quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Abaixo a cartilha da perfeição!

As pessoas se sentem desconfortáveis em aceitar seus problemas e - para superá-los - acreditam que ao seguirem determinadas receitas e cartilhas serão vencedoras




Basta entrar em qualquer livraria para ser bombardeado por dezenas de títulos que prometem, ao aplicar uma receita básica, conduzi-lo à carreira de sucesso. Em palestras - diversas delas - um discurso simplista e a certeza de que, ao seguir uma cartilha, você será capaz de tudo. Na mídia: dicas, passos e regras sobre como você deve fazer para ser um profissional brilhante, ficar rico ou vencer na vida.

Percebeu? Virou uma constância ininterrupta e até exagerada de informações que buscam impor um comportamento para todos ganharem um quadro de “funcionário do mês” permanente. Estamos na era da ditadura da perfeição da selva corporativa. E, para piorar, muito do que se fala é um emaranhado de fórmulas prontas e receitas de autoajuda que não possuem fundamento. Mas ai daqueles que não a seguirem. Afinal, “você não quer ser o profissional perfeito?”.

Se o exagero parece reinar, a situação agrava quando um grande veículo de comunicação na área de negócios publica dicas para se vestir como um empreendedor de sucesso. Aí, é demais! É a gota d’água. É preciso se posicionar sobre alguns excessos da autoajuda. Como se todos que seguissem essas orientações conseguissem o mesmo resultado. Como colocar uma calça jeans, uma blusa preta e um tênis surrado fosse transformar alguém em Steve Jobs. 

O mito do profissional perfeito deve ser quebrado e existe um aspecto muito importante nesse sentido: o psicológico. As pessoas se sentem desconfortáveis em aceitar seus problemas e para superá-los acreditam que ao seguirem determinadas cartilhas serão vencedores, invencíveis e perfeitos. 

O psiquiatra Steven Berglas, à frente da Escola de Medicina de Harvard, indicou em um recente artigo que esses métodos existe porque as pessoas, em geral, estão sempre buscando maneiras de evoluir, mas querem que isso aconteça de forma rápida e indolor. "Essa necessidade é o ambiente ideal para que os manuais de autoajuda e as consultorias de ‘boteco’, onde o sucesso é atingido em 12 passos simples, se multipliquem”. 

Porém, o consumo desse conteúdo “enlatado”, ao ser interpretado ao pé da letra, pode deixar a pessoa mais frustrada quando ela se dá conta de que não é possível ser tudo aquilo descrito ou quando ela tenta e não consegue o objetivo esperado. A verdade é que o mito do profissional perfeito não é um perigo apenas para as pessoas, mas também para as empresas que se empenham em formar a “equipe perfeita”. 

Quero destacar que não sou contra todos os livros, consultores e cursos oferecidos no mercado. Pelo contrário! Existe muita coisa boa sendo oferecida e que vale o investimento. No entanto, é preciso separar o joio do trigo, identificar os discursos mal embasados e perceber que esse negócio de “profissional perfeito” é tudo balela. 

Uma lista especial

Como o profissional perfeito adora listas, tenho uma para indicar. Na edição 23 da Administradores, a repórter Agatha Justino escreveu brilhantemente uma reportagem sobre o mito do profissional perfeito. A matéria possui uma lista com quatro mitos bem comuns para quem busca atingir esse patamar. Veja abaixo:

Utilização de Jargões de Negócios - Toda área possui os seus jargões, claro. Eles servem para designar operações e facilitar o trabalho dos profissionais. Mas sempre existem os que abusam. Os jargões se tornaram um idioma à parte e quem está fora da área em questão só é entendido por aqueles que pertencem ao mesmo habitat. Essas pessoas adotam esses termos a fim de mostrar mais conhecimento e deixam de lado a autenticidade na forma de falar. Not cool.

Ser líder "desesperadamente" - A história sempre endeusou os líderes e o universo corporativo não poderia ser diferente. Foi criada uma cultura que atribuía a essas figuras o sucesso ou fracasso de uma empresa. Essa estrutura organizacional que coloca o líder como o centro das decisões deverá desaparecer aos poucos. As decisões deverão ser compartilhadas e o trabalho em equipe será a prioridade na gestão.

Ser excessivamente comunicativo - Em uma sociedade obcecada por comunicação, a timidez parecia um defeito capaz de destruir a carreira de um bom profissional. Os extrovertidos pareciam vender melhor, transmitiam mais segurança e simpatia. Entretanto, esse é apenas mais um mito do profissional perfeito. Pesquisas apontam que os tímidos se concentram com mais facilidade, são melhores ouvintes e mais sensatos nos negócios. 

Ser um Workaholic - Você conhece o Ritmo Ultradiano? Esse é um fenômeno também conhecido como ciclo de descanso-atividade básico. Segundo ele, nosso cérebro consegue se concentrar completamente em uma atividade durante 90 minutos. Após esse período, ele se sente sobrecarregado e não funciona na mesma intensidade. O conselho dos cientistas para ser mais produtivo é organizar o seu dia de trabalho com intervalos de 10 minutos a cada 90 minutos de concentração.



O professor de Harvard que ensina a ser feliz




Os cursos mais populares da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, não ensinam medicina nem direito, mas felicidade. No ano passado, mais de 1 000 alunos se inscreveram para assistir às aulas do professor Tal Ben-Shahar, que usa um ramo da psicologia para ajudar os estudantes de graduação na busca da realização pessoal.

Na primeira vez que ministrou o curso, há dez anos, oito pessoas se inscreveram. A fama cresceu e, embora os alunos façam trabalhos, não recebem notas, mas algo mais pessoal. “Eles falam que a aula muda a vida deles”, diz Tal. Nesta entrevista, ele mostra como encontrar satisfação profissional e pessoal.

Aulas que têm como enfoque otimismo e felicidade não são algo comum em uma universidade tradicional como Harvard. Por que criou o curso?

Tal Ben-Shahar - Comecei a estudar psicologia positiva e a ciência da felicidade porque me sentia infeliz. No meu segundo ano de estudante em Harvard, quando cursava ciência da computação, eu era bem-sucedido, pois tinha boas notas e tempo para atividades que me davam prazer, como jogar squash. Mesmo assim era infeliz.

Para entender por que, mudei de área e fui cursar filosofia e psicologia. Meu objetivo era responder a duas perguntas: por que estou triste e como posso ficar feliz? Estudar isso me ajudou, e decidi compartilhar o que aprendi.

Uma pesquisa de doutorado feita no Brasil revela visões diferentes do que é ser bem-sucedido, que vão além de dinheiro e poder. As pessoas buscam algo mais profundo?

Tal Ben-Shahar - Sucesso não traz, necessariamente, felicidade. Ter dinheiro ou ser famoso só nos faz ter faíscas de alegria. A definição de sucesso para as gerações mais novas mudou. Não é que as pessoas não busquem dinheiro e poder, mas há outros incentivos.

No passado, sucesso era definido de maneira restrita, e as pessoas ficavam numa empresa até a aposentadoria. Agora, há uma ânsia por ascender no trabalho, ter equilíbrio na vida pessoal e encontrar um propósito.

Qual a principal lição sobre a felicidade o senhor aprendeu? 

O que realmente interfere na felicidade é o tempo que passamos com pessoas que são importantes para nós, como amigos e familiares — mas só se você estiver por inteiro: não adianta ficar no celular quando se encontrar com quem você ama. Hoje, muita gente prioriza o trabalho em vez dos relacionamentos, e isso aumenta a infelicidade.

Descobrir para onde queremos ir seria a grande questão?

Muita gente não sabe o que pretende da vida simplesmente porque nunca pensou sobre o assunto. As pessoas vivem no piloto automático. Ouvem de alguém que deveriam ser advogado ou médico, e acreditam em vez de se perguntar do que gostam. Essa é a questão fundamental.

Como aplicar as diretrizes da psicologia positiva no dia a dia do trabalho?

Uma maneira é pensar nos progressos diários que um profissional alcança no fim de cada dia. Segundo uma pesquisa de Teresa Amabile, professora de administração da Harvard Business School, quem faz isso tem índices mais altos de satisfação e é mais produtivo.

Deve-se também valorizar os próprios pontos fortes e, no caso dos chefes, os pontos fortes das pessoas da equipe, o que aumenta a eficiência dos times. Isso não significa deixar de lado as fraquezas, que devem ser gerenciadas. Apenas que a maior parte da energia precisa ser gasta fortalecendo os pontos fortes ao máximo.

Dá para fazer isso mesmo em momentos de crise ou de baixo desempenho?

Sim, desde que os profissionais sejam realistas. Em 2000, quando Jack Welch­ (ex-presidente da GE e referência em gestão) foi nomeado o gerente do século pela revista Fortune, perguntaram que conselho ele daria a outros gerentes. A resposta foi: aprendam a encarar a realidade.

O mesmo se aplica nesse caso. A psicologia positiva não defende que os erros e os pontos fracos sejam ignorados. Apenas propõe uma mudança de foco: parar de enxergar só o que vai mal e ver o que dá certo — mesmo nas crises. A proposta é observar o quadro completo da realidade.

Qual sua opinião sobre o discurso de que basta fazer o que ama para encontrar satisfação profissional?

Isso pode ser a solução para alguns. Na maioria dos lugares e trabalhos, é possível identificar aspectos significativos para cada pessoa. Uma pesquisa feita com profissionais que trabalham em hospitais mostrou que tanto no caso de médicos quanto de enfermeiros e auxiliares havia profissionais que enxergavam o trabalho como um chamado e outros que o viam apenas como um emprego.

Em outras palavras, o foco que damos ao trabalho acaba sendo mais importante do que a natureza dele. Alguém que é funcionário de um banco pode pensar que trabalha com planilhas o dia todo ou que está ajudando as pessoas a gerenciar sua vida.

O jornalista britânico Oliver Burkeman defende que não se deve buscar felicidade, mas o equilíbrio, pois ninguém pode ser feliz sempre. O que acha disso?

Concordo. A primeira lição que dou na minha aula é que nós precisamos nos conceder a permissão de sermos seres humanos. Isso significa vivenciar emoções dolorosas, como raiva, tristeza e decepção. Temos dificuldade de aceitar que todo mundo sente essas emoções às vezes. Não aceitar isso leva à frustração e à infelicidade.

O senhor é feliz? 

Eu me considero mais feliz hoje do que há 20 anos e creio que serei ainda mais feliz daqui a cinco anos. A felicidade não é estática. É um processo que termina apenas com a morte. Encontrei significado em meu trabalho e faço o que me dá prazer, mesmo tendo, como todo mundo, momentos de estresse e sofrimento — esse é o equilíbrio que todo profissional deve almejar.

Mas também procuro desfrutar de coisas fora do mundo do trabalho: passar tempo com minha família, com meus amigos e encontrar um espaço na agenda para a ioga. Tudo com moderação.

Fonte: Exame


Empresa inventa papel luminoso que pode até ser dobrado




O que você faria com uma folha de papel que pode funcionar como luminária, emitindo luz branca e intensa? A empresa americana Rohinni está tentando descobrir.

Seus engenheiros criaram o Lightpaper, um material inovador que parece papel, mas se ilumina quando energizado. Para fabricá-lo, a empresa misturou LEDs microscópicos com uma tinta branca especial. São LEDs tão pequenos como um glóbulo vermelho em nosso sangue.

A tinta é aplicada a uma superfície condutora de eletricidade. Depois, essa lâmina é recoberta por duas outras camadas, uma em cada face. Basta, então, ligar alguma fonte de eletricidade às duas superfícies. A corrente elétrica que flui entre elas faz com que os LEDs se acendam.

O Lightpaper não serve para telas de dispositivos digitais, já que ele não pode exibir imagens. Além disso, por enquanto os engenheiros ainda não conseguiram fazer com que os LEDs fiquem perfeitamente uniformes. Isso faz com que haja irregularidades na luz emitida.

Mesmo assim, essa tecnologia pode ter aplicações em sinalização e iluminação. Poderá ser usada em logotipos impressos em aparelhos eletrônicos e automóveis, por exemplo. 

Placas de trânsito seriam muito mais visíveis à noite se fossem feitas de Lightpaper. Ciclistas poderiam pedalar com mais segurança no escuro se usarem roupas com faixas desse material. 

A empresa disse ao site FastCompany que vem negociando o uso prático do Lightpaper com outras companhias. É possível que as primeiras aplicações comerciais apareçam já na metade de 2015. 

Fonte: Exame


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Homem internado há 46 anos em UTI cria desenho animado

Paulo Henrique Machado, de 47 anos, optou por fazer de sua limitação um combustível na luta contra o preconceito




O que você faria se estivesse internado na UTI de um hospital desde o seu primeiro ano de vida?

Paulo Henrique Machado, de 47 anos, optou por fazer de sua limitação um combustível para criar um desenho animado homenageando seis amigos com paralisia infantil, internados na UTI do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O diferencial neste caso é que o próprio Paulo também está internado na UTI desde o seu nacimento, e os seis amigos homenageados são ou foram pacientes dessa UTI, que, inclusive, o auxiliaram na produção do desenho. 

Paulo Henrique é o criador e roteirista do "Brincadeirantes", uma animação com 10 minutos de duração, elaborada com o apoio de 1.612 pessoas, que juntas doaram R$ 120 mil para a realização. A obra foi concluída recentemente e já disponível gratuitamente na internet.

"Pareço criança. Já assisti umas 200 vezes e não me canso de rever. Ficou exatamente do jeito que eu sonhei. A caracterização dos personagens, a trilha, tudo. Foi um processo dolorido, por me fazer recordar dos amigos que já se foram, mas, ao mesmo tempo, desafiador", disse Paulo Henrique, em entrevista a Folha.

Da websérie, somente ele e Léca, personagem que homenageia Eliana Zagui, sua vizinha de cama na UTI, estão vivos. Paulo, que concluiu o curso de computação gráfica e de roteiro no próprio hospital, alegou que a ideia saiu do papel como forma de combater preconceitos sofridos por cadeirantes.

Atualmente, o desejo de Paulo é realizar parcerias com emissoras para a exibição do episódio piloto, além de continuar a produzir o seriado, com os seus sete roteiros e 22 argumentos já prontos.

Assista abaixo ao episódio piloto do "Brincadeirantes":



Fonte: Administradores


25 coisas das quais você deve desistir...

...se quiser ser mais feliz e efetivo em sua vida




A verdade é que você pode escolher não fazer nada. Mas se você escolher fazer alguma coisa, a qualidade da sua vida emocional vai melhorar consideravelmente. O texto abaixo é uma lista de 25 coisas que causam muito estresse e emoções negativas. Apesar de você achar que elas são obvias, não se deixe levar pela aparência das coisas – é um fato óbvio que açúcar e cigarro são prejudiciais à saúde, e ainda assim, a maioria das pessoas não faz nada a respeito.

1. Pare de se punir pelos seus erros. Você realmente acha que você vai pensar com clareza novamente se apontar seu dedo pra sua testa? Você realmente acha que se chamar de idiota vai te tornar mais criativo? Claro que não! Ficar se culpando pelos seus erros vai ensinar seu cérebro padrões errados de comportamento. Quando você comete um erro, pergunte a você mesmo o que aprendeu com esse erro e pense o que você pode ser feito para melhorar e siga em frente. Não olhe para seus erros como erros, mas sim como um feedback.

2. Pare de procurar pela felicidade externa. Você acha que construir uma casa ainda maior vai te trazer mais confiança? Você espera que um carro luxuoso te traga mais prestígio? Você acha que um título de Mestre ou Doutor vai te fazer parecer mais inteligente ou esperto? Ou que uns quilinhos a menos vão te tornar mais atrativo aos olhos dos seus pretendentes? A ilusão faz com que você se acostume com pessoas que você vai perder mais cedo ou mais tarde. O capitalismo faz com que as pessoas definam elas mesmas a partir da perspectiva do mundo exterior.

3. Pare de pensar mais nos outros do que em você mesmo. As crianças estão felizes? Meu sócio ou chefe está satisfeito? Seus pais estão tranquilos porque você nunca deixa de ligar pra eles? Os problemas dos seus amigos foram resolvidos? Deixar pra pensar em você no futuro te levará a frustação. Quando Bronnie Ware, uma enfermeira australiana, perguntou para seus pacientes terminais sobre seus arrependimentos, a maioria respondeu: “o que eu mais me arrependo é de ter vivido para atender as expectativas dos outros, ao invés de ter tido coragem de viver minha própria vida”.

4. Pare de desistir quando alguma cosa dá errado. Thomas Edson ouviu, uma vez, que ele havia cometido mais de mil erros antes de conseguir inventar a lâmpada. Ele respondeu, então, que aprendeu mil vezes o que não funcionava. A partir do momento que você faz alguma coisa, ela tem chance de dar errado. Afinal, somente aqueles que não fazem nada têm chance de não cometer nenhum erro.

5. Pare de pensar na aceitação dos outros. Você está preocupado se sua mãe aceitará sua escolha? Você está preocupado com a pessoa que brigou com você na internet? Você está preocupado com a pessoa na rua te lançou um olhar de reprovação ou preocupado por não ter tido tantas curtidas no Facebook quanto esperava? Se você acha que mudar quem você é vai te ajudar a ser aceito por elas, você está bem perto de descobrir que está enganado.

6. Para de conter suas emoções. Seu chefe está bravo e, rangendo os dentes, fala sobre a importância de se manter calmo. Alguém conta uma “piada suja” a uma mulher que acha engraçado e quer rir, mas não pode, pois não é polido, nem elegante, uma mulher rir de uma piada como aquela. Quando alguma coisa que você fez é bem sucedida, você tende a fazer pouco caso da sua conquista (dizendo que foi sorte ou o acaso) para não parecer convencido ou metido. Essas “máscaras” de disfarce impedem você de mostrar seu verdadeiro sentimento. Como consequência, você não consegue lidar com a vergonha, medo ou sentimento de culpa, mas não pode bloquear essas emoções por não querer senti-las.

7. Pare de limitar seu potencial ao de outras pessoas. Um artista ou inventor é sempre um revolucionário que quer mudar o mundo. Ele não aceita o Status Quo. Quando Howard Schultz (o criador da Starbucks) tentava encorajar os americanos a beber Capuccino, as pessoas achavam que ele estava louco. Não deixe que outras pessoas limitem seu potencial. Einstein já dizia: “Algo só é impossível, até que alguém duvide e o torne realidade”.

8. Pare de esperar que as coisas mudem sozinhas. Você realmente acredita que seu companheiro virá se desculpar, ou que um problema particular se resolverá sozinho, ou que um bom emprego vai bater na sua porta pedindo pra você aceita-lo? Como um judeu diria: “você deve ser a causa das coisas, não o resultado delas”. Uma atitude passiva fará de você o objeto da ação de outra pessoa e te fará dependente do resto do mundo.

9. Pare de viver no passado. Você não pode mudar o que passou, somente o que está por vir. Se você aceitar o passado, será capaz de chegar a conclusões racionais e perdoar os erros e sofrimentos passados. Se você parar de pensar no “e se ...” (porque você nunca poderá saber o que teria acontecido se tivesse feito diferente) e no “quando eu tinha sua idade...” (o que seria impossível trazer a realidade presente), aí então você será capaz de resolver muitos dos seus problemas.

10. Pare de pensar que as coisas serão fáceis. Você nunca terá coragem, se não tiver um pouco de medo. Sem inimigos, você nunca aprenderá como ser tolerante, e sem sofrimento, você nunca entenderá o que a sensibilidade significa. Passar a vida de modo fácil e cuidadoso só te faz construir relações superficiais com você mesmo e com outras pessoas, os problemas serão sempre evitados ou escondidos. “Nenhum marinheiro vai aprender a velejar, se o mar for calmo”.

11. Pare de gastar seu tempo com as pessoas erradas. Um patrão que você precisa agradar, ou um cliente que você precisa bajular, ou um tio que é a única pessoa que te acha engraçado. Bem, algumas pessoas simplesmente sugam sua energia. Você deve amar sua família, mas passe seu tempo com pessoas que contribuem para seu desenvolvimento e te faça feliz. Você não é perfeito! Não tem que ser amado por todo mundo.

12. Pare de destruir as coisas. Criticar alguém só para parecer melhor ou mais inteligente, ou ganhar dinheiro às custas de outra pessoa, ou mostrar que você é uma pessoa única e inigualável, ou ser uma pessoa sem caráter e humilhar alguém usando da sua posição ou autoridade são todos exemplos de comportamento destrutivo. Para fugir de sentimentos ruins, você não precisa recorrer à bebida, ao cigarro e outros semelhantes.

13. Pare de fugir das dificuldades. Mais de 60% que assistem Reality Shows, o fazem por não saberem com o que preencher suas vidas. Ficar o tempo todo em redes sociais, ou pegar o celular assim que tem um minuto livre, ou até comer impulsivamente são exemplos de vícios contemporâneos de pessoas que estão seguindo esse caminho. Você não pode evitar seus problemas, suas dificuldades emocionais ou suas deficiências. Ao invés disso, você deve encarar a realidade e assumir o desafio de superar suas dificuldades.

14. Pare de se comparar com os outros. “Ela foi promovida antes de mim. Mas isso só aconteceu porque ela tem um corpo bonito e é mais atrativa para os homens”, “O filho do meu vizinho já aprendeu a falar, o meu ainda não”. Ficar se julgando se comparando com outras pessoas... Isso lhe parece familiar? Ou talvez seja hora de se perguntar: Eu sou melhor hoje do que eu era ontem? Afinal, ninguém será tão competente quanto você ao lidar com você mesmo.

15. Pare de dizer aos outros somente o que eles querem ouvir. Se você é uma mulher, você pode ser elogiada pelo vestido que está usando mesmo não ficando bem nele. Se você é um homem, pode viver sua vida na crença de que é um mestre na arte do amor. Se você é um estudante, já deve ter ouvido que é o melhor aluno da turma. Uma crítica inteligente é melhor do que elogios vazios, e ser um enganador não irá ajudar ninguém, porque nenhuma pessoa será capaz de mudar sem um feedback, uma opinião verdadeira.

16. Pare de fingir ser quem você não é. Fazer um trabalho para uma pessoa que você odeia? Aceitar ir ao cinema com seu companheiro, quando, na verdade, você queria estar em casa? Se você pesquisar o número de pessoas que estão trabalhando em empregos que elas prefeririam não trabalhar, ou o número de pessoas em relações com pessoas que elas não amam, ou o número de pessoas que dizem alguém coisa que elas não sentem realmente ou fazem coisas que elas na verdade não querem fazer, o resultado seria assustador.

17. Pare de viver sua vida do jeito que os outros acham que você deve. Sua mãe diz que você deve se tornar um médico; seu professor diz que você nasceu pra ser um advogado; e uma revista nova acabou de publicar uma lista de trabalhos do futuro? Parece que muitas pessoas sabem o que você deve fazer da sua vida. Mas nenhuma delas colocará essas ideias em prática, e será você que ficará desapontado. Não há pessoa melhor que você para decidir a maneira como deve viver sua vida.

18. Pare de ignorar a importância de coisas pequenas. Uma pequena mensagem de texto pode fazer o dia do seu parceiro melhor. Um pequeno presente para seu filho pode fazê-lo feliz. Elogios não custam nada, e assistir o por do sol te fará lembrar da beleza do mundo. Com sua mente focada no futuro, com mil problemas pra lidar, você perde momentos da sua vida que nunca mais voltarão.

19. Pare de exagerar e ignorar as coisas. Um avião está com turbulência e um passageiro começou a se desesperar, contudo, isso não fará com que a turbulência pare e o avião provavelmente não vai cair. Todos os dias, alguém bebe um copo de vodka e diz que este será o último copo, mas isso continua por anos. Sua você baseia seu julgamento em fatos e na realidade, você será capaz de manter o bom senso e seu julgamento será mais justo e suas ações mais adequadas.

20. Pare de procrastinar. Você realmente acha que você vai ler todos os jornais que você deixou de lado? Você realmente acha que vai pedir sua namorada em casamento, mas não agora? Provavelmente você vai querer ter filhos um dia, mas aí você terá idade mais de avô do que de pai. As pessoas adiam as coisas por vários motivos: por medo de falhar, pela pressão de se forçar a fazer alguma coisa, por falta de vontade ou para evitar intimidade.

21. Pare de sentir pena de você mesmo. É outra pessoa que está te fazendo sentir mal? Você sofreu muito em sua vida e é incapaz de mudar algumas coisas no seu comportamento hoje? Se você vivesse em um país diferente ou se os políticos no seu país fossem melhores, você certamente seria uma pessoa bem sucedida. É isso que você pensa? Agir como vítima te permite abdicar da responsabilidade de controlar os outros, de encontrar desculpas para suas falhas, mas não te traz nada de bom.

22. Pare de fazer as coisas que são responsabilidades dos outros. Você emprestou dinheiro para alguém de novo, mas ele ou ela não parece que vai te reembolsar tão cedo? No trabalho, você está fazendo um trabalho que caberia a seu colega, dizendo que ele ainda está em fase de aprendizado. Você decide assumir uma coisa que seu marido preguiçoso deveria fazer? A habilidade de dizer “não” é tão importante quanto a habilidade de dizer “sim”, e você precisa saber dizer os dois para estabelecer limites.

23. Pare de reclamar. Pesquisas mostram que pessoas gostam de socializar com pessoas otimistas. Então, pare de reclamar e passe mais tempo com ‘vibes positivas’. É mais saudável e ajuda outras pessoas. E tem mais! Dizem que reduz o risco de pegar um resfriado!

24. Pare de controlar muitas coisas ao mesmo tempo. Seu companheiro vai mudar e se tornar a pessoa que você quer ele seja. Motoristas vão continuar com seu jeito de dirigir e empregados vão continuar fazendo seu trabalho como sempre fizeram até agora. Pessoas não estão dispostas a mudar só porque outras querem que elas mudem, e controlar os outros leva a emoções negativas, além de deixa-los desamparados. Cuidado com o que você realmente controla.

25. Pare de se preocupar tanto. O fato de seu namorado ou namorada estar olhando para outra pessoa não significa que ele vai te trair. O fato de seu patrão estar num dia ruim não significa que ele vai te despedir e seus filhos certamente voltarão pra casa sãos e salvos. A maioria das coisas pelas quais você se preocupa são resultado de pensamentos negativos sobre o futuro e nunca acontecerão.



5 mentiras que devemos parar de contar a nós mesmos

A grande verdade é que, sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos protegermos




Logo que comecei a trabalhar em agência de propaganda, eu via um certo glamour em estar sempre ocupada, abraçar mais de dez projetos ao mesmo tempo, passar horas em reuniões intermináveis e trabalhar até de madrugada. O que o tempo me mostrou é que, na verdade, eu tinha a necessidade de me sentir importante e competente e todas essas atividades me faziam sentir dessa forma. Quando você identifica sua necessidade primária, fica mais fácil entender o que você precisa mudar em vez de simplesmente aceitar que é assim que deve ser.

Quando percebi que para me sentir importante e competente eu só precisava fazer meu trabalho muito bem feito, eu passei a controlar o tempo das reuniões, a dizer não para projetos que não faziam sentido ou que eu não conseguiria fazer com a mesma qualidade por estar cuidando de outras coisas e, raramente, ficava até depois das oito e meia trabalhando.

Mas não é fácil reconhecer ou admitir qual é o problema e qual é a verdadeira necessidade por trás de alguns dos nossos comportamentos. Por isso, é inevitável começarmos a encontrar desculpas para justificarmos o motivo pelo qual nossa vida é do jeito que é.

Um filme que eu amo e relata isso muito bem é “O Diabo Veste Prada”. A frase preferida da personagem principal, a Andy, é: “Eu não tive escolha”. Ela diz sempre que tenta explicar para todo mundo o porquê de aceitar os absurdos vindos da chefe.

A grande verdade é que, sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos protegermos. Aqui vão algumas das mentiras que eu costumava contar a mim mesma até que decidi mudar:

1. Se eu tivesse mais tempo eu faria “isso”

Como “isso” entenda qualquer coisa que você não faça por falta de tempo. Pode ser um curso de línguas, exercícios físicos, sair mais com os amigos, ler um livro, fazer caridade, não importa. Falta de tempo (e o trânsito) virou a desculpa universal para justificar o fato de que não somos disciplinados quando o assunto é gerenciar as 24 horas do nosso dia. Uma coisa que eu aprendi é que quando você realmente quer fazer uma coisa, você arruma tempo, por mais ocupado que você seja.

A questão aqui é que, ou você quer muito uma coisa, ou você não quer tanto assim e o tempo não pode ser a desculpa por você não fazer.

Eu sempre quis ter um corpo sarado (#quemnunca). Toda vez que aparecia uma nova musa-com-o-corpo-mais-perfeito eu ficava me sentindo mal e pensando que eu devia me dedicar mais na academia. Mas sabe qual é a verdade? Eu gosto da ideia de ter um corpo sarado, mas eu nunca quis acordar às seis da manhã e ir à academia sete dias por semana, nem tomar shakes de whey no café da manhã, nem comer batata doce no almoço ou claras de ovos no jantar. E esse era o meu problema, mas eu sempre tentei me convencer de que eu não era sarada porque eu não tinha tempo.

Aí você pode me dizer: “Mas Fê, eu juro que eu não tenho tempo para nada, minha vida é trabalhar.”

Eu acredito em você, mesmo! Só que ser ocupadíssimo também é uma escolha. Nós investimos nosso tempo naquilo que é importante para nós, por isso, se você está trabalhando  oitenta horas por semana, é porque tem alguma coisa que você queira mais do que tudo e que vai ser resultado desse tempo investido no trabalho. E assim, você está deixando de fazer outras coisas que no fundo não devem ser tão importantes assim.

2. Se eu tivesse mais dinheiro eu poderia fazer “isso”

O dinheiro sempre foi a maior desculpa para tudo na minha vida. “Não faço exercícios porque não tenho dinheiro para academia. Não falo inglês porque não tenho dinheiro para pagar um professor particular. Não mudo da casa dos meus pais porque não tenho dinheiro para pagar aluguel”. Um monte de bobagem. É claro que muita gente realmente tem um orçamento apertado. Acredite, eu já fui essa pessoa um dia. Quando pagava a minha faculdade, eu almoçava marmita para poder vender o vale refeição e muitas vezes só o que tinha na minha carteira por semanas era o vale transporte.

E justamente por ter alguma experiência sobre o que era ter uma conta eternamente negativa que eu te digo que dinheiro não é desculpa para não fazermos as coisas.

Usamos a falta de dinheiro para nos convencermos de que nossa vida não é incrível porque vivemos numa sociedade injusta e desigual onde os ricos podem tudo e os pobres não podem nada. Mas eu vou te dizer uma coisa: quer fazer exercícios? Todos os parques são gratuitos. Quer estudar uma língua? Hoje é possível fazer isso de graça na internet através de sites como o Duolingo. Quer viajar? Existem sites como o Couchsurfing em que as pessoas deixam você dormir na casa delas sem ter de pagar nada por isso.

É claro que estes são alguns pequenos exemplos, mas são coisas das quais eu mais ouço as pessoas reclamando de que não podem fazer sem dinheiro. Além disso, quando prestamos mais atenção em como gastamos nosso dinheiro, fica mais fácil de fazer com que ele não desapareça.

3. Se “isso” acontecesse, minha vida seria perfeita

Aqui o “isso” pode ser comprar uma casa, arrumar um namorado, ter um filho, ser promovido no emprego. O nosso grande problema é que o “isso”, nesse caso, nunca será suficiente. É a lei da vida. O ser humano nunca está totalmente satisfeito com o que ele tem e está sempre querendo algo mais para ser feliz. Parece que é essa coisinha que falta que nos impede de ter uma vida completa.

O problema é que, quando estamos sempre olhando para o que está por vir, deixamos de aproveitar e agradecer pelo que temos hoje. Mas eu não vou te dar o conselho óbvio da autoajuda que é viva o presente e agradeça pelo que você tem hoje. Minha dica é: use essa necessidade que é inerente ao ser humano de sempre querer o que não tem como motivação, e não como a razão pela qual você não é feliz. Aprecie o desafio de correr atrás desse objetivo e deixe que isso te faça feliz e não que a falta “disso” te faça infeliz.

4. Eu mudaria “isso” na minha vida, se não fosse “aquilo”

Até pouco tempo atrás eu ainda morava com a minha mãe. Como ela morava na Zona Leste e eu trabalhava na Zona Sul, você que conhece São Paulo pode imaginar o inferno que era a minha vida no trânsito todos os dias. Depois que o meu pai morreu, eu passei a ajudar financeiramente em casa e conforme fui ficando mais velha, todas as vezes que alguém me perguntava porque raios eu ainda morava na Zona Leste minha primeira resposta era: “Eu adoraria mudar, mas eu ajudo a minha mãe e ela precisa de mim”. Na minha cabeça isso não era uma desculpa, era a verdade.

Quando eu finalmente decidi mudar e ir morar com o meu namorado, percebi que eu estava usando o fato de que eu ajudava a minha mãe financeiramente para mascarar o real motivo pelo qual eu nunca me mudei. No fundo, eu não sou uma pessoa que gosta de ficar sozinha. Eu gosto de chegar em casa e ter com quem conversar. Ao mesmo tempo, depois de uma certa idade não fazia tanto sentido para mim dividir apartamento com amigas. Além disso, se eu tivesse de pagar aluguel ou um financiamento imobiliário eu não teria feito nem metade das viagens que eu fiz e que só consegui pelo fato de morar com a minha mãe. Não podemos deixar que filhos, gato, cachorro, dívidas, emprego, mãe ou pai doente sejam desculpas para aliviar o fato de que não temos coragem para tomar algumas atitudes e lidar com as consequências que elas trarão para as nossas vidas.

5. Eu não vivo sem “isso”

Na maioria dos casos, sim, você vive. Parece uma bobagem, mas quando decidi que ia passar um tempo viajando algumas coisas ridículas começaram a me preocupar. Por exemplo, eu tenho alergia a lâmina de barbear, por isso sempre tive de fazer depilação. Como eu iria viver sem fazer depilação? Pois é, estou viva e não estou nem peluda, nem perebenta.

Se tem uma coisa que eu aprendi nesse pequeno período em que eu estou viajando é que para tudo existe um jeito e que nós somos completamente adaptáveis. Não existe nada com que você não vá se acostumar a viver sem, desde coisas até pessoas. Certamente podemos passar por um período de nostalgia ou saudade, mas depois de um tempo a vida se ajeita e de alguma forma compensa aquela falta.

O que nos faz ter a sensação de que “isso” é tão importante para a nossa vida ao ponto de não conseguirmos viver sem é que, muitas vezes, colocamos em coisas ou pessoas a responsabilidade da nossa felicidade.

A grande verdade é que nossa vida é feita de uma enorme lista de boas intenções que resultam algumas vezes em tentativas e muitas vezes erros. A boa notícia é que se você acordar amanhã, existe uma nova chance de tentar mais uma vez ;).



segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Como se diferenciar em um mercado cheio de tabus

Inovar em um setor como o funerário, por exemplo, exige, acima de tudo, sensibilidade




Em um segmento que, sem eufemismos, depende basicamente da morte das pessoas para existir, não dá para sair fazendo propaganda de qualquer jeito. Também não dá para fazer promoção. Muito menos colocar vendedores na rua ou representantes ligando para as pessoas oferecendo seus produtos. Imagine, então, resolver colocar em prática uma daquelas ações mirabolantes e engraçadinhas que, nos últimos tempos, principalmente com a ajuda da internet, têm colocado marcas de praticamente todos os segmentos facilmente na lembrança do público. Impossível.

Não é exagero dizer que inovar no setor funerário é um desafio homérico. Afinal, como se diferenciar sem parecer insensível à dor do seu cliente? A tarefa é árdua, mas há quem tenha decidido encará-la. Um exemplo é o Grupo Vila, que atua no Nordeste desde 1948 e, nos últimos 10 anos, absorveu uma série de inovações que o têm diferenciado em seu nicho.

Entre outras coisas, a empresa oferece velório virtual (transmissão em tempo real pela internet), obituário online, sistema de localização de jazigos (a empresa possui funerárias, centrais de velórios e cemitérios), mural de homenagens no site da empresa, floricultura online e catálogo virtual.

“O nosso grande objetivo, ao longo dos últimos anos, vem sendo justamente tocar as pessoas. Para isso, falamos de sentimentos bonitos como a saudade ou o amor. Entendemos que a saudade é um sentimento bonito pois só sentimos saudades das coisas boas, das pessoas que marcaram de forma positiva nossas vidas”, afirma Ibsen Vila, diretor executivo do Grupo Vila.

Ibsen destaca ainda que “a inovação se faz presente em praticamente todas as áreas da empresa, desde a busca por oferecer produtos e serviços diferenciados até a gestão”. E acrescenta: “O papel principal da inovação não somente no setor funerário mas em qualquer outro é facilitar a vida das pessoas. Seja na compra, seja na forma como recebe o serviço, o produto da inovação deve agregar valor a experiência do cliente”.

“Muita gente acha que inovação necessariamente significa tecnologia. Sim, a tecnologia representa uma papel importante no processo de inovação mas ela não é tudo. Muitas vezes uma simples mudança de processo, a adoção de um novo tipo de insumo, por exemplo, pode fazer uma grande diferença”, complementa Ibsen.

PDV mais sensível

O executivo destaca que uma das primeiras mudanças implementadas na empresa no processo de inovação foi a transformação do ponto de venda. “Há 20 anos, quando todas as funerárias, inclusive as nossas, expunham suas urnas funerárias logo na recepção, decidimos removê-las para uma sala mais privativa. Isso fez com que o cliente se sentisse mais confortável no ambiente e outorgou à família a decisão de ver a urna no processo de compra ou escolher através de um catálogo - que hoje é virtual”, explica Ibsen.

Impactos nos resultados

Ibsen afirma que, embora não tenha como mensurar exatamente, em valores, quanto as inovações geraram em receitas para o Grupo Vila, pode afirmar que elas foram o grande propulsor do crescimento da companhia.

Em 2013, o faturamento da empresa foi de R$ 67 milhões, com um crescimento de 6,5% em relação a 2012. Para se ter uma ideia, o crescimento do PIB naquele ano foi de 2,3% e o do setor de serviços 2%.



8 erros cruciais que fazem um líder cair

Infelizmente, muitos profissionais não conseguem ter upgrade de carreira por conta de não estarem aptos para exercer a função de líder, que ao contrário do que muitos pensam, é extremamente difícil e desgastante




A famosíssima banda britânica Coldplay é dona de uma composição de sucesso mundial autodenominada “Viva La Vida”, onde o autor narra à história de um grande Rei que teve o domínio pleno e absoluto de sua terra, mas que em um determinado momento caiu, sofrendo as duras consequências de uma esmagadora e memorável derrota.

Antes que fosse destronado pelos seus inimigos, o poderoso comandante conta que em um passado não tão distante podia facilmente contemplar o medo, o terror e o pânico vindo dos olhos de seus adversários, que possuíam profundo respeito e temor pela imponência e magnitude colossal do glorioso e resplandecente rei. Assim, por onde ele passava, todos se curvavam e o reverenciavam, como se tal criatura fosse um deus absoluto e supremo dotado de sabedoria e energia divina, vestindo uma reluzente armadura e sendo louvado pelos inúmeros seguidores que o estimavam.

Mas um dia, o vento ficou estático, as estrelas se apagaram e as nuvens ficaram obscurecidas, neste momento, um raio das trevas caiu em cima do castelo do grande rei, o fazendo perder todos os seus tesouros e o deixando completamente nu diante de seus súditos, que nada puderam fazer a não ser se maravilharem com à derrocada pífia daquele que outrora era absoluto e completamente distante de qualquer tipo de fracasso.

Agora, traga isso para a sua realidade: quantos líderes, chefes, gerentes e presidentes você viu cair ao longo de sua carreira? Provavelmente, não foram poucos, pois se manter no topo não é uma tarefa fácil, porque estabelecer um equilíbrio perante os momentos caóticos, gerir estratégias complexas e desafiadoras, saber lidar de forma inteligente com as pessoas e alcançar resultados expressivos à curto prazo, são todas variáveis difíceis de serem alcançadas e, principalmente, de serem mantidas. Por isso, muitos não têm êxito em seus objetivos e acabam se frustrando por conta de não corresponderem às expectativas criadas e também por conhecerem o gosto amargo da derrota vindo diretamente em suas línguas. Normalmente, essas pessoas são derrubadas por herdarem uma posição que não estão preparadas para sustentar, ou seja, elas receberam uma missão que estava muito além de suas forças, o que ocasionou na maximização de seus pontos fracos e na consequente perda de suas respectivas “patentes”.

Querendo ajudar algumas pessoas a otimizar tal questão e tentando elaborar alguns quesitos que julgo serem importantes perante tal atmosfera, criei 8 pecados que um líder não pode cometer sob pena de ver suas muralhas destronadas. Confira:

1 – Não ter experiência e profundo conhecimento técnico da área: é necessário ter vivência de algumas situações (bagagem) para poder interpretar e identificar corretamente os cenários existentes. Além disso, é fundamental ostentar a ciência específica da área, conhecendo amplamente os assuntos em questão para poder responder eficazmente às múltiplas complexidades presentes. Essas duas abas permitirá que o raciocínio do líder seja mais ágil, eficiente e polivalente, fazendo com que o mesmo tenha um índice de acerto bem próximo da perfeição e uma capacidade singular de diagnosticar e sanar problemas.

2 – Não ser evasivo e não entender de “gente”: certamente, o maior desafio de um líder é saber lidar de forma inteligente com a gama variada de personalidades diferentes que existem em sua organização. Ele precisa motivar seus colaboradores constantemente, instruí-los e capacitá-los, gerenciar conflitos, e, principalmente, fazer com que eles tenham o espírito (foco) da empresa, para que a cultura empresarial esteja enraizada em suas ações cotidianas. Além disso, o líder precisa ostentar uma barra de resistência gigantesca para suportar o caos, escapar de emboscadas, se esquivar de eventos inesperados e devolver instintivamente os ataques recebidos (estrategicamente falando). Logicamente, sem resiliência, equilíbrio emocional e um pouco de astúcia, é impossível dominar e coordenar qualquer tipo de ambiente.

3 – Não amar a estratégia e as ações antecipatórias: todo exímio líder é grande um jogador, isto é, ele sabe como montar um plano ardiloso para atingir seus objetivos, de modo a surpreender seus adversários, gerando mudanças no tabuleiro que farão com que o sucesso o persiga em inúmeras variáveis do processo. Em outras palavras, o mesmo ganhará espaço por conta de agir de maneira pró-ativa, objetivando mapear o globo e preparar seu alvo para atingir as constelações desejadas, assim, ele fará o estudo das probabilidades e posteriormente escolherá as opções mais interessantes (rentáveis), tendo como base seu feeling, grau de expertise e know-how).

4 - Não ter nenhum diferencial e possuir um instinto amedrontado: um líder deve ser capaz de bolar ideias na escuridão, criando inúmeras formas de escapar de um problema e gerando várias maneiras de encantar e seduzir pessoas. Inversamente, ser conservador o tempo todo fará com que esse líder estagne seu pensamento criativo e suas ideias mirabolantes, fazendo com que o mesmo seja limitadamente preso nas sombras malignas de sua timidez. É mais ou menos como costumava dizer William Shakespeare: “Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.”

5 – Não cumprir as promessas que faz e viver em um mundo de mentira: lamentavelmente, muitos líderes enganam seus liderados com falsas promessas e ilusórios tesouros, o que faz com que suas credibilidades fiquem automaticamente arranhadas e consequentemente desacreditadas. Em outros termos, é como uma grande alegoria fantasiosa onde tudo o que é propagado possui um cunho propositalmente manipulador que tornará a boca do líder um espaço de total hipocrisia e heresia, transformando o ambiente de trabalho em uma espécie de motivação por impulsos enganosos travestidos de admiráveis recompensas.

6 – Não ser ativo e viver de forma displicente frente ao terreno: para um líder, não basta não errar, é preciso observar os erros dos outros também. Essa é uma reponsabilidade ridiculamente óbvia para qualquer profissional minimamente competente, porém muitos pensam e agem de forma omissa e desídia em seu cotidiano empresarial, afetando centralizadamente todo plano inicial gerado e causando um efeito cristalizador que fará com que seus processos fiquem estáticos e totalmente distantes da excelência.

7 – Não pensar antes de externar uma opinião e viver tagarelando sobre coisas vãs: Mahatma Gandhi sabiamente disse: “Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio.” Sem dúvidas, um bom líder sabe ser prudente e inteligente com suas palavras, não permitindo que elas se voltem contra ele e fazendo com que seu cérebro seja sempre mais acionado que sua língua. Ele sabe que se comportar como um falastrão de retóricas superficiais fará com que toda a sociedade o veja como uma criatura que amontoa uma infinidade de discursos sem importância e um punhado de doutrinas infantis e abjetas.

8 – Não ser autêntico e ter receio de explanar seus defeitos: reconhecer pontos fracos é uma qualidade que pouquíssimos líderes possuem, pois muitos “comandantes” não apreciam a modéstia intelectual e preferem fingir que são “impenetráveis sabichões”. Em contrapartida, existem alguns bons profissionais que não temem serem transparentes e demonstrarem sua verdadeira face, objetivando fazer com que as pessoas os estimem simplesmente por aquilo que eles SÃO, sem tentar maquiar ou inventar nada (simplicidade). Concluindo, o líder precisa criar sua própria marca e não buscar adaptá-la a comunidade onde transita, porquanto a originalidade é peculiaridade sempar de um espírito grandioso.

Um grande líder é um reformulador perpétuo da essência que lhe foi concebida. Ele é um despertador de sonhos e um gerador de pensamentos formidáveis. Destarte, ele cria um ambiente recheado de criaturas motivadas, entusiasmadas e apaixonadas que transformam o mundo em uma casta de esperança e total domínio do saber, fazendo com que os problemas percam sua natural força e com que as adversidades ganhem outra forma ocular por parte das pessoas.



Governo oficializa aplicativo para relacionamento com passageiros em aeroportos

Colabore receberá fiscalizações, propostas de soluções e avaliações dos terminais por parte dos usuários




A Secretaria de Aviação Civil (SAC) oficializa a adoção da rede social Colab.re como canal de relacionamento com passageiros dos aeroportos brasileiros na web e por meio de aplicativos Android e iOS. A iniciativa conta com um projeto piloto que ocorre no período de maior movimentação, entre 19 de dezembro e 6 de janeiro, no qual são esperados 20 milhões de passageiros em aeroportos de todo o País. Os terminais contemplados nesta fase teste – Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; e Juscelino Kubitschek, em Brasília – receberão informativos nos displays de voos sobre a ação.

Celebrada por meio de adesão, o serviço permitirá aos passageiros fiscalizar, propor soluções e avaliar a qualidade do atendimento, o tempo de espera no check-in, limpeza, entre outros aspectos relacionados aos aeroportos. Em contrapartida, uma equipe de comunicação da SAC em Brasília estará conectada ao painel de gestão do Colab.re para acompanhar em tempo real e responder as demandas da população.

No Monitor Colab.re, a SAC acessará uma lista de solicitações dos usuários, acompanhadas por um número de protocolo. As postagens irão conter a identificação do aeroporto, foto da situação relatada, link gerado pela rede social, bem como comentários e curtidas dos seguidores, o que facilita a identificação desses casos. As demandas serão encaminhadas, de acordo com cada situação, para a Infraero, as concessionárias e as companhias aéreas, que informarão aos cidadãos a solução dos casos.

A parceria tem como objetivo principal garantir tranquilidade aos passageiros e o correto funcionamento da malha aérea. “Encorajamos os usuários a participar da gestão dos aeroportos por meio da ferramenta. Queremos, com isso, mapear a opinião dos passageiros em relação à infraestrutura e serviços prestados, para melhorar cada vez mais os terminais”, afirma o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, ao ressaltar que essa é umas das estratégias visando uma melhor operação dos aeroportos durante o final de ano.

Reforço

Os principais aeroportos do Brasil terão um esquema especial de funcionamento de 15 de dezembro a 10 de janeiro, para garantir a segurança e o conforto das pessoas que deverão passar por eles no período das festas de fim de ano.

Definida pela Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero), a operação inclui reforço de cerca de 20% no pessoal dos órgãos públicos, intensificação da fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que terá 87% a mais de agentes, e o compromisso das companhias aéreas de manter balcões de check-in com ocupação máxima de funcionários nos horários de pico, além de deixar aviões extras à disposição, entre outras medidas.

O aumento na demanda dos aeroportos neste mês é 7% maior do que o registrado no mesmo período de 2013. É uma movimentação ligeiramente maior que a média do ano, de 6,86%. Os dias de maior movimentação deverão ser 19 de dezembro e 6 de janeiro. O volume de aeronaves entre 18 de dezembro e 6 de janeiro deve ser 6,53% maior do que no ano passado, segundo estimativa do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), órgão da Aeronáutica.

As medidas da SAC também incluem comprometimento das companhias aéreas com a Anac a não praticar vendas de assentos em quantidade superior à capacidade das aeronaves, reforço de 8,8 mil voos extras na temporada e incremento do número de funcionários em guichês exclusivos para informações. Outras iniciativas são o aumento do efetivo de tripulações, a antecipação das manutenções programadas de aviões, de forma a ter o máximo da frota voando nos dias de maior movimento, e plano de contingência para casos de fechamento de aeroportos por mau tempo. Tudo isso para garantir 93% dos voos sem atrasos em todo o Brasil.

O Melhor Aplicativo Urbano do Mundo

O Colab.re faz a ponte entre cidadãos e o poder público de todo o Brasil. Na web e em aplicativos Android e iOS, as pessoas podem realizar fiscalizações, avaliações e propostas de soluções de instituições e serviços públicos, como iluminação pública, calçadas e saneamento básico, que são encaminhadas aos órgãos responsáveis, a fim que possa ser dado um retorno ao cidadão.

Desde o início deste ano, 40 prefeituras brasileiras oficializaram a ferramenta como canal de relacionamento com seus habitantes no ambiente digital, entre elas Santos e Guarujá (SP), Niterói (RJ), Curitiba (PR), Cuiabá e Rondonópolis (MT) e Teresina (PI). Em um ano, o Colab.re recebeu 12 mil fiscalizações de cerca de 60 mil usuários, cujo índice de solução dos casos é de 60% nas cidades parceiras da rede social.

A plataforma foi criada pelo administrador Bruno Aracaty, pelos especialistas em marketing Gustavo Maia e Paulo Pandolfi, e pelos cientistas Josemando Sobral e Vitor Guedes. Lançada em Março de 2013, após três meses ganhou o prêmio de Melhor Aplicativo Urbano do Mundo pela fundação franco-suíça New Cities, dedicada a soluções urbanas.



domingo, 28 de dezembro de 2014

5 previsões para o futuro do empreendedorismo

Figuras visionárias revelam no que estão apostando para os próximos anos





Você consegue se lembrar de quando o comércio eletrônico ainda era uma tendência? O mundo do empreendedorismo vem mudando constantemente e é impossível imaginar como estaremos daqui a alguns anos.

A revista “Inc.”, porém, chamou alguns empreendedores com veia inovadora para imaginar como o mundo dos negócios mudará daqui para frente. Confira algumas dessas previsões.

1. A qualidade dos produtos e serviços irão melhorar

(Aaron Levie, cofundador e CEO da Box, empresa de compartilhamento de arquivos na nuvem)

Uma das formas como empreendedores estão resolvendo problemas é dando aos consumidores informações melhores sobre seus vendedores ou fornecedores. Isso levará a um nível de qualidade que antes era inalcançável. O Uber é um exemplo. Você podia ser o pior motorista de táxi e continuar assim por mais de uma década, porque todo e qualquer passageiro que entrasse no seu carro não tinha como escrever uma resenha ou denunciá-lo. Agora, com as políticas do Uber, todo passageiro pode manter os motoristas buscando a melhor qualidade profissional  possível. 

2. Todos estudarão empreendedorismo

(Saras Sarasvathy, professora de empreendedorismo na Universidade de Virginia)

Nós agora entendemos que há um método para o que os empreendedores fazem e é um método extraordinário de mudar o mundo. Empreender é colocar a natureza humana para trabalhar para criar um mundo melhor. Essa metodologia será ensinada em escolas como uma ciência. Não é sobre ensinar futuros empreendedores, tem mais a ver com criar uma sociedade mais empreendedora. E resolver problemas usando os princípios do empreendedorismo.

3. Empresas crescerão mais rapidamente

(Vivek Wadwa, pesquisador da faculdade de direito de Stanford)

Se você quisesse começar uma empresa de software em 1990 teria que ter no bolso em torno de US$ 20 milhões. Em 1997, apenas US$ 3 milhões; hoje em dia, com US$ 25 mil você monta uma. Até o fim desta década, mais de 100 empresas da lista da Fortune 500 serão substituídas por empresas que ainda nem existem.

4. As mulheres irão liderar a inovação

(Caterina Fake, cofundadora do Flickr)

Ser um empreendedor se tornou algo mainstream. Mas é difícil inovar quando você etsá no centro de tudo. A demografia do mundo está mudando e, portanto, grupos que vivem a margem de tudo serão responsáveis por impulsionar a inovação, como as mulheres.

5. Valores se tornarão um aspecto crítico

(David Tisch, sócio do fundo de investimento-anjo BoxGroup)

As pessoas e empreendedores estão cada vez mais preocupados com o que cada empresa representa e quais são seus valores. Por isso, toda nova empresa precisará pensar nesses pontos se quiser fazer algum sucesso no futuro.



Governo irá abrir o capital da Caixa Econômica Federal

A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF CONFIRMOU QUE IRÁ LEVAR O BANCO ESTATAL PARA A BOLSA, MAS NÃO QUIS PRECISAR UM PRAZO PARA UMA OFERTA PÚBLICA INICIAL DE AÇÕES




Dilma confirmou em encontro com jornalistas na manhã desta sexta-feira (22/12) que abrirá o capital da Caixa Econômica Federal. Ao responder a uma pergunta sobre se o governo iria abrir o capital do banco público, Dilma respondeu: "Vou". A presidente, no entanto, não quis precisar um prazo para uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa, apenas emendou dizendo: "Mas isso leva tempo".



Terra lança canal de notícias sobre direitos do consumidor

Consumidores poderão ler notícias com orientações sobre compras, recalls, trocas de produtos e uso inteligente do dinheiro entre outros tópicos




Apartir desta segunda-feira, o Terra lança um canal de notícias especializado em informações sobre direito do consumidor. O objetivo do canal é prover orientação sobre compras, recalls, trocas de produtos e uso inteligente do dinheiro, entre outros tópicos.

“O canal representa uma oportunidade editorial fantástica. Com o crescimento do comércio virtual, surgem cada vez mais questões envolvendo os direitos do consumidor. Nós acreditamos na importância desse projeto e na sua contribuição para a sociedade”, diz Edson Franco, gerente de Conteúdo de Notícias do Terra.

Com o canal, intitulado “Consumidor”, o portal ajuda a divulgar algumas iniciativas da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). O órgão irá abastecer a redação com informações, sempre com o intuito de esclarecer e ajudar o consumidor em seus direitos.

Parte dessas informações virá do site consumidor.gov.br, um projeto da Senacon que busca mediar conflitos entre clientes e empresas. O Terra é o primeiro veículo de internet a aderir à plataforma de reclamações online.

“A cada dia se torna mais importante oferecer à população informações sobre o mercado de consumo e seus direitos”, diz a secretária da Senacon, Juliana Pereira da Silva. “À medida que um portal cria um canal com essa orientação, ele está se alinhando a essa oportunidade. O Terra acerta muito com essa iniciativa”, completou.

Fonte: Terra


sábado, 27 de dezembro de 2014

Vender é preciso... E planejar?

Embora a expectativa seja esta, boa parte dos gerentes e diretores de venda e até mesmo sócio de empresas parece não acreditar que planejar seja realmente um pré-requisito para vendas bem sucedidas em 2015




Estamos nos aproximando do início de 2015 e, em muitas empresas, do começo do novo ano fiscal. Neste momento, as equipes de vendas, ao mesmo tempo em que trabalham no fechamento dos números do ano que se encerra, começam a trabalhar nos objetivos de receita para o próximo ano.

Como sempre, nos preparativos para o início do ano, reuniões e sessões de treinamento serão realizadas, e as equipes serão estimuladas a ter contato com os altos executivos, criar senso de urgência, diferenciar seus produtos e serviços dos concorrentes, vender valor e outras mensagens desta natureza. Mas quando tudo isto termina, fica um sabor amargo e uma pergunta na boca dos profissionais de venda: mas como esperam que eu vá conseguir fazer tudo isso?

Uma das principais expectativas que se depositam nos times de venda é que eles saibam como irão alcançar as metas traçadas. Que desenvolvam um plano claro do que pretendem fazer ao longo dos próximos meses que torne viável a realização das receitas pretendidas.

O que venho notado é que, embora a expectativa seja esta, boa parte dos gerentes e diretores de venda e até mesmo sócio de empresas parece não acreditar que planejar seja realmente um pré-requisito para vendas bem sucedidas. Ao contrário, planejamento é citado como um tempo que é “tomado” da atividade de vendas. Esta, sim, importantíssima. “Podem planejar, mas não gastem o tempo que vocês têm que estar na rua para fazer isso!” Ouvi de um sócio de uma empresa outro dia.

É impressionante como os anos passam e o fator considerado mais importante para o sucesso nas vendas é o número de visitas que se faz aos clientes, e não o que o levou a visitá-los. Desde o início do século XX, a principal métrica é esta. “Lugar de vendedor é na rua!”, ainda afirmam. Fazendo o que? Pergunto eu.

O número de visitas pode, sim, ser um indicador importante, mas somente se o vendedor souber o que ele vai fazer em cada uma delas e, principalmente, se fizerem parte de um plano tático que o levará a vender o quanto ele precisa. Visitar por visitar é como jogar roleta em um cassino. Pode dar preto, vermelho, par ou ímpar. É jogo de azar onde a banca ganha sempre.

Planejar, avaliar e seguir roteiros de ação, cujas chances de sucesso lhe pareçam mais concretas, é muito mais eficaz. O tempo gasto em uma visita desnecessária não pode ser recuperado. Fazer o número é importante, mas cada vez menos será possível fazê-lo sem que se tenha um planejamento adequado. O tempo é cada vez mais escasso. Usá-lo com sabedoria passa a ser um diferencial fundamental entre os vencedores e perdedores.

Vender é preciso! Planejar é condição! Tenham um ótimo 2015!