sexta-feira, 31 de outubro de 2014

5 regras indispensáveis para você se comunicar bem

Para se comunicar de forma eficaz, a chave é se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele pensa




Você pode ter a melhor mensagem do mundo, mas o sucesso de sua comunicação vai sempre depender diretamente das emoções, concepções, preconceitos e crenças de seu interlocutor. Para se comunicar de forma eficaz, a chave é se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele pensa.

É isso que afirma Frank Luntz, autor do livro Palavras que Funcionam. Na obra, ele cita 10 aspectos que precisam ser levados em consideração na hora de se comunicar, para que os objetivos sejam atingidos: simplicidade, brevidade, credibilidade, uniformidade, novidade, segurança, inspiração, visualização, questionamento e contexto.

Separamos cinco dessas regras apresentadas por Luntz, que consideramos mais importantes, e detalhamos abaixo. Confira:

1. Simplicidade: use palavras curtas

"Evite palavras que façam as pessoas terem que recorrer ao dicionário, pois a maioria não irá", afirma Luntz. Se você elaborar demais e recorrer a palavras rebuscadas, sua mensagem pode ser ignorada. Use sempre a linguagem adequada ao seu público-alvo, ou você acabará afastando as pessoas. Evite também palavras muito longas: as pessoas tendem a desconfiar delas.

2. Novidade: ofereça algo novo

"Como indivíduos, enquanto apreciamos a previsibilidade dos amigos e da família, também amamos as coisas que nos surpreendem e chocam. Assim, a partir de uma perspectiva comercial, você deve dizer aos consumidores algo que lhes dê uma novíssima visão, mesmo que de uma ideia antiga", diz o autor.

3. Visualize

"A palavra 'imagine' talvez seja a ferramenta mais poderosa de comunicação, pois permite que os indivíduos obtenham qualquer visão pessoal em seu coração e mente", diz Luntz.

4. Faça uma pergunta

"Não é o que você diz, mas o que você pergunta que realmente importa. Uma declaração, quando feita na forma de pergunta retórica, pode ter um impacto muito maior que uma declaração simples", sugere Luntz. 

As pessoas reagem a afirmações ou reinvidicações de acordo com a opinião que possuem sobre quem está falando. Mas se as declarações são feitas na forma de perguntas retóricas, suas reações são mais pessoais e a comunicação se torna mais eficaz.

5. Apresente o contexto e explique a importância

O contexto é a última e mais importante regra de comunicação eficaz. "Você tem que dar o "porquê" da mensagem para as pessoas antes de dizer a elas o "portanto"e o "para quê". Sem contexto, é impossível estabelecer o valor da mensagem, seu impacto e, o mais importante, sua relevância.



É discriminatório exigir certidão de antecedentes criminais, aponta especialista

Também são vedados pela lei os questionamentos sobre religião, raça e cor, por evidenciarem conduta discriminatória na contratação




“As empresas não podem exigir, em processo seletivo, certidão negativa de antecedentes criminais”. É o que explica Clarisse Dinelly, especialista em Direito Material e Processual do Trabalho da Veloso de Melo Advogados. A prática é comum no mercado de trabalho, mas Clarisse adverte que tal prática é discriminatória.

“A certidão de antecedentes criminais não pode ser solicitada ao candidato a uma vaga de emprego. Mas o fato é que o empregador pode ter acesso, por conta própria, a todas as informações referentes aos antecedentes criminais, pois elas são públicas”, pondera a advogada.

As empresas podem conseguir informações dos candidatos nos fóruns criminais, no site da Secretária de Segurança Pública do estado e dos departamentos da Polícia Civil, Militar e Federal, ou mesmo nos sites do Poupatempo, desde que munidos dos números do CPF e RG dos candidatos. “A busca on-line nos sites das secretarias de segurança pública é restritiva e deve ser feita por estados da federação”, avisa Clarisse.

A exigência da certidão só pode ser feita em casos excepcionais, isto é, quando o cargo pretendido pelo candidato exigir tal conduta, como, por exemplo, o cargo de vigilante armado ou transporte de valores.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), em recente decisão, negou o pedido de uma empresa de Santa Catarina que pretendia anular autos de infração lavrados contra a empresa que, junto com outros delitos, exigia certidão negativa de antecedentes criminais em seus processos de seleção.

A empresa alegou que fez a exigência por se tratar de uma indústria frigorífica, que utilizava facas em seu processo de produção e abate de aves.

No caso, a sexta turma do TST considerou a prática discriminatória e limitativa de acesso ou manutenção do emprego, conforme descrito no artigo 1º da Lei 9.029/95. "Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor previstas no inciso 33 do art. 7º da Constituição", prevê o artigo da lei.

“É importante lembrar que também são vedados pela lei os questionamentos sobre religião, raça e cor, por evidenciarem conduta discriminatória na contratação”, ressalta a especialista da Veloso de Melo.

Conforme a Lei 9.029/1995, em seu artigo 2º, ficam estabelecidas outras práticas discriminatórias.

O parágrafo primeiro proíbe a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro procedimento relativo à esterilização ou a estado de gravidez.

No segundo, fica vetada a adoção de quaisquer medidas, de iniciativa do empregador, que configurem “indução ou instigamento à esterilização genética; promoção do controle de natalidade, assim não considerado o oferecimento de serviços e de aconselhamento ou planejamento familiar, realizados através de instituições públicas ou privadas, submetidas às normas do Sistema Único de Saúde (SUS)", diz os itens dos parágrafo.

Outras condutas também são vetadas por lei em processos seletivos: a realização de exames clínicos, tais como hemograma, BHCG, urina ou HIV e exigência de experiência profissional superior a 6 meses, de acordo com artigo 442-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), incluído pela Lei11.644/2008.

Contudo, Clarisse Dinelly destaca que não é a prática isolada dessas condutas que pode possibilitar uma Ação Civil Pública (ACP) ou a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A propositura de ACP pelo Ministério Público do Trabalho ocorrerá se for constatada reiterada conduta discriminatória na contratação. Isto se dá pelo recebimento de ofícios do Ministério do Trabalho e Emprego, bem como de ofícios expedidos nas Reclamações Trabalhistas e Reclamações nos Sindicatos.

“A reiterada prática discriminatória no processo seletivo pode implicar assinatura de Termo de Ajuste de Conduta condicionada à obrigação de não fazer e aplicação de multa por dano moral coletivo, normalmente destinada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)”, conta. “Sendo assim, recomenda-se que as empresas não peçam certidão de antecedentes criminais nem façam consulta ao SPC e Serasa, salvo se o cargo assim exigir”, acrescenta.

Atestado de gravidez e esterilização

Quanto a atestados de gravidez e esterilização, a advogada aponta que não devem ser solicitados nunca. Também são proibidas perguntas sobre a opção sexual, filiação sindical, crenças filosóficas, origem étnica, dependência alcoólica, dados médicos e raça do candidato. “Tais informações poderão levar à prática de discriminação direta ou indireta, inviabilizando a igualdade de oportunidades e tratamento do empregado”, justifica.



Brincadeira com administradores em fanpage de marca viraliza

Página da grife Reserva é famosa pelas brincadeiras




A página da marca de roupas Reserva, no Facebook, publicou uma brincadeira com a profissão de administrador nesta terça-feira (28) e a peça viralizou. “Qual sua profissão? Administrador. Administrador de quê? Grupo do Whatsapp”, diz o texto da peça.

Na descrição da imagem, a marca diz: “Profissão concorrida, com muitas responsabilidades”.

A peça desmerece a carreira de administrador? Foi só uma brincadeira inocente? Na verdade, enaltece a profissão? Diga o que acha.



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Braziliense recebe compra de site chinês com pedido de ajuda

Caso não é o primeiro: três consumidoras do Reino Unido e uma outra da Irlanda também se depararam com pedidos de socorro em compras




A moradora do Distrito Federal Sandra Miranda teve uma surpresa ao abrir uma encomenda que acabara de chegar da China. A blusa, comprada no site chinês AliExpress, que vende produtos com valores bem abaixo do mercado brasileiro, veio acompanhada de um pedido de ajuda com os dizeres "I slave help me" ("Sou escravo, me ajude", em tradução literal).

Ao ler o bilhete, Sandra tirou uma foto a enviou pra sua filha Raíssa Reis, que mora em São Paulo. A jovem publicou a imagem no Facebook com as seguintes palavras:

"Meu coração se aperta e lágrimas descem ao ver que, do outro lado do mundo, neste exato momento, existe alguém sendo escravizado para confeccionar o produto que eu e você compramos. É um sentimento que não tem como descrever", desabafou a filha. Até o início da tarde desta sexta-feira, a publicação na rede social já tinha mais de 2 mil compartilhamentos. Procurada pela reportagem do Correio, o AliExpress informou que vai apurar o caso. "Se um vendedor for encontrado utilizando práticas proibidas de contratação mão-de-obra, ele será investigado e denunciado às autoridades".

Pertencente ao grupo Alibaba, a Aliexpress recém entrou na Bolsa de Nova York em setembro e transformou seu fundador, Jack Ma, no homem mais rico da China. Sua fortuna é avaliada em US$ 25 bilhões.

Um dos maiores atrativos chineses, a mão-de-obra barata muitas vezes é acompanhada de denúncias de trabalhos escravos. Três consumidoras do Reino Unido e uma outra Irlandesa também se depararam com pedidos de socorro em compras.



(Re)Construindo o Brasil

Quais as lições para este novo ciclo presidencial no Brasil?




Era uma vez um país cheio de problemas no continente americano. Lá, havia muita miséria, altas taxas de analfabetismo, elevada mortalidade infantil, corrupção, caos financeiro, infraestrutura em frangalhos e pessoas morando nas ruas. A economia não crescia. O futuro parecia sombrio. Certamente, você já sabe que estou falando dos EUA da década de 30. De lá pra cá, eles se firmaram como a maior economia, o país mais inovador e a maior potência bélica do planeta. Como fizeram isso? Quais as lições para este novo ciclo presidencial no Brasil?

As similaridades são óbvias. Após sete anos de crescimento acelerado entre 2004 e 2010, o Brasil foi o país que menos cresceu na América Latina nos últimos quatro anos. Enquanto isso, a inflação subiu, o superávit da balança comercial desapareceu e as contas públicas se deterioram muito. Em 2015, o governo terá de recompor tarifas públicas, elevando ainda mais a inflação, o que exigirá novas altas dos juros. Isso e o inevitável aperto fiscal limitarão mais uma vez o crescimento.

Para piorar, a campanha eleitoral mostrou o maior grau de polarização política já visto no país após a redemocratização. As apurações do Petrolão contribuirão para exacerbar os ânimos e tirar o foco do Congresso das reformas estruturais que o país tanto precisa. Se elas não forem aprovadas no início do novo mandato, quando a força política de qualquer presidente está no seu auge, teremos de esperar ao menos mais quatro anos para que haja novamente condições políticas para aprová-las.

É fácil ficar pessimista. A confiança dos consumidores é a mais baixa em 10 anos e a dos empresários, ainda menor. É aí que mora a oportunidade.

Segundo o filósofo chinês Wu Hsin, “a expectativa é o avô da decepção”. Quanto mais extremas as expectativas, positivas ou negativas, mais facilmente elas não se concretizarão. Apesar da euforia eleitoral de metade do país, dificilmente, as expectativas econômicas para 2015 poderiam ser piores. Acontecia a mesma nos EUA nos anos 30.

A primeira lição é que para a economia voltar a crescer com vigor, as preocupações têm de passar. Quem tem medo do futuro não vai às compras, nem investe em seu negócio. Os ajustes econômicos são inevitáveis, mas seus efeitos negativos sobre o crescimento em 2015 podem ser compensados recuperando-se a confiança. Como fazer isso? Anunciando a redução do intervencionismo governamental o quanto antes. Assim, o medo do empresariado de investir passaria, a geração de empregos voltaria a crescer, e consumidores voltariam às lojas.

A segunda lição do sucesso americano é a importância de melhorar o sistema e a qualidade da educação e investir em pesquisa e inovação. Para que nós brasileiros sejamos mais ricos, temos de nos tornar mais produtivos. Hoje, a produtividade e a renda média dos americanos são cinco vezes as nossas. Eles não chegaram lá de uma hora para outra. Educação é um esforço não de alguns anos, mas de algumas décadas. Este esforço tem de começar já.

A essas alturas, você já sabe quem governará o Brasil nos próximos quatro anos. Eu não sabia ao escrever este artigo na quarta-feira anterior às eleições. Não importa. As lições são as mesmas.



Como as marcas aproveitaram as eleições

O primeiro e o segundo turno tiveram como "trilha social" os posts das redes. A internet foi o ponto de encontro e debate dos eleitores




As eleições de 2014 terminaram oficialmente no último domingo (26). Os cidadãos brasileiros escolheram seu presidente, governador, senador e deputados. Mas e as marcas? Como elas aproveitaram este período marcado por interações nas redes sociais?

O Twitter e o Facebook bateram recordes atrás de recordes durante os debates e nos dias de eleição. O primeiro e o segundo turno tiveram como "trilha social" os posts das redes. A internet foi o ponto de encontro e debate dos eleitores.

Vale ressaltar, porém, que a televisão ganhou força com os debates e até mesmo os intervalos comerciais ganharam destaque nas mídias sociais, já que os internautas comentavam absolutamente tudo que era exibido na TV.

Pensando em toda essa repercussão, o Adnews resolveu lembrar alguns casos de marcas que aproveitaram o período para se promoverem.

Confira:

Netflix

Diferentemente da maioria das marcas que aproveitou o poder dos posts de oportunidade, a Netflix resolveu lançar uma campanha de "candidatos" que, na verdade, era formada por estrelas de suas séries.

Entre os políticos, a "bancada Netflix" contava com Walter White, de Breaking Bad, como ministro da Educação. Patrocinando os posts no momento certo, a campanha da plataforma de streaming fez sucesso na web.



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Criador do “Super Mario” produz curta-metragem baseado em personagens da Nintendo

Miyamoto revelou no Festival Internacional de Tóquio, no fim de semana, seu mais recente projeto, “Curtas-metragens PIKMIN”, uma animação em 3D baseada em personagens de um jogo da Nintendo que leva o mesmo nome




O criador do “Super Mario Bros”, Shigeru Miyamoto, já produziu alguns dos maiores jogos de videogame do mundo nas últimas três décadas, mas agora acrescentou uma produção cinematográfica à sua longa lista de créditos.

Miyamoto revelou no Festival Internacional de Tóquio, no fim de semana, seu mais recente projeto, “Curtas-metragens PIKMIN”, uma animação em 3D baseada em personagens de um jogo da Nintendo que leva o mesmo nome.

Ele disse ter fugido, durante anos, de pedidos para fazer filmes com personagens Nintendo, mas cedeu às possibilidades cinematográficas por causa dos avanços tecnológicos, embora não tenha intenção de abandonar o mundo dos games para entrar no setor de cinema.

“Eu não mudei. Mas à medida que os gráficos de computador ficaram melhores, comecei a sentir que isso é algo com o qual posso me envolver”, disse ele à Reuters em uma entrevista.

“Fazer filmes no passado era algo a ser feito com uma gama de habilidades totalmente diferente, mas agora eu sinto que ela me é familiar”, disse Miyamoto, um diretor sênior da Nintendo.

A série de jogos “Pikmin”, da Nintendo, lançada em 2001, conta a história do astronauta Capitão Olimar e das criaturas multicoloridas Pikmin, em um cenário onde eles coletam itens, desviam de obstáculos e combatem monstros. A série está em sua terceira edição para o console Nintendo Wii U.

O curta-metragen “Pikmin" é um vídeo de 23 minutos com algumas das histórias do jogo.

Miyamoto descreveu o filme como um projeto que busca expandir o mundo dos videogames e levar mais vida aos personagens Pikmin. Ainda serão decididos planos para distribuição do filme.

Ele disse não ter planos agora para filmar mais filmes baseados nos Pikmin ou em outros personagens da Nintendo, mas deixou as portas abertas, dizendo que “tecnicamente, há várias coisas que podemos fazer”.



Designer cria prato que ajuda na hora da dieta

O ETE Plate é dividido para mostrar a porção recomendada para vegetais, proteínas e complementos, como arroz ou macarrão




Contar calorias é uma das coisas mais difíceis para quem está de dieta. Mas um designer holandês resolveu mudar isso: com simples ilustrações em um prato, ele criou um "gráfico alimentar", que ajuda na hora de uma refeição balanceada.

"Eu vi a necessidade das pessoas pela alimentação saudável, e, através de uma pesquisa de design, descobri que as pessoas tem dificuldades com o controle das porções", disse o designer holandês Annet Bruil. "As pessoas acham difícil calcular quantos vegetais elas deveriam comer. E mesmo que elas saibam que deve 200 gramas por dia, como fica isso em um prato?", explica ele.

O ETE Plate é dividido para mostrar a porção recomendada para vegetais, proteínas e complementos, como arroz ou macarrão. E como a maioria das refeições combinam diferentes tipos de alimentos, o prato tem uma pequena "margem de erro", para o alimento misturado.

"É mais fácil se alimentar de forma saudável quando o prato diz pra você a proporção certa dos grupos alimentares para colocar no prato", diz Bruil. "Você não precisa pesar sua comida para saber que está comendo de acordo com o guia nutricional", completou o holandês.



Nivea distribui carregadores solares em praias do Rio

A ação, idealizada pela MSLGROUP Espalhe, será registrada em um vídeo com estreia prevista para as próximas semanas no brand channel de Nivea no Youtube




Cansada de ver o ícone da bateria do celular no vermelho e ter que correr atrás de carregador para usar o aparelho? E quando essa situação acontece em um lugar sem energia elétrica como a praia? Com a chegada da primavera e proximidade do verão, a marca Nivea Sun não quer que os cariocas percam um minuto de sol nos próximos meses e, pensando nisso, distribui carregadores solares aos banhistas da praia de Ipanema na sexta, 24.


Em uma parceria inusitada com dois dos vendedores mais conhecidos das areias do Rio de Janeiro, Rafael do Hareburguer e Seu Mario do Mousse, os figuras das praias cariocas ajudam a marca a distribuir os carregadores solares aos seus clientes das 10 às 17h. E para não desperdiçar um momento sequer, quem precisar de energia para o celular pode usar o aparelho no próprio local, basta deixar o seu carregador exposto ao sol e estar munido de um cabo do telefone com entrada USB.


Na interação com os vendedores, o público recebe deles um kit que traz, além do carregador solar de celular, uma sacola com bola inflável e uma amostra grátis do Nivea Sun Protect & Bronze, o protetor 2 em 1 que combina proteção solar e bronzeado duradouro.

"Como a marca que mais entende a relação da mulher brasileira com o sol, Nivea quer oferecer às suas consumidoras uma experiência completa e perfeita na praia. Por isso vamos sempre em busca de produtos aliados ao bem estar, conforto e praticidade", explica Tatiana Ponce, diretora de Marketing da Nivea Brasil.

A distribuição dos carregadores solares marca a chegada das novidades de Nivea Sun para a temporada 2014/2015 com mais opções de fórmulas em embalagens maiores e versões econômicas para atender a toda a família, como o frasco de 200ml do Protect&Bronze, entre outros.

A ação, idealizada pela MSLGROUP Espalhe, será registrada em um vídeo com estreia prevista para as próximas semanas no brand channel de Nivea no Youtube.



terça-feira, 28 de outubro de 2014

10 dicas para escolher um ponto comercial

Fique atento às considerações




A escolha de um ponto comercial é tarefa primordial para garantir sucesso nos negócios. Mas como avaliar qual o melhor? Pensando em auxiliar empreendedores e franqueados nesta busca, o professor Elvio Peralta, diretor superintendente da Fundação Fisk, que detém a marca PBF, listou algumas regras básicas que devem ser seguidas antes de fechar o local onde será instalada a empresa.

“Com os aluguéis inflacionados e pontos cada vez mais disputados, o desafio da escolha do ponto ideal ficou ainda mais difícil. Hoje, o que mais vemos são ruas repletas de comércio em uma concorrência desleal e que, muitas vezes, não gera lucro ao empresário. Por isso, a definição do ponto deve ser cautelosa e bem avaliada”, explica Elvio.

Fique atento às considerações listadas abaixo:

1 – Verifique se há autorização para o local operar como ponto comercial – sem o alvará é impossível manter uma empresa no local;
2 – Veja se há um espaço físico adequado para o seu empreendimento ser visto pelo público-alvo desejado – evite locais escondidos, nos fundos e com pouca visibilidade;
3 – Certifique-se de que o custo do imóvel realmente vale o que estão pedindo – negocie o valor com base no mercado;
4 – Opte por contratos de no máximo 5 anos, tempo suficiente para entender se a sua empresa terá clientela e sucesso na região escolhida;
5 – Verifique se o fluxo de pedestres da área pode impulsionar novos clientes;
6 – Faça pesquisas na região para saber se o seu público consumidor mora ou trabalha próximo ao ponto escolhido;
7 – Saiba quem e quantos são os concorrentes atuando na área escolhida, assim vai entender o mercado consumidor da região;
8 – Veja se há estacionamentos no local ou facilidades de acesso para um. Para a comodidade da clientela é importante ter um local seguro para estacionar;
9 – Verifique também se a calçada está em condições adequadas para pedestres e pessoas com mobilidade reduzida transitarem, pois a aparência do local pode ser um agravante relevante;
10 – Procure um local de fácil acesso ao seu público – estações de metrôs ou ônibus localizadas nas proximidades fazem a diferença.



Falta mão de obra qualificada no mercado de TI

Na contramão da economia que apresenta baixo crescimento, a indústria da informática cresce constantemente e busca profissionais gabaritados




Segundo o mais recente relatório da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de Tecnologia da Informação (TI), com o registro de faturamento anual de mais de US$ 60 bilhões. Esse montante destaca o país como responsável por 49% do mercado latino americano. No entanto, permeado por dados tão expressivos, este mercado ainda sofre com a falta de mão de obra especializada. E, apesar de estar cada vez mais exigente, busca profissionais dedicados e qualificados que precisam conciliar agendas pessoas e profissionais com o estudo.

No Brasil, o curso de Ciências da Computação aparece entre os dez cursos mais procurados nas instituições de ensino superior. Atenta a esse cenário, a Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate, oferece cursos de Graduação Executiva (GEX) voltados para este segmento da economia. O programa é direcionado para o público adulto – maiores de 24 anos – e tem como principal diferencial a flexibilidade de estudo com suporte presencial e on-line. Isso tudo para que seja possível conciliar com facilidade as agendas profissional e pessoal com a vida acadêmica.

Entre os cursos disponibilizados em Graduação Executiva estão: Ciência da Computação, com duração de 4 anos e, em Graduação Tecnológica: Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão de TI, ambos com duração de 2,5 anos. Além das aulas on-line, os estudantes têm a opção de tirar dúvidas com tutores presenciais e realizar atividades planejadas na Universidade. Os encontros podem ocorrer duas vezes por semana: de segunda e quarta-feira (no câmpus Vila Olímpia) ou terça e quinta-feira (no câmpus Paulista 2), das 19h20 às 22h55.



Olhe com atenção para seus problemas

Olhar para um problema é assustador. É por isso que nós evitamos fazer isso. Mas você pode superar esse medo




Uma grande parte das nossas vidas é gasta na tentativa de ignorar os problemas, em não querer lidar com eles e com procrastinação. Contas são colocadas de lado para serem revistas depois. As pessoas com as quais nós temos problemas são evitadas. O trabalho que não queremos fazer é colocado de lado enquanto navegamos na internet. A dieta é procrastinada até amanhã enquanto comemos mais comidas ruins. Não admitimos nossas inseguranças porque não queremos pensar nelas.

Essas negações, infelizmente, não funcionam. Colocamos todas essas coisas de lado e os problemas apenas pioram. As contam atrasam e os juros sobem. Inevitavelmente, você terá de lidar com essas contas e elas estarão muito piores. Nosso trabalho atrasa, nossas cinturas ficam maiores, nossas inseguranças crescem.

Não encarar os problemas não é a solução. Em vez disso, vamos olhar mais atentamente para esses problemas. Isso me ajudou quando eu tinha um débito e estava tentando pensar sobre isso - quando eu olhei para ele, assustador do jeito que estava, eu fui capaz de resolver.

Me ajudou a lidar com a desordem, que é outra forma de negação. A desordem é sobre procrastinar colocando tudo de lado, para então formarem uma pilha de coisas esperando para serem resolvidas.

Olhar para o meu problema como algo importante me ajudou a ser mais saudável. Olhar para o problema da matança dos animais por prazer me permitiu mudar para uma dieta vegana mais compassiva. Olhar para o meu estilo de vida sedentário me ajudou a ser mais ativo. Tudo isso tem ajudado no meu trabalho, meus relacionamentos e minha paz interior.

Olhar para um problema é assustador. É por isso que nós evitamos fazer isso. Mas você pode superar o medo e fazer isso. Você pode olhar para o problema diretamente em seu rosto e se abrir para ele. Apenas dessa forma você vai conseguir lidar com isso e ver que ele não é tão assustador quanto parece. Porque, ao evitar o problema, nós lhe damos poder e o medo dele passará a governar nossas vidas.

Vamos tomar esse poder e acender uma pequena luz no problema. Permita-se sentir a dor, o medo e, mesmo assim, fazer alguma coisa para iniciar a cura e criar algo novo e supreendente vindo de todos os males que estavam se escondendo na escuridão.

Olhe para o problema e o transforme em algo bonito.



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Satisfação = Resultado - Expectativa

É um erro muito comum dos empresários prometerem o que sabem que não podem cumprir. Eles agem dessa forma porque acreditam que quanto maior for à expectativa criada, maior será a demanda em cima dos seus produtos e serviços




Eis aqui uma das fórmulas mais fáceis, e ao mesmo tempo mais mal compreendidas, do mundo da administração.

SATISFAÇÃO = RESULTADO – EXPECTATIVA

Ela basicamente nos diz que a SATISFAÇÃO de um cliente é gerada pelo RESULTADO atingido após o consumo de um determinado produto ou serviço, menos a EXPECTATIVA criada sobre ambos em um período anterior a esse consumo.

Calma que eu explico.

Imagine que você precisou viajar a negócios e acabou de chegar a uma cidade completamente nova. Como você não conhece quase nada, e também tem pouco dinheiro no bolso, resolve escolher um restaurante de esquina com um visual bem aquém do qual você está acostumado. Logo, a sua EXPECTATIVA inicial desse local será bem baixa, se fosse para dar uma nota, você daria nota 3.

Entretanto, ao entrar, você é super bem atendido, a comida é caseira, feita na hora, e não requentada do dia anterior, e a conta ficou muito mais barata do que você imaginava. Nesse caso, você julga que o RESULTADO dessa experiência foi nota 8.

Dessa forma, a sua SATISFAÇÃO em almoçar nesse restaurante desconhecido obteve nota 5 (8 – 3), o que é considerado uma boa nota inicial para um lugar do qual você sequer conhecia.

Agora vejamos o inverso:

Imagine que você queira fazer uma surpresa para sua namorada e o local escolhido para o jantar romântico seja um restaurante super chique que te recomendaram. Nesse caso, a sua EXPECTATIVA inicial desse local será bem alta, algo em torno de 9.

Porém, ao sentarem-se à mesa, você nota que o garçom demorou minutos para notar a sua presença, demonstrando um descaso no atendimento. A comida demora a chegar, e quando chega, você percebe que o que está no seu prato é bem inferior ao que estava na foto do cardápio. Para piorar as coisas, a conta ficou muito mais cara do que você imaginava, visto a péssima experiência que você teve no local. Levando em conta toda essa situação, a sua nota para o RESULTADO dessa péssima experiência não poderia ser pior, nota 2.

Assim sendo, a sua SATISFAÇÃO com esse serviço (2 – 9) teve a péssima nota -7.

Agora que a equação foi explicada, vejamos o que de fato podemos aprender com ela.

É um erro muito comum dos empresários prometerem o que sabem que não podem cumprir. Eles agem dessa forma porque acreditam que quanto maior for à expectativa criada, maior será a demanda em cima dos seus produtos e serviços. Isso pode até ser verdade, desde que eles consigam cumprir com aquilo que prometeram, o que convenhamos, quase nunca acontece.

Como vimos nos exemplos anteriores, ao criar uma elevada expectativa, mas não conseguir entregar um resultado que a supere, a satisfação será desastrosa.

“Agora entendi, então basta eu não criar altas expectativas e entregar muito mais do que o meu cliente espera, assim a sua satisfação sempre será positiva e ele sempre voltará a comprar”

Errado! Se você não criar uma boa expectativa em cima dos seus produtos, os clientes nem irão procurar a sua empresa. O segredo está em manter um equilíbrio dessa equação e deixar sempre uma margem de segurança para superar as expectativas criadas.

A lição sobre esse assunto é bem simples: não crie falsas expectativas, não fique aumentando os atributos de seu produto, pois quanto maior a ansiedade de seu cliente pelo que foi prometido, mais difícil será para você satisfazê-lo.

Teste você mesmo essa equação com suas experiências e você verá que ela não falha.



5 dicas para utilizar o storytelling e se destacar em uma entrevista de emprego

Neste momento, pelo menos temporariamente esqueça suas necessidades, contas atrasadas, ou aquele smartphone que você tanto queria comprar é hora de pensar no problema do empregador e se colocar como uma solução potencial




A primeira coisa que se deve pensar quando você vai a uma entrevista de emprego, não são os motivos pessoais pelos quais você está ali, mas principalmente qual é o objetivo do empregador.

Neste momento, pelo menos temporariamente esqueça suas necessidades, contas atrasadas, ou aquele smartphone que você tanto queria comprar é hora de pensar no problema do empregador e se colocar como uma solução potencial.

Caso este não seja seu objetivo, sugiro que nem perca seu tempo escolhendo a roupa adequada para a tão esperada entrevista.

Existe uma infinidade de razões pelas quais um processo seletivo é aberto, mas independente dos motivos, todos levam a um mesmo dilema – a resolução de um problema existente na empresa. E para isso precisam de alguém que o resolva de maneira ágil e eficaz.

Ter clareza disso, já é um grande passo para sair com uma enorme vantagem frente a outros candidatos e também para dar o segundo passo que é o de adaptar suas respostas frente as necessidades do empregador. Veja bem, não estou falando para dissimular ou mentir, muito pelo contrário, o que você vai precisar é desenvolver suas habilidades para adaptar o discurso, do mesmo modo que fazemos quando contamos um fato a uma criança, isto certamente é muito diferente de quando falamos sobre o mesmo assunto com um adulto por exemplo.

Esta estratégia de adaptar sua resposta ao que o entrevistador necessita, permite que você evidencie seus talentos e mostre como pode ser a pessoa certa para a vaga, além de focar naquilo que é importante pois, não existe entrevista mais enfadonha do que aquela que o candidato fala muito e não diz nada.

Para que sua história seja bem embasada, envolvente e acima de tudo atinja o objetivo – que é o de ser contratado, elaborei cinco dicas para que você possa se destacar frente a outros candidatos, confira:

Entenda que contar histórias nem sempre precisa ser tão evidente

Se você acha que contar histórias começa com “Era uma vez” ou “Vou te contar uma história” é preciso que você reveja seus conceitos. O que vale aqui é saber como contar algo de maneira estruturada, com começo, meio e fim para se atingir um objetivo, seja ele evidente ou mais subliminar. Lembre-se que ao contar histórias, você fala diretamente ao intelecto emocional das pessoas e portanto, deve saber como agir, para não despertar emoções desnecessárias. Existem pessoas que acabam fazendo isso inconscientemente e muitas vezes de maneira equivocada, como o caso de contar sobre seus problemas pessoais com o intuito de despertar o sentimento de pena ou compaixão por parte do entrevistador. Isto além de arriscado, te coloca em posição vulnerável em relação a outros candidatos ou até mesmo frente a seu contratante caso consiga o emprego.

Preste atenção aos tempos verbais

Mova a conversa com historias sobre suas realizações profissionais, procurando ilustrar como você poderia contribuir para o futuro da empresa. Utilize eu para evidenciar suas habilidades e experiências do passado e nós para falar do futuro e de como você pode contribuir para a equipe de maneira pontual.

Responda as perguntas de forma concisa

Isto não significa que você deva responder sempre com respostas fechadas como sim, não ou ainda falar coisas ridículas, respostas concisas compreendem rechear o discurso com detalhes relevantes. Não perca tempo falando de coisas que no momento não sejam válidas para atingir seu objetivo pois isto diluirá sua mensagem e dispersará seu entrevistador. Se ele estiver interessado e você estiver apresentando bem suas ideias, pedirão mais detalhes daquilo que fala.

Diferencie o que é importante do que é desnecessário

Quando o entrevistador pedir mais detalhes sobre um assunto, use esta oportunidade para contar sua história com fatos interessantes, ou seja, coisas relevantes para ele, mas tenha cuidado, neste momento é importante ter bom senso para não exagerar nos detalhes. Lembre-se: nada de falar desordenadamente sobre os cargos que já atuou como se estivesse recitando uma lista de supermercado, envolva o entrevistador contando histórias sobre o que você fez em cada situação.

Fale como se já fizesse parte da equipe

Não se trata de arrogância, muito menos de prepotência, mas de projeção de futuro. Quando você fala como se algo já estivesse acontecendo, emite uma mensagem ao cérebro de seu interlocutor, aumentando assim as chances de que as coisas realmente aconteçam. Mas fique atento, isto deve ser algo muito sutil. Não vá pensando que você já é um contratado, e principalmente, não esqueça da sua condição de candidato. Falar como se já fizesse parte da equipe tem o objetivo de mostrar pro-atividade e interesse e não com o intuito de se achar o melhor dos melhores.

Ao estruturar mentalmente sua entrevista com estes passos, você pode organizar seus pensamentos de maneira lógica e inteligente, orientando a conversa para a valorização de pontos importantes sobre seu lado profissional. Listas de títulos, reclamações de empresas anteriores, pessimismo, egocentrismo e coitadismo são elementos de histórias mal estruturadas e devem ser evitados a todo custo.



O mito do “Governo Grátis”

não será possível mais recorrer à expansão da gastança do setor público




Às vésperas da decisão democrática sobre quem administrará o País e os estados brasileiros pelos próximos quatro anos, brota, de novo, algum otimismo sobre as chances de o Brasil conseguir se livrar das amarras que ainda o prendem a um ritmo inferior à média mundial. O Brasil tem perdido posições no ranking de renda per capita, não obstante a forte expansão do crédito pessoal e da renda salarial, fruto da recuperação das reservas do País, pelo sucesso das commodities exportadas.

A bondade do governo (grátis?) já emite nada menos que 60 milhões de contracheques por mês. Mas já se sabe que o País não poderá seguir contando esses mesmos fatores de avanço da renda dos trabalhadores. Sobre qual é esse “novo” caminho do País que hoje se debate – ou deveria se debater – no pleito presidencial.

Certo é que não será possível mais recorrer à expansão da gastança do setor público. Hoje, nada menos que 70% do orçamento do governo central já se acha comprometido com gastos de nenhum impacto produtivo, notadamente verbas previdenciárias, assistenciais e gastos com encargos de juros sobre a dívida pública.

Como o gasto estéril cresce, há vinte anos, bem mais rápido que o PIB que o financia, a tributação exigida para equilibrar as despesas e gerar um saldo primário para pagar juros enormes cria uma carga de impostos também explosiva. A questão do gasto público incontrolado, atrelada à carga tributária que consome a geração de caixa do setor privado, está na raiz do modelo de semiestagnação produtiva que se arrasta desde o advento do plano Real, desequilíbrio herdado da hiperinflação. Antes tínhamos a hiperinflação da moeda; agora ficamos presos à hipertributação da economia produtiva. Romper esta amarra central da produção e da produtividade é tarefa essencial do próximo governante.

Este tema essencial ao futuro do País e dos brasileiros será debatido hoje ao ensejo do lançamento do nosso novo livro “O Mito do Governo Grátis”, na livraria Cultura do Shopping Iguatemi, às 19 horas, para o qual estão todos os leitores dessas notas muito gentilmente convidados!



domingo, 26 de outubro de 2014

6 passos para reverter potenciais crises nas organizações

A Sociedade Brasileira de Coaching dá dicas fundamentais para que os líderes saibam lidar com pequenas complicações antes que elas se tornem crises




As chances de um atleta vencer uma corrida são maiores se ele ganha uma boa distância de seus adversários na largada. Assim também é no mundo corporativo. Ganha quem reconhece os problemas potenciais antes de se tornarem emergências, prejudicando a saúde e desempenho das empresas.

Situações que atrapalham a realização correta de tarefas e o alcance de metas surgem de inúmeras formas nos mais diversos setores da economia. É importante contar com bons líderes que saibam reconhecê-las e estejam prontos para elaborar estratégias de recuperação, garantindo assim, as soluções mais apropriadas no menor espaço de tempo possível.

O coaching possui técnicas que ensinam executivos e empreendedores a distinguirem estas questões no ambiente de trabalho. Conheça algumas dicas preparadas pela Sociedade Brasileira de Coaching para encontrar o problema e se prevenir quadros emergenciais:

1. Estabeleça metas e prazos das etapas a serem cumpridas pelos liderados e acompanhe o passo a passo da execução das ações.

2. Observe se cargos e funções estão bem definidos para evitar que os colaboradores trabalhem de forma desordenada.

3. Forneça feedbacks a equipe para que, com a ajuda do grupo, tudo saia como planejado.

4. Esteja aberto a opiniões diferentes e reveja sempre suas crenças para que sua visão como líder não fique limitada.

5. Procure aprimorar-se através de cursos e feiras, mantendo-se atualizado sobre as novidades do mercado.

6. Examine os acontecimentos e busque antecipar possíveis imprevistos tendo em mente medidas preventivas.



Como os bem sucedidos lidam com pessoas tóxicas

Estudos apontam que mesmo a exposição por alguns dias ao estresse compromete a eficácia dos neurônios do hipocampo - importante área do cérebro responsável pelo racioncínio e memória




A presença de pessoas tóxicas no ambiente de trabalho desafia a lógica. Enquanto algumas estão inconscientes do impacto negativo que têm sobre aqueles que as rodeiam, outras se satisfazem em criar caos e provocar outras pessoas. De uma maneira ou de outra, elas criam uma complexidade desnecessária e, o pior de tudo, estress.

Estudos apontam que mesmo a exposição por alguns dias ao estresse compromete a eficácia dos neurônios do hipocampo - importante área do cérebro responsável pelo racioncínio e memória. A exposição diária e contínua por meses pode, inclusive, levar à danos permanentes aos neurônios e chegar até mesmo a destruí-los completamente.

Uma pesquisa recente do Departamento de Ciências Biológicas e Psicologia Clínica da Universidade Friedrich Schiller, na Alemanha, descobriu que a exposição a estímulos que causam fortes emoções negativas - o mesmo tipo de exposição você obtém quando lida com pessoas tóxicas - causa nos sujeitos uma resposta maciça de estresse. As pessoas tóxicas conduzem o seu cérebro a um estado estressado que deve ser evitado a todo custo.

A capacidade de controlar suas emoções e manter a calma sob pressão tem um link direto para o seu desempenho. TalentSmart realizou uma pesquisa com mais de um milhão de pessoas, e descobrimos que 90% dos melhores desempenhos são hábeis em controlar suas emoções em momentos de estresse, a fim de manter a calma e o controle. Um de seus maiores dons é a capacidade de neutralizar pessoas tóxicas.

Como uma ameaça real ao seu sucesso, o estresse deve ser minimizado ao máximo no ambiente de trabalho. Ter companheiros de escritório que causam situações estressantes é, entretanto, inevitável. Aprender a lidar com eles, por outro lado, é a sua principal meta para conquistar seus objetivos na empresa.

Para lidar com pessoas tóxicas de forma eficaz, você precisa de uma abordagem que permita controlar o que você pode e eliminar o que você não pode. A coisa importante a lembrar é que você está no controle de muito mais do que imagina.

Confira algumas estratégias listadas pelo escritor Travis Bradberry, na Forbes, para lidar melhor com esses causadores de estresse:

Estabeleça limites (principalmente com os reclamões)

Reclamões e pessoas negativas são ruins porque elas afundam nos seus próprios problemas e não conseguem se concentrar em soluções. As pessoas muitas vezes se sentem pressionados para ouvir queixas porque não quer ser visto como insensível ou rude, mas há uma linha tênue entre a emprestar um ouvido simpático e ser sugado para dentro do espiral emocional negativo. Você pode evitar isso só pelo estabelecimento de limites e distanciando-se quando necessário. Uma ótima maneira de estabelecer limites é perguntar como eles pretendem resolver o problema. Eles não vão querer acalmar ou redirecionar a conversa em uma direção produtiva.

Não morra lutando

As pessoas de sucesso sabem o quão importante é viver para lutar outro dia, especialmente quando seu adversário é um indivíduo tóxico. Quando você lê e responde às suas emoções, você é capaz de escolher suas batalhas com sabedoria.

Seja superior (mas não arrogante)

Pessoas tóxicas enlouquecem você por causa de seu comportamento irritante. Mas, por que você se permite reagir emocionalmente à esse comportamento e ser sugado pela negatividade? Tente vencer essas pessoas em seu próprio jogo: distancie-se emocionalmente e interaja com eles como se fossem seu projeto de ciência.

Esteja consciente de suas emoções

Manter uma distância emocional requer consciência. Às vezes você vai encontrar-se em situações em que você precisa parar para escolher o melhor caminho a seguir. Quando você encontra-se com um colega de trabalho que está envolvida no pensamento descarrilhante, às vezes é melhor apenas sorrir e acenar. Se você vai ter que endireitá-lo, é melhor dar-se algum tempo para planejar a melhor maneira de fazer isso.

Não deixe ninguém limite sua felicidade

Quando o sentimento de prazer e satisfação são derivadas das opiniões de outras pessoas, você não é mais o dono da sua própria felicidade. Embora seja impossível desligar suas reações ao que os outros pensam de você, não é preciso se comparar aos outros. Dessa forma, não importa o que as pessoas estão pensando ou fazendo, sua auto-estima vem de dentro.

Não foque nos problemas, apenas nas soluções

Onde você foca sua atenção determina seu estado emocional. Quando se fixa sobre os problemas que você está enfrentando, você cria e prolonga as emoções negativas e estresse. Quando você se concentra em ações para melhorar a si mesmo e suas circunstâncias, você cria um senso de eficácia pessoal que produz emoções positivas e reduz o estresse.

Não esqueça

Pessoas emocionalmente inteligentes são rápidas em perdoar, mas não significa que elas esquecem das coisas. Perdoar exige que você se liberte do que aconteceu para seguir em frente, mas não quer dizer que dará ao malfeitor outra chance. Os bem sucedidos não estão dispostos a esbarrar desnecessariamente nos erros dos outros, por isso são sempre acertivos em se proteger de danos futuros.

Ignore os pensamentos negativos

Não há nada errado em sentir-se mal sobre alguém o trata, mas não deixe que seus pensamentos intensifiquem a negatividade, em vez de lhe ajudar a superá-la. A negatividade é algo real e envia você a um espiral descendente de emoções que é difícil de sair. Evite pensamentos nevativos a todo custo.

Limite a ingestão de cafeína

A cafeína provoca a liberação de adrenalista, fonte da resposta "lute ou fuja", um mecanismo de sobrevivência que o obriga a enfrentar ou fugir das ameaças. Isso é ótimo quando você está sendo perseguido por um urso, mas não quando é surpreendido no corredor por um colega de trabalho com raiva.

Durma mais

O sono é importante para melhorar sua inteligência emocional e gerenciar seus níveis de estresse. Quando você dorme, seu cérebro literalmente recarrega, embaralhando as memórias do dia, armazenando ou descartando-as, para que você acorde alerta e lúcido. A privação do sono aumenta os níveis do hormônio do estresse por conta própria, mesmo sem um gatilho para o estresse estando presente.

Use o seu sistema de suporte

É tentador, mas totalmente ineficaz, tentar enfrentar tudo sozinho. Para lidar com pessoas tóxicas, você precisa reconhecer os pontos fracos na sua abordagem a eles. Isto significa pedir ao seu sistema de apoio para ter uma perspectiva sobre uma pessoa difícil. Algo tão simples como explicar a situação pode levar a essa nova perspectiva. Na maioria das vezes, outras pessoas podem ver uma solução que você não pode, porque elas não estão tão emocionalmente envolvido na situação.

Juntando tudo

Antes de começar a fazer este sistema funcionar de forma brilhante, você vai ter que passar algumas provas. Na maioria das vezes, você vai encontrar-se testado por interações delicadas com problemas de pessoas. A implementação destas técnicas vai treinar o seu cérebro para lidar com o estresse de forma mais eficaz e diminuir a probabilidade de efeitos nocivos.



Aplicativo permite que consumidor economize tempo ao falar no SAC das empresas

Gratuito, o app Me Atende possibilita que ao invés de ligar e esperar para ser atendido, cliente recebe ligação da empresa quando ela estiver pronta para atender





Acaba de chegar ao mercado um aplicativo que promete facilitar a vida de muita gente. O Me Atende tem uma proposta diferente para um problema bem conhecido por todo mundo que já precisou usar o SAC de alguma empresa: em vez de ligar e esperar horas por um atendimento, o cliente solicita o contato da companhia com a qual precisa falar e recebe o retorno da mesma. 

Compatível com os sistemas operacionais iOS e Android, o aplicativo funciona de forma simples: o consumidor o acessa em seu smartphone, seleciona uma empresa e informa o motivo do contato. Alguns minutos depois o cliente recebe uma chamada de um agente da empresa para tratar sobre a sua solicitação.

De acordo com Leduar Staniscia, fundador da Me Atende, a chegada do aplicativo pode ser uma das maneiras de melhorar o atendimento ao consumidor no Brasil, já que o uso da aplicação traz vantagens para consumidores e empresas. “Quando uma empresa recebe a chamada de um consumidor via 0800 ou 4004, isso representa custo. Quando o consumidor liga e fica esperando para falar é desperdício de tempo para o cliente e de dinheiro para as empresas”, destaca.

O Me Atende já conta com algumas das grandes empresas do Brasil integradas: duas das maiores companhias aéreas; uma grande empresa de telefonia e internet; e uma rede de varejo. Além de mais de 3 mil empresas de diversos segmentos, como alimentício, agências de viagens, instituições de caridade, tecnologia, entre outros que, apesar de ainda não estarem disponibilizando o serviço de retorno de chamada aos clientes, estão exibindo os seus contatos e formas de atendimento.

Além de vantagens como economia de tempo e dinheiro, utilizar o Me Atende poupa o consumidor de baixar um app para cada marca que deseja atendimento no Brasil, já que em um único app é possível estabelecer contato e esclarecer dúvidas sobre diversas empresas.



sábado, 25 de outubro de 2014

Na hora de falar em público, com que personagem você se parece?

"Espera-se domínio do tema, clareza e objetividade, além de apuro quanto ao conhecimento e à pronúncia das palavras"




Você não precisa ser palestrante, consultor empresarial, locutor de rádio, apresentador de TV para ler este artigo. Comunicar-se bem é fundamental para pessoas e profissionais de qualquer área, porque a interação é base de todo e qualquer relacionamento humano. Ninguém existe por si só, mas apenas em relação a algo que lhe é exterior, como a família, o trabalho, os amigos, as atividades intelectuais e de lazer. Em síntese, nós apenas somos o que somos em função dessa relação que estabelecemos com o mundo. E quanto mais ela for aprimorada, mais valorizados seremos como pessoas e profissionais.

No caso das apresentações em público, a cobrança evidentemente é maior. Espera-se domínio do tema, clareza e objetividade, além de apuro quanto ao conhecimento e à pronúncia das palavras. Naquele exato momento em que estamos em uma reunião ou diante de uma plateia, somos do tamanho da nossa comunicação. Isso implica grande responsabilidade. Conhecer a Língua Portuguesa e saber utilizá-la, falar bem, apresentar-se com desenvoltura são requisitos imprescindíveis para a qualidade de uma apresentação em público. Mais do que isso, enquanto comunicadores, temos um compromisso com a imagem que projetamos, pois é ela que nos distingue profissional e pessoalmente.

Para além da impressão digital, todos nós temos algumas características que nos distinguem ao falarmos em público. Um estilo de se comunicar. Quando esse estilo apresenta ruídos ou falhas, pode transformar-se em um estigma. Sabe aquelas pessoas que são definidas por falarem “assim” ou “assado”? Que, ao abrirem a boca, aquele colega com humor mais sarcástico logo sentencia: “Lá vem o(a) _________”?

Quando isso ocorre, o estilo se transforma numa faca de dois gumes. Por um lado, faz com que sejamos reconhecidos imediatamente, conferindo-nos personalidade enquanto comunicadores. Por outro, expõe a nossa vulnerabilidade e resulta em uma série de contratempos tanto para quem fala quanto para quem ouve.

Como a primeira coisa que estamos expondo aos nos comunicarmos somos nós mesmos, vamos imaginar que cada estilo possa ser comparado a um ser... Humano? Sim, mas não necessariamente. Real? Não, fictício. Um personagem? Isso mesmo, mas pode ser humano, animal, objeto ou qualquer coisa que a sétima arte tenha ousado inventar. De preferência, inesquecível. Assim, mesmo aqueles que não são cinéfilos, certamente se lembrarão deles ao mencionarmos seus nomes.

O mais importante não é a biografia desses personagens nem o enredo dos filmes que lhes deram vida, mas o conceito de comportamento por eles apresentado e que podemos associar a determinados vícios de linguagem, ou seja, gafes cometidas de forma recorrente durante o processo comunicativo. No extremo oposto, para não esquecermos dos comunicadores altamente preparados, que trazem em si a marca da eficiência, da segurança e da credibilidade, também vamos incluir nessa lista de estilos um perfil altamente inspirador fornecido pelo universo da telona.

Aviso importante: ao se identificar com alguma característica da qual não há motivo para se orgulhar, continue lendo e descobrirá que, ao contrário dos personagens de cinema que foram eternizados e continuarão sendo os mesmos para sempre, você pode mudar e melhorar muito as suas comunicações.

Estilo Carrie, a estranha

Como na cena final do filme, o comunicador “Carrie, a Estranha” não consegue se controlar quando é o centro das atenções. O medo da rejeição e de não agradar prejudica sua apresentação em diversos momentos e, nos casos mais drásticos, do começo ao fim. Sente-se nervoso, confuso, tropeça nas palavras; a dicção e a articulação são deficien­tes. Gagueja e, mesmo estando preparado e organizado, perde-se com frequência. As palavras são emitidas com dificuldade. Estar ali parece representar um grande sacrifício. Olha para o teto, para o chão ou para o nada, como se pos­suísse uma cortina diante dos olhos. Esconde-se atrás da mesa e do flip-chart. Segura chaves, canetas ou livros. Seus olhos mostram-se constantemente assustados, como se estivesse prestes a ser pego em flagrante.

Estilo Smeagol

Assim como Smeagol, existem aqueles comunicadores que repetem incansavelmente os mesmos termos, transformando-os em vícios de linguagem. São barreiras que interrompem o fluxo da mensagem, impedem a fluência e o ritmo da apresentação e prejudicam a imagem do comunicador quanto ao uso da Língua Portuguesa. Um caso típico é a repetição constante dos mesmos termos, que, no final das contas, revelam-se palavras absolutamente desnecessárias. Exemplos: “Veja bem”, “Está me entendendo”, “Né”, “Ok”, “Certo”, “Está claro?”, “Compreende?” etc. Também costuma criar apêndices no início ou no final das frases: “Bom” (houve algo ruim?), “Na verdade” (houve alguma mentira?), “Na realidade” (até então, tudo era fantasia?), “Enfim” (a conversa chegou ao fim?), “Concorda?” (alguém discordou?) etc.

Como resultado, o ouvinte começa a prestar mais atenção nos vícios de linguagem e nos apêndices do que na mensagem em si.

Estilo Mestre Yoda

Na vida real, o comunicador Yoda é aquele que também “troca as bolas”, não para criar uma charada e exercitar o nosso raciocínio, mas unicamente porque não tem um bom domínio do Português. Pronuncia incorretamente as palavras, cometendo erros graves na hora de falar. Por exemplo: “asterístico” (asterisco); “áurea” (aura); “impecilho” (empecilho); “sombrancelha” (sobrancelha); “interviu” (interveio); “envólucro” (invólucro); “buginganga” (bugiganga); “beneficiente” (beneficente); “desiquilíbrio” (desequilíbrio); “revindicação” (reivindicação); “rúbrica” (rubrica); “fluído” (fluido); “décano” (decano); “fortuíto” (fortuito) etc. Esses e outros erros “doem” nos ouvidos e podem favorecer críticas à formação intelectual do comunicador.

Estilo Dobby (o elfo de Harry Potter)

Exageros à parte, o comunicador estilo Dobby é aquele que não acredita no próprio potencial e assume uma postura de inferioridade. Pede desculpas o tempo todo para a plateia, do começo ao fim da apresentação: “Espero não chatear vocês”, “Serão só 20 minutos”, “Não sei se estou preparado para tão seleta audiência”, “Desculpem por ter tomado o seu tempo” etc.

Essas são falas que afastam os ouvintes, justamente pelo tom de subserviência que deixam transparecer. A segurança e o equilíbrio entre gestos, atos e palavras são condições básicas para podermos gerar credibilidade.

Estilo Robocop

Embora dotado de força e de capacidades muito superiores às dos seres humanos comuns, no quesito interação Robocop deixava a desejar. Afinal, era mais máquina do que homem. Possuía apenas algumas lembranças esparsas de sua história pregressa e sua comunicação também ocorria de forma truncada. Um dos principais sinais dessa deficiência era aquela fala robotizada, parecendo mais uma gravação do que algo espontâneo.

Por incrível que pareça há quem se comunique em público dessa forma: como um robô. Nada do que diz soa espontâneo, como se estivesse lendo um papel invisível, e pior, sem a entonação adequada para manter a interação com a plateia. A comunicação em público exige uma atenção redobrada quanto ao ritmo e à velocidade da fala: se o apresentador falar muito depressa, corre o risco de não ser bem compreendido; se falar de forma exageradamente lenta, poderá aborrecer ou dispersar a atenção da plateia.

O comunicador estilo Robocop é aquele que não segue códigos de interatividade que são fundamentais na apresentação em público. Fala de forma acelerada ou muito pausada. Sua voz possui um único acorde, gerando monotonia. As frases parecem ensaiadas, como se prescindissem da presença do público, e este realmente acaba perdendo o interesse. É como uma entrevista feita ao vivo, porém sem réplica nem tréplica, apenas pergunta e resposta. Não dá a ênfase necessária a frases conclusivas ou que reforçam seu ponto de vista, de forma que a plateia sai da palestra sem ter internalizado uma única informação. Esse tipo de despersonalização também pode atingir a linguagem corporal; os gestos são desprovidos de sintonia com o que está sendo dito e, sobretudo, de emoção.

Estilo James Bond

James Bond é um agente (quase) infalível. Seu ponto fraco é sua própria imagem, excessivamente perfeita, sedutora, irresistível. O mesmo ocorre com o comunicador estilo James Bond. Chega de mansinho, como um felino. Tem uma autoconfiança inabalável. Com uma voz aveludada, estilo locutor de FM, sabe falar bem, tem bom vocabulário, é enfático, usa imagens impactantes, frases surpreendentes, ideias criativas. É, enfim, um bom orador. Deve ter lido muito sobre como encantar as pessoas, principalmente as mulheres. Finge ouvir seu interlocutor, mas tem sempre uma frase de efeito, uma informação inesperada feita para agradar. Quando fala do seu trabalho, usa jargões técnicos para impressionar e entremeia seu discurso com exemplos que atestam seu conhecimento de pessoas famosas, das quais se diz “íntimo”. Claro, somente famosos. Isso dá um sabor especial à conversa.
Na verdade, tudo isso não passa de um jogo de aparências. Aparência nota mil; essência muito a desejar.

Estilo Matrix 1

Nas apresentações em público, os recursos tecnológicos também desempenham um papel-chave, porém não podemos atribuir a eles uma função maior do que apenas a de instrumentos eficazes para a transmissão coerente de informações e conceitos.

Quando isso ocorre, surge o comunicador estilo Matrix, para quem impressionar uma plateia é sinônimo de show audiovisual. Usa e abusa da parafernália eletrônica, como o requisitado PowerPoint. Nesse “desfile de efeitos especiais”, a presença do público torna-se um mero detalhe: o apresentador fica o tempo todo voltado para a tela e pouco interage com a audiência; alguns chegam a ficar de costas para a plateia, impedindo a interação visual. Como resultado, torna-se um refém da tecnologia e rouba dos ouvintes a possibilidade de entrar em contato com o que é mais importante: a sua mensagem.

Estilo Matrix 2 – o reverso

O estilo Matrix também produz um outro tipo de comunicador, que é igualmente refém da tecnologia, porém pelo fato de não saber como utilizá-la. Assim, faz “apresentações a seco”, apoiadas apenas no poder da palavra, o que em plena era da internet e dos milhares de aplicativos disponíveis soa como excessivamente retrô, ou emprega mal os recursos durante a apresentação, resultando em poluição visual, mau uso das cores, excesso de conceitos ou palavras em um único slide, abuso das letras maiúsculas, texto ilegível em função do tamanho reduzido da fonte, erros de digitação.

Estilo Frank Slade

O comunicador estilo Frank Slade é inteligente, sensível e se prepara meticulosamente para suas apresentações. A estrutura de seu discurso é baseada em argumentos consistentes e há uma harmonia entre introdução, desenvolvimento e conclusão. Evita os vícios de linguagem e, com isso, sua comunicação é fluente e sem empecilhos. Sua voz é firme sem ser autoritária. Tem boa dicção e sabe utilizar bem a ênfase e a entonação. Tem um excelente vocabulário e sabe usá-lo de acordo com seu público. Consegue adequar gestos, atos e palavras. Atinge a mente e o coração de seus ouvintes. Transpira credibilidade e profissionalismo. Demonstra naturalidade (não parece fazer força para se comunicar), segurança e é muito autoconfiante sem se tornar egocêntrico. Promove interação, cria um clima harmonioso e produtivo e traz elementos para a plateia pensar e se transformar.

Não estamos livres de vários deslizes em nossa comunicação. Por isso é preciso estarmos atentos na busca de feedback para a melhoria do processo comunicativo em todos os níveis e consequentemente da nossa imagem pessoal e profissional.