sábado, 28 de fevereiro de 2015

As 10 características de pessoas auto-motivadas

Abordaremos agora algumas características das pessoas que se auto-motivam, já que a motivação é o fator determinante para que possamos conquistar o crescimento profissional e pessoal




Se queres realizar seus objetivos é necessário se manter motivado. Nos artigos anteriores como Os 10 passos para desmotivar uma equipe e A desmotivação da equipe é o reflexo do seu gestor? da série motivação x desmotivação foram tratados alguns aspectos que levam a desmotivação e como o reflexo do gestor interfere na equipe. Abordaremos agora algumas características das pessoas que se auto-motivam, já que a motivação é o fator determinante para que possamos conquistar o crescimento profissional e pessoal.

Nos dias atuais as empresas esperam contratar pessoas que tenham na sua bagagem algo a mais que competências e conhecimentos técnicos pois de nada irá adiantar se este colaborador chegar ao trabalho transmitindo desânimo e falta de comprometimento com a empresa que acreditou no seu potencial.

É indispensável que o colaborador vista com vontade e amor a camisa da empresa e a trate como se fosse sua pois somente assim poderá se manter focado, pois as ações corporativas estimularam o talento existente e claro a própria pessoa deve buscar a realização dos seus objetivos para se manter entusiasmado com o seu trabalho.

1 - Constroem relacionamentos inteligentes: De maneira até inconsciente ele é capaz de envolver as pessoas ao seu redor de maneira positiva mesmo sendo em momentos tensos. É uma pessoa que sabe elevar de forma positiva o seu e o ânimo das outras pessoas.

2- Buscam a melhoria contínua: Os talentos vão de encontro com a motivação pessoal isso através da iniciativa própria, e isto em algum momento o gestor perceberá. Quando isso é notado é quase inevitável que seja convidado a receber novos desafios e desenvolver novas competências os quais contribuirão para seu crescimento dentro da empresa.

3- Possuem confiança em si: Compreende que foi contratado por ter um valor que irá agregar positivamente à empresa por mais simples que seja sua atuação irá contribuir para o sucesso de todos, com isso não se sente apenas mais um.

4 - São motivadas por seus interesses em progredir: Este não fica esperando as coisas caírem do céu nem tão pouco escorados na sobra dos outros, se tem interesse em alcançar um cargo melhor dentro da instituição procura desenvolver as habilidades necessárias e não perde as oportunidades que surgem.

5 - Escutam as críticas sem ressentimentos: Quando alguém chegar perto de um profissional que se alto-motiva com o objetivo de desanimá-los sairá frustrado, pois os auto-motivos até escultam o que as pessoas tem a falar mas por critério de educação, mas jamais se deixará abater pela inveja e negatividade.

6 - Otimistas: Eles observam oportunidades nas dificuldades. A cada obstáculo que aparece em sua frente isso os fortalecem com o foco em encontrar soluções e superações. É aqui que muitos se surpreendem com o potencial que tem mas que estava adormecido.

7 - São perseverantes no que buscam e acreditam: Embora as conquistas que tanto almejavam não aconteceram no momento esperado eles não irão desistir. Pois irão repensar nas suas novas estratégias, repor as energias e começaram novamente e farão de tudo para não cometerem os mesmos erros.

8 - Sabem trabalhar em equipe: A capacidade de trabalhar em equipe é surpreendente pois tornam-se flexíveis e receptivos as mudanças por concordar que tudo se transformar muito rápido e que devemos acompanhar tais mudanças.

9 - Sabem se comunicar: E por isso são ótimos receptores já que estão em constante aprendizado. Aqueles que buscam conhecimento precisam antes de mais nada ser bons receptores e sabem se expressas nos momentos certo e de maneira correta.

10 - São bem humoradas: A perca da motivação é fator de doenças como estresse, pressão arterial alterada, enxaqueca entre outros. A busca da automotivação pode ser também uma ação para evitar tais problemas, por isso é sempre deve-se buscar o lado positivo das coisas, pois boas risadas promovem a sensação de bem-estar e prazer.

A automotivação é construída através do autodomínio, força interior, segurança e otimismo isso leva as pessoas a fazerem o que precisa ser feito, cada pessoa age no mundo de acordo com suas próprias vontades, não tem como convencer alguém a fazer algo se esta pessoa não tem vontade de fazer.



Não siga seu coração

Você precisa usar a parte racional da sua mente




Seu coração é surdo, mudo, cego, paraplégico e, basicamente, seu pior inimigo na hora da decisão. Você deve estar pensando: agora, sim, o Bruno pirou de vez. Vai contra basicamente tudo que normalmente se escuta. Eu sei. Mas também a maioria dos empreendedores não fracassa? A cada nove, oito não acabam fechando seu negócio?

São sensos comuns errôneos assim que muitas vezes causam estragos fenomenais na vida das pessoas. Mas vamos lá. Em primeiro lugar, eu não sou um “anti-romântico”, apenas quero compartilhar com você uma constatação científica simples para, ajudar na tomada de decisões. Exatamente, a palavra é decisões. Não estou falando aqui de você fazer o que odeia, ou de não se sentir bem com suas atividades. A referência serve para aqueles famosos momentos em que você pensa: “E agora, o que eu faço?”

Como você bem sabe, na ciência elementar que deve ter aprendido, o coração, na verdade, é o órgão que bombeia sangue, ele não pensa e, consequentemente, não toma atitude nenhuma. O que seria o coração, na verdade, são algumas partes do seu cérebro reptiliano que disparam estímulos de prazer, aquela sensação maravilhosa de uma primeira mordida em um KitKat.

Agora vamos à grande questão: esse é o seu cérebro animal, mais antigo, que não pensa. Ele, basicamente, quer comer, beber, fazer filhinhos e por aí vai... Tudo instinto. Quando é o momento da decisão, essa parte do cérebro tem apenas dois objetivos: livrar-se de um problema ou buscar o prazer da forma mais imediata possível.

Agora, pergunto: a forma mais imediata possível é a melhor?

Obviamente que não, principalmente no empreendedorismo, em que toda decisão tem consequências imediatas e futuras. Você jamais deve tomar qualquer posição pensando apenas no resultado momentâneo. Afinal, é imprenscindível pensar nos próximos passos e o que cada situação pode acarretar.

Quando alguém fala “Confie no seu coração para tomar a decisão”, o que está sendo entendido pela sua mente é: “Vai lá, faz o que você está mais a fim agora e que se exploda o futuro”. E, infelizmente, é o que acontece na maior parte das vezes.

Você precisa usar a parte racional da sua mente. Analisar bem as consequências de uma forma fria é o que certamente lhe fará tomar as melhores decisões, e jamais será o seu coração.

Novamente, não estou falando, de forma alguma, que você deve esquecer do que gosta e sente orgulho. Isso é fundamental e deve ser levado em conta, mas dentro de uma análise do que você está querendo atingir no futuro, o que as ações tomadas poderão refletir nos próximos períodos... E, para isso, seu coração é, infelizmente, seu inimigo. Infelizmente, não temos nenhuma história de sucesso para contar de uma pessoa que tomou apenas decisões assim sem pensar no que elas refletiriam no futuro.

Eu sempre alerto o pessoal que empreende ou se encaminha para esse universo: o empreendedor que não pensa a longo prazo, possivelmente não estará nele.



Como gerir com eficiência processos de mudança




Os processos de mudança dentro de uma determinada organização são inevitáveis, principalmente se ela têm compromisso com a evolução constante e permanente de seus negócios e sua equipe. Nem sempre, porém, é fácil lidar com as transformações. Em casos de fusões, aquisições, reestruturações internas, redefinições de posicionamento, entre outros, é comum que haja alguma resistência por parte dos colaboradores ou dificuldades para se adequar. Por isso, é fundamental que a empresa, antes de iniciar qualquer movimento nesse sentido, delimite bem como será sua política e mantenha um diálogo aberto e franco com todos os envolvidos, só assim os envolvidos sentirão menos pelos transtornos causados pelas mudanças.

As lideranças terão sempre papel fundamental em qualquer processo de mudança. "Um projeto de mudança organizacional não acontece da noite para o dia. Precisa de um tempo específico de implementação e geralmente enfrenta resistências dentro das empresas. Por isso, a gestão de mudança é tão necessária", afirma Marco Land, diretor de Novos Negócios da Dextera Consultoria.
Ele acrescenta ainda que a gestão de mudança deve envolver "um conjunto de estruturas, processos, ferramentas e técnicas que ajudam indivíduos e equipes a se adaptarem ao novo. O suporte de uma metodologia focada em pessoas é essencial para garantir o engajamento dos colaboradores". E é ao líder que compete a responsabilidade de definir e implementar tudo isso.

Para Land, "a liderança precisa ser efetiva, pois ela é um fator de sucesso para a mudança organizacional. Os líderes organizacionais e locais precisam atuar em consonância para implementar a transformação da melhor forma possível".

Alex Born, professor e pesquisador da área de neurociência, acredita que, o medo pode ser um fator limitante, nesse caso. "Quase dois terços do nosso cérebro nos impulsionam ao medo, e toda mudança, em menor ou maior escala, provoca medo", afirma.

Sendo então, o medo pode ser visto com um estímulo que, em meio à mudança, nos faz buscar algo, desperta a ambição para traçar novos objetivos. Logicamente, o medo também pode ser responsável por nos acovardar, nos tornar pouco suscetíveis a mudanças", acrescenta Born.

Levando em conta essas considerações, elencamos aqui 4 passos pontuais que devem ser considerados nos processos de mudança:

1 - Liderança: Defina gestores responsáveis por conduzir os processos de mudança em cada setor da empresa.
2 - Planejamento: Com os líderes reunidos, defina uma estratégia.
3 - Transparência: Jogue limpo com sua equipe e apresente o máximo de informações possível, permitindo que eles se planejem e avaliem suas posições no novo contexto que estará sendo desenhado.
4 - Gestão: Com um plano nas mãos e líderes preparados, administre cuidadosamente cada passo da mudança.



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Vine abre vagas para cachorros

A empresa promete tratamento igualitário para candidatos: nada de preferência por raça, cor, tamanho das patas ou comprimento das orelhas




O Vine está procurando novos membros para integrar sua equipe em seu novo escritório em Nova York. A seleção tem um pré-requisito básico: os candidatos devem ser da espécie canina. Sim, a empresa está procurando por cachorros. “Nós estamos construindo ferramentas para ajudar pessoas e animais a se unirem de uma forma nova e profunda. Nós amamos o que fazemos e estamos procurando caninos que compartilhem desta paixão”, afirma o Vine na página com a descrição da vaga.

As responsabilidades dos novos funcionários terão se resumem a receber os empregados no horário de chegada, oferecer beijos sempre que chamados, impedir que os colegas humanos trabalhem demais e “cheirar bem”.

Além de adestrado, ser fofo, quietinho e castrado, o cachorro que quiser ser aceito pela equipe do Vine precisa ter “entusiasmo sem limites para olhar para o nada” e nada menos do que uma graduação em ciência da computação por alguma universidade do grupo Ivy League.

Ainda é desejável que o animal retorne itens roubados depois de brincar, não mastigue cabos nem faça xixi em tapetes, saiba rolar no chão e olhe para a câmera quando mandado. A empresa promete tratamento igualitário para todos os candidatos: nada de preferência por raça, cor, tamanho das patas ou comprimento das orelhas.



App quer permitir que carros “falem” com seus donos

Ideia, que está em fase de financiamento coletivo, parte do conceito de veículos inteligentes e pretende ajudar motoristas a identificar problemas e encontrar soluções




Está no ar na plataforma de financiamento coletivo Kickante, uma campanha da Cobli, empresa do setor de carros conectados, que pretende arrecadar capital para o desenvolvimento de um software para carros que promete mudar a relação motoristas/mecânicos. A promessa da empresa é de que o dispositivo, depois de instalado na parte inferior do painel do veículo, envia todas as informações necessárias para a manutenção do automóvel por meio de um aplicativo no smartphone ou tablet.

Com o conceito smart car, o aparelho é capaz de identificar problemas e necessidades de manutenção, além de localizar oficinas próximas, comparar orçamento e agendar serviços. O dispositivo ainda apresenta a localização exata do veículo em tempo real (o que pode ser útil ao deixá-lo em vallet, estacionamento, com os filhos ou em casos de roubo).

Segundo Flávio Rabelo Barros, Business Development da Cobli, o dispositivo conecta o usuário ao seu carro de maneira inovadora. “Diante da falta de transparência de informações entre os motoristas e mecânicos, vemos uma grande oportunidade de proporcionar comodidade e satisfação aos nossos usuários. Por enquanto, o produto está disponível apenas para usuários de São Paulo, mas pretendemos expandir para o Brasil todo”, explica.

Para participar, basta acessar o link da campanha e contribuir com qualquer valor a partir de R$ 10 reais. Para aqueles que quiserem adquirir o produto com desconto, a empresa oferece com exclusividade a pré-venda do dispositivo como recompensa. Os participantes que comprarem o aparelho no primeiro lote pagarão R$ 529,00, R$ 583,00 no segundo e R$ 649,00 no terceiro lote.
 



Agência aposta no marketing de guerrilha para mostrar situação de crianças que vivem nas ruas

Para divulgar o trabalho da Associação Beneficente Santa Fé, a Lew’Lara\TBWA desenvolveu ativação externa no último fim de semana em frente à Pinacoteca do Estado de São Paulo




Na rua, um menino abandonado e vítima de maus tratos está sentado em cima de um cartaz. “Se fosse uma escultura exposta em um museu, você veria?” Essa foi a proposta da ação de marketing de guerrilha que a Lew’Lara\TBWA criou e desenvolveu para a Associação Beneficente Santa Fé, do lado de fora da Pinacoteca do Estado de São Paulo, no último fim de semana, onde estava sendo exibida a exposição do escultor hiper-realista, Ron Mueck.

As belas obras do artista australiano, que reproduzem fielmente cada detalhe e expressão de diferentes figuras humanas em situações cotidianas, atraíram mais de 200 mil visitantes e causaram filas imensas. Esse cenário motivou a Lew’Lara\TBWA a criar a ativação que teve como objetivo mostrar ao público que crianças de verdade merecem a mesma – e até mais - atenção do que as reproduzidas na exposição.

Para impactar as pessoas na fila, um grande cartaz foi colocado no chão e, sentado em cima dele, esteve um menino que vive na rua - na mesma posição de uma das esculturas de Mueck: “Boy”, de 1999, com cinco metros de altura. No cartaz, destaca-se o questionamento: “Quando você vai querer ver gente de verdade?”. Abaixo do logo, a assinatura: “Para doar: www.santafe.org.br”.

De acordo com Manir Fadel, presidente de criação da Lew’Lara\TBWA, a ação tem o objetivo de chamar a atenção da população a um problema secular do País, que é a situação das crianças que vivem nas ruas, consideradas figuras invisíveis por muitas pessoas no dia-a-dia, e incentivar as doações para a Associação Beneficente Santa Fé, que desenvolve um trabalho de acolhimento a meninos e meninas vítimas de maus tratos e abandono. “Muitas pessoas preferem desviar o olhar dessas crianças a tomar alguma atitude para mudar essa realidade. A ação criada para a Santa Fé mostra que ignorar o problema não ajudará esses meninos e meninas, que precisam de um ambiente seguro e adequado para o seu desenvolvimento”, explica o executivo.

“As obras de Mueck destacam a observação meticulosa do artista para com as crianças e outras figuras humanas. Mas, na realidade, a observação da população às crianças abandonadas nas ruas, quando ocorre, não tem a mesma delicadeza e cuidado”, ressalta Márcia Ventura Dias, diretora presidente da Associação. Para conhecer mais sobre a ação, os projetos desenvolvidos, basta acessar o site www.santafe.org.br, que também é acessível pelo celular.



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Oportunidades em meio à estagnação

Nos períodos de bonança, o barco se move rapidamente sem que sequer tenhamos de cuidar de suas velas. Tornamo-nos displicentes, preguiçosos e acomodados




Em meu trabalho como consultor e palestrante, tenho a oportunidade de interagir com pessoas e empresas de todos os setores da economia brasileira. Ao menos desde o Plano Collor, há 25 anos, não observo tanta preocupação, medo e pessimismo. Razões não faltam. Ao maior caso de corrupção da história do planeta, na Petrobras, somam-se prováveis racionamentos de água e energia elétrica. Em 2015, pela primeira vez em mais de 70 anos, o PIB cairá pelo segundo ano seguido.

É óbvio que um cenário econômico assim traz muitos desafios a cada um de nós. Menos óbvio, ele também traz muitas oportunidades.

Nos períodos de bonança, o barco se move rapidamente sem que sequer tenhamos de cuidar de suas velas. Tornamo-nos displicentes, preguiçosos e acomodados. Com a economia crescendo 5% a.a. em média entre 2004 e 2008, dezenas de milhões de brasileiros sendo incorporados aos mercados de trabalho e de consumo e a demanda por produtos brasileiros no exterior batendo recordes, salários subiam acima da inflação, os lucros das empresas cresciam e os desequilíbrios das contas públicas pareciam controlados, apesar de corrupção e gastos galopantes.

O cessar dos ventos, ou neste caso do crescimento, expôs a insustentabilidade destas situações. Salários só sobem acima da inflação se a produtividade cresce. Para ganhar mais, o trabalhador tem de produzir mais. Caso contrário, seu produto ou serviço ficará cada vez mais caro e acabará não sendo mais comprado, a empresa perderá dinheiro e o trabalhador, o seu emprego. Sem nenhum programa nacional amplo e profundo de automação e qualificação de mão de obra, a produtividade brasileira estagnou desde 2011. É responsabilidade do governo e de cada empresa criar programas assim, mas, se queremos ganhar mais, também cabe a cada um de nós nos qualificarmos independentemente das políticas do governo e das empresas em que atuamos.

Nas empresas, o período de bonança levou muitas a esquecerem seus propósitos e focarem em ganhos de curto prazo. Adeus inovações, melhoria de processos, produtos e serviços ou geração de oportunidades de crescimento para seus colaboradores.

As empresas que se perpetuam são aquelas capazes de se fortalecerem em ambientes desafiadores. Nos períodos de seca, os erros das épocas de abundância são expostos. Se corrigidos, o sucesso das empresas a longo prazo será garantido.

E o governo? No dia 2 de agosto de 2011, ele lançou o Programa Brasil Maior, voltado a aumentar a competitividade da indústria através de maior intervenção governamental. Desde então, a indústria encolheu. Desde o ano passado, o PIB também encolheu.

A estagnação reforçou ao menos três lições fundamentais. Primeiro, planejamento e gestão são imprescindíveis se não quisermos viver novas crises hídrica, hidrelétrica e outras. Segundo, um Brasil mais competitivo, rico e justo requer um Estado menor, menos oneroso à sociedade e mais eficiente. Terceiro, combater implacavelmente a corrupção é função de todo e qualquer governo e deve ocorrer em três frentes.

Para diminuir o volume de recursos acessível aos mal intencionados, precisamos reduzir o tamanho do Estado, sua participação direta na economia e os impostos. Segundo, a transparência das contas e negócios do setor público deve ser total para que a corrupção seja menor. Por fim, quando houver corrupção, as punições têm de ser draconianas.

Se o governo, as empresas e cada um de nós aproveitarmos estas oportunidades, este momento difícil da economia não terá sido perdido.



Os programas de fidelidade te fidelizam?

Eu, talvez você e milhares de pessoas participam de inúmeros programas de recompensas, que as empresas adotam para, normalmente, fidelizar o cliente. Será que realmente nos tornamos fiéis?




Programas de fidelidade vieram para ficar. Começaram aqui no Brasil, salvo engano, nas empresas aéreas (o surgimento do Smiles, então administrado pela Varig, foi um marco na aviação comercial brasileira) e se estenderam para hotéis, restaurantes e sabe-se lá mais o que.

Hoje existem empresas integradoras de diversos programas de fidelidade que têm vida própria e até ações negociadas na bolsa de valores. O Multiplus, que ainda é conhecido como "o programa de fidelidade da TAM" é um exemplo destas novas empresas.

Mas a pergunta que faço é a seguinte: Você é realmente fiel ao seu programa de fidelidade? A palavra fidelidade nos remete à exclusividade, a ser único, à individualidade. Para os cristãos, a fidelidade é um dogma que precisa ser respeitado e um homem não pode ser fiel à várias mulheres ao mesmo tempo. Um homem casado só pode ser fiel à sua esposa.

Será que é desta forma que encaramos os programas de fidelidade em que nos inscrevemos? Se você respondeu "não", saiba que esta é também a minha resposta e de dezenas de pessoas com as quais conversei sobre isso. Veja o meu caso. Viajo muito e os dois principais critérios que utilizo para escolher o voo são preço e horário convenientes. Por isso, sou cliente regular das quatro maiores empresas aéreas do Brasil e de duas no exterior. E, claro, participo também dos respectivos programas de milhagem. Sou fiel às seis, desde que me proporcionem tarifas baixas e horários interessantes. O resto é "firula".

Se muitos pensam e agem assim, qual a efetividade destes programas de fidelização de clientes?

Para encerrar, um necessário esclarecimento, a fim de manter a harmonia no lar: no amor, sou absolutamente fiel à minha esposa. E só a ela!



Veja como vão funcionar as novas regras para o seguro-desemprego

Na opinião do especialista Wagner Luiz Verquietini, as regras atuais poderão diminuir a rotatividade de pessoal, contribuindo para uma melhor qualificação profissional e consequente melhoria na produtividade e resultados das empresas




As novas normas para o seguro-desemprego entrarão em vigor no início do próximo mês. Dentre as mudanças estão as que envolvem os prazos de carência para a concessão do benefício e o número de parcelas que serão recebidas pelo trabalhador.

Na opinião do especialista em Direito do Trabalho do Bonilha Advogados, Wagner Luiz Verquietini, as regras atuais poderão diminuir a rotatividade de pessoal, contribuindo para uma melhor qualificação profissional e consequente melhoria na produtividade e resultados das empresas. “Por outro lado, prejudica os trabalhadores que terão um período maior de carência para a obtenção do benefício”, ressalta.

“Pela nova regra, a primeira solicitação do benefício só poderá ser feita pelo trabalhador caso nos últimos 24 meses ele tenha trabalhado por, no mínimo, 18 meses. Na segunda solicitação ele terá que ter um tempo mínimo de carência de 12 meses de vínculo empregatício”, explica o especialista.

Ele acrescenta que da terceira solicitação em diante continuam valendo as regras anteriores, ou seja, prova de trabalho por um período de 6 meses nos últimos 16 meses.

Com relação ao número de parcelas, Alexandre Bonilha, do mesmo escritório, esclarece que, na primeira solicitação o trabalhador terá direito a até quatro parcelas, desde que tenha trabalhado entre 18 e 23 meses nos 36 meses anteriores, ou cinco parcelas, desde que tenha trabalhado a partir de 24 meses nos 36 meses anteriores. Na segunda solicitação, ele poderá receber até quatro parcelas, desde que tenha trabalhado entre 12 e 24 meses nos 36 meses anteriores.

“Por fim, a partir da terceira solicitação do benefício, continua valendo a regra anterior. Ou seja, o recebimento de até três parcelas para quem trabalhou entre seis e 11 meses nos 36 meses anteriores”, afirma.

Para os advogados, a antiga regra era mais favorável ao beneficiário. Porém, ela trouxe algumas distorções com profundos reflexos nas contas do FAT que, somente em 2014, pagou seguro desemprego para 8 milhões de trabalhadores.

“Antes das mudanças entrarem em vigor, bastava que o trabalhador se fixasse na empresa por um período mínimo de seis meses para ter direito a três parcelas do benefício previdenciário”, finalizam Wagner Verquietini e Alexandre Bonilha.



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Juiz determina a suspensão do WhatsApp no Brasil

Processo movido no Piauí determina que operadoras suspendam temporariamente o aplicativo em todo o território nacional




Um juiz do Tribunal de Justiça do Piauí determinou que as operadores de telefonia suspendam o WhatsApp em todo o Brasil por até 24 horas até que a empresa de tecnologia cumpra uma ordem judicial anterior.

De acordo com o site UOL, a decisão do juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, tinha caráter sigiloso e foi tomada no dia 11 de fevereiro, mas vazou na internet nesta quarta-feira.

O juiz ordena no ofício que uma operadora “suspenda temporariamente até o cumprimento da ordem judicial”, em até 24 horas e em todo o território nacional, o acesso aos serviços oferecidos pelo WhatsApp.

Segundo o portal, o Núcleo de Inteligência do Piauí esclareceu que a ação foi expedida em virtude de anterior descumprimento judicial do WhatsApp. Como as ações correm em segredo de justiça, não foram revelados os tipos de descumprimentos do aplicativo.

O prazo para a suspensão é de 24 horas e atinge os domínios whatsapp.net e whatsapp.com. Segundo a sentença, os provedores devem garantir a "suspensão do tráfego de informações de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros de dados pessoais ou de comunicações entre usuários do serviço e servidores do aplicativo".

Fonte: Zero Hora


5 tendências estratégicas de tecnologia para 2015

No ano passado, o Gartner fez algumas previsões. Confira parte delas abaixo











O guia do planejamento estratégico pessoal

Evitar estabelecer direção, sentido e propósito para a vida é trilhar um caminho incerto e nocivo na busca de suas realizações pessoais. Se você se esquiva dessas responsabilidades, está na hora de rever e planejar sua vida com estratégias que tragam resultados




Somos todos sonhadores inatos, possuidores de desejos e aspirações. Casar, ter filhos, fazer aquela tão esperada viagem, conseguir o cargo na empresa que sempre imaginou, comprar aquele carro com o motor potente, ter o reconhecimento em seu trabalho. Por mais variado que seja, fazer projeções é uma característica intrínseca no real “jogo da vida”. Mas, como conquistar todos os nossos sonhos no curto período de tempo que nos é dado pela natureza? Como atingir satisfação plena na vida quando, muitas vezes, na velocidade imposta pelo dia a dia, estamos em busca de quantidade e não qualidade?

Muitas pessoas esperam um sinal divino, que as coisas caiam do céu, seja pela simples acomadação ou por esperar que tudo irá melhorar por si só. No geral, existe uma dificuldade em, após identificar uma necessidade, dar um próximo passo para resolver o problema. Um “culpado” bastante apontado nesses momentos é o tempo: “eu ainda não fiz isso porque não não tive tempo” é uma frase que provavelmente você já deve ter escutado algumas vezes (se você mesmo já não a repetiu). No entanto, o que muitas vezes se esquece é que nós mesmos somos os grandes responsáveis para realizações de nossos sonhos e aspirações - e que, com dedicação, trabalho árduo e planejamento, é possível realizar boa parte deles.

Da mesma forma que empresários e empreendedores têm suas metas de vendas e lucros para seus negócios, é necessário estabelecer objetivos pessoais claros e alcançáveis. Se o gestor não possui uma vida pessoal organizada e estrategicamente pensada, dificilmente conseguirá comandar uma empresa ou sua própria carreira de maneira funcional.

Primeiro Passo

Para dar início a um planejamento estratégico pessoal, você deve, primeiramente, estar ciente da sua situação de vida. Esta capacidade de autoconhecimento e autoanálise lhe dará discernimento para diferenciar quais são os seus desejos e objetivos sinceros, separando-os daqueles que "foram passados ao longo da vida como 'ideais a serem alcançados'", afirma Heloisa Capelas, coach e especialista em Psicodinâmica Aplicada aos Negócios.

Quando se faz planos, entretanto, é necessário pensar na vida como um todo. Para o educador Tom Coelho, não existe sucesso se não olharmos uma série de fatores que afetam vários comportamentos e momentos da nossa rotina, que ele caracteriza como "sete vidas" (veja o box)."Integrar, conciliar e harmonizar vários elementos da nossa vida pode significar o caminho mais curto para você encontrar o sucesso e a felicidade", afirma.

Segundo os especialistas, entretanto, olhar e privilegiar apenas a principal dimensão de um objetivo é um dos maiores erros na hora de colocar em prática um plano de vida. Quando se mantém uma visão limitada da vida, perde-se o que acontece paralelamente e isso pode significar a perda de oportunidades que adicionariam novas perspectivas.

"Os dois únicos fatos verdadeiros para qualquer pessoa são que você nasce um dia e vai morrer em algum outro dia. O que acontece entre essas duas datas depende de seu modo de vida", reflete Tom Coelho. Não adianta fazer planos na esfera financeira ou profissional e gastar toda sua energia na realização desse sonho para, no fim, estar exausto fisicamente e emocionalmente.

Organização pessoal e profissional


O administrador Douglas Duran, hoje aos 60 anos de idade, precisou organizar a vida desde cedo. Aos 7 anos, já trabalhava como engraxate, passando a vendedor de frutas na estação de trem e, depois, entregador. Seu passado em nada lembra a atual posição de vice-presidente de finanças do grupo editorial Abril e CEO da DGB, a holding de logística do grupo. A experiência o ensinou uma lição valiosa: é possível se projetar para o futuro, mas planejá-lo não é tarefa fácil.

Duran conta que sempre foi organizado e para controlar as contas diárias comprou um caderno de anotações. "Abri várias colunas, do primeiro ao último dia do mês, onde anotava meus gastos reais e o balanço diário do que estava sobrando ou faltando para cumprir meus objetivos", comenta.

Enquanto que, para Douglas, estruturar a vida pessoal foi o que ajudou em sua carreira, para José Rubens a necessidade surgiu através do seu próprio negócio. Quando abriu o "Guia-se Negócios" a ideia era ter um guia de anúncios para as cidades de cada um dos sócios, porém, a sociedade eventualmente desmoronou. O administrador, analisando os concorrentes, percebeu que as empresas do setor não contavam com uma organização adequada nas áreas de atendimento ao cliente e desenvolvimento de produtos e serviços. “Decidi que nosso compromisso principal deveria ser com os resultados do cliente”, relembra.

Para conseguir alinhar seu posicionamento com as novas diretrizes da empresa, Rubens precisou reestruturar sua vida. "Eu penso o seguinte: eu preciso ser feliz, meus colaboradores precisam ser felizes, meus franqueados precisam ser felizes e os clientes e os usuários precisam também."

Da sua experiência, ele ressalta que é preciso definir bem o que você quer para transmitir com facilidade e exatidão para o público. "Não adianta a sua missão de vida ser diferente ou se contrapor à missão da empresa. O planejamento só funciona se a cultura, missão, visão e valores estão bem alinhados, pessoal e profissionalmente", finaliza.

Geração Y, Planejamento e Carreira 

Uma das dificuldades que os jovens esbarram na hora de se planejar é a falta de visão em longo prazo e o imediatismo pelos resultados exigido por eles mesmos. Duran culpa a formação da "geração Instagram", com sua"arrogância e falta de humildade", pelas frustrações que encontram pelo caminho, principalmente no profissional. "Eles não conseguem se sentir satisfeitos com o trabalho porque acham que são os melhores", critica. "Fazem parte de uma geração que sempre teve tudo nas mãos e não aprendeu a ter certas responsabilidades e a dar valor ao que tem. Eles não acham que precisam se esforçar para atingir o sucesso".

As mudanças ocorridas no estilo de vida da população criaram, na visão de Duran, uma necessidade de planejamentos que sejam em curto prazo, de no máximo 12 meses. O especialista em finanças pessoais Maurício Galhardo compartilha da opinião e aconselha a sempre estipular prazos para suas metas, dessa forma, atribuindo o valor desse sonho na sua vida: o que é mais importante e precisa ser realizado primeiro? "Quando você coloca data, está mudando a situação de um sonho para um objetivo e a coisa começa a ficar mais palpável", explica.

Por isso, todo planejamento, por mais que tenha um foco, deve ser flexível. Muitas vezes nos deparamos com situações que fogem ao nosso controle e que necessitam de tomadas de decisões que alteram o futuro. A partir do momento que você estabelece um objetivo a ser alcançado, não se deve fechar os olhos para as outras oportunidades que surgem no meio do caminho e que devem ser consideradas.

Apanhado teórico

Sabe aquela história contada por Sun Tzu de vencer a guerra antes da batalha? Ou melhor, de evitar a todo custo a própria batalha para vencer a guerra? Essa é uma das melhores imagens para se ter em mente quando o assunto é estratégia. "Não procures vencer teus inimigos à custa de combates e vitórias", recomenda. Quando um general domina todas as variáveis envolvidas no conflito, sua vitória é certa; quando deixa ao acaso, corre o risco de ficar à mercê do inimigo ou de simplesmente medir forças no campo de batalha.

Faz sentido. Um conflito tem um custo alto para vitoriosos e derrotados, e a estratégia é a melhor maneira de encerrar o combate com a menor quantidade de baixas possível, o mais cedo que puder -- se possível, antes de começar. No mundo corporativo, pode-se calcular as baixas em tempo gasto, profissionais envolvidos, horas trabalhadas, refeições, salários, benefícios e -- o mais importante -- o timing do mercado. "Pior do que ter uma estratégia rasa é não ter estratégia", afirma o executivo e professor de Administração Carlos Alberto Júlio.

Antes de pensar na estratégia, no entanto, é necessário entender o planejamento. Como essa palavra é mastigada ad infinitum nas salas de aula dos cursos de Administração, não é necessário um aprofundamento maior nestas páginas. Henry Mintzberg, autor de Ascensão e queda do planejamento estratégico destaca cinco formas de compreender o conceito:

1. Planejamento é pensar o futuro;
2. Planejamento é controlar o futuro;
3. Planejamento é tomada de decisão;
4. Planejamento é tomada de decisão integrada e, o mais importante;
5. Planejamento é um procedimento formal para produzir um resultado articulado na forma de um sistema integrado de decisões.

"O que capta a ideia de planejamento acima de tudo é sua ênfase na formalização, a sistematização do fenômeno ao qual se pretende aplicar o planejamento", explica. A formalização, de acordo com Mintzberg, é a chave. Pode se referir a "decompor", "articular" mas, principalmente, "racionalizar" o processo. Significa, trocando em miúdos, pegar um papel, lápis e criar uma representação gráfica do que está estruturado em sua mente. "Acima de tudo, o planejamento é caracterizado pela natureza de decomposição da análise -- reduzindo situações e processos a suas partes".

Planejar torna-se, portanto, uma ferramenta essencial para coordenar e mensurar a produtividade, racionalizar os processos e, sobretudo, antecipar o futuro. De modo básico, o planejamento se subdivide em estratégico, tático e operacional, conforme o tipo de decisão que se precisa tomar, segundo notação de Djalma Rebouças no livro Planejamento Estratégico. "De forma resumida, o planejamento estratégico relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los que afetam a empresa como um todo, enquanto o planejamento tático relaciona-se a objetivos de mais curto prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa", relata.

Apenas grandes empresas devem planejar e pensar estrategicamente seu futuro? A resposta é não. Segundo Júlio, pequenas empresas e até mesmo as pessoas em sua individualidade devem ter noções de estratégia sem precisar recorrer a teorias e métodos complexos. Assim, pode-se dizer que qualquer planejamento do “jogo da vida”, aquele jogado na vida real e com ações reais, é estratégico -- uma vez que uma pessoa é indivisível, não dá para determinar que seu cérebro coordene e planeje e que suas mãos façam o trabalho operacional. O sistema já é perfeito, não tem o que melhorar. Resta saber o que você quer, e como chegar lá.



Como faz?

Rebouças explica que, bem ou mal, cada empresa tem sua estratégia. E, bem ou mal, cada qual aplica de uma maneira que lhe parece melhor, independente se isso é feito de forma eficiente e eficaz. Porém, quando há uma forma -- um esquema definido e fielmente executado --, diferentes metodologias tendem a englobar os elementos fundamentais de uma estratégia bem consolidada. E isso vale para a vida pessoal. São quatro etapas no planejamento estratégico: diagnóstico estratégico, missão, instrumentos prescritivos e quantitativos e controle e avaliação.

1. Diagnóstico

Parece frívolo, mas é determinante ter um objetivo que possa ser alcançado por etapas, "pois somente dessa forma se pode verificar a validade da metodologia apresentada". No diagnóstico, são definidos também a visão e os valores da empresa. Em um nível pessoal, pode-se considerar os valores como os princípios consolidados durante a criação e formação do indivíduo, e a visão como suas aspirações -- algo que requer uma boa dose de autoconhecimento. Ao final do planejamento você irá obter as seguintes informações:

1.1 SWOT

Forças -- Quais são os meus pontos fortes e como posso utilizá-los melhor;
Fraquezas -- Quais são os meus pontos fracos e como torná-los irrelevantes ou adequá-los;
Oportunidades -- Quais são as oportunidades que tenho e como aproveitá-las;
Ameaças -- Quais são as ameaças que vou enfrentar e como evitá-las ou superá-las.

2. Missão

Também requer autoconhecimento. Rebouças define a missão como o "motivo central da existência". Ou seja, o que você quer fazer, para quem você quer fazer e por quê. Os propósitos vão informar quais são os setores dentro da missão onde você vai atuar -- ou já atua. Depois são montados os cenários do futuro, com base nas informações coletadas até então e nas projeções. Com isso, você vai saber se posicionar estrategicamente diante do que você quer ou espera para o futuro.

3. Instrumentos

3.1. Objetivo: o que você pretende, afinal, atingir. Para esse destino é que devem ser direcionados os seus esforços;
3.2 Desafios: feitos que precisam ser conquistados, porém com um prazo, e quantificáveis;
3.3. Metas: passos, também quantificáveis, para se chegar aos desafios e objetivos;
3.4. Projetos: trabalhos que devem ser executados com resultados esperados, considerando os recursos e tempo que deverão ser gastos;
3.5. Planos de ação: reunião das partes comuns dos projetos, direcionadas ao objetivo.

4. Controle e avaliação

"Por mais bela que seja a estratégia, esporadicamente você deve analisar os resultados", dizia Winston Churchill. E essa é a etapa a ser cumprida antes de reiniciar o ciclo. Você deve criar indicadores para avaliar o desempenho, o quanto você se desviou do objetivo, desafios, metas e projetos e, então, tomar uma atitude com as informações disponíveis. Por fim, esses resultados devem ser acrescentados ao planejamento estratégico, e o processo recomeça.

Como diria Ford, ninguém constrói uma reputação com base no que pretende fazer. Portanto, mais vale uma execução malfeita do que a mais bela estratégia que nunca saiu do papel. O que se espera é a compreensão da estratégia, o direcionamento dos esforços rumo ao objetivo traçado e a construção de uma agenda com início e fim, destacando as prioridades. Assim, o “jogo da vida”, aquele jogado na vida real e com ações reais, pode ser muito mais tranquilo. E mesmo que não se termine no “espaço do milionário”, ainda sim, você terá tudo para sair como o vencedor.

Muitas metas atrapalham?

É preciso que se estabeleça uma quantidade de metas que você possa lidar sem pressão, para que não desista no meio do caminho. À medida que suas realizações vão acontecendo, pode-se incluir novos objetivos a serem perseguidos. Se um de seus objetivos é grande demais, foque apenas nele por um momento. Pense e estude todas as possibilidades e, sempre que possível, distrinche-o em pequenos (porém não muitos) outros marcos idealizadores. Ajuda na visualização se você escrever todos os sonhos em um papel em branco. "É importante ver que quando a pessoa escreve isso, você percebe o que não está fazendo. É muito comum encontrar pessoas que parecem saber o que querem, mas em momento nenhum pararam para pensar nisso", indica o especialista Maurício Galhardo. 





terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Como os ricos ficam mais ricos (e como você pode seguir o exemplo deles)

Veja 5 dicas sobre riqueza que podem ajudar você a aumentar sua conta bancária




"Dinheiro não é tudo", principalmente se tratando de felicidade e realização. Ainda assim, ser milionário é o sonho de muita gente. Entretanto, são poucos aqueles que alcançam o nível de riqueza desejado. Para Roger James Hamilton, autor de "The Millionaire Master Plan: Your Personalized Path to Financial Success", isso ocorre porque, desde pequenos, aprendemos coisas sobre a riqueza que já não são (ou nunca foram) verdade.

A Inc. listou os cinco mitos sobre fortuna que foram desmascarados por Hamilton. Veja a seguir:

Múltiplas fontes de renda 

Mito: você se tornará mais rico cada vez que iniciar novas fontes de receitas.

Verdade: "Começar muitas fontes de rendimento ao mesmo tempo é como tentar empurrar muitas bolas para cima de uma ladeira ao mesmo tempo - talvez você comece, mas terminará perdendo seu foco e tempo", dis Hamilton. O sucesso é decorrente da formação de equipes, não de fontes alternativas de renda.

Pense em equipes múltiplas como investimento, pois são as pessoas que fazem dinheiro. Invista nos funcionários certos antes de aplicar nos ativos que elas vão gerir. Caso contrário, você terá que fazer todo o malabarismo sozinho e será só uma questão de tempo até começar a derrubar as bolas.

Renda passiva

Mito: você pode enriquecer fazendo dívidas para comprar bens que geram renda passiva para, assim, não precisar mais trabalhar.

Verdade: "Dívidas cavam um buraco, não um rio". Toda a renda deve ser administrada, o que significa que você precisa saber gerenciar a equipe e os especialistas que vão ajudá-lo com os ativos.

Ativos que acarretam fluxo de caixa positivo são, sem dúvida, importantes. Contudo, quando você consegue aumentar os recursos para comprar um imóvel ou outros bens e, em seguida, o valor desses ativos caem, o seu fluxo de caixa fica negativo, de modo que seu patrimônio vai desaparecendo assim como suas chances de ficar rico.

Não há nada passivo a respeito de ativos; sejam propriedade ou negócios, eles precisam ser administrados. O único modo de garantir a valorização dos ativos é assegurar que eles sejam geridos constantemente por você e por sua equipe. Por isso, esqueça renda passiva.

Plano de saída

Mito: você trabalha duro agora e a riqueza vem depois, quando você vender tudo, de acordo com sua estratégia de saída.

Verdade: ame o que faz e você vai querer continuar fazendo o que faz, sem se preocupar em abandonar o jogo.

Muitos se apegam à ideia de uma saída estratégica (a aposentadoria, por exemplo) e, enquanto ela não chega, eles ficam acorrentados a uma profissão que não gostam por achar que a espera vale a pena. Ao invés de focar no momento em que você vai sair do jogo, crie uma estratégia para se manter ativo, pois só assim você conseguirá construir patrimônios. Quando você gosta do que faz, você caminha para o sucesso sentindo-se realizado todos os dias. 

Ser seu próprio chefe

Mito: o trajeto em direção à riqueza começa com você sendo seu próprio patrão. 

Verdade: a riqueza é fruto das escolhas sobre quem serão seus chefes.

Mesmo que seja dono do próprio negócio, você ainda dependerá de outros indivíduos - clientes, investidores, funcionários etc. Em vez de ser um chefe solitário, escolha aqueles com quem irá trabalhar. A partir daí, você deve fazer o melhor para auxiliá-los, de modo que tanto elas como você alcancem suas metas. "Para ser bem sucedido, não seja egoísta. Seja um servo."

Um grande risco, uma grande recompensa

Mito: empreendedores de sucesso colocam tudo em jogo.

Verdade: as ascensões mais históricas minimizam os riscos ao realizarem testes, medir os passos e fazer escolhas e ajustes cautelosos.

Um fracasso pode afundá-lo de vez, mas pode também direcioná-lo. Não queira apostar muito pensando em um grande retorno, porque quando a aposta é alta, uma frustração fará você recuar imensamente. Portanto, minimize os riscos e não se esqueça de que você pode aprender com os erros e seguir em frente.

Discorda de Roger? Então dê uma olhada em alguma lista de "pessoas mais ricas" e escolha um nome ao acaso, em seguida, responda a estas perguntas:

  • Essa pessoa é passiva com seus investimentos e interesses comerciais ou é extremamente ativa?
  • Ela tenta criar várias fontes de renda ou investe nas equipes que vão administrar os fluxos?
  • Ela pensa em se aposentar?
  • Ela é responsável apenas para si mesma... Ou também por uma série de outras pessoas? 
  • Será que ela arriscaria tudo de uma vez? Ou, no lugar disso, assumiria riscos inteligentes para testar, medir e melhorar os resultados? 

Os ricos bem-sucedidos são extremamente ativos e estão cercados por excelentes funcionários, não pensam em sair do jogo, fornecem os recursos adequados para suas equipes e calculam os riscos. É nessas pessoas que você deve se espelhar.  



Empresa lança no Brasil sapato que troca de salto

Proposta é dar a clientes a possibilidade de usar o mesmo sapato em ocasiões completamente distintas




No próximo dia 26 (sexta-feita), a grife Lizzi Kahl vai apresentar em sua flagship, localizada em São Paulo/SP, o modelo de sapatos Style!, que permite a troca de saltos e pretende ser uma alternativa versátil para clientes que precisam se adaptar a diferentes ocasiões num mesmo dia.

Será apresentada pela grife uma coleção cápsula de inverno 2015 com scarpin, sapato boneca e ankle boot, com variações para troca de salto, nos modelos agulha e bloco - tamanhos alto e médio.

“As mulheres não precisam mais se preocupar em levar mais de um sapato na bolsa para os compromissos do dia a dia. Com um único sapato elas poderão combinar com o salto que desejarem para a ocasião e adaptar ao seu estilo do momento. Uma forma versátil e prática para a atual vida agitada que levamos”, comenta Patricia Strebinger, diretora da grife.

A marca segue uma fórmula de sucesso já experimentada em sapatarias internacionais.

A empresa não divulgou preços.



É mais vantajoso ter uma empresa ou ser autônomo?

Com o início do novo ano se aproximando, muitos empresários semparam um tempo em suas agendas para organizar as finanças ou até mesmo mudar os rumos dos negócios




Com o início do novo ano se aproximando, muitos empresários semparam um tempo em suas agendas para organizar as finanças ou até mesmo mudar os rumos dos negócios. Como muitas atividades podem ser realizadas sem a necessidade de um CNPJ, alguns empreendedores optam pela emissão de recibos emitidos com seus CPF, trabalhando autonomamente e indo prestar contas com o "leão" no futuro.

Os profissionais que optam pelo trabalho autônomo ficam sujeitos a fazer o livro caixa, que é obrigatório sempre que uma pessoa física recebe rendimentos de outra pessoa física. “O livro caixa nada mais é do que um controle no qual o profissional registra – sempre que possível com a ajuda de um contador – todas as receitas e despesas profissionais de um determinado mês”, explica Vicente Sevilha Junior, CEO da Sevilha Contabilidade, franqueadora e prestadora de serviços de contabilidade e terceirização em finanças para empresas em todo o país.

“Mas é preciso tomar cuidado, pois só podem ser consideradas despesas profissionais aquelas relacionadas com o exercício de sua profissão e que estejam autorizadas pela Receita Federal”, comenta Sevilha. São exemplos de despesas profissionais: aluguel, condomínio, funcionários, energia elétrica, telefone, água e material utilizado no exercício da profissão. Desta forma, o profissional autônomo teria uma apuração do imposto a pagar da seguinte forma: somam-se as receitas no mês e subtraem-se as despesas profissionais dedutíveis no mês, que será igual ao rendimento líquido profissional sujeito ao Imposto de Renda. Em outras palavras, o autônomo paga imposto de renda nos rendimentos recebidos de pessoa física sobre o valor do rendimento profissional líquido.

Por outro lado, se o profissional escolher abrir uma empresa e emitir notas fiscais com CNPJ para seus pacientes, a empresa paga impostos de uma maneira diferente. Como a maioria das profissões acaba pagando os impostos de suas empresas pelo lucro presumido, neste modelo o total de impostos a pagar é, normalmente, de 11,33% do valor de cada nota fiscal emitida, mais o ISS (Imposto Sobre Serviços). Algumas cidades, como São Paulo, por exemplo, no caso de sociedades de profissionais que exercem uma mesma atividade, não é cobrado ISS sobre as notas emitidas, mas sim uma taxa fixa anual por profissional.

Autônomo - Para um profissional autônomo, que emita recibos com seu CPF e registre no livro caixa (rendimento bruto mensal de R$ 7.500,00 menos as despesas dedutíveis de R$ 1.500,00 equivale a um rendimento líquido de R$ 6 mil mensais ou R$ 72 mil anuais), o IRPF a pagar no ano de 2013 seria de R$ 10.313,09, ou o equivalente a 11,45% do valor dos recibos emitidos (12 x R$ 7.500,00 = R$ 90 mil. Em outras palavras, profissionais com rendimentos líquidos equivalentes à R$ 6 mil mensais, acabam pagando 11,45% de impostos, contra 11,33% que pagariam se tivessem uma empresa. A partir deste valor, quanto maior o rendimento líquido, maior os impostos – e as vantagens de deixar a autonomia para ter uma clínica com um CNPJ.

Empresas - O cenário fica totalmente diferente quando quem contrata o profissional autônomo é uma empresa, e isto ocorre porque a empresa, ao efetuar o pagamento para o profissional autônomo é obrigada a fazer duas coisas: reter o imposto de renda na fonte, ou seja, descontar o imposto de renda que o profissional terá de pagar diretamente dele e recolher, por sua própria conta, uma contribuição ao INSS que pode chegar a 20% do valor do serviço contratado. Na prática, isto representa dizer que, ao contratar um profissional autônomo, as empresas acabam pagando mais caro do que o valor dos serviços, o que torna pouco interessante este tipo de prestador de serviço, levando com que muitas empresas, ao contratar serviços, só aceitem notas fiscais de outras empresas com CNPJ. “No segmento de saúde, por exemplo, é comum planos de saúde não aceitarem o cadastramento de autônomos. Portanto, se os clientes serão empresas, será muito mais fácil para abrir mercado tendo uma, mesmo que o imposto fique um pouco mais caro, cerca de 11,33% pelo menos”, explica Sevilha.

Dica do especialista - Uma empresa custa mais do que apenas impostos. É importante juntar neste planejamento, alguns outros custos. Algumas despesas como contador, contribuição sindical anual, que podem variar de acordo com o tipo de empresa, e o capital social, taxas de fiscalização de estabelecimentos, certificado digital e outras devem estar no planejamento. Uma empresa de prestação de serviços de pequeno porte pode gastar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil anuais somente com estes custos.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Dinheiro é consequência?

Uma pesquisa acompanhou 1,5 mil pessoas durante vinte anos que estavam em início de carreira e as dividiu em dois grupos: um composto por pessoas que estavam iniciando uma carreira com o objetivo de gerar dinheiro agora para fazer o que gostam depois. O outro, pessoas que escolheram a carreira baseadas no que queriam fazer agora e se preocupariam com o dinheiro depois. Ao final dos vinte anos, 101 das pessoas acompanhadas haviam se tornado milionárias. Em qual grupo elas estavam?




Quando eu era criança, muita gente me perguntava “O que você vai ser quando crescer?”, mas nunca me perguntaram “O que você mais gosta de fazer?” E ai de mim se dissesse que queria ser escritora, professora e apresentadora de TV. Já logo alguém rebatia: “Ela não sabe o que quer ainda, mas vai ter tempo para escolher”. Escolher? Que palavra mais cruel, principalmente quando você tem 16 anos e precisa decidir pelo resto da sua vida a profissão que vai abraçar.

Felizmente eu sabia o que mais gostava de fazer, e desde criança tive um ambiente que me possibilitou criar, imaginar, brincar e de fato testar o que fazia a minha alma feliz e os meus olhos brilharem. Eu amava brincar de escolinha, desde que eu fosse a professora. Eu adorava brincar de TV, e minha mãe me ajudava com uma filmadora jurássica daquelas que o vídeo ficava pendurado do lado de fora. Ela me dirigia. Eu já gostava de escrever, e desde pequena fui estimulada para isso. E ainda que aos 17 anos eu tenha vacilado na hora de marcar o X na profissão de jornalista que escolhi, meu coração sabia exatamente o que eu mais gostava de fazer. Mas sei que sou uma privilegiada sob muitos aspectos, e só agradeço ao Criador por isso. Pertenço a uma classe de pessoas felizes que podem viver, amar e depender financeiramente do trabalho e da profissão que escolheram exercer.

Os tempos mudaram, e as gerações Y e Z já crescem menos sufocadas, num ambiente diferente de escolhas, normas, sociedade e cobranças. Mais responsabilidade talvez, mais liberdade também, mais comunicação, mobilidade, conectividade, e talvez um pouco menos de maleabilidade e tolerância. E isso me faz lembrar no que já dizia Peter Drucker, que foi o pai da Administração, quando escreveu o livro Sociedade para o Século XXI, na década de 50, e enfatizou que as gerações vindouras seriam muito mais terceirizadas, empreendedoras, questionadoras e “realizadas”. Quanta visão ele teve de um mundo que ainda não dava nem indícios comportamentais de mudanças que seriam tão radicais a ponto de sinalizar um novo recomeço, uma nova sociedade para um novo mundo capitalista.

Dinheiro e carreira

Uma pesquisa de Srully Blotnick divulgada em Getting Rich Your Own Way, em 1982, acompanhou durante vinte anos 1.500 pessoas que estavam em início de carreira e as dividiu em dois grupos separados e com perfis diferentes. O grupo A, detentor de 83% da amostragem, era composto por pessoas que estavam iniciando uma carreira com o objetivo de gerar dinheiro agora para fazer o que gostam depois. Aquele clássico “garantir a aposentadoria”. Já o grupo B, apenas 17% da amostragem, tinha como perfil pessoas que escolheram a carreira baseadas no que queriam fazer agora e se preocupariam com o dinheiro depois. Ou seja, “vou fazer o que gosto agora e depois eu penso no meu futuro”.

Ao final dos vinte anos propostos, veio a descoberta alarmante: 101 pessoas das 1.500 acompanhadas pela pesquisa haviam se tornado milionárias. Dentre os milionários, todos exceto um, pertenciam ao grupo B, o grupo que escolhera se dedicar ao que amava. Qual a conclusão que podemos tirar? Certamente a de que o dinheiro é sim conseqüência de um trabalho bem feito.

Não estou querendo dizer com isso que você deve abandonar tudo agora e dedicar toda a sua energia só para aquilo que você mais gosta de fazer. O que eu quero dizer é que existe sim, uma relação entre amor ao que se faz e bons resultados financeiros. Ou seja, dificilmente alguém fica rico fazendo algo que não suporta. O fato é que quando fazemos o que realmente amamos, temos uma vantagem competitiva quase desleal em relação aos outros profissionais, porque podemos aumentar nossa performance geral, fazendo as coisas com mais velocidade, sem comprometer a qualidade.

Vantagens competitivas

Imagine-se sendo destro e tentando escrever com a mão esquerda. Você pode até conseguir, mas vai levar o dobro do tempo que uma pessoa sinistra para fazer isso. Ela tem esta habilidade de nascença, e terá mais velocidade que você. Isso significa que ela poderá escrever dez páginas no mesmo tempo em que você levará para escrever provavelmente cinco ou seis.

Conheço uma ginasta que desde pequena foi rejeitada por diversos clubes, e a justificativa dos treinadores era a de que ela não tinha aptidão alguma para o esporte em questão. O fato é que Amanda sabia disso, e seus pais também. Mas nada, absolutamente nada, fez com que ela desistisse de fazer ginástica. Mesmo sabendo que nunca seria uma campeã, ela ia todos os dias treinar como se estivesse se preparando para uma olimpíada, porque o amor à ginástica falava mais alto. Amanda nunca passou de uma ginasta medíocre, mas a automotivação que ela tinha, ainda que com diversas limitações físicas (era muito grande, pesada e desajeitada), era maior do que a de muitas campeãs. E foi o prazer pelo esporte em si que a tornou uma pessoa realizada. “Estar perto das campeãs e ver como elas treinavam já me deixava muito feliz”.

Esta satisfação alimentou a alma de Amanda durante pelo menos dez anos em que treinou ginástica olímpica. E ainda que de maneira inconsciente, ela desempenhou o papel dela. Cada vez que uma campeã pensava em desanimar e via a Amada treinando há muito mais tempo para não fazer nem metade do que elas faziam, logo isso refletia em novo ânimo para toda a equipe. Mas, neste caso de Amanda, o principal é saber de suas limitações, ir em busca do seu prazer, e não alimentar falsas expectativas para não se frustrar mais tarde. Ela sabia que por mais que treinasse muito, nunca seria uma campeã. Não pelo fato de não ter nascido com o talento, mas pelo fato de ter nascido com talento contrário. Ou seja, diferente de você não ter facilidade para fazer algo, é você ter dificuldade real para alguma coisa. Quando você não tem o dom, está neutralizado em relação à concorrência. Mas quando você tem dificuldade, muita dificuldade mesmo para fazer algo, você parte do negativo para concorrer com alguém que já está no positivo há algum tempo. E isso se transforma numa desvantagem competitiva.

Tempo, foco e energia

Há exceções também, lógico. Você pode, de repente, resolver se dedicar tanto para isso, treinar muito, investir seu tempo, foco e energia, e acabar sendo mais veloz do que o seu concorrente a médio e longo prazos. Mas isso só vai acontecer se ele ficar parado e você for, no mínimo, neutro. Se os dois treinarem muito, ambos serão bons, mas ele sempre levará vantagem sobre você, ou com a velocidade ou com o tempo de treino. Ainda poderemos ter um cenário no qual ele treine pouco e você muito, e então teremos um belo confronto entre a zona de conforto dele e a sua persistência, que devem ser inversamente proporcionais para termos um fator decisivo de ganho. E, diga-se de passagem, isso é perfeitamente possível. Já vi situações deste tipo acontecerem com pessoas muito talentosas, que o simples fato de saberem de suas habilidades natas as colocou na zona de conforto, e que a longo prazo tiveram carreiras bem menos reconhecidas do que de outros que não nasceram com o talento, mas tiveram muita força de vontade, foco e persistência para desenvolvê-lo e alcançaram o sucesso.

Consegue imaginar agora o que pode acontecer com você se tiver nascido com o talento e ainda dedicar seu tempo, energia e prazer lapidando este diamante? Acha mesmo que isso não é matemática básica?

Ainda que muitas pessoas atribuam à falta de recursos como principal desculpa para não decolar na carreira, é bastante interessante pensarmos que ir atrás desses recursos também é nossa obrigação. Afinal de contas, nenhum investidor ou empresa vai cair do céu para financiar os seus talentos. Isso precisa partir de você. Isso tem tudo a ver com a sua motivação, com os motivos que fazem com que você se levante da cama todos os dias feliz porque sabe que vai caminhar mais um pouquinho na sua jornada, usando os seus talentos para o seu prazer, para fazer dinheiro e ainda ajudar a fazer deste, um mundo melhor. Muito difícil?