sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Smartphones poderão ser usados para pagar passagem de ônibus no Rio de Janeiro

O usuário poderá fazer isso através de um aplicativo no celular




O transporte público de várias cidades do Brasil já aderiu ao sistema de pagamentos por créditos no cartão magnético – em São Paulo, por exemplo, é o Bilhete Único. Mas, em breve, o seu celular poderá substituir esse acessório nos ônibus da sua cidade graças à tecnologia NFC (Near Field Communication).

A Fetranspor, federação que reúne sindicatos e empresas de meios de transporte do Rio de Janeiro, começou a testar um projeto que permite usar o smartphone como cartão para pagar passagens de ônibus, trens, barcas e vans legalizadas (metrô ainda não). A novidade foi divulgada no site da instituição.

Funciona assim: o usuário precisa baixar um aplicativo no celular que adiciona créditos em uma data específica definida pelo indivíduo. Se os créditos acabarem antes do prazo, será possível comprar mais diretamente na condução ou pelos terminais de autoatendimento da RioCard, empresa de bilhetagem eletrônica do sistema fluminense.

Segundo o jornal O Globo, Homero Quintaes, diretor da RioCard TI, diz que a tecnologia só valerá para quem tiver um smartphone com acesso à internet e com sistema NFC, que permitirá a leitura da transação apenas com a aproximação do celular ao validador. A ideia é descartar o uso de bilhetes e cartões físicos, mas Quintaes explica que eles continuarão existindo para quem não usa o celular ou não tem um aparelho equipado com NFC.

"A nossa meta é que, no futuro, quase 100% dos usuários possam trocar os seus cartões RioCard (por esse tipo de tecnologia)", disse. Hoje, 200 funcionários de sete empresas estão testando o recurso pelo smartphone Motorola Razr D3 durante o percurso entre o trabalho e suas casas. Os testes começaram nesta segunda-feira (21) e vão durar três meses, quando os resultados serão analisados.

Além da RioCard e Motorola, outras empresas fazem parte do projeto, incluindo a Gemalto, fabricante de chips para celular, a GSMA, consultoria responsável pela execução do estudo, e as operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi, que ajudam na sincronização do NFC.



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