando posteriormente a origem do débito na fatura e sendo ressarcidos. Pois, sem ser necessária a apresentação de prova ou indício de irregularidade na compra, a administradora cancela a operação, estornando o valor do lojista que amarga, além desse não recebimento ou estorno, a perda do produto enviado e o prejuízo do frete. Como o prazo para o aviso de cancelamento e estorno, por parte da administradora, pode ser de até 20 dias, nesse período o lojista já emitiu a nota fiscal e enviou o produto, aumentando assim os prejuízos com as despesas logísticas, da seleção do produto à entrega, somados ainda os impostos.

Nas vendas online não há presença do comprador, portanto não há assinaturas em recibos de compras e nem autenticações com senhas. É neste momento que o mal age e, amparado no chamado risco da atividade, incide a total responsabilidade do chargeback sobre o lojista. É fato que as administradoras não se responsabilizam pelas transações a credito de vendas via internet, assim os chargebacks são considerados riscos inerentes da operação online e, portanto, um prejuízo da loja virtual. 

Comumente são três os tipos de chargeback mais aplicados:

1) Fraude deliberada e confirmada: quando a compra é efetuada com dados roubados. O nome e o cartão de crédito são utilizados sem o consentimento do cliente e o endereço de entrega fornecido é o do fraudador. É o golpe que mais gera impacto negativo ao lojista, pois no geral é aplicado por pessoas com algum tipo de experiência em fraude, desde um único indivíduo até quadrilhas especializadas neste tipo de crime. O proprietário do cartão descobre a compra, toma as medidas cabíveis e a loja fica com um prejuízo praticamente impossível de recuperação.

2) Auto fraude: quando a compra é efetuada pelo próprio titular. Após concluir a transação ele checa a fatura, contata a administradora afirmando, propositalmente ou não, não reconhecer a compra. A operadora estorna o pagamento feito ao lojista e o autofraudador fica com o produto sem pagar por ele. É o segundo tipo mais comum de chargeback e o mais difícil de ser detectado, pois todos os dados são verdadeiros.

3) Fraude amigável: quando não existe má-fé. Acontece quando uma pessoa conhecida do titular do cartão realizou a compra, porém sem o seu consentimento. Mas na maioria dos casos a transação acaba como não reconhecida causando despesas ao lojista. Outra versão amigável é quando existe divergência do nome da loja que aparece no extrato, e o titular não reconhece o débito. Um contato com o cliente, especificando os dados da loja e da compra, o que e quando comprou, pode reverter este tipo de chargeback.

O alcance do mal

Especula-se que chargebacks ocorram em escala muito maior do que a divulgada. Essa ausência de informações tem um motivo: o volume de fraudes não ganha muita publicidade para que não seja exposta para os clientes a fragilidade dos sistemas de cobrança das administradoras. Isso afugentaria tanto os consumidores como os lojistas. Mas, com base nas estimativas mais atuais, 1/4 das vendas online no Brasil são suspeitas de fraudes e calcula-se que além das despesas com prevenção à fraude, o e-commerce ainda arque com R$ 3,00 em prejuízos para cada R$ 1,00 de chargeback.   

Segundo o E-bit, no ano passado, 3% do total das vendas a cartão foram fraudadas e 60% das vendas do comércio eletrônico foram através de cartão de crédito, logo, o aumento do número de chargebacks tem sido apontado como um dos principais motivos para o fechamento de e-commerces. Vale ressaltar que há casos onde a loja lesada ainda tem que lidar com outra situação, a de devedora. Pois além de arcar com os seus custos de funcionamento, o lojista precisa estar atento para a negativação junto à operadora, que ocorre quando não há saldo em vendas a cartão suficiente para repor os valores estornados ou já sacados pelo lojista. O resultado é um saldo devedor e o lojista passa da condição de lesado para a de inadimplente.

O que o lojista deve fazer então?

Acompanhe os próximos artigos de diagnóstico, onde abordo qual o remédio e o surgimento de tecnologias que representam uma esperança de cura para o tão temido mal, o chargeback.



Inovação é a chave para superar a crise

Uma solução simples, mas poderosa, é a adoção de um Sistema de Gestão Empresarial, conhecido como ERP




Para o empreendedor, muito além das dificuldades e maiores desafios, os momentos de crise na economia devem ser encarados como oportunidades. Utilizar a inovação tecnológica como arma neste combate vai fazer seu negócio decolar, mesmo em um cenário adverso.

O mundo corporativo é dinâmico e quem não se atualiza constantemente fica pra trás. Acompanhamos hoje diversas batalhas entre aplicativos de tecnologia e meios clássicos de transporte e hospedagem, disputas entre empresas tradicionais de comunicação e os novos modos como assistimos filmes, TV ou escutamos música. Afinal, muito mais que uma disputa no mundo digital, esta é a reprodução do nosso cotidiano. Pare e pense por um minuto. Quantas vezes você alugou um DVD em uma locadora neste mês? Quantos cds você comprou nos últimos anos? Quantas vezes você utilizou algum aplicativo para chamar um táxi, assistir filmes ou ouvir uma música?

Assim como deixamos de lado velhos hábitos, para sua empresa ganhar mercado ela deve deixar a era do arquivo em papel e das milhares de planilhas sem nenhuma automatização. O gestor deve focar no que realmente importa: a gestão. Descomplicada, eficiente, feita em tempo real.

Uma solução simples, mas poderosa, é a adoção de um Sistema de Gestão Empresarial, conhecido como ERP. A reinvenção da sua companhia começa com a substituição dos velhos processos manuais pela tecnologia.

O VHSYS é um Sistema Online de Gestão, feito sob medida para o gerenciamento de seu negócio e ideal para micro e pequenas empresas.  Faça como mais de 30 mil empresas que já utilizaram o Sistema de Gestão VHSYS. Você controla estoques, contas a pagar e receber, emite boletos, notas fiscais de venda (NF-e), serviço (NFS-e) e NFC-e, além de inúmeras outras funcionalidades.

A ferramenta VHSYS é completa e intuitiva. Você utiliza os módulos para as tarefas do dia a dia e pode turbinar a gestão de sua empresa instalando aplicativos. Uma inovação disponível somente no VHSYS. O aplicativo Loja Virtual, por exemplo, permite que você maximize os lucros da sua empresa expandindo seu negócio para o mundo digital.

O VHSYS também possui uma versão desenvolvida exclusivamente para celulares e tablet. O aplicativo é 100% gratuito e pode ser baixado em aparelhos com sistemas IOS e Android. Experimente gratuitamente por 15 dias a Solução VHSYS, a inovação que sua empresa precisa para superar a crise.


Vantagens

Baixo custo e fácil utilização

Hospedado em nuvem, assim o empreendedor tem acesso a todas as funcionalidades onde estiver, através da internet.

Sem custos com licenças ou treinamentos.

Loja de aplicativos com soluções complementares aos módulos do Sistema



7 dicas para você se libertar da escravidão mental

O maior inimigo que você precisa enfrentar é você mesmo




Hyacinth foi o nome dado aos meus antepassados escravos pelo seus senhores. Meus pais se curvaram à supremacia ocidental e me chamaram de Brigette. Eu não consigo traçar minha árvore genealógica até a África, apenas até Grenada e St. Lucia (ilhas do Caribe). No entanto, eu posso dizer conclui com certeza que nosso “dono” não possuía muitos outros escravos, pois não há muitas pessoas chamadas Hyacinth por perto.

No dia 1 de agosto, a emancipação foi celebrada no Caribe. Nessa data, em 1838, a liberdade foi garantida a todos os escravos que viviam em colônias britânicas. Entre 1662 e 1807, a Inglaterra enviou 3,1 milhões de africanos pelo Atlântico em um navio. Africanos foram levados para o Caribe e vendidos como escravos para trabalhar em plantações. Apesar de serem mantidos como prisioneiros, eles resistiram e recusaram-se a se entregar.

Só que, embora a escravidão não seja algo tolerado, muitos ainda são prisioneiros das limitações colocadas pela sociedade. Durante minha vida inteira ouvi: “Não, você não pode”.

“O maior inimigo que você precisa enfrentar é você mesmo. Se não há inimigos internos, os externos são inofensivos” - Les Brown

Essas limitações levam muitos a sofrerem da síndrome do bebê elefante. A história nos conta como elefantes são treinados. Quando um elefante está vivendo em cativeiro, ainda bebê, ele é preso a uma árvore por uma corrente. O elefantinho tenta romper com a corrente, mas não é forte o suficiente para isso. Ele tenta milhares de vezes até perceber que não funciona, então ele desiste pelo resto da sua existência.

Depois, quando o elefante cresce, ele tem a força para romper com as correntes e se libertar. No entanto, as experiências do passado fizeram com que ele acreditasse que se libertar é impossível. Esse animal poderoso não confia mais nas suas habilidades por causa do passado.

“A mente é uma força poderosa. Pode nos escravizar ou nos empoderar. Pode nos jogar em mistérios profundos ou em êxtase. Aprenda a usar com sabedoria” - David Cushchieri

Seres humanos são parecidos com os elefantes, exceto por um coisa: nós podemos escolher não aceitar os falsos limites impostos pelos outros no passado.

Aqui, sete dicas para quebrar as correntes que mantêm você preso:

1 - Acredite em si

Você precisa acreditar em si mesmo. Sempre pense e sonhe grande. Foque nos seus pontos positivos e trabalhe para desenvolver suas falhas. Não se compare aos outros e não permita que as circunstâncias sejam capazes de ditar o que você é capaz de alcançar.

2. Trabalhe duro

Faça o que você pode. Não perca tempo se vitimizando. Responsabilize-se por quem você é. Pare de sentir como se você tivesse perdido. Na vida, nada é entregue de mãos beijadas. Se você quer algo, deve ir buscar sozinho. Nada que vale a pena ter vem fácil.

3. Seja positivo

Transforme o negativo em positivo e faça disso uma experiência de crescimento. Não procure pela opinião dos outros sobre você ou leve as coisas pelo lado pessoal. Não alimente emoções tóxicas. Isso só vai colocar você para trás. Permita adicionar gasolina ao fogo. Veja o seu futuro e mantenha o foco.

4. Nunca desista

Seja confiante. Pergunte o que você quer. Proponha no seu coração e lute pelos seus sonhos. Quantas vezes você vai tentar antes de decidir desistir? Você deve proteger seus sonhos. Eu tento todas as portas até a exaustão. Ainda assim, não desisto. Uma vez que existe vontade, sempre há um caminho e estou determinada a encontrá-lo.

“Você tem apenas três escolhas na vida: desistir, insistir ou dar tudo que você tem” - autor desconhecido.

5. Seja paciente 

Para tudo há um tempo e um lugar. O tempo de espera pode ser difícil, mas é importante que a dúvida e o medo não atrapalhem.
Não importa a dimensão do talento ou esforço, certas coisas demoram.

“Você não pode ter um bebê em um mês engravidando nove mulheres” - Warren Buffett.

6. Tenha uma rede de apoio forte

Você não pode fazer sozinho. Alguns dias serão demais para você e ajuda será necessária.

“Cerque-se de sonhadores e realizadores, otimistas e realistas, mas, antes de tudo, esteja ao lado daqueles que enxergam grandeza dentro de você”, Edmund Lee

7. Tenha fé que tudo dará certo

Algumas situações estarão fora do seu controle. Eu confio que Deus me ajudará nesses momentos difíceis e que isso me dará paz mesmo quando as coisas não vão do jeito que eu quero.

“Fé é como um radar que vê através da neblina” - Corrie Ten Boom

O estágio mais triste a que uma pessoa pode chegar é a escravidão mental. Elas já desistiram. Todos os dias eu aconselho indivíduos e desejo que elas acreditem em si, mas eu não consigo. Eles terão que remover as algemas por si mesmos. Essa é a sua vida! Não deixe que qualquer outra pessoa escrever a sua história. Pegue de volta a caneta e escreva um grande final!

“Ninguém pode destruir ferro além da própria ferrugem. Assim como ninguém pode destruir o outro mais que ele mesmo” - Ratan Tata