quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O papel do RH nas fusões de empresas

A comunicação bem conduzida em processos como este é o ponto fundamental para evitar perdas e potencializar resultados, tanto em termos de transição como em termos de resultados de negócio




O RH vem se mostrando cada vez mais decisório nas empresas e em processos de M&A (Merger&Acquisition). Uma maneira pela qual as empresas crescem é fazendo aquisições e isso demanda um forte olhar para as pessoas. Algumas preocupações quando há um processo de aquisição ou fusão:

1. Manter a cultura do grupo (empresa que comprou) respeitando a empresa comprada, ou seja, fazendo a gestão da mudança.

2. Identificar quem são as pessoas chave para se reter e pessoas que possam contribuir em outras posições do grupo.

3. Acompanhar e contribuir significativamente para a definição de estrutura ponderando qualidade e custo, fazendo com que se reflita os ganhos de sinergia necessários em processos de fusão.

Ao RH, cabem algumas atividades tais como, entender a estrutura atual da empresa comprada, entender o que fazem as pessoas, realizar entrevistas com as pessoas para mapear competências, pensar em uma nova estrutura, em conjunto com o financeiro, ponderando custos, definir com a alta gestão quem são as pessoas certas para cada posição, preocupando-se em reforçar a identidade de grupo, manter o respeito à cultura antiga (a transição deve ser feita de forma madura e cadenciada), além da construção de um novo grupo, agora com uma empresa a mais.

A comunicação bem conduzida em processos como este é o ponto fundamental para evitar perdas e potencializar resultados, tanto em termos de transição como em termos de resultados de negócio. Se a comunicação é mal conduzida,a insegurança acontece e a produtividade cai. Para manter a produtividade, as pessoas precisam ter um horizonte, ter perspectivas.

Conheço e já participei de alguns casos de fusão, um grande em uma das gigantes multinacionais de bens de consumo. Lembro-me que cheguei à uma fábrica e junto com o gerente de operações, tínhamos de avaliar as pessoas, entender o que faziam, seus conhecimentos, habilidades e atitudes e decidir quem ficaria onde e quem seria desligado. Para os que saíram na reestruturação da estrutura conseguimos contribuições importantes. Havia, por exemplo, um rapaz que utilizava uma prótese de perna que precisava ser trocada. Conseguimos ajudá-lo por meio de um departamento de responsabilidade social. Um outro tinha o sonho de abrir uma escola de informática e como sabíamos que o parque de máquinas (computadores) não seria aproveitado, pois o grupo utilizava como padrão máquinas melhores, conseguimos uma doação de parte dos computadores para a sua nova escola.

São pequenos gestos, mas que fazem muita diferença para quem está em um momento de transição e, além disso, podem fazer diferença significativa para a imagem da empresa, tanto a que foi comprada como e principalmente para a que comprou!

Se você já passou ou ainda irá passar por processos de aquisição e/ou fusão, siga confiante e boa sorte!



Red Bull é processada em U$ 85 milhões por morte de homem

Família afirma que o coração do americano Cory Terry parou de bater após o jovem beber o energético




Red Bull enfrentará um processo nos Estados Unidos nesta semana, devido a morte de um nova-iorquino em 2011. Cory Terry, 33, faleceu após beber uma lata do energético durante um jogo de basquete. Os familiares culpam o Red Bull pelo ataque cardíaco de Terry e estão processando a empresa em 85 milhões de dólares.

O advogado da família, Ilya Novofastovsky, afirmou que o energético possui “estimulantes extras que o tornam muito diferente de um café”. O processo aponta a relação entre o Red Bull e outras fatalidades ao redor do mundo. Segundo um estudo da FDA (US Food and Drug Administration), órgão que atua como agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos, a bebida já foi ligada a 18 mortes e 13 mil visitas a hospitais.

De acordo com uma matéria da Time, a Red Bull se recusou a comentar o caso, afirmando apenas que a empresas já vendeu mais 35 bilhões de latas em 165 países, por que as autoridades julgaram a bebida própria para consumo.



Dica do dia



Magali obscena: um clássico exemplo de falha nos processos

Escola utilizou paródia da Turma da Mônica achando que era original




Muitas vezes, dentro de uma organização, os processos se tornam tão inúteis ou engessados que ninguém consegue entender para que servem ou por que têm que segui-los. A burocracia virou sinônimo de ineficiência. Processos falhos ou que têm etapas negligenciadas, no entanto, podem ser tão perigosos quanto um amontoado de papéis que precisam ser assinados e carimbados por 15 diretores e ter as firmas reconhecidas em cartório antes de seguirem para a sala ao lado, informando que o cafezinho da tarde está sem açúcar. O caso de uma tirinha de Maurício de Souza utilizada em um exame aplicado a estudantes de ensino fundamental é um exemplo claro disso.

Virou assunto na internet uma prova aplicada a alunos do 4º ano do Ensino Fundamental na Escola Luiza Batista de Souza, em Rio Branco/AC. Em uma das questões do material, os alunos são orientados a analisar uma tirinha da Turma da Mônica. Até aí, tudo bem. Mas, em um dos balões de fala da personagem Magali, uma palavra obscena (ver imagem acima) chamou atenção de pais dos estudantes, que ficaram chocados e foram pedir explicações à instituição de ensino.

E aí veio a explicação nesta terça-feira (29), por meio de uma nota publicada pela escola. Quem elaborou a prova copiou a tirinha da internet, colocou no material e pronto, na certeza de que se tratava de uma historinha simples e inocente de Maurício de Souza. No entanto, a pessoa não percebeu que aquilo se tratava, na verdade, de um meme parodiando a tira original (ver imagem abaixo).


"O erro, que a equipe escolar reconhece e assume com humildade, resultou de uma operação de 'copiar e colar' na internet. O original da referida prova, anexo, traz a tirinha original da ‘Turma da Monica’ do escritor Mauricio de Souza. Ao acessar a internet não se teve o cuidado devido de observar a versão que estava sendo copiada, cujo conteúdo é impróprio e não recomendado para uma instituição escolar", diz nota da escola.

Sua opinião: o que a gestão de processos têm a ensinar para essa escola?



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Programa "Aprendiz – O Retorno” terá tarefa de cunho emocional com Smiles

Atividade criada pela Giovanni+Draftfcb em parceria com o programa vai ao ar dia 29 e estimula o uso de milhas e pontos no cartão




O programa "Aprendiz - O Retorno", que voltou a ser comandado pelo apresentador e empresário Roberto Justus, ganhará uma tarefa especial proposta pela empresa Smiles. Os participantes precisaram desenvolver o lado emocional ao realizar um sonho ou vontade de uma pessoa por meio de uma viagem feita com os produtos do programa de relacionamentos.

Divididos em duas equipes na sala de reunião, os participantes receberam briefings diferentes passados por Justus e Leonel Andrade, presidente do Smiles. Cada grupo recebeu cotas de milhagens e pontos de cartão de crédito e deveria selecionar uma pessoa com uma história ou sonho a ser realizado e programar todo o trâmite da viagem, inclusive emitir a passagem do escolhido e de mais três pessoas da equipe para o destino selecionado. Ao final, um vídeo contando toda a história serviu para avaliar a tarefa.

Além de dar continuidade ao conceito da nova campanha “Quem vai com Smiles volta sorrindo”, que marcou o retorno na marca à mídia, a ideia era explorar todas as possibilidades de produtos em numa mecânica que fosse além das atividades de empreendedorismo e liderança do “Aprendiz – O Retorno”.  O líder da equipe vencedora ganhou um cartão Smiles Diamante com 200 mil milhas.

A tarefa vai ao ar no programa do dia 29 de outubro, terça-feira, às 23h30, na grade da
Record.



A diferença entre o plano e o modelo de negócio

Dentro das centenas de métodos sobre empreendedorismo, esses dois se destacam como ferramentas essencial




A primeira preocupação de toda pessoa que está com uma nova ideia é saber como ela pode estruturá-la de modo que outras pessoas também entendem, sem deixar passar nenhuma informação relevante. Dentro das centenas de métodos sobre empreendedorismo, dois se destacam como ferramentas essencial: Plano de Negócio e Modelo de Negócio.

O Plano de Negócio

O Plano de Negócio (também conhecido como Business Plan) é o método mais tradicional usado há dezenas de anos para explicar novas empresas. Normalmente, é um arquivo em Word/PDF que descree extensamente todas as áreas do negócio, como:

a) Descrição dos Produtos e Serviços
b) Análise da Concorrência
c) Estratégia de Marketing
d) Segmento de Clientes
e) Distribuição Societária
f) Classificação Tributária
g) Estrutura Organizacional
h) Projeção Financeira e de Retorno




Tipicamente, a pesquisa envolvida na elaboração desses documentos é cara e demorada, mas os planos de negócios são demandados para serem avaliados por bancas por incubadoras, investidores e algumas instituições de fomento.

Um último ponto a se notar é que os Planos de Negócios são feitos a partir da ideia de negócio, muitas vezes associadas às capacidades técnicas do empreendedor. Ou seja, todo o plano é feito para "provar" que aquela ideia é viável em termos de mercado e financeiro.

O Modelo de Negócio

Já o Modelo de Negócio (também conhecido como Business Model) é uma ferramenta nova desenvolvida pelo consultor Alexander Osterwalder em 2008. Ela foi criada de maneira colaborativa com mais de 400 empreendedores. Seu objetivo é criar uma maneira visualmente simples para que se entenda o funcionamento de negócio e alinhe-se as expectativas de todos os envolvidos. Os 9 campos do quadro (Canvas) são e devem ser preenchidos na seguinte ordem:

a) Segmento de Clientes
b) Oferta de Valor
c) Canais
d) Relacionamento
e) Fontes de Receita
f) Recursos Chave
g) Atividades Chave
h) Parcerias Chave
i) Estrutura de Custo




O Modelo de Negócio tem sido cada vez mais aceito no mercado, pois ele é uma ferramenta mais adequada para novas empresas que ainda possuem um alto grau de incerteza sobre o seu negócio e permite que novos testes e hipóteses sejam vislumbrados. Aqui a premissa é que você acredita que existe um problema no mercado, mas está longe de saber como resolvê-lo, ou até mesmo se esse é o mercado correto.

As diferenças entre as Ferramentas

Logicamente, já deu para perceber que são ferramentas diferentes em muitos aspectos, mas similares em outras. Vamos resumir essa comparação do quadro abaixo:




Por fim, como podemos perceber, ambas as ferramentas são válidas e interessantes na hora de estruturar o seu negócio. Enquanto uma aprofunda mais dados e demonstra um caminho que pode ser explicado para outros, a outra é mais flexível e permite outras visões ajudando mais na implementação da proposta e discussão entre sócios/funcionários.

Este post esclareceu o tema? A LUZ desenvolve ferramentas de gestão para empresas incluindo Plano de Negócio e Modelo de Negócio. Clicando aqui você vai poder se inscrever para receber uma ferramenta gratuita por semana e ver os nossos produtos relacionados a esse post!



Dica do dia



7 passos para um feedback positivo e realista

Feedback é uma arte que deve ser aprendida, portanto, não é hora para desabafos, troca de ofensas ou lamentações. Saiba como fazê-lo





São poucas as empresas que se preocupam com o treinamento dessa competência para melhorar o desempenho dos profissionais em cargos de liderança. Por conta disso, chefes truculentos ainda resistem e continuam fazendo estragos, desperdiçando bons profissionais e gerando ações na justiça por falta de discernimento no trato com os empregados.

Feedback é um processo de alimentação que ocorre por meio de troca de informações críticas e orientações para o alinhamento ou reposicionamento do empregado a fim de melhorar o seu desempenho na função.

Dar e receber feedback é uma arte que se aprimora com o tempo, não importa o tamanho da empresa. Regularmente, empreendedores e profissionais em cargos de liderança não escapam à difícil missão de reposicionar empregados por meio de feedback.

O feedback é uma ferramenta simples e prazerosa quando feito da maneira correta, caso contrário, não gera a cumplicidade e a confiança necessária entre os envolvidos no processo e pode comprometer ainda mais o relacionamento entre líder e liderado.

Na maioria das vezes, o feedback torna-se chato e constrangedor e acaba se transformando em momentos de desabafos e lamentações em função das expectativas irreais criadas por ambas as partes. Por essas e outras razões, deve ser aprendido e praticado com frequência.

Como fazer então? Aqui vão algumas dicas essenciais para ajudá-lo nessa difícil missão:

1.  Defina data e hora para o feedback: na prática, escolha o melhor mais adequado, pois, dependendo do caso, chamar o empregado quando ele está com o moral em baixa não vai ajuda-lo em nada.

2.  Separe questões técnicas de questões comportamentais: dificuldade de adaptação ao cargo é diferente de conduta ou comportamento inadequado. Pontue as questões técnicas – falta de conhecimento, dificuldades de adaptação, inexperiência etc. – e, em seguida, as questões comportamentais: relacionamento com a equipe, posturas incorretas, vestuário etc.

3.  Reforce os pontos fortes e pontos fracos: enalteça os pontos fortes para criar o clima e, na sequência, os pontos fracos; o empregado vai lembrar com mais ênfase da segunda parte, ou seja, onde precisa melhorar; seja direto, mas não seja cruel.

4.  Em cada ponto identificado, utilize a sequência constatação - reflexão – conscientização. Exemplo: esse comportamento não condiz com o código de conduta da empresa; o que pode acontecer se não for corrigido; qual é a conduta ideal.

5.  Dê oportunidade para o colaborador falar: prepare-se para ouvir coisas para as quais não está preparado, afinal, trata-se de um feedback realista, o que pressupõe sinceridade e aceitação de pontos de vista diferentes.

6.  Lance um desafio: utilize-se das perguntas poderosas, tais como: o que você pode fazer a respeito? Qual é o prazo que você precisa? Como posso ajudá-lo a resolver isso? Quem você deseja na equipe? Qual é a sua dificuldade? Quando podemos conversar a respeito?

7.  Adote um distanciamento periódico e reposicione: lance um desafio, estabeleça uma meta e dê o tempo necessário (negociado) para o empregado absorver a ideia e mudar o comportamento. Depois disso, se o problema persistir, não há muito que conversar.

Por fim, lembre-se: o objetivo do feedback é fazer o empregado se desenvolver, portanto, não é hora para ofensas, desabafos, lamentações nem lavagem de roupa suja. Quanto mais clara for a comunicação, maior a possibilidade de crescimento de ambos os lados.


Pense nisso e empreenda mais e melhor!



terça-feira, 29 de outubro de 2013

Saiba como fazer uma Análise SWOT

Existem várias ferramentas que servem de auxílio na hora de planejar os passos do presente e do futuro da companhia. Uma delas é a Análise Swot, que é utilizada durante a realização do planejamento estratégico para auxiliar na compreensão do cenário em que se encontra a companhia




Planejamento. Para que uma empresa consiga estipular e atingir suas metas de visibilidade, crescimento, produção e aumento de lucros, é necessário analisar diversas variáveis que, de modo direto ou indireto, estão ligadas a essa palavra e podem contribuir para a evolução e o desempenho de um negócio.

Existem várias ferramentas que servem de auxílio na hora de planejar os passos do presente e do futuro da companhia. Uma delas é a Análise Swot, que é utilizada durante a realização do planejamento estratégico para auxiliar na compreensão do cenário em que se encontra a companhia.

A palavra Swot é uma sigla em inglês originária das palavras Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats) e dá nome a uma matriz que facilita a visualização destas quatro características, que são inerentes aos mais variados tipos de empresas.

Através desses dados, é possível ter uma maior noção dos pontos fracos e fortes, do cenário em que a empresa está inserida, além de servir como auxílio para que profissionais e empresários fiquem atentos ao movimento do mercado. Confira abaixo o passo a passo para a realização da Análise Swot.

1 – Divida o cenário empresarial em duas partes

Com o objetivo de entender melhor o cenário em que a empresa está inserida, é necessário dividi-lo em ambiente externo (variáveis que afetam a empresa de fora para dentro) e ambiente interno (variáveis que partem da companhia, de dentro para fora).

2 – Defina o ambiente interno

No ambiente interno, é necessário determinar as forças e fraquezas de uma companhia em comparação com outras empresas do mesmo ramo de atuação. Tais variáveis são determinadas por meio do próprio contexto da companhia, das ações realizadas, e devem ser sanadas pelos líderes e suas equipes. Por exemplo, as forças e fraquezas podem ser medidas diante da quantidade e qualidade de recursos de uma empresa em face aos concorrentes, como mão de obra qualificada e receita.

3 – Determine o ambiente externo

As oportunidades e ameaças estão dentro do chamado ambiente externo. Elas variam de acordo com o mercado em que o empreendimento está inserido. Por exemplo, uma oportunidade para uma empresa é o crescimento do setor do qual faz parte e o surgimento de novos nichos de consumidores. Já as ameaças podem ser a expansão ou o lançamento de novas tecnologias por uma concorrente do mesmo segmento.

4 – Coloque os dados em formato de diagrama

Determinados os dados do ambiente interno e do ambiente externo, colocam-se as informações numa tabela 2x2, com duas colunas e duas linhas. Confira abaixo um exemplo do diagrama Swot:


Pontos fortes
Pontos Fracos

Ambiente interno

S - Forças

W- Fraquezas


Ambiente externo

O - Oportunidades

T- Ameaças


5 – Analise o cenário encontrado

A análise Swot ajuda a ter clareza do negócio, possibilitando que se identifiquem quais pontos fortes explorar e quais pontos a trabalhar no âmbito de toda a gestão empresarial. Essa ferramenta ajuda a determinar a posição atual da empresa e antecipar o futuro, visando as oportunidades e precavendo as ameaças.



Liderança - 6 ferramentas que você pode dar para alguém atingir suas metas

Quais são as variáveis que podem influenciar um subordinado a alcançar ou não uma meta? São 6: poder/autoridade, conhecimento, informação, remuneração, recursos, motivação




Como líder, uma das perguntas que mais me faço (e também uma das que mais ouço) é “Raul, como faço para melhorar a performance da minha equipe?”.

Uma maneira simples de resolver o assunto é pensando em termos de variáveis que influenciam o trabalho de alguém.

Isso também ajuda a resolver um outro problema comum, que é a fixação exagerada em focar nos sintomas e não nas causas.

Ou seja, a maior parte das pessoas fica analisando resultados, quando na verdade deveria analisar os processos que levaram ao resultado (repetindo algo que o Falconi vem pregando há anos...).

E quais são as variáveis que podem influenciar um subordinado a alcançar ou não uma meta? Alguns autores defendem que são 4 (Pasternak, por exemplo), eu diria que são 6. Vejamos quais são:

1)  Poder/autoridade: a pessoa que recebeu a incumbência/tarefa tem o poder e autoridade necessários para atingir o objetivo? De verdade?

2)  Conhecimento: a pessoa tem os conhecimentos necessários para atingir suas metas? Ela precisa fazer algum curso, ler alguns livros, se desenvolver em alguma área?

3)  Informação: a pessoa tem as informações necessárias para atingir suas metas? Por exemplo, relatórios internos, dados, números? São confiáveis? Estão atualizados? Dão uma visão completa do 'todo' sendo discutido?

4)  Dinheiro: a pessoa tem uma remuneração justa e alinhada com o atingimento da meta (e o que se pode esperar de uma pessoa capaz de atingir essa meta)?

5)   Recursos: a pessoa tem o material/equipamento necessários para atingir a meta?

6)  Motivação: a meta está alinhada com valores pessoais, aspirações e expectativas da pessoa?

Note que todas as variáveis aqui são externas, ou seja, a pessoa incumbida de atingir uma meta ‘recebe’ tudo isso de alguém.

Por isso eu as chamo de ferramentas. Se ela tinha todas as ferramentas necessárias e não atingiu a meta, só podem existir três razões:

a)  Falha de planejamento.

b)  Algum fator externo negativo imprevisto e incontrolável.

c)  Falta de motivação.

Pensando desta maneira organizada, um líder pode ser muito mais eficiente e eficaz, tanto para dar feedback para alguém da equipe, quanto para criar condições produtivas de atingir metas de maneira consistente.

Então da próxima vez que alguém não atingir uma meta, pense de maneira organizada: a pessoa tinha a autoridade, o conhecimento, as informações, a remuneração, os recursos e a motivação necessários?

Você fez realmente a sua parte como líder?



Dica do dia



E se o seu despertador rasgar dinheiro se você não acordar na horar?

Para quem costuma acordar atrasado, achamos uma solução: um despertador que rasga dinheiro se você não acordar na hora! Confira esse e outros inventos curiosos


Gabinete para cartões de visita

Profissionais com um vasto networking, que vão a vários eventos por ano e colecionam dezenas de cartões de visitas, porém encontram dificuldade em organizá-los, têm neste produto uma alternativa conveniente. O Mini Business Card File Cabinet (ufa!), que permite armazenar até 500 cartões, é do tamanho de um copo e custa somente US$ 13 (mais ou menos R$ 30), no ThinkGeek




Mouse sustentável

Quando o mouse sem fio chegou ao mercado, mostrou ser um acessório de bastante comodidade, porém com um grande defeito: a utilização de pilhas ou de carregamento. Só que a empresa Sustail, criou um modelo do equipamento que promete solucionar esse problema. Trata-se de um mouse à corda. É isso mesmo, um mouse à corda! Basta algumas voltas em uma chave na parte superior do produto e pronto. O mouse já está em funcionamento. A empresa explica que o aparelho dá um sinal sonoro indicando o nível da carga, quando a pessoa começa a rodar a chave.




Despertador que rasga dinheiro

Caso você seja daqueles que costuma chegar atrasado nos lugares ou sempre demora mais um pouco na cama quando o despertador toca, essa engenhoca pode ser sua salvação (ou um tremendo problema). Tudo isso porque o despertador rasga literalmente seu dinheiro se você perder a hora. O funcionamento é bem simples, caso não acorde e desligue o aparelho, ele começa a rasgar as notas colocadas em seu interior. Quanto mais tempo você demorar para acordar, mais pobre fica. A expressão “Tempo é dinheiro” nunca fez tanto sentido. Mas lembre-se, rasgar dinheiro é crime.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

8 dicas para resolver o que está ‘emperrado’ na sua empresa

Abordagens simples para resolver problemas intrincados levam a resultados também simples, que não atacam a causa raiz nem chegam a uma solução definitiva




Muitos empresários e gestores já se depararam com um problema ‘crônico’ dentro da empresa. Um daqueles que, depois de ter sido aparentemente corrigido, surge novamente. Ou, então, melhorias em processos ou produtos que são implantadas e depois de algum tempo regridem à forma anterior. Infelizmente, trata-se de uma situação bastante comum em grande parte das empresas. Muitos problemas de processo ou produto são complexos e não são abordados na medida exata da sua complexidade. Abordagens simples para resolver problemas intrincados levam a resultados também simples, que não atacam a causa raiz nem chegam a uma solução definitiva.

A seguir, oito dicas para resolver o que está ‘emperrado’ através de uma abordagem tão robusta quanto a complexidade dos problemas.

1. Trabalhar com equipe (de preferência, multidisciplinar). É fato que duas cabeças pensam melhor do que uma. A diversidade traz soluções mais robustas. Já que quase todas as rotinas em uma empresa são multidisciplinares, precisamos de pessoas conhecedoras das várias disciplinas envolvidas para desenvolver uma solução mais abrangente ou implantar melhorias em processos e produtos de forma consistente.

2. Encontrar o DNA do problema. Não é possível aceitar passivamente que a comunicação na empresa funcione como a brincadeira de telefone sem fio, em que a palavra cochichada à primeira criança é completamente diferente da pronunciada pela última. Ocorre, entretanto, que em muitas empresas a descrição do problema se deturpa através do processo de comunicação até chegar bastante diferente àqueles que irão resolvê-lo. Outro erro, nesse sentido, é dar uma instrução direcionada. Explico: por que afirmar ‘temos que mudar a embalagem’ ao invés de perguntar ‘por que o cliente não gosta da embalagem?’. As soluções serão diferentes para cada uma das situações acima. Portanto, é fundamental a equipe ter uma definição clara do problema que irá abordar.

3. Implantar ação de contenção ou correção imediata. Problemas graves requerem soluções rápidas. Não dá para ficar colocando produtos defeituosos no mercado, principalmente quando o volume de produção é alto. É certo que os responsáveis sentem-se pressionados por uma solução rápida – o que atrapalha muito no processo de achar a solução definitiva. Mas, uma forma de evitar essa armadilha é criar ações para conter o problema enquanto a equipe busca uma solução definitiva. São ações, por exemplo, como segregar os produtos defeituosos. Já a ação de correção é o retrabalho, quando possível, dos produtos em não conformidade, evitando que cheguem ao mercado. As ações de contenção ou correção devem ser temporárias, porque, geralmente, trazem alguma penalidade para o produto ou processo, agregando custos ou aumentando o tempo de ciclo.

4. Identificar a causa (ou causas) raiz. Assim que a ação de contenção é implementada, há tempo para investigar e identificar a causa raiz ou as causas raízes do problema, usando métodos e ferramentas mais consistentes. Claro que a equipe deve ser coerente ao estabelecer um prazo para esse processo de investigação. Caso contrário, o que era para ser uma ação de contenção acaba se tornando a solução definitiva.

5. Definir ações de melhoria. Identificadas as causas, é preciso passar urgentemente às ações de correção ou melhoria dos processos. Mais uma vez, o trabalho em equipe é muito importante nessa fase. A diversidade de conhecimentos e experiências pode contribuir com um grande número de formas de corrigir ou melhorar os processos/produtos. Aqui vale o alerta: tão importante quanto desenvolver ações de melhoria, é testá-las para garantir que realmente conduzirão ao resultado esperado. Pode ser através de produção-piloto ou de simulações. O importante é testar antecipadamente.

6. Implantar ações corretivas. Confirmados os resultados, o próximo passo é implantar as mudanças identificadas e medir sua efetividade em ambiente de produção. É nesse ponto que se deve aplicar uma boa dose de gerenciamento das mudanças, a fim de garantir a sustentabilidade do processo melhorado.

7. Prevenir novas ocorrências. Muitas vezes, os mesmos problemas crônicos identificados e corrigidos anteriormente podem ocorrer em outros processos ou produtos dentro da mesma empresa. Como forma de prevenção, a comunicação é o melhor aliado. Ao comunicar as ações de melhoria para outras linhas, áreas ou até plantas, é possível evitar ocorrências similares. A prevenção de novas ocorrências é sempre preferível à correção.

8. Apreender as lições. Talvez essa seja uma etapa pouco aplicada em métodos convencionais de solução de problemas. Mas é estratégico para toda e qualquer empresa que sua equipe tenha assimilado mentalmente todas as fases do processo por que passou até chegar à solução do problema. Portanto, o grupo deve identificar quais os pontos mais relevantes do trabalho (tanto positivos como negativos), registrar e comunicar os resultados para os interessados, finalizando formalmente o trabalho. Aos líderes, certamente, cabe o reconhecimento do esforço da equipe – que deve ser recompensada pelos resultados.

As dicas citadas são uma releitura do método chamado ‘8D’, ou ‘Oito Disciplinas’. Esse método foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos em 1974, sendo adaptado posteriormente pela Ford Motor Company em 1986, e disseminado na indústria automobilística do mundo inteiro. Vale ressaltar que não se deve querer matar uma formiguinha fazendo uso de um tanque de guerra. O método 8D é muito robusto, mas deve ser aplicado a problemas crônicos ou bastante difíceis de serem resolvidos, principalmente quando outros métodos convencionais não deram resultado. Mesmo assim, a variação acima pode contribuir para que muitos empresários e gestores finalmente desemperrem o que está freando o sucesso nos negócios.



10 conselhos contraditórios que podem fazer todo sentido

São ideias, pensamentos, propostas de empreendedores famosos que, à primeira vista, soam estranhas. Na prática, no entanto, você vai ver que podem ajudar bastante




Nós todos amamos receber conselhos de quem já enfrentou situações parecidas com as nossas ou que percorreu os mesmos caminhos. Para empreendedores, isso é, particularmente, mais útil, já que esse é um caminho árduo e desconhecido. Ironicamente, no entanto, alguns conselhos que leio em artigos de empreendedores famosos são contraditórios e fora do que esperamos ouvir deles. Eu pensei, então, que seria interessante reunir alguns desses conselhos em um lugar. Por isso, deixo aqui os dez conselhos mais contraditórios que já ouvi desse pessoal. Acreditem: eles podem fazer todo sentido.

Paul Graham: Não pense grande

"Empiricamente, o caminho para realizar grandes coisas parece ser começar com as pequenas"

O conselho de Paul Graham me surpreendeu no início, mas faz bastante sentido. Nenhuma grandeza é alcançada sem muitos pequenos passos para se chegar lá, e é quase uma certeza que esses pequenos passos podem mudar sua direção em algum momento.

"Empiricamente, não são apenas os outros que precisam começar de baixo. Você também, para o seu próprio bem"

Graham aponta que grandes empresas como o Facebook e a Apple tiveram um começo humilde. É difícil argumentar com essa lógica.

"Eu acho que a maneira de usar essas grandes ideias não é tentando identificar um ponto específico no futuro e então se perguntar como seguir a partir dali, como na imagem popular do visionário.

Você se sairá melhor se fizer como Colombo e apenas seguir na direção oeste. Não tente fazer do seu futuro uma construção, porque o seu projeto atual provavelmente contém erros. Comece com algo que você sabe que funcionará. Daí, quando resolver expandir, expanda em direção oeste"

Leo Babauta: Não defina objetivos

"Esses dias eu vivo sem objetivos, na maior parte. É absolutamente libertador e, ao contrário do que você foi ensinado, não significa que você parou de alcançar as coisas. Significa que você parou de se limitar por metas"

O estabelecimento de metas é uma prática difícil de se discutir, especialmente com aqueles que se focam demais em produtividade. Está enraizado em nós. Leo aconselha que nós paremos de estabelecer metas para vivermos sem a frustração e arrependimento de perseguir objetivos e nunca atingi-los.

"Se você vive sem objetivos, você vai explorar um novo território. Você aprenderá coisas inesperadas. Você vai terminar em lugares surpreendentes. Essa é a beleza dessa filosofia, mas é uma transição difícil"

Pode soar como um caminho para "não fazer nada", mas Leo diz que ainda se sente produtivo, mesmo sem objetivos.

"O que você faz, então? Deita no sofá o dia todo, dorme e assiste televisão? Não, você simplesmente faz. Você encontra algo apaixonante e faz. Não é por que você não tem objetivos que você não vai fazer nada - você pode criar, produzir, seguir sua paixão"

Dave Goldberg: Saia do escritório às 17h30

O CEO da SurveyMonkey mostra que é possível sair do escritório às 17h30 e ainda assim construir um negócio de um bilhão de dólares.

Goldberg deixa o trabalho às 17:30 todos os dias para se dedicar à família. Após colocar os filhos para dormir, ele volta ao trabalho pelo computador. É um exemplo de como a empresa pode construir e manter sua força de trabalho. Um CEO que passa um tempo com a família todo dia demonstra aos outros funcionários que têm família que eles podem ir para casa jantar e ter uma vida fora do escritório.

Goldberg percebeu como é importante ter uma cultura na companhia que balanceia a vida e o trabalho. Ele quer contratar e manter os bons funcionários.

No início de seu trabalho, ele colocou a cultura em ação, recrutando a atual vice-presidente sênior de Produtos e Engenharia, Selina Tobaccowala, quando ela estava grávida de quatro meses. Fazer da SurveyMonkey um lugar onde é possível ter uma vida familiar tornou Goldberg um recrutador disputado no mercado.

Elon Musk: Busque o feedback negativo

Ele experimentou uma mídia negativa no passado, mas ele diz que pode ser bastante útil: sempre busque o feedback negativo, mesmo que ele seja mentalmente doloroso. Seu conselho é que as pessoas prestem atenção ao feedback negativo e construtivo, mesmo que você prefira ignorá-lo.
De fato, Musk defende que as pessoas peçam feedback negativo dos outros:

"Não me diga o que você gostou, me diga o que você não gostou".

Dharmesh Shah concorda com Musk, dizendo que você deve buscar um feedback negativo para testar sua ideia e vontade de seguir:

"Procure o maior número de críticas do seu plano que você conseguir. É natural que um empreendedor se apaixone por seu projeto e peça apoio a amigos e colegas. Afinal, quem quer ter uma ideia esmagada por pessimistas? Mas esses são os tipos que você deve buscar. Faça com que eles retalhem o seu plano do começo ao fim. Se você concorda com eles ou tiver dúvidas, essa é a hora de revê-lo. Mas se você conseguir defender com convicção, repetitivamente, então seu projeto pode dar certo."

Jeff Bezos: Mude de ideia, bastante

Quando Jeff Bezos visitou os 37 escritórios do Signals, ele dividiu esse conselho contraditório com Jason Fried:

"As pessoas que estão certas, na maioria das vezes, são aquelas que mudam de ideia com mais frequência. Ele não considera o pensamento consistente uma característica particularmente positiva. É saudável - e incentivado - ter uma ideia amanhã que seja contraditória à sua ideia de hoje."

Isto é uma surpresa para mim, mas eu fiquei feliz em ouvir! Muitas vezes insistir no plano original é um sinal de dedicação e perseverança, mas Bezos mostra como é importante se abrir para novas ideias. Segundo ele, as pessoas mais inteligentes são aquelas que estão sempre revisando seu conhecimento, reconsiderando um problema que eles achavam que já estava resolvido. Eles estão abertos a novos pontos de vista, novas informações, novas ideias, contradições e desafios no modo de pensar.

Isso não significa que você não deve ter um ponto de vista bem formado, mas significa que você deve considerar sua opinião temporária.

Tim Ferriss: Não "vá com tudo" nos negócios

Se você já sentiu vontade de começar seu próprio negócio como um projeto paralelo, você vai amar esse conselho. Eu me senti aliviada ao ler o conselho de Tim Ferris para manter uma renda segura enquanto estiver construindo um negócio:

"Tudo pode ser feito com um emprego integral e eu não incentivo que as pessoas cortem todas as amarras e percam uma renda fixa para se focar em um negócio. Você não tem que dar esse salto"

Daniel Blumenthal, do TripAdvisor, concorda com Tim, e diz que embora aprender com o trabalho dos outros antes de fundar sua própria companhia não seja a abordagem mais popular, ainda é a melhor.

"Trabalhe em uma grande companhia para aprender como escalar. Trabalhe em uma startup para ver como funciona o jogo. Pague as dívidas estudantis. Pelo amor de Deus, termine os estudos. Então, arrisque-se"

Nate Kontny: Permaneça no escritório

Você provavelmente ouviu falar como é importante que os empreendedores "saiam do escritório" quando estiverem começando uma companhia. O objetivo é conversar com os consumidores, descobrir como resolver seus problemas e construir um produto que eles realmente desejam.
Nate Kontny tem, porém, uma ideia bem diferente sobre como construir um bom produto:

"Se você quiser criar algo que realmente faça a diferença no universo, você precisa conhecer o problema com profundidade. Construir algo para outras pessoas é difícil. Inovações como o swiffer (uma espécie de rodo com uma bolsa d'água acoplada) exigiram da Procter and Gamble (P&G) um longo período de pesquisas, para as quais eles contratam uma equipe de etnógrafos para estudar os consumidores. Você realmente acredita que é possível entender como os negócios de outra pessoa funcionam durante um café? Eu não"

Nate diz que observar seus próprios hábitos e problemas é a melhor maneira de começar. Está a procura de inspiração? Veja a fatura do seu cartão de crédito. Cada item representa algum trabalho ou problema tão importante que fez com que você gastasse seu dinheiro. Essa é uma ótima lista de tarefas que você tem na vida. Analise todos as etapas envolvidas. Qual você poderia tornar mais simples?

Reid Hoffman: Tenha vergonha da sua primeira versão

O fundador do LinkedIn, Reid Hoffman, luta contra o perfeccionismo e a ideia de que o lançamento do seu produto deve ser uma "versão final".

"Essa ideia enfatiza o tempo. Entrar e sair do mercado, aprender e se mover são mais importantes que a satisfação de ego. Que dizer 'Oh, eu quero fazer tudo escondido e depois baixar as cortinas, para as pessoas verem como eu sou um gênio, por que esse produto é tão maravilho'. Essa estratégia raramente funciona. A estratégia vencedora é aquela que diz "Eu estou me mexendo. Estou do lado de fora e me adaptando rapidamente"

Hoffman diz que nós devemos nos focar em reduzir o tempo para a obtenção de feedback dos usuários para que possamos começar a interagir com o verdadeiro usuário:

"...A chave para diminuir o tempo e se lançar no mercado eu aprendi com o SocialNet e PayPal. Em vez de esperar pelo produto perfeito, você realmente deve lançar um produto que seja apenas viável, o produto mais simples, e então você interage para pode desenvolver"

Chris Guillebeau: Ofereça a garantia mais forte que você puder

O viajante (literalmente - ele já visitou praticamente todos os países no mundo) não aconselha brincar de seguro quando se trata de garantias para os consumidores.

"Ofereça a melhor, mais forte, garantia possível e pare de se preocupar. As pessoas vão confiar mais em seu negócio"

Isso pode soar uma loucura para um negócio pequeno e novo, principalmente quando você ainda está inseguro sobre quanto tempo sobreviverá ou se crescerá, mas Chris acredita que oferecer aos clientes garantias fortes vale a pena.

"Algumas pessoas perguntam: com uma garantia tão generosa, qual a taxa de restituição que você terá que fazer? Resposta: menos de 1%. Mas as pessoas não tiram vantagens de você? Resposta: a maioria das pessoas é honesta. Então, por que se preocupar com as desonestas? A vida é muito curta."

Richard Branson: Siga a sua intuição

Ele tem certeza de que a intuição é o melhor indicativo de que uma ideia que vale a pena:
"Eu nunca converso com contadores antes de iniciar um negócio. É pura intuição..."
Não é convencional defender a mistura entre emoções e negócios, mas eu adoro a maneira com que Branson faz isso:

"Alimente suas emoções no trabalho. Seus instintos e emoções estão aí para ajudar. Eles existem para facilitar as coisas. Na minha opinião, negócios fazem parte da intuição, e se um dia deixar de ser assim, eu desistiria amanhã"

Branson tem a certeza de que diversão é importante nos negócios, e que criar coisas com que ele se importa é mais importante do que investir em algo que os contadores acreditam ser viável.
Como todos os conselhos para startups, contraintuitivos ou não, muitas dessas dicas parecem erradas para você e sua empresa. Ou talvez sejam tudo que você precisava ouvir. Às vezes é fácil ser pego imaginando o que "deveria" estar fazendo e esquecemos que existem outros que foram pela contramão e que funcionou para eles.



Dica do dia



Vinho para gatos está disponível no mercado japonês

O vinho tinto se chama Nyan Nyan Nouveau e sua produção é limitada, apenas 1000 garrafas foram feitas




No Japão, a companhia B&H Lifes, do seguimento de alimentos para animais, criou o vinho para gatos. A bebida não alcoólica consiste em suco de uvas cabernet, vitamina C e erva de gato.

De acordo com os criadores, o vinho foi desenvolvido para os momentos de comemoração entre os felinos e seus donos. As garrafas de 180ml custam em torno de R$ 9 cada e possuem um ano de validade.

Nyan Nyan Nouveau ("nyan" em janonês significa "miau) é o nome da invenção e sua produção é limitada, apenas 1000 garrafas foram feitas.

Este ano o departamento de bebidas já havia prestado atenção nos cachorros. Dawg Grog foi criada por Boneyard Brewery especialmente para sua cadela que aprendeu a gostar de cerveja. Vale salientar que o produto também não contém álcool.






domingo, 27 de outubro de 2013

LinkedIn alcança marca de 15 milhões de usuários no Brasil

Estes internautas compartilham conhecimento em mais de 2.1 milhões de grupos




O LinkedIn, maior rede profissional do mundo, acaba de alcançar a marca de 15 milhões de usuários no Brasil - em outubro de 2012, eram 10 milhões de brasileiros conectados à rede. Com esse número, o país mantém a terceira colocação em número de usuários, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.

O anúncio foi feito ontem (23), durante o LinkedIn Media Day, evento que reuniu imprensa e agências de comunicação em São Paulo para fazer uma retrospectiva do ano, discutir oportunidades e revelar a pesquisa: A Ponte Social para o Comitê de TI no Brasil.

A rede profissional, fundada nos EUA em 2003, ganhou popularidade no Brasil em abril de 2010, quando desenvolveu sua versão em português. Neste momento, tinha cerca de um milhão de usuários. Desde então, o crescimento no país tem sido constante e intenso, tanto em número de usuários, como em clientes corporativos.

“Todas as nossas ações são pensadas a partir da experiência do usuário, pois acreditamos que o sucesso da empresa depende da confiança que eles depositem no LinkedIn. Este é um dos principais valores da companhia, chamado internacionalmente de ‘members first’. E acreditamos que a resposta positiva no Brasil deve-se em grande parte a este mútuo respeito”, afirma Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor geral do LinkedIn Brasil.

A extensa oferta de conteúdo também tem contribuído para o aumento da base de usuários. Hoje, mais de 300 influenciadores de várias indústrias escrevem periodicamente para o site e mais de 1.5 milhão de publicações compartilham o seu conteúdo na plataforma diariamente. Mais de 3 milhões de empresas possuem “company pages” e os usuários do LinkedIn compartilham conhecimento em mais de 2.1 milhões de grupos.