quarta-feira, 31 de julho de 2013

Quando a mudança é inevitável

Na empresa familiar, milagres dependem de pessoas que, na maioria dos casos, contentam-se com a zona de conforte e, de certa forma, não precisam de milagres. Pense nisso!




A média histórica de sobrevivência das empresas legalmente constituídas ao redor do mundo gira em torno de quarenta anos, tempo suficiente para promover a alegria ou a tristeza de uma ou duas gerações, no máximo.

Na medida em que as empresas crescem, favorecidas pelo espírito empreendedor dos fundadores ou pelo desenvolvimento econômico do país, o número de herdeiros tende a crescer bem mais do que os números da empresa. Com isso, o nível de conflitos gerados por inveja, desconfianças ou mesmo insegurança daqueles que vão surgindo ao longo da história, aumenta na mesma proporção.

No caminho, existe ainda a questão dos agregados de toda ordem, além dos filhos. São os cunhados, noras, genros, netos e os próprios empregados mais próximos que, embora não tenham participado do nascimento e tampouco do desenvolvimento da empresa, acabam opinando e influenciando os familiares com um pouco mais de lenha na fogueira.

Em determinado momento, o instinto de sobrevivência, influenciado pelo gene egoísta do ser humano, fala mais alto que a racionalidade necessária para manter o negócio nos trilhos, possível de ser administrado.

Como me disse certa vez o Prof. Oriovisto Guimarães, fundador do Grupo Positivo, em entrevista para o meu livro Manual do Empreendedor, haverá aquele momento em que você não manda mais nada, portanto, ou você aceita a mudança ou será atropelado por ela.

Apesar de estarmos no século 21, muitas empresas ainda resistem quanto ao processo de mudança necessário para modernizar e perpetuar o negócio da família. Em tese, quanto maior a empresa, maior a complexidade para administrar os múltiplos interesses que surgem de todos os lados.

Na prática, enquanto a decisão não vem, o sofrimento é inevitável, tanto para os sócios quanto para os empregados. Além disso, em meio ao caos, alguns se valem da fragilidade temporária para inflar ainda mais os ânimos em busca de proteção e de benefícios exclusivamente pessoais.

O que fazer, então? Para onde correr? Aposto que você seria capaz de afirmar que, assim como criou o problema, seria capaz de resolvê-lo. Por experiência, digo que é possível, mas são poucas as empresas que tem coragem e conhecimento necessário para tomar decisões impopulares a ponto de cortar a própria carne e a fim de manter a vitalidade do negócio.

Dessa forma, deixe-me compartilhar a experiência de quem já passou por oito empresas diferentes em mais de vinte e cinco anos e dezenas de empresas familiares em quase dez anos de consultoria. Vejamos isso por meio de ditos populares:

1.  Coloque o peixe sobre a mesa: é o velho ditado siciliano; se você precisa resolver um conflito, reúna os interessados e fale abertamente, ou seja, comece a limpar o peixe antes de começar a feder; pare de andar em círculos para evitar o confronto; mais dia, menos dia, será necessário abordar o assunto, por bem ou por mal, depende apenas de quanto tempo você aguenta.

2.  Quem tem um relógio sabe que horas são; quem tem dois, já não tem certeza: é o velho ditado chinês; quanto maior o número de pessoas consultadas, maior o grau de incerteza; isso acontece bastante em consultoria, pois, quando você chama uma ou duas, você tem uma linha de conduta; quando você chama três ou quatro, as opiniões são diferentes e você se perde, sem contar ainda a influência dos empregados que nem sempre sabem o que fazer, mas resistirão ao máximo a consultoria.

3.  Amigos, amigos, negócios à parte: é o ditado mais difícil de ser aplicado na empresa familiar; se a relação não estiver clara, as pessoas tendem a confundir patrão com pai-patrão; nesse caso, quanto maior o grau de amizade, maior a possibilidade de conflitos; como é que você vai demitir um amigo quando chegar esse dia?

4.  O olho do dono é que engorda o gado: faz sentido quando aplicado na medida certa, porém, o dono precisa de empregados competentes para cuidar do gado: veterinários, consultores, tratadores e assim por diante; quando você imagina que é capaz de fazer tudo, os filhos vão embora, os empregados se desmotivam e o fardo fica mais pesado.

5.  Em time que está ganhando não se mexe: bobagem pura; o fato de o time estar ganhando não significa que não possa ir ainda melhor; em qualquer empresa, o nível de conspiração independe dos resultados, portanto, se você quer de fato eliminar algumas crenças negativas, não tem outra maneira: elimine a conspiração e as fontes de complacência.

6.  O tempo é o melhor remédio: na empresa familiar, o tempo não cura nada, apenas ameniza a dor e prorroga o sofrimento; a solução para problemas é o remédio amargo da decisão, inclusive, livrar-se daquelas pessoas que se criaram contigo, porém já não agregam mais valor ao negócio.

7.  A fé remove montanhas: impossível de ser aplicado na empresa familiar; a fé ajuda, mas é necessário sabedoria para colocar as pessoas certas no lugar certo para fazer a coisa certa; consiga isso e vai conseguir remover a montanha; sem isso, a montanha vai aumentando de tamanho todos os dias até você não mais conseguir enxergar o outro lado.

Existem vários caminhos para a mudança. O que não existe, nesse caso, são milagres. Na empresa familiar, milagres dependem de pessoas que, na maioria dos casos, contentam-se com a zona de conforte e, de certa forma, não precisam de milagres.

Pense nisso e empreenda mais e melhor!

Chegando ao cargo da gerência





Quando éramos crianças nossos pais diziam o que fazer e nos repreendiam se não o fizéssemos. Quando fomos à escola nossos professores nos diziam o que fazer e nos castigavam se não fizéssemos. Quando entramos para o exército, os sargentos nos diziam o que fazer e éramos obrigados a obedecer. Quando em nosso primeiro emprego, os chefes também nos diziam o que fazer. Quando chegamos a um cargo de chefia o que faremos? Falamos as pessoas o que fazer, por que era isso que nossos modelos tinham feito conosco. Fomos criados com as pessoas nos dizendo o que fazer.

Tradicionalmente o gerente detém o cheque de pagamento, a chave para a promoção e também o facão. Isso é bom, desde que você acredite que a única maneira de motivar seja por meio da cenoura e do bastão.

A tentação de dizer ou mandar é que além de ser rápido e fácil, dá ao que manda a sensação de estar no controle. A pessoa que só manda perturba e desmotiva sua equipe, mas não ousa dar um retorno, que não seria ouvido de qualquer maneira. O resultado é que as pessoas são servis em sua presença, mas pelas costas se comportam com ressentimento e com fraco desemprenho. Com frequência muitos gerentes se encontram apagando incêndios e lutando para que o trabalho seja feito.


Para Whitmore (2012, pag. 32) “O gerente pode ser tudo, mas não está no comando- ele está enganando a si mesmo.”

Em relação a isso, temos que parar e pensar: O que devo fazer? Que caminho devo seguir? O que fazer para melhorar a minha equipe?

Dar ordens você precisa, respeitando e sendo respeitado, servindo de exemplo para a própria equipe, não esqueça que é no ambiente de trabalho que irá passar a maior parte do seu tempo e mantendo boas relações, com certeza o desempenho será melhor.

Incentive seus funcionários da melhor maneira possível, para que eles motivem-se, e faça seu trabalho de acordo com o que você recomendou.

Dessa maneira você em seu cargo de gerencia estará ganhando a confiança, o respeito e um bom resultado de sua equipe, sem que eles passem a você impressão de que tudo está bem sem estar.

Reportagem de Jéssica Lia, Momento do Administrador, 31 de Julho 2013.

Dica do dia




A origem das 8 horas de trabalho e por que devemos repensá-las

Dividir a jornada em ciclos menores e trabalhar menos tempo, acredite, pode ser mais produtivo




Um dos elementos imutáveis da nossa vida hoje é o ideal de horas que devemos trabalhar - generalizando, todas as pessoas com quem conversei me disseram algo em torno de oito horas ao dia. E os dados estatísticos confirmam isto. Os americanos trabalham em média 8,8 horas todos os dias. Ao menos essas foram as estatísticas oficiais do Bureau of Labor Statistics (Escritório de Estatísticas do Trabalho, algo equivalente ao Caged no Brasil). Para a maioria de nós, a quantidade de horas trabalhadas diariamente por uma pessoa não é, necessariamente, um fator decisivo sobre sua eficiência ou produtividade. Ao menos é isso o que acho a partir da minha própria produtividade. Então, qual é, afinal, a jornada de trabalho diária ideal?

Com histórias de sucessos de pessoas que trabalham quatro horas por semana e outras de gente que trabalha 16 por dia, fica difícil saber se existe um tempo ideal. Então, em vez de seguir os meus instintos, que geralmente falham, eu decidi pesquisar sobre as horas de trabalho e como otimizá-las em prol da sua felicidade e sucesso.

Em primeiro lugar, por que trabalhamos 8 horas diárias?

Vamos começar com o que nós temos agora. As típicas oito horas de trabalho. Mas como nós inventamos isso? A resposta está escondida na história da Revolução Industrial. No final do século 18, quando as empresas começaram a maximizar seus lucros, as fábricas funcionavam sem parar, em regime 24/7. Para tornar as coisas mais eficientes, as pessoas tinham que trabalhar mais. A norma era que as pessoas trabalhassem entre 10 e 16 horas. 

Essas horas laborais incrivelmente longas estavam insustentáveis até que um homem corajoso chamado Robert Owen começou uma campanha para que essas pessoas não trabalhassem mais que 8 horas por dia. Seu slogan era "oito horas de trabalho, oito horas de lazer, oito horas de descanso." Não demorou muito para que a Ford implementasse, de fato, as oito horas diárias e mudasse os padrões.

Uma das primeiras empresas a implementar foi a Ford Motor Company, em 1914,  que não apenas rompeu com os padrões implementando as oito horas, mas também dobrando os salários dos empresários. Para a surpresa de muitas indústrias, isso resultou na mesma produtividade desses trabalhadores, mas em menos horas, aumentando a margem de lucro da Ford no período de dois anos. Isso incentivou outras companhias a adotarem um padrão de oito horas para os seus empregados.

Então, aqui está a razão pela qual nós trabalhamos 8 horas por dia. Não é científica ou pensada. É simplesmente uma norma secular para tornar as fábricas mais eficientes.

Medir energia, não tempo

A quantidade de horas que nós trabalhamos todos os dias é pouco importante na economia criativa de hoje.

O foco correto está na sua energia, de acordo com o famoso autor Tony Schwartz: "administre sua energia, não seu tempo", diz ele.

Schwartz explica que, como humanos, nós temos quatro tipos de energia para administrar todos os dias:

1. Sua energia física - Quão saudável você está?

2. Sua energia emocional - Você está feliz?

3. Sua energia mental - Você está conseguindo se concentrar?

4. Sua energia espiritual - Por que você está fazendo tudo isso? Qual o propósito?

Uma das coisas que nós esquecemos é que, como humanos, nós somos diferentes das máquinas. Na essência, isso significa que as máquinas funcionam de forma linear e humanos se movem em ciclos.

Para ter um dia produtivo, que respeite nossa natureza humana, a primeira coisa a se fazer é focar nos ritmos ultradianos. O entendimento básico é que a mente humana pode se concentrar em qualquer tarefa por 90 a 120 minutos. Após isso, é necessário um intervalo de 20 a 30 minutos para nós nos renovarmos e atingirmos uma boa performance para a próxima atividade.

Então, em vez de pensar "o que eu posso fazer em oito horas no dia", eu comecei a pensar sobre o que eu posso fazer em uma sessão de 90 minutos. Agora que sabemos que precisamos dividir tudo em intervalos de 90 minutos, é hora de quebrar esses 90 minutos em novas sessões.

O centro de um dia produtivo no trabalho: foco

O ponto crucial para entender como o trabalho flui está em como nós podemos nos concentrar. Em um ótimo projeto de pesquisa, Justin Gardner descobriu que para se concentrar de verdade o nosso cérebro utiliza um processo de 2 passos:

1 - Aumento da sensibilidade - Significa que você pode ver uma cena e pegar as informações apresentadas. Então, você foca naquilo que precisa da sua atenção. "Como uma foto embaçada que lentamente vai se focando", descreve Lifehacker.

2 - Seleção eficiente - Isto é o "zoom" de quando estamos realizando uma tarefa. Isso nos permite entrar no que Mihály Csíkszentmihályi chama de estado de fluidez. Agora nosso trabalho começa de verdade.

A figura a seguir descreve melhor:




Na figura A, como nosso cérebro se apresentou com apenas uma tarefa, nós podemos separar as distrações (azul) do que é realmente importante (amarelo). Na figura B, como nós apresentamos várias tarefas ao mesmo tempo, nosso cérebro está se distraindo com mais facilidade e combina as tarefas atuais com as distrações.

A conclusão que Gardner sugere dos seus estudos é que nós tenhamos ambos:

- Pare  de fazer várias tarefas para evitar se distrair no seu ambiente de trabalho

- Elimine as distrações mesmo quando você só tiver apenas uma tarefa para cumprir

Parece muito óbvio, não é? Ainda assim, é mais fácil dito do que feito. A boa notícia é que ao final você pode transformar sua estrutura cerebral de aprendizado para foco.

Quatro dicas para melhorar seu dia de trabalho

- Aumente a relevância das tarefas

Muitos de nós ainda se esforçam para encontrar foco, especialmente se ninguém estabeleceu um deadline. Substituir seu sistema de atenção e criar seu próprio deadline, junto a uma recompensa, mostrou ser uma das melhores maneiras de melhorar o desempenho para completar as tarefas de acordo com o pesquisador Keikuke Fukuda.

- Divida o seu dia em períodos de 90 minutos

Aqui está algo que eu comecei a fazer. Em vez de olhar para 8, 6 ou 10 horas de trabalho, divida o dia e perceba que você tem 4,5 ou tantos períodos de 90 minutos. Dessa forma, você terá quatro tarefas que pode fazer todos os dias com mais facilidade.

- Planeje seu descanso para que você possa de fato descansar

“A pessoa que está mais em forma não é aquela que corre a maior distância, mas a que otimizou seu tempo de descanso", disse Tony Schwartz. Muitas vezes, nós estamos tão ocupados planejando o nosso trabalho, que esquecemos 'como' descansar", afirma. Planeje de antemão o que vai fazer no seu descanso. Aqui algumas ideias: dormir, ler, meditar, lanchar.

- Zero notificações

Uma das melhores ideias que eu já tive foi seguir o conselho de Joel sobre Zero Notificações. Não ter nenhum contador no meu celular ou no computador mudando de 0 para 1 e sempre tirando minha atenção foi uma grande ajuda. Se você ainda não tentou isso, tente fugir de qualquer elemento digital que pode alertar.

Pessoalmente, minha vida mudou completamente desde que implementei essas ideias. E eu não poderia estar mais feliz. Eu ganhei os dois: produzo mais e estou mais satisfeito, ao mesmo tempo.

Agora vocês: qual estrutura consideram melhor para seus dias de trabalho? Deixem seus comentários.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Proposta que torna corrupção crime hediondo divide opiniões

Vencido na discussão o procurador da República Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, que foi relator da comissão de juristas, é a favor da proposta




Brasília – O projeto que torna a corrupção crime hediondo, que tramita em regime de urgência, está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, mas o texto não é consenso entre especialistas. A proposta chegou a ser discutida pela comissão de juristas que discutiu a atualização do Código Penal, mas foi rejeitada por 14 dos 15 juristas que participaram do grupo.

“Nós tratamos com mais clareza os crimes contra a administração pública, peculato, concussão, corrupção ativa, passiva, demos um tratamento mais adequado, mais claro. Criamos no anteprojeto o tipo penal do enriquecimento ilícito, que hoje todo mundo comenta, mas jamais pensamos em tratar crime contra a administração pública como crime hediondo”, disse à Agência Brasil o ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, que presidiu a comissão de juristas.

Para ele, a proposta que torna a corrupção crime hediondo é uma “ lei de ocasião”. Dipp lembrou que, quando um fato comove a sociedade, imediatamente o Congresso Nacional busca dar um resposta política ou popular, criando novas figuras penais ou endurecendo as penas, mas ressaltou que não é este o caminho. “Não é o tamanho da pena que inibe a prática do crime, e sim a certeza de que [o criminoso] vai ser punido, ou pelo menos, responder a um processo. A sensação de impunidade é que gera todos esses fatores de corrupção, de invasão dos cofres públicos.”

Vencido na discussão o procurador da República Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, que foi relator da comissão de juristas, é a favor da proposta. Segundo ele, hediondo é aquilo que causa asco, nojo, repulsa, como um sequestro ou um estupro, e na evolução do país isso foi acontecendo com a corrupção. “Por isso, colocar [a corrupção] no hall dos crimes hediondos me pareceu uma coisa acertada”, disse ele.

Gonçalves destacou que, ao longo do tempo, houve uma certa tolerância com esse tipo de crime, mas hoje a prática passou a ser inaceitável, como mostram os protestos das ruas. “O país é pobre , mas faz menos com dinheiro do que deveria.”

Sobre a eficácia da proposta no combate à corrupção, Gonçalves é cauteloso, admitindo que o projeto é apenas “um passo para o o caminho certo”. Para ele, a medida deve ser combinada com ações de transparência total nos gastos do Poder Público e que estimulem as denúncias à Justiça.

Aprovado no Senado no primeiro semestre deste ano, além de aumentar as penas e prever punições maiores para integrantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário que cometerem o delito, o Projeto 5.900/13 acaba com a possibilidade de anistia, graça, indulto ou liberdade sob pagamento de fiança para os condenados. Pelo texto, também fica mais rigoroso o acesso a benefícios como livramento condicional e progressão de regime.

De acordo com a projeto, a pena para crimes desse tipo seria de quatro a 12 anos de reclusão e multa. Em todos os casos, a pena é aumentada em até um terço, se o crime for cometido por agente político ou ocupante de cargo efetivo de carreira de estado.

Além da proposta do Senado, mais oito matérias sobre o tema tramitam na Câmara e, por isso, a expectativa é que o projeto seja modificado. O deputado Fábio Trad (PMDB-MS), que foi relator, na Comissão de Constituição e Justiça, da proposta mais avançada na Casa, deve apresentar um texto substitutivo ao do Senado, aproveitando as principais sugestões de todos os projetos em tramitação.

Fonte: Exame

Inovação de valor: quebrando paradigmas e conquistando diferenciação

Encontrar formas de diferenciação em mercados cada vez mais complexos, globalizados, dinâmicos e competitivos é um desafio que envolve um amplo espectro de análises e, principalmente, decisões que afetarão toda uma cadeia de processos criada para suportar o posicionamento que a empresa definiu frente a cenários cada vez mais voláteis




Encontrar formas de diferenciação em mercados cada vez mais complexos, globalizados, dinâmicos e competitivos é um desafio que envolve um amplo espectro de análises e, principalmente, decisões que afetarão toda uma cadeia de processos criada para suportar o posicionamento que a empresa definiu frente a cenários cada vez mais voláteis.

O posicionamento adotado, que compreende desde a mensagem a ser passada a seus diferentes stakeholders, até o modelo de negócios e definição de seu público-alvo, por exemplo, se constitui no conceito principal a partir do qual todas as demais áreas corporativas deverão desenvolver suas atividades, a fim de atingirem os resultados projetados no planejamento estratégico.

Posicionamentos similares entre empresas do mesmo setor acabam por definir um modelo de competição pautado, basicamente, em atributos como preço, tendo a busca pela eficiência produtiva cerceada, mais cedo ou mais tarde, por limites internos ou externos e, então, como derivada imediata, as margens de lucratividade são reduzidas para que a empresa consiga permanecer viva e, preferencialmente competitiva, dentro da lógica e status quo vigente. Ter uma melhor qualidade, um valor justo ou ainda um “serviço” melhor são as metas de todas as empresas, portanto fazer mais do mesmo não levará uma organização a um patamar superior, diferenciado. Na melhora das hipóteses, essa abordagem proverá sobrevida até que as possibilidades de melhorias se “esgotem”, chegando à exaustão.

Da mesma forma como ocorre no nível corporativo, o posicionamento de produtos e serviços está sujeito à mesma lógica da diferenciação para evolução. Assim, o valor é aquilo que os compradores estão dispostos a pagar para obterem suas necessidades e desejos realizados (tangíveis ou intangíveis). Produtos e serviços de maior valor percebido são aqueles cujos diferenciais são valorizados, desejados e consumidos pelos públicos. Portanto, em situações onde produtos e serviços ofereçam atributos percebidos como similares, equivalentes ou iguais, a atribuição de valor pelo cliente tende a ser focada no benefício mais óbvio e imediato, como o preço.

O tradicional papel da busca pela estratégia competitiva de uma empresa pode ser resumido na busca de vantagens consistentes e valorizadas sobre os concorrentes, partindo da definição do segmento do mercado a ser atendido, da avaliação dos fatores determinantes de competitividade naquele mercado e da adoção de meios mais eficazes para atendê-lo em melhores condições que os demais competidores naquela indústria ou setor de atuação.

Dentre as mais recentes abordagens de modelagem de estratégia competitiva concebidas pelos estudiosos da gestão, podemos destacar o Modelo Oceano Azul, que se baseia em uma lógica de certa forma inversa à do pensamento tradicional de concepção estratégica Top-Down. No Oceano Azul, o foco competitivo não deve estar no mesmo ecossistema de atuação dos tradicionais concorrentes, explorando as mesmas táticas que eles. Os autores W. Chan Kim e Renée Mauborgne pregam que a melhor estratégia é sair desses oceanos vermelhos de sangria por preços e explorar oceanos azul de não concorrência, a partir da criação de produtos, serviços, categorias e mercados totalmente inexplorados. Ou seja, para os autores, a melhor forma de competir é tornar os competidores irrelevantes.

Kim e Mauborgne propõem a criação de estratégias inovadoras que enxerguem a realidade de seus mercados de atuação sob uma ótica diferente, tentando achar espaços ainda inexplorados por seus competidores e valorizados por seus clientes e potenciais clientes; ou ainda quebrando os padrões atuais de modelos de negócio com propostas calcadas em um conjunto de atributos que venha de encontro às expectativas e necessidades latentes de seus clientes e potenciais clientes.

Tal abordagem traz consigo o poder de mudar a lógica vigente de competição, colocando os produtos e/ou serviços de determinada empresa de forma única, sem mais a comparação direta com os atributos de valor que pautavam o cenário competitivo até então. São esses espaços inexplorados de mercado que os autores definem como “Oceanos Azuis”.

A diferenciação pelo Oceano Azul parte da utilização de uma estratégia Bottom-Up, ou seja, que primeiro busca encontrar oportunidades táticas (que sejam inovadoras e eficazes) nos mercados de atuação da empresa – ou em novos mercados, para então formatar sua estratégia. Esta abordagem compreende 4 passos fundamentais para sua adoção:

  1. O despertar visual – analisar suas competências, suas qualidades positivas e negativas;
  2. A exploração visual – descobrir como está sendo percebido no mercado;
  3. A visualização da estratégia – montar seu plano tático estratégico e
  4. A comunicação visual – comunicar este plano ao mercado.


A aplicação desta abordagem está calcada em um princípio de visão de longo prazo, olhando sempre para oportunidades ainda inexploradas, altamente potenciais, tirando o foco de análise da competição por atributos já conhecidos e inserindo elementos e variáveis que sejam valorizados pelos clientes atuais e potenciais; porém, que sejam exclusivos ao posicionamento, oferta ou produto de determinada empresa.

Mudar a lógica e os paradigmas existentes em um mercado é decisão que requer ousadia e competência, dois diferenciais que podem possibilitar uma existência muito mais lucrativa e perene não só para a empresa que oferta seus produtos e serviços sob este mantra, mas também para toda a sua cadeia de valor, que passa a contar com produtos e serviços inovadores e diferenciados.

Dica do dia




Liderança por influência: você sabe como exercê-la?

Alguns autores modernos dizem que hoje é exigido pelo mercado o exercício da liderança pela influência e não mais pela autoridade ou poder




Não tenho dúvidas de que num mundo em constante mudança, a forma de liderar e gerir pessoas passou por uma verdadeira revolução. Novas tecnologias, novas formas de se relacionar e uma nova geração no poder – a famigerada Geração Y – transformaram sobremaneira o que entendemos por liderança. A era da informação pede novas maneiras de interação na nossa vida e também no ambiente de trabalho.

Você já ouviu falar em liderança por influência. Alguns autores modernos tais como, de Allan Cohen, David Bradford, Jo Owen, Jim Wilson, John C. Maxwell, dizem que hoje é exigido pelo mercado o exercício da liderança pela influência e não mais pela autoridade ou poder.

Você pode ser gerente e ter “PODER”,ou seja, o seu cargo o qualifica para gerir pessoas, mas você pode ou não exercer influência sobre seus liderados. Influência prevê relações de confiança, relações que prezam compromissos, não só com o trabalho a ser executado, mas entre as pessoas que fazem o trabalho. Quando não há confiança, a possibilidade de influenciar é praticamente nula, afinal, a tendência das pessoas é seguir aqueles em quem confiam.

A liderança por influência prevê relações sustentáveis e benéficas tanto para o clima organizacional como para os resultados, afinal trabalhar com pessoas com as quais não se tem confiança faz com que os profissionais fiquem “armados”. Assim, todo o processo decisório e de execução fica mais lento e onera as empresas.O clima de confiança e credibilidade entre os profissionais faz com que o processo decisório e as ações tenham mais velocidade criam vantagem competitiva para o negócio.

A confiança tem dois aspectos importantes: o que eu faço para merecê-la e como os outros me percebem.

Li um artigo recentemente de Gianini Ferreira muito bem feito, em que ela resumia bem o que é dito no livro de John Maxwell sobre atitudes importantes para se gerar confiança e,consequentemente, reforçar a capacidade de influência:

· Modelar a consistência de caráter, fazer o que se fala, ter congruência.

· Comunicar-se de maneira honesta.

· Valorizar a transparência.

· Exemplificar com humildade.

· Demonstrar apoio pelos outros, sendo cooperativo.

· Cumprir promessas feitas e valorizar compromissos assumidos.

· Adotar atitude de servir.

· Encorajar participação recíproca entre as pessoas que você influência.

Devemos incentivar sempre este tipo de comportamento. A influência pode ser exercida tanto por um líder como por pares ou até mesmo por subordinados. Ela prevê relações de proximidade, identificação, compromisso com pessoas e relacionamentos pautados no que acabei de exemplificar.

Se você influencia ou lidera por influência e ocupa mais espaço do que prevê sua função e isto é extremamente positivo para a sua carreira. Siga confiante e boa sorte!

Cíntia Bortotto é psicóloga pela PUC-SP, especialista em recursos humanos pelaFGV - Fundação Getúlio Vargas, em Dinâmicas de Grupo, pela Associação Brasileira de Dinâmicas de Grupo, e MBA em Gestão de Negócios, também pela FGV. Cíntia também se especializou em coaching pelo renomado ICI - Integrated Coaching Institute. Como executiva de sucesso, desenvolveu projetos em grandes multinacionais como aOtis e a Unilever e Bombril e hoje atua como consultora de RH.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Máquina transforma suor em água potável

A iniciativa tem o apoio da UNICEF para alertar sobre a falta de água limpa no mundo




São Paulo - A ideia de beber o próprio suor é no mínimo estranha. Mas é assim que a UNICEF da Suécia quer alertar o mundo para a falta de água limpa em vários locais da África e da Ásia.

Elaborada pela agência de publicidade Deportivo, em conjunto com a UNICEF, a chamada "Máquina de Suor" foi criada pelo engenheiro Andreas Hammar. Ele usou um filtro, desenvolvido no Instituto Real de Tecnologia, em Estocolmo. Para filtrar o suor, as roupas suadas são postas em uma secadora, que gira e espreme as peças.

O suor é aquecido, vira vapor e passa pelos filtros especiais, que retiram sais e bactérias. Já líquido, o suor passa por um filtro de café para remover as fibras dos tecidos das roupas e sai como água limpa para ser consumida.

De acordo com o site Discovery News, Stefan Ronge, chefe criativo da Deportivo, afirmou que a intenção é alertar o mundo para a falta de água limpa

Fonte: Exame

Geração Y: não é bem assim

Quando o estereótipo não condiz com a realidade




Há algum tempo se fala em geração Y, de como as pessoas desse grupo são ambiciosas, exigentes, como questionam tudo e têm pressa em ocupar posições de liderança, exigindo razões e recompensas. É comum ouvir que buscam qualidade de vida acima de tudo, que não têm lealdade pelas empresas e nem o comprometimento necessário para assumir responsabilidades mais complexas.

Mas quanto disso tudo é real ou apenas mito? Ao tentar encontrar esse típico profissional da geração Y, começamos a perceber que esse era um retrato que não condizia tanto com a realidade. Vimos também que pesquisas atuais sobre o tema revelam como o senso comum acabou reforçando ideias, aceitas como verdades, sem uma análise mais apurada.

Estudos recentes mostram que esses profissionais não são tão diferentes assim dos jovens da geração X ou Boomer. A pesquisa “The Generation Myth”, do Australian Institute of Management, perguntou para mais de mil colaboradores: “o que faz um ambiente ser bom de trabalhar?”. De 95 fatores testados, a resposta unânime de todos os colaboradores independentemente da idade foi: “uma gestão capaz” que tem confiança e respeito pela competência do colaborador. Isso demonstra que pessoas de todas as gerações querem ter como líderes pessoas em quem possam confiar e se apoiar.

Outra revelação feita pela pesquisa “Generation Y: Realising the Potential”, realizada pela ACCA com mais de 3.200 pessoas de 22 países, é que remuneração e salário, ao contrário do que se pensa, não é o aspecto mais valorizado por esta geração. O principal fator de retenção para essas pessoas são as oportunidades de aprendizagem oferecidas pela empresa. Isso indica como todo mundo quer aprender – mais do que qualquer outra coisa. No fundo, as pessoas querem aprender coisas relacionadas ao seu trabalho, não à sua geração.

Esses dados mostram como todas as gerações basicamente querem e valorizam coisas parecidas. A questão é que as prioridades, expectativas e comportamentos variam visivelmente. Com relação a mudanças, por exemplo, pessoas de todas as gerações acreditam que de alguma forma podem ser afetadas negativamente. O que significa que gestores gostam tanto de mudanças quanto estagiários.

É claro que existe sim uma diferença entre as gerações. Não se trata de negar isso, mas de constatar um certo exagero na forma como a geração Y vem sendo retratada. Os estereótipos criam expectativas que acabam influenciando a forma de perceber certos comportamentos. Além disso, o jeito de ser das pessoas muitas vezes pode estar mais relacionado à fase de vida do que a características específicas de uma geração. Ou seja, existem atitudes que são comuns em jovens – seja de que geração for. Nesse sentido, um profissional da geração Y pode demonstrar tanta ansiedade quanto um Boomer quando estava em início de carreira.

As circunstâncias, o contexto, também exercem influência no comportamento das pessoas – e esse é um fato que não pode ser subestimado. Atualmente, com tanta informação ao alcance da ponta dos dedos, não é difícil entender que essa geração tenha expectativas tão altas em relação ao que o mundo pode oferecer para suas vidas na esfera pessoal e profissional. Mas isso serve para qualquer geração, porque o ritmo produzido pela tecnologia já afetou a todos. Hoje, qual geração não está conectada acessando a internet e se comunicando via SMS? Ninguém mais trabalha sem email ou sem celular. Então, o rótulo de “interconectados” já não faz mais sentido para caracterizar apenas aqueles que pertencem à geração Y.

No fundo, a geração é apenas uma lente, um dos ângulos pelos quais é possível analisar as questões do ambiente de trabalho. O cuidado que se coloca é não tratar jovens como uma classe diferente, não julgar os outros baseados apenas em idade, pois essas são atitudes que não favorecem a diversidade.

É preciso lembrar que todos os colaboradores, jovens e mais velhos, de algum modo competem por reconhecimento e recursos e que a maioria reclama de colegas de outras gerações. Mas quando percebemos que as pessoas no trabalho buscam mais ou menos as mesmas coisas, começamos a entender que o conflito entre gerações é justificativa fácil para não enfrentar outros aspectos que realmente desestabilizam o ambiente de trabalho – como uma liderança despreparada, por exemplo.

Para promover um ambiente de trabalho construtivo, temos que entender que é possível trabalhar com (ou fazer a gestão de) pessoas de todas as gerações efetivamente. Basta buscar a conexão e a troca por meio do que há em comum entre os profissionais. O ideal é aproveitar as melhores qualidades de cada geração, aprender continuamente de pares e colegas mais experientes e, ao mesmo tempo, criar oportunidades para que os jovens possam descobrir suas aspirações e limite.

Dica do dia




Visita do Papa Francisco ao Brasil é destaque na 'Time'

A revista americana publicou perfil do pontífice argentino, que vem ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude




A revista americana Time publicou um perfil do Papa Francisco, às vésperas de sua vinda para a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro. Na capa, o pontífice aparece de perfil e a letra "M" da palavra Time produziu um efeito que se assemelha a chifres na cabeça de Francisco. A imagem causou polêmica nas redes sociais e muitos internautas questionaram se seria uma provocação por parte da revista.

A matéria intitulada "Um Papa para os pobres" questionou se o novo pontífice conseguirá recuperar a popularidade da Igreja Católica na América Latina. O autor da reportagem afirma que a visita ao Brasil será importante para demonstrar o poder do comportamento humilde que o Papa vem demonstrando desde que foi eleito em março deste ano.

Para o jornalista Howard Chua-Eoan, autor da matéria, a Igreja Católica está sendo confrontada pelo magnetismo dos protestantes e as tentações da cultura secular. "E é nesta enorme nação latino americana que o Papa dos pobres talvez comece a ter a influência que João Paulo II tinha no Leste Europeu: de virar a maré contra os rivais da Igreja e reestabelecer a preferência onde antes possuíam uma influência incontestável", explica o texto.

De acordo com a Time, o Brasil ainda possui 10% dos católicos do mundo. Entretanto, pesquisas internas apontam como o cenário mudou nos últimos 20 anos. Em 1991, 83% dos brasileiros se identificavam como católicos, em 2010, esse número caiu para 68%. Enquanto isso, a proporção de evangélicos cresceu de 9% para mais de 20%. Durante os anos como Cardeal na Argentina, Francisco preservou uma boa relação com os protestantes do país. Na época, Francisco compareceu a um encontro de evangélicos e orou junto a quase seis mil pastores, chocando a comunidade católica conservadora.

A matéria afirma que essas alianças são estratégicas e perigosas. "De fato, mesmo sem essa aliança a administração de esquerda da presidente Dilma Rousseff abandonou um projeto que visava legalizar o aborto com medo de perder os votos católicos e protestantes. Um Cardeal se ligar a fiéis não-Católicos é uma coisa. Um pontífice fazer isso é bem mais complicado", completou o texto.

A revista ressalta que a presença do Papa no Brasil poderá intensificar os protestos que estão acontecendo ao redor do país. Segundo a publicação, moradores da comunidade de Manguinhos,que estão vendo suas casas serem demolidas em prol das obras da Copa, esperam que Francisco chame atenção das autoridades para as demolições que estão acontecendo no local.

"Francisco deverá lidar melhor com seus desafios globais. O Brasil pode ser um ótimo palco para que ele mostre suas habilidades e tendências. Sua visita ao Santuário de Nossa Senhora de Aparecida será um lembrete de seu papel em uma conferência regional de bispos em 2007. Quando foi um dos principais autores do documento que condenou a "ambição do mercado" e defendeu prerrogativas dos direitos individuais", concluiu a matéria.

domingo, 28 de julho de 2013

Não deixe de lado o tempo para aprender

O lazer é importante e precisa estar presente em nossas vidas, porém nunca podemos deixar de investir em nosso futuro, desenvolvimento e carreira.




Está cada vez mais comum ouvirmos que o mercado de trabalho está repleto de vagas, porém, o grande problema é conseguir preenchê-las com pessoas capacitadas. Muitas vezes as empresas entram em um estado de conformismo e optam por contratar pessoas com um baixo nível de escolaridade, apenas com a intenção de “tapar buracos”. Geralmente, são profissionais que dizem saber muito, mas, na verdade, não são capazes de redigir um e-mail corretamente, copiam com frequência, seguem as ideias de outros e não geram resultados.

Uma prova de que o conhecimento é importante para quem sonha em alavancar a carreira é o recente estudo feito pela Endeavor Brasil e Ibope Inteligência, que mapeou as principais características dos empreendedores e potenciais empreendedores no país. Ao entrevistar 3.240 brasileiros, foi constatado que quanto maior o nível de escolaridade, maior é a capacidade de empreender. Entre as pessoas que foram ouvidas, 11% cursou até o ensino superior, 35% até o ensino médio e 46% somente até o ensino fundamental, no entanto, aqueles que possuem ao menos um funcionário são os mais escolarizados e bem-sucedidos.

Para mudar este cenário, é necessário entender que o lazer é importante e precisa estar presente em nossas vidas, porém nunca podemos deixar de investir em nosso futuro, desenvolvimento e carreira. Então, faça uma matemática simples de quantos livros você lê por mês, quantos cursos faz por ano, quantas palestras você assiste e quantas revistas e blogs você costuma realmente ler. Se o valor final desta conta tiver resultado menor que três, comece a se preocupar.

O que precisamos de verdade é tempo para ler e investir em nós mesmos. Sem procurar desculpas, realize as seguintes tarefas:

- Compre um livro HOJE e coloque como meta lê-lo nos próximos 60 dias. Este livro deverá ficar no banheiro, no carro, ao lado da cama, no escritório ou na bolsa. Aproveite cada minuto que tiver livre para ler.

- Assista cursos ou palestras online. Além de práticos e flexíveis, muitos têm a opção de fazer download do áudio, possibilitando que seja gravado para escutar no carro, celular ou em qualquer outro lugar que você tenha acesso ao áudio.

- Escolha um curso para fazer nos próximos seis meses. Seja online ou presencial, procure algo que possa te ajudar a pensar fora da caixa ou que ajudará a melhorar sua atual carreira.

- Escolha um blog e selecione apenas três artigos para ler nos próximos 10 dias. Se precisar, grave o texto em seu celular e o leia quando tiver tempo livre.

- Procure almoçar, tomar um café ou mesmo participar de um happy hour com pessoas do seu networking. Isso pode te ajudar a aprimorar suas competências ou a ter insights.

Vamos pensar em mudar as coisas a nossa volta, o mundo e a nós mesmos. Precisamos de pessoas mais pensantes, capacitadas e com vontade de transformação, ajudando nossas empresas e nosso país a prosperarem com sabedoria e qualidade.

Homem consegue liminar para reaver R$ 5,8 mil da TelexFREE

Um advogado do Espírito Santo terá de ser ressarcido em R$ 5,8 mil. Mas receber o dinheiro não será tarefa fácil, já que empresa está com bens bloqueados




São Paulo – Mais uma pessoa conseguiu na justiça o direito de reaver o dinheiro investido na TelexFREE, companhia acusada de praticar pirâmide financeira. A empresa terá de devolver R$ 5,8 mil a um advogado do Espírito Santo, segundo o jornal capixaba A Gazeta. A decisão é do Juizado Especial Cível de Cariacica (ES), em caráter liminar. Procurado, o Juizado afirmou que só poderá confirmar a informação nesta tarde.

Segundo a reportagem, o homem, que não quis se identificar temendo represálias, decidiu investir na empresa depois de um conhecido seu “encher o saco” por vários meses para que o fizesse.

O recurso foi ajuizado no dia 4 de julho, com a liminar favorável saindo no dia seguinte.

“Os fatos narrados na inicial são de conhecimento público e notório: os consumidores que contrataram a requerida não estão sendo restituídos, na forma contratada”, diz o processo, segundo o jornal.

Embora a resposta judicial tenha sido rápida, o próprio divulgador da TelexFREE – como são chamados os vendedores da empresa – diz não ter muita esperança de reaver o dinheiro.

“Ainda não acho que seja uma garantia. Se a Justiça do Acre bloqueou todos os valores para reduzir o número de divulgadores, poderia desbloquear essa quantia para reaver o meu dinheiro”, reclamou o homem ao jornal A Gazeta. Seu pedido de desbloqueio foi negado.

A TelexFREE está proibida desde o dia 18 de junho de fazer qualquer movimentação financeira, o que inclui vender serviços e pagar aos seus vendedores, por decisão da uma juíza de Rio Branco (AC).

Também nesta semana foi divulgado que outro advogado, de Rondonópolis (MT), obteve na justiça o direito de reaver a quantia investida, de 101 mil reais. Neste caso, porém, a juíza pediu que a quantia dele ficasse reservada em uma conta até que o mérito da ação contra a TelexFREE fosse julgado no Acre.

Somente no Espírito Santo tramitam atualmente 62 processos contra a Ympactus Comercial, que utiliza o nome fantasia TelexFREE.

Fonte: Exame

Dica do dia




Falando de disciplina

Pessoas de sucesso costumam utilizar algum método para conseguir o que desejam. O tempo dedicado à realização de um objetivo é na verdade um esforço contínuo que caracteriza as pessoas disciplinadas




Ser disciplinado, no ambiente de trabalho, significa seguir os horários programados, observar as determinações hierárquicas e as normas da organização onde trabalha. A pessoa disciplinada pode ser definida como organizada, sistemática, obediente e até como submissa, por ter a capacidade de se submeter às regras.

Ser disciplinado é conseguir fazer as coisas rotineiramente, da mesma forma por diversas vezes, por exemplo, almoçar ao meio dia, começar a trabalhar às oito horas, ir à academia três vezes por semana, levar o cachorro para passear duas vezes ao dia. Enfim, ter a capacidade de seguir padrões.

A direção das empresas esperam que a disciplina não precise ser imposta e, sim, livremente consentida, uma vez que é conveniente e necessária ao funcionamento regular de uma organização. Rotinas são importantes. Muitas vezes precisamos ter persistência para dar conta de tudo e ainda enfrentar as dificuldades eventuais. Segundo Pitágoras "com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo, e fazer bem feito".

Em diversas profissões, ser disciplinado é ainda mais importante para se alcançar o sucesso. Por exemplo, na área esportiva, você precisa ser disciplinado com os treinos e com a alimentação. Assim também acontece em outras atividades em que é preciso ter disciplina com horários. O técnico de voleibol Bernardinho cita Pat Tillman em seu livro: "Disciplina é a ponte entre seus sonhos e suas realizações.".

Pessoas de sucesso costumam utilizar algum método para conseguir o que desejam. O tempo dedicado à realização de um objetivo é na verdade um esforço contínuo que caracteriza as pessoas disciplinadas. Para conquistar o que se deseja é preciso fazer alguma atividade rotineiramente, fazer um pouquinho todo dia. Isso é ser disciplinado e vale tanto na área profissional quanto na vida pessoal. Por exemplo, ao desejar perder peso ou conseguir juntar um bom dinheiro. O disciplinado tem de definir prioridades e abrir mão de algumas coisas a fim de cumprir sua meta. É necessário aplicar a disciplina de forma sistemática até que se transforme em um hábito. Paul Bourguet, falando sobre o tema disse que: "O que é a disciplina, senão o império sobre si mesmo?". Enfim, ter a capacidade de dominar suas atitudes negativas.

Jerônimo Mendes diz que “a mente disciplinada é, de longe, a que mais produz resultados positivos na vida pessoal e profissional do ser humano. Ser disciplinado significa ter hábitos que lhe permitem progressos constantes e, essencialmente, infinitos no domínio de uma determinada habilidade. É manter o hábito de se dedicar e de se aprofundar em determinado assunto, profissão ou atividade”.

Enfim, a disciplina é parte integrante das pessoas de sucesso.

sábado, 27 de julho de 2013

Rosalind Franklin, “mãe” do DNA, ganha homenagem do Google

Rosalind Franklin, a pesquisadora mais injustiçada na história da ciência, é homenageada no Doodle do Google




São Paulo -- Rosalind Franklin, que muitos consideram a pesquisadora mais injustiçada na ciência moderna, é a homenageada de hoje no Doodle, o logotipo do Google. A biofísica britânica foi uma das descobridoras do DNA, base de toda a genética atual, mas não ganhou o prêmio Nobel por isso

O Doodle exibido na página de buscas do Google mostra uma imagem de Rosalind Franklin junto com elementos que fazem referência a seu trabalho. Há um desenho da estrutura do DNA e outro (à direita) da chamada foto 51, uma imagem da molécula obtida por Raymond Gosling, da equipe liderada por ela, que foi decisiva para determinar sua estrutura.

A biofísica, que nasceu em Londres em 1920, completaria 93 anos nesta quinta-feira. Rosalind foi a primeira pesquisadora a fotografar a molécula de DNA usando uma técnica de difração de raios X. Artigos escritos por ela e não publicados na época mostram que ela já havia determinado alguns aspectos da estrutura da molécula antes de outros cientistas.

Aparentemente, Rosalind achava que era preciso reunir mais dados antes de divulgar um modelo proposto para o DNA. Isso acabaria permitindo que outros cientistas passassem à frente dela e anunciassem a descoberta antes.

Francis Crick e James Watson, pesquisadores da universidade de Cambridge, tiveram acesso a imagens feitas por Rosalind e desenvolveram seu trabalho com base nelas. Em 1953, eles publicaram, na revista científica “Nature”, seu famoso estudo revelando a descoberta do DNA. O texto trazia escassas referências ao trabalho de Rosalind.

A biofísica ainda publicaria seu próprio artigo sobre o assunto, na mesma revista, algum tempo depois. Mas era tarde demais. Crick e Watson entraram para a história como os descobridores do DNA e dividiram o prêmio Nobel de 1962 com Maurice Wilkins pela descoberta.

Wilkins era chefe de um laboratório onde Rosalind havia trabalhado nos anos 50, no King's College de Londres. Os dois se odiavam e há cartas, reveladas muito tempo depois, em que Wilkins chama Rosalind de bruxa e a ataca duramente. Foi ele quem mostrou a foto 51 a Watson sem o consentimento dela.

Mas, na época do prêmio Nobel, Rosalind já não estava lá para se defender. Havia morrido em 1958, aos 37 anos, de câncer no ovário. Com o tempo, tanto Crick como Watson passaram a dar algum crédito a ela pela descoberta. Cartas de Crick divulgadas muitos anos depois confirmaram que as imagens dela haviam sido fundamentais para o desenvolvimento da teoria deles.

Em seu livro "The Double Helix", Watson argumenta que o trabalho de Rosalind era essencialmente experimental e afirma que ela não estava empenhada em desenvolver um modelo teórico para o DNA. Mas Crick relata que foi ela quem determinou que as cadeias de fosfato do DNA ficavam nas bordas, com bases alinhadas entre elas como degraus de uma escada.

Antes disso, ele, Watson e outros cientistas haviam trabalhado com a hipótese contrária, de que haveria uma espinha dorsal de fosfato no centro e bases apontando para fora.

Fonte: Exame

Cinco dicas para aumentar a receita com campanhas de e-mail marketing

Encontrar o equilíbrio perfeito entre os descontos e os ganhos em fidelidade não é uma tarefa fácil. Mas agora varejistas podem oferecer mais do que apenas um melhor preço para os seus clientes




Conquistar e reter clientes pode significar um investimento muito alto e arriscado. Encontrar o equilíbrio perfeito entre os descontos concedidos e os ganhos em fidelidade não é uma tarefa fácil. Mas agora, com as tecnologias de marketing digital emergentes, os varejistas podem oferecer muito mais do que apenas um melhor preço para os seus clientes, há outras armas em seu arsenal que podem ser utilizadas.

Uma dessas armas sem dúvida é o e-mail marketing. Através dele é possível promover campanhas e promoções com resultados bastante significativos. Mas esse canal ainda impõe uma série de desafios para os profissionais de marketing. Confira cinco dicas para evitar a perda de dinheiro e oportunidades com campanhas de e-mail marketing.

1. Você está enviando e-mails em massa e não personalizados?

Enviar a mesma oferta para toda sua base de clientes é uma prática do passado. Na verdade esse tipo de disparo em massa pode estar prejudicando seus esforços de vendas. Um estudo recente da eMarketer revelou que 56% dos assinantes de e-mail nos EUA já cancelaram uma assinatura porque o conteúdo já não era mais considerado relevante.

Para assegurar que você não sofra do mesmo mal, colete dados demográficos, de comportamento em seu site, e do seu sistema CRM e use essas informações para enviar mensagens a audiências mais receptivas. Por exemplo, um varejista de roupas pode enviar ofertas especiais para consumidores que visualizaram, mas não compraram, um determinado tipo de calça jeans nos últimos 30 dias. E-mails disparados com base no comportamento do consumidor são 20 vezes mais efetivos em termos de conversão do que aqueles disparados em massa para toda a base cadastrada.

A dica é: implemente um centro de preferências em que o consumidor possa escolher que temas mais lhe interessam em comunicações por e-mail, permitindo personalizar futuras mensagens. Para mais sofisticação, implemente um sistema que permita segmentar sua audiência com base no comportamento no site e informações demográficas.

2. Você continua fazendo recomendações de forma manual aos seus clientes?

Recomendar produtos aos seus clientes online aumenta consistentemente as taxas de conversão e ticket médio dos pedidos. No entanto, ao investir em pessoal para esse tipo de trabalho “manual”, há um detalhe da equação do ROI que deve ser considerado: o custo dessas horas de trabalho. Fazer recomendações manuais no website pode se tornar caro demais e reduz a agilidade para responder às mudanças do comportamento e das preferências dos consumidores.

Para evitar este problema, utilize um sistema de recomendações automáticas de produtos. Ou, melhor ainda, personalize essas recomendações utilizando dados de comportamento e histórico de pedidos para realmente impulsionar os seus resultados.

3. Você está desenvolvendo apenas e-mails transacionais básicos?

E-mails transacionais são vistos como operacionalmente necessários, mas não como ferramenta de marketing. Alguns varejistas delegam o disparo destes emails aos departamentos de TI, ou então eles não passam de uma função automática da plataforma de e-commerce. No entanto, esse recurso não deve ser ignorado como potencial para divulgar produtos ou reconquistar os consumidores logo após uma compra.

Portanto, reestabeleça o controle sobre seus e-mails transacionais e os posicione como uma ferramenta para engajamento dos consumidores. Insira recomendações em suas mensagens de confirmação de compra e entrega, o que pode torná-las ferramentas de conversão com taxas de cliques superiores a 35%, segundo a pesquisa Channel Preference Survey da ExactTarget.

4. Você está dando pouca importância para a taxa de entrega de seus e-mails?

Uma baixa taxa de entrega de e-mails pode ser resultado de uma série de fatores que acabam sempre comprometendo as próximas campanhas. De acordo com o eMarketer, 78% dos profissionais de marketing nos EUA consideram aumentar a capacidade de entrega um desafio para a eficácia das iniciativas de e-mail marketing.

Se você quer manter sua presença na caixa de entrada dos consumidores, deve não somente manter boas relações com os provedores, mas também deve ter a certeza de que está enviando um conteúdo relevante  para os assinantes. Não basta somente pressionar o botão “enviar”.

Antes de clicar no botão “enviar”, tenha certeza que o conteúdo enviado é relevante  aos assinantes. Direcioná-los para um centro de preferências onde possam fornecer informações de preferência é, não custa repetir, um ótimo ponto de partida. Além disso, use uma ferramenta que possa encontrar e solucionar possíveis problemas de entregabilidade antes do envio.

5. Você está deixando de lado as melhores práticas de automação e segmentação?

Tarefas como transferência de dados, segmentação e programação de mensagens de rotina podem ser demoradas e caras. Para combater o problema, utilize ferramentas de automação de marketing. A utilização dessas ferramentas de automação oferece recursos para focar em estratégias que otimizam campanhas de marketing interativas, impactando diretamente a geração de receita. Mas os varejistas também se perguntam como criar experiências personalizadas em mensagens que combinam dados dos clientes, histórico de transações de e-mail e de compras para falar com cada cliente individualmente de forma relevante e finalmente dispensar a tática dos disparos massivos de e-mail.

Algumas dicas para alcançar esse objetivo incluem o envio de mensagens de boas vindas ou aos clientes que abandonam um carrinho. Pense ainda em incorporar o comportamento do cliente durante a navegação em sua estratégia de segmentação. Continue maximizando o retorno do investimento com o uso de automatização do ciclo de vida dos clientes em forma de campanhas, que podem ser graduais conforme o estágio da interação da empresa com o cliente.

Dica do dia




O mito da consultoria para empresas que estão mal das pernas

Um dos principais mitos diz que somente as empresas com a área financeira prejudicada contratam consultorias




O Brasil é um país com um grande número de empreendedores e, exatamente por este motivo, é necessário que alguns mitos corporativos sejam esclarecidos para não induzir o empreendedor iniciante ou um empresário sem experiência ao erro. Um dos principais mitos diz que somente as empresas com a área financeira prejudicada contratam consultorias. No entanto, se a empresa está mal das pernas deveria ter procurado a consultoria empresarial antes.

O principal motivo que leva uma organização a buscar este tipo de serviço é, sobretudo, o ganho de eficiência em sua atividade. De maneira menos abrangente, podemos dizer que o intuito é aumentar as vendas e a lucratividade, reduzir custos e aperfeiçoar os processos. Além disso, também é recomendada em casos de expansão, quando uma nova unidade é aberta ou na elaboração de um novo plano estratégico. Ou seja, esse serviço é contratado por aquelas que têm mais visão de mercado e querem crescer, não pelas que estão falindo.

Além do mais, essas empresas estão assim exatamente por não terem recorrido à consultoria. Muitos têm preconceito e entendem esse serviço como despesa e não como investimento. Hoje, a maioria dos que passaram por uma consultoria estão bem financeiramente e 90% deles já estavam quando procuraram orientação. Isso mostra que o empresário que procura o serviço é justamente aquele que tem mais visão de mercado e consegue tocar minimamente seu negócio.

Uma dúvida comum é saber identificar qual o momento ideal para uma consultoria. A estagnação é o indicativo principal, ou seja, quando a empresa deixou de crescer ou tem seu faturamento aumentado de maneira insignificante. O trabalho do consultor ou da equipe de consultores depende da disponibilidade do cliente e do seu objetivo, mas geralmente pode variar entre três e seis meses.

O período é diferente porque cada um dos casos é analisado de forma individual, levando em consideração as particularidades do negócio. Não existe uma ação padrão que resolva os problemas de todas as empresas da mesma maneira. A área de atuação da consultoria também é fator determinante no tempo de trabalho. Isso porque ela pode ser realizada em apenas um dos setores. Obviamente que uma consultoria completa, que vai desde o planejamento estratégico até a estrutura dos processos de operação, é muito mais eficaz. Contudo, é totalmente possível realizar o serviço por etapas.

Talvez a fase mais difícil para consolidar as mudanças planejadas seja a que depende do engajamento dos colaboradores. Por isso, é necessário que o empresário seja transparente com os gestores e apresente o consultor como alguém que veio propor melhorias para o crescimento, e não como uma pessoa que irá propor corte de empregos. Afinal, se as mudanças acontecerem e a empresa crescer, ela vai precisar de mais e não menos funcionários.

Para finalizar, é importante ressaltar que não se pode sentir vergonha de procurar ajuda. Se a empresa realmente estiver mal das pernas, o consultor atuará como um médico, fazendo com que ela se recupere e volte a andar sozinha. Caso ela esteja bem, o profissional agirá como um treinador de maratonista, fazendo com que a instituição corra mais rápido e conquiste posição de destaque no pódio.